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18 de out. de 2012

3ª Lição do 4º Trimestre de 2012 (21/10/2012)




Joel - O Derramamento do Espírito Santo - Ev. Isaias de Jesus 

Este texto é um outro comentário da lição. Não é o mesmo que vem na revista. Isto aumenta o seu conteúdo. Aproveite.



TEXTO ÁUREO = “De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis” (At. 2.33).

VERDADE PRÁTICA = Deus é infinitamente poderoso para hoje derramar sobre nós o seu Espírito como um rio transbordante, assim como fez no passado.

LEITURA BÍBLICA = JOEL 1: 1; 2: 28-32

INTRODUÇÃO

Através das várias épocas, o Espírito Santo tem operado de forma extraordinária. Porém, na dispensação que vivemos, chamada de “ministério do Espírito” (2 Co 3.8) sua operação vem superando as demais, pois sua presente missão é dar continuidade a obra de Jesus na cruz do Calvário. Ele glorifica a Jesus (Jo 16.14), e anuncia ao pecador as bênçãos oriundas do sacrifício vicário de Cristo (Jo 16.15).

O LIVRO DE JOEL

O Nome e a Situação Histórica

O nome Joel (hb., Yoel) significa “Jeová é Deus”. Com toda a probabilidade, Joel foi judeu natural do Reino de Judá e habitante de Jerusalém. Embora não haja provas, supõe-se que era sacerdote ou, pelo menos, um “profeta ligado ao templo”.’ O contexto histórico da profecia foi uma época de pânico nacional em face das devastações de uma praga de gafanhotos sem paralelo na história. Na opinião do profeta, a praga era uma advertência solene de julgamento vindouro no “dia de Jeová”, que é a idéia central do livro de Joel.

A Data da Composição

A data da profecia é questão de muita discussão entre os estudiosos da Bíblia. Levando em conta que há poucas ou nenhuma evidência externa, temos de tirar nossas conclusões do próprio texto. Joel não data sua profecia de acordo com o governo de um determinado rei, como fazem Oséias, Amós, Isaías e outros; nem faz alusão específica a situações históricas que nos ajudam a estipular uma data.
E nitidamente claro que Joel cita ou é mencionado por outros profetas. Se for colocada em uma data anterior e Joel for o original, a profecia torna-se fonte de pensamentos sementeiros para muitos outros profetas. Se o livro foi escrito em data posterior, Joel se torna o resumo de grande parte do que foi expresso antes dele.2

A. F. Kirkpatrick faz excelente defesa da posição conservadora que data Joel em cerca de 830 a.C., durante a minoridade do rei Joás e a regência de Jeoiada, o sumo sacerdote. Tal intérprete baseia-se nos seguintes argumentos.

1) A posição do livro entre Oséias e Amós indica que a tradição judaica o considerava antigo. A posição no cânon é forte evidência de data anterior.

2) Há nítida evidência de “cópia” entre Amós e Joel (cf. Jl 3.18 e Am 9.13; note que JL 3.16 é usado como texto por Amós no começo de sua profecia). Se Amós cita Joel, como parece, a profecia deve ser mais antiga que 755 a.C.

3) O método de governo implícito em Joel concorda com o tipo de regência de Jeoiada. Considerando que não há menção a rei, são os sacerdotes e anciões que têm de cumprir a “responsabilidade de liderança nacional”.4 O texto de 2 Reis 11.4 ressalta que Joás tinha sete anos quando foi coroado, e que seu tio, o sumo sacerdote, “exerceu influência governável em Judá até o dia em que morreu”.

4) Os inimigos de Judá são nações identificáveis em uma data anterior. Não são mencionados os assírios, os caldeus e os persas. As nações que desempenham seus papéis no drama representado por Joel são os filisteus, edomitas, egípcios e fenícios. Claro que na época da escrita do livro a Assíria e a Babilônia não eram nações perigosas; caso contrário Joel as teria mencionado. O Egito e nações menores ameaçavam Judá. Este fato indicaria uma data anterior e não posterior.

Archer conclui que as evidências internas pertinentes à composição da profecia concordam mais com um período em torno de 835 a.C. do que com qualquer outra data. Além destes argumentos resumidos, ele acrescenta: “As evidências linguísticas concordam perfeitamente com esta data anterior, e tornam a teoria da composição pós-exilica bastante insustentável. E justo afirmar que os argumentos a favor de uma data avançada estão amplamente baseados na suposição filosófica humanística e não na dedução racional dos dados do próprio texto”.

As Idéias Centrais

O ensino de Joel gira em torno do “dia de Jeová”. Nesse dia, durante certa conjuntura perigosa, o Senhor manifesta seu poder e majestade na destruição dos inimigos e na libertação daqueles que nele confiam. Sua abordagem é marcada por grandes calamidades e fenômenos extraordinários na esfera da Natureza. O caráter do dia, se é de terror ou de bênção, dependerá da atitude do coração e da vida do indivíduo em relação a Jeová.

Outro ensino principal acha-se no derramamento do Espírito Santo. Em nenhuma outra parte do Antigo Testamento encontramos uma promessa tão abrangente cujo cumprimento significasse o cumprimento das palavras de Moisés: “Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!” (Nm 11.29). O Dia de Pentecostes marcou o início deste cumprimento. Desde então, tem se cumprido com abundância cada vez maior.

Fonte: Atitude de Aprendiz
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OUTRO TEXTO PARA SUBSÍDIOS


Joel - O Derramamento do Espírito Santo - Pr. Geraldo Carneiro Filho
Publicado em 16 de Outubro de 2012 as 02:40:16 PM Comente
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA

NITERÓI - RJ

LIÇÃO Nº 03 - DATA: 21/10/2012

TÍTULO: “JOEL - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO”

TEXTO ÁUREO - At 2.17

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jl 1.1; 2.28-32

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

e-mail: geluew@yahoo.com.br

blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/

I - INTRODUÇÃO: O segundo dos profetas menores é Joel, que faz uma descrição da praga de gafanhotos que se abaterá primeiro sobre os campos e depois sobre a cidade, como castigo de Jeová. Em seguida, o Senhor Deus derramará Seu Espírito sobre todo o povo, e conclui com a promessa de que “O Senhor habitará em Sião”.


II - PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE JOEL:

Capítulo 1: Joel 1.1-7 - A praga dos gafanhotos. Joel 1.8-13 - Toda classe de pessoa é chamada a lamentar. Joel 1.14-20 - Temos que olhar para Deus

Capítulo 2: Joel 2.1-14 - Os juízos de Deus. Joel 2.15-27 - Exortações ao jejum e à oração, bênçãos prometidas. Joel 2.28-32 - Uma promessa do Espírito Santo e de misericórdias futuras.
Capítulo 3: Jl 3.1-8 -Os juízos de Deus nos tempos derradeiros. Jl 3.9-17 - A magnitude dos juízos de Deus. Jl 3.18-21 - As bênçãos que a Igreja desfrutrará.

III - POR QUE LER ESSE LIVRO?: Caso ansiemos por uma experiência pessoal com a obra e com o poder de Deus, descobriremos que as profecias de Joel acertam em cheio. Suas predições, embora assustadoras às vezes, também nos inspirarão. Joel até mesmo profetiza a descida do Espírito Santo e vincula a obra de Deus no A.T. ao nascimento da igreja no n.t. (Jl 2.28 com At 2.17-21). A leitura de Joel nos mostrará o desejo intenso que Deus tem de ter intimidade com todo o Seu povo.

IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO?: Joel, que significa O SENHOR É DEUS.Pouco se sabe acerca deste profeta. Acredita-se que profetizou durante o tempo de Joás, rei de Judá - II Rs 12.

V - QUANDO FOI ESCRITO?: Alguns acham que Joel o escreveu quando Jeremias ainda vivia, por volta de 609 a.C. Outros afirmam que talvez tenha escrito mais tarde, depois de os judeus terem voltado do exílio babilônico (538 a.C.). Mas, como Joel não menciona nenhum rei e refere-se aos velhos como líderes (Jl 1.2), ainda outros vêem a possibilidade de uma data muito anterior - talvez em torno de 835-830 a.C. (?), quando o rei de Judá não passava de uma criança (2Rs 11.21).

VI - O QUE ACONTECIA NA ÉPOCA?: Tomando por certa a data mais antiga (835-830 a.C.), Joás acabara de ser coroado rei de Judá, aos sete anos de idade. Joiada, o sumo sacerdote, veio a ser a influência por trás do trono. Nos ímpios reinados do pai e da avó de Joás, a idolatria pagã grassara em Judá (2Rs 8.25 - 11.21)

Fonte:


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Este é o texto que vem na Revista


Lições Bíblicas CPAD            Jovens e Adultos



Lição 3: Joel — O derramamento do Espírito Santo
Data: 21 de Outubro de 2012


4º Trimestre de 2012

Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares





TEXTO ÁUREO

“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos” (At 2.17).

VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo não veio ao mundo cumprir uma missão temporária, mas guiar a Igreja até a vinda do Senhor.

HINOS SUGERIDOS

100, 290, 491.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Is 4.43
O derramamento do Espírito Santo



Terça - Mt 3.11
Jesus batiza com o Espírito Santo



Quarta - Jo 14.16
O Consolador está sempre conosco



Quinta - Jo 14.26
O Espírito Santo ensina a Igreja



Sexta - At 2.4
As línguas e o batismo com o Espírito Santo



Sábado - At 11.15,16
Os gentios e o batismo com o Espírito Santo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Joel 1.1; 2.28-32.

Joel 1
1 - Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.

Joel 2
28 - E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
29 - E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.
30 - E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
31 - O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
32 - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.

INTERAÇÃO

Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja, em Jerusalém, muitas pessoas ficaram atônitas com o fenômeno, pois viram gente simples falando línguas totalmente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zombavam, afirmando que essas pessoas estavam “cheias de mosto” ou “embriagadas”. Nessa ocasião, o apóstolo Pedro se levantou, junto dos demais apóstolos (At 2.14) e expôs sistematicamente os pontos centrais da revelação de Deus através de Jesus Cristo. Ele evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo (At 2.15-21), e conclamou-os: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.38,39).

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Joel.
Compreender que o Espírito Santo é uma pessoa divina.
Saber que o livro de Joel é escatológico.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, utilize o quadro abaixo para introduzir a aula e explicar que o livro de Joel pode ser dividido em duas partes. A primeira descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e a comunidade. E a segunda, a resposta de Deus a Israel e às nações.



COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Palavra Chave
Derramamento: ato ou efeito de derramar; derramação.

O Movimento Pentecostal, no início do século 20, colocou o livro de Joel em evidência, fazendo com que ele fosse conhecido como o “profeta pentecostal”. Apesar disso, o anúncio da descida do Espírito Santo não é o tema predominante de seus oráculos. A maior parte de suas profecias fala da praga da locusta e do julgamento das nações no fim dos tempos.

I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO

1. Contexto histórico. Pouco ou quase nada se conhece sobre Joel e a sua época. As escassas informações baseiam-se em alguns lampejos extraídos de seu livro. Era profeta de Judá e seu pai se chamava Petuel (1.1). Isso é tudo o que sabemos de sua vida pessoal. Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, pois tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada durante a infância de Joás (2 Cr 23.16-21). Isso explica a influência e a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Jl 1.9,13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Jl 1.9,13,14).
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. A ordem dos Profetas Menores em nossas versões da Bíblia é a mesma do Cânon Judaico e da Vulgata Latina, mas não é cronológica. Joel é o segundo livro, situado entre Oseias e Amós, mas na Septuaginta há uma diferença na ordem dos primeiros seis livros: Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias, Jonas.
3. Estrutura e mensagem. O oráculo foi entregue ao profeta por meio da palavra (1.1). São três capítulos, mas a sua divisão na Bíblia Hebraica é diferente: lá temos quatro capítulos, pois o trecho 2.28-32 equivale ao capítulo três, com cinco versículos, e o conteúdo do capítulo quatro é exatamente o mesmo do nosso capítulo três. São dois os temas principais: a praga da locusta (1.1-2.27) e os eventos do fim dos tempos (2.28-3.21). O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.



SINOPSE DO TÓPICO (I)

O livro de Joel é uma obra escatológica que contém advertências e promessas divinas.



II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

1. Sua personalidade. O Espírito está presente em toda a Bíblia, que o mostra claramente como uma pessoa e não como uma mera influência. Ele é inteligente (Rm 8.27), tem emoções (Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). Há abundantes provas bíblicas de sua personalidade.
2. Sua divindade. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel” (2 Sm 23.2,3). Ele é igual ao Pai e ao Filho em poder, glória e majestade. Na declaração batismal, somos batizados também em seu nome (Mt 28.19; Ef 4.4-6). Isso significa que o Espírito Santo é objeto da nossa fé e da nossa adoração. Ele é tudo o que Deus é (1 Co 2.10,11).
3. Como uma pessoa pode ser derramada? Esta é uma das perguntas que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de “provar” que o Espírito Santo não é Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a palavra profética afirma “derramarei o meu Espírito” (2.28,29), o que é ratificado em o Novo Testamento (At 2.17,18). Ao longo da história, a divindade do Espírito Santo sempre encontrou oposição. Após o Concílio de Niceia, surgiram os pneumatomachoi (“opositores do Espírito”) que, liderados por Eustáquio de Sebaste (300-380), não aceitavam a divindade do Espírito Santo.
4. Linguagem metafórica. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora, figura que “consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é a sua, em virtude de uma comparação implícita” (Gramática Rocha Lima).
Simbolizado pela água, o Espírito Santo lava, purifica e refrigera como reflexo de suas múltiplas operações (Is 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).



SINOPSE DO TÓPICO (II)

O Espírito Santo é uma pessoa e não uma mera influência.



III. HORIZONTES DA PROMESSA

1. Ponto de partida. A profecia do derramamento do Espírito Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro empregou apropriadamente a expressão “nos últimos dias” (At 2.17) no lugar de “depois” (Jl 2.28a).
Não faz sentido algum, por conseguinte, afirmar que a efusão do Espírito Santo foi apenas para a Era Apostólica; antes, pelo contrário, começou com os apóstolos e continua em nossos dias. Era o ponto de partida, e não de chegada.
2. Comunicação divina. Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independentemente de idade, sexo e posição social (2.28b,29). Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bíblia é a autoridade divina e definitiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos para a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.



SINOPSE DO TÓPICO (III)

A efusão do Espírito Santo começou com os apóstolos e continua em nossos dias até a volta de Jesus.



IV. O FIM DOS TEMPOS

1. Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São manifestações teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e também para executar juízo sobre o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). É de se notar que tais manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que se trata do começo dos “últimos dias”.
2. Etapas. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17). Os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc., ausentes no dia de Pentecostes, dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31; At 2.20).
3. Resultado. A vinda do Espírito Santo, além de revestir os crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas palavras: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21). O nome “SENHOR”, com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino “Yahweh, Javé, Yehovah, Jeová”). O apóstolo Paulo citou essa passagem referindo-se a Jesus, e afirmando que o Meigo Nazareno é o mesmo grande Deus Jeová de Israel (Rm 10.13).



SINOPSE DO TÓPICO (IV)

O livro de Joel é escatológico. Ele fala do fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.



CONCLUSÃO

O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que, acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião sui generis. A Igreja continua recebendo o poder do alto e prossegue anunciando a salvação a todos os povos. Nisso, vemos a múltipla operação do Espírito Santo, revestindo de poder os crentes em Jesus e convencendo o pecador de seus pecados (At 1.8; Jo 16.7-11).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.

EXERCÍCIOS

1. Qual o assunto do livro de Joel?
R. O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.

2. Em que parte da Bíblia o Espírito Santo é textualmente chamado de Deus?
R. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel” em 2 Samuel 23.2,3 e Atos 5.3,4.

3. Qual o nome do líder que após o Concílio de Niceia não aceitava a divindade do Espírito Santo?
R. Eustáquio de Sebaste.

4. Qual o significado do derramamento do Espírito Santo?
R. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito.

5. Quais sãos os eventos introdutórios dos “últimos dias”?
R. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Histórico

“Joás, rei de Judá
[...] O verdadeiro descendente de Davi assentou-se no trono, e reinou durante quarenta anos (835-796). Visto que ele tinha apenas sete anos quando se tornou rei, ficou sob a tutela de Jeoiada, o sumo sacerdote, cuja autoridade sobre o jovem monarca estendia-se ao ponto de escolher suas esposas (2 Cr 24.3). Os anos de apostasia sob Atália atingiram a vida religiosa da nação. Particularmente grave era o fato de o templo e os serviços sagrados haverem sido abandonados. Joás, já no princípio de seu reinado, decidiu reformar e restaurar a casa de Yahweh (2 Rs 12.2,5). Portanto, incumbiu os sacerdotes e levitas de saírem a todas as cidades e vilarejos de seu reino a fim de obter as ofertas para a manutenção do templo.
Embora o apelo resultasse no acúmulo de fundos, a obra tardou por alguma razão, e até o vigésimo terceiro ano de Joás (cerca de 814) não havia qualquer indício da obra. O rei Joás então ordenou ao sumo sacerdote Jeoiada que providenciasse a construção de um gazofilácio ao lado do grande altar, onde os sacerdotes depositariam as ofertas do povo. Um apelo foi feito por todo o reino para que trouxessem suas ofertas ao templo; e com alegria o povo ofertou (MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.384,86).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Joel: O derramamento do Espírito Santo

Joel, o segundo dos chamados profetas menores, exerceu seu ministério em Judá, no Reino do Sul. Seu nome significa “Jeová é Deus”. Em que pese o fato de ele ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia vai mais além. No capítulo 1, “Joel profetiza ao povo logo após enormes enxames de gafanhotos terem destruído a terra. Esses insetos comeram todas as plantas e ervas próprias para a alimentação. Ao mesmo tempo, havia falta de chuva, ocasionando também falta de água. Contudo, ainda que essa destruição tenha sido muito terrível, Joel escreve dizendo que isso não é nada em comparação com o que Deus está prestes a fazer por causa da desobediência do povo. Joel pede que as pessoas se voltem para Deus e lhe obedeçam antes que seja tarde demais.” (Quero Entender a Bíblia, CPAD, pg.187). Acerca de desastres naturais, Lawrence O. Richards comenta: “Os desastres naturais geralmente são identificados como sendo ‘atos de Deus’. Na atualidade, sabemos que isso significa tão somente que não há ser humano capaz de manter controle sobre um evento em particular. Na época do Antigo Testamento, entretanto, muitos ‘desastres naturais’ eram literalmente considerados atos de Deus, uma demonstração de sua soberania sobre os atos naturais para deles se extrair uma lição espiritual” (Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, pg.531).
Séculos mais tarde, Deus enviou seu Espírito Santo aos santos que estavam em oração em um cenáculo, aguardando o cumprimento do que Jesus havia prometido: um revestimento de poder com o objetivo de anunciarem o evangelho de Jesus Cristo. Naquele dia, aqueles que estavam no cenáculo foram cheios com o Espírito Santo, de forma que falaram em outras línguas, e anunciaram a Jesus de forma ousada e sem temor dos homens. Pedro utilizou a passagem de Joel para explicar o derramamento do Espírito Santo, mostrando que esse evento traria sinais como a capacidade de profetizar e ter visões.
Joel também apresenta pontos em sua profecia, como o chamado “Vale da Decisão”, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (e não um lugar onde as pessoas decidirão o que vão fazer); fala também que aquele que invocar o nome do Senhor há de ser salvo, uma observação inicial para os judeus, mas que entendemos ter sido estendida aos gentios que clamarem a Deus e que serão salvos.

Fonte: Est. da Bíblia

Divulgação: www.jorgenilson.com




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