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31 de out. de 2012

HALLOWEEN


Halloween
A partir do que aconteceu no jardim do Éden, o homem passou a gostar das coisas impuras. Existe em cada ser humano uma tendência para o mal, para o que é maligno ou diabólico. Na sua condição natural, não recriado, não regenerado, estando em abismo, procura outros abismos. Assemelha-se a esses exploradores de cavernas: quanto mais se infiltram por buracos negros, mais vontade têm de continuar descobrindo coisas novas, emocionantes e sensacionais. Para esses exploradores, não importa se a caverna ou os abismos possuem dragões, vampiros, aranhas gigantescas ou fantasmas. Como na corrida do Trem Fantasma, não importa se no caminho surjam caveiras, mortalhas, gorilas ou demônios; importa a emoção, o prazer, o delírio, o devaneio, a surpresa.
Um poço sem fim
A humanidade pecadora deleita-se com o imundo. Os apetites bestiais são mesmo insaciáveis. Vejam as festividades carnavalescas: três dias anuais não mais atendiam aos desejos da carne. Em razão dessa necessidade premente, criou-se em várias cidades, com o pronto consentimento dos governantes, o carnaval fora de época: "O inferno e a perdição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem" (Provérbios 27.20). "Um abismo chama outro abismo" (Salmos 42.7).
Ora, se o povo clama por um bezerro de ouro, façamos a vontade do povo. Os abismos se sucedem. Dentro da caverna tenebrosa do mundo pecador há avenidas com vitrinas especialmente preparadas pelo Diabo para exposição de seus produtos. Há mercadoria para todos os gostos: para rico, pobre, preto, branco, analfabeto ou erudito. Em determinado local, uma vasta exposição dos produtos do movimento Nova Era, onde o curioso descobrirá que "o homem é Deus". Sendo Deus, ele seguirá até mais fortalecido para continuar descendo. Noutra ala, encontrará a vitrina da consulta aos mortos. O explorador poderá conversar com um parente que esteja no além, ou, se desejar emoções fortes, optará por oferecer seu corpo para ser visitado por um espírito qualquer, ou até experimentar uma breve levitação. Nesse stand, instalados sob pirâmides purificadoras, enfileiram-se os adivinhadores com seus apetrechos: búzios, baralho cigano, bola de cristal, tarô, mapa astral, tudo destinado a predizer o futuro e indicar novos caminhos. Numa determinada sala o explorador poderá praticar meditação transcendental; ficará com sua mente passiva por algumas horas, em estado alfa, recebendo as "boas" mensagens do além. Esta ala é mais visitada pelos eruditos. Para os menos exigentes, ou de percepção menos aguda, os terreiros oferecem feitiçarias de vários tipos. Caboclos, guias e orixás fazem a festa dos visitantes.
O Perigo das Trevas, o Halloween!
Em busca de novos abismos, os homens resolveram prestar uma homenagem a um deus chamado Diabo. Então, pensaram em fazer uma festa num determinado dia do ano. Uma festa que em tudo se identificasse com o homenageado: a indumentária, o ambiente, os participantes, as alegorias. Daí surgiu o Dia das Bruxas, versão brasileira do Halloween, comemorado no dia 31 de outubro. Os participantes vestem-se a caráter, isto é, com as cores da igreja do Diabo: preto e vermelho; a maioria usa só a cor preta, caracterizando a situação de trevas sobre trevas. As máscaras são as mais imaginativas: Diabo, vampiro, bruxa, morcego, morte, caveira, monstros, fantasmas, tudo que tenha identidade com o maligno. O Diabo certamente teria muita alegria em falar assim a essas bruxas: "Quanto à indumentária está tudo bem. Vocês sabem que as cores da minha preferência são preto e vermelho. Minha maior alegria é ver homens, mulheres e crianças, de todas as idades, línguas e nações, empunhando as cores da bandeira do meu reino. Um detalhe: as máscaras usadas por vocês ou as pinturas e fantasias em nada se assemelham ao original. Eu não sou tão bonito como se pinta por aí". É evidente que há imperfeições, porque ninguém é perfeito. Mas os promotores desses eventos se esforçam para que a decoração em tudo dê a impressão de que o reino das trevas está ali naquele local, naquele ambiente festivo. E está. O Diabo está ali, de corpo presente ou representado. Creio que a maioria dos participantes do Dia das Bruxas desconhece o grau de contaminação maligna a que ficam expostos. Certamente acredita tratar-se de mais uma festa, mais uma novidade. As "bruxas" estão ali para se divertirem e, com esse intuito, sujeitam-se às regras do jogo. Desconhecem as origens satânicas do Halloween; não sabem que nessa data os satanistas honram a Satanás com sacrifícios humanos; não sabem que essa prática iniciou-se há muitos séculos entre os druídas - sacerdotes dos Celtas - que vestiam suas fantasias, esculpiam em nabos ocos caricaturas de demônios, e saíam pelas ruas amaldiçoando as pessoas que lhes negavam alimentos. Em determinado site sobre satanismo li que o dia 31 de outubro é a festa da luxúria [sensualidade, lascívia] e da indulgência [tolerância]. Que tipo de indulgência podemos esperar de Satanás? A verdade é que grande é o perigo para quem participa do Dia das Bruxas, dada a grande a probabilidade de contaminação. O Diabo, num sinal de agradecimento pela homenagem, não hesitará em designar um de seus anjos para acompanhar a "bruxa" pelo resto da vida. Algum mal nisso? Muitos males. Jesus afirmou que "o ladrão [o diabo] só vem para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (João 10.10). O Diabo entra na vida dos homens para roubar a paz, roubar a saúde, roubar os recursos financeiros; para causar a morte espiritual, e, não raro, causar a morte física; para destruir a família, o lar, a comunhão com Deus. Daí as insônias, os medos, as superstições, as doenças inexplicáveis, os tremores, os vícios, a possessão. Convém sabermos que bruxa ou bruxo é aquela ou aquele que faz bruxaria, e bruxaria é sinônimo de feitiçaria, magia negra, curandeirismo, ocultismo, adivinhação, astrologia, e demais atividades ligadas ao poder das trevas. Há os que de forma consciente - os satanistas - servem a Satanás com sacrifícios, cânticos, jejuns e rezas. Todavia, o simples fato de participar e tomar parte ativa no Dia das Bruxas revela uma predisposição ao satanismo, e abre-se uma porta de entrada aos demônios. A Palavra de Deus adverte que "o vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pedro 5.8). Ora, os freqüentadores dessa festa satânica facilmente caem na arapuca de Satanás. Aliás, as próprias presas, num ato voluntário, vão com seus próprios pés para a armadilha.
A Luz que liberta
"A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más" (João 3.19). Só existe um nome, uma Pessoa, que pode libertar o homem contaminado por demônios: é o Senhor Jesus. Ele mesmo afirmou isso: "Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). A Bíblia nos ensina que devemos pensar e fazer somente o que é verdadeiro, amável, justo e puro, e que "todo o nosso espírito, alma e corpo devem ser conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5.23). Uma pessoa que se fantasia de bruxa, coloca máscaras com motivos demoníacos e passa horas a fio num ambiente de trevas, estaria conservando seu corpo alma e espírito irrepreensíveis? Não, pelo contrário, estaria invocando o poder das trevas; desejando maior aproximação com os demônios. A Palavra ainda adverte: "Não vos voltareis para médiuns, nem para os feiticeiros [bruxos], a fim de vos contaminardes com eles" (Levíticos 19.31). "Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro" (Mateus 6.24). Não podemos ser ao mesmo tempo servos das trevas e servos da luz. Ou somos filhos de Deus ou filhos do Diabo. Quem serve ao Diabo com alegorias, fantasias, licores, danças e outras coisas mais, não é servo do Altíssimo. Mas haveria uma saída para quem está contaminado? Jesus responde: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28). "Eis que estou à porta, e bato; Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3.20). Quem está enlaçado ao Diabo deve saber que o Senhor Jesus veio "para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos" (Lucas 4.18). Porque "em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).

 Fonte: elnet.com br
 
Divulgação: www.jorgenilson.com

29 de out. de 2012

Lição 5: Obadias — O princípio da retribuição Data: 4 de Novembro de 2012


Lições Bíblicas CPAD            Jovens e Adultos


Lição 5: Obadias — O princípio da retribuição
Data: 4 de Novembro de 2012



4º Trimestre de 2012

Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares




TEXTO ÁUREO

“Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça” (Ob 1.15).

VERDADE PRÁTICA

Obadias mostra que a lei da semeadura e o princípio da retribuição constituem uma realidade da qual ninguém escapará.

HINOS SUGERIDOS

106, 227, 262.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 25.22,23
A inimizade desde a gestação



Terça - Sl 137.7
O clamor pela punição de Edom



Quarta - Os 8.7
Quem semeia vento colhe tempestade



Quinta - Na 1.3
Deus não terá o culpado por inocente



Sexta - Gl 6.7
A lei da semeadura e o princípio da retribuição



Sábado - Hb 2.2
A desobediência receberá justa retribuição

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Obadias 1.1-4,15-18.

1 - Visão de Obadias: Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do SENHOR, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.
2 - Eis que te fiz pequeno entre as nações; tu és mui desprezado.
3 - A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra?
4 - Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o SENHOR.
15 - Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça.
16 - Porque, como vós bebestes no monte da minha santidade, assim beberão de contínuo todas as nações; beberão, e engolirão, e serão como se nunca tivessem sido.
17 - Mas, no monte Sião, haverá livramento; e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades.
18 - E a casa de Jacó será fogo; e a casa de José, chama; e a casa de Esaú, palha; e se acenderão contra eles e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o disse.

INTERAÇÃO

Soberania de Deus e livre-arbítrio são temas que geram conflitos e levam muitos a tomadas de posições extremadas. Por conceder o livre-arbítrio ao homem, Deus deixa de ser soberano? De maneira nenhuma! Isso só denota o seu poder em criar uma pessoa que, sendo imagem e semelhança de Deus, decide seguir ou não o caminho da Justiça. Mas é bem verdade que, nalgumas circunstâncias, o Eterno intervém sem respeitar o arbítrio humano (Ml 1.2,3 cf. Rm 9.14-16). Há contradição nisso? De forma alguma! O homem continua livre em seu arbítrio e Deus eternamente soberano. Nas Sagradas Escrituras, o livre arbítrio e soberania divina são essencialmente dialogais.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conceituar soberania divina e livre arbítrio.
Elencar os elementos contextuais do livro de Obadias.
Saber o princípio da retribuição divina.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro de giz. Utilize-o na introdução da aula. Explique que o livro de Obadias é constituído apenas de um capítulo (1) e vinte e um versículos (21). Podemos dividi-lo em duas partes principais. A primeira parte fala respeito dos oráculos contra Edom; e a segunda dos oráculos sobre o Dia do Senhor. Explique que o propósito principal do livro é mostrar aos israelitas a ira divina contra os edomitas. Em seguida pergunte aos alunos: “Por que Deus estava irado com os edomitas?”. Ouça os alunos com atenção e explique que o Senhor estava aborrecido pelo fato de eles terem se alegrado diante da dor e do sofrimento de Judá.

ESBOÇO DO LIVRO DE OBADIAS

Parte I: Oráculos contra Edom (vv.1-14.15b)
vv.1-9      Orgulho e destruição de Edom
vv.10-14      Traição de Edom contra Judá
v.15b      Condenação de Edom

Parte II: Oráculos sobre o Dia do Senhor (vv.15a.,16-21)
vv.15a.,16      Julgamento das nações
vv.17,18      Volta e restauração de Israel
vv.19-21      Apêndice: Volta e restauração de Israel

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave
Soberania: Qualidade ou condição de soberano.

A soberania divina é um tema importante e atual, porque lembra-nos que Deus está no controle de tudo e que toda ação humana está exposta diante de seus olhos. A lei natural da semeadura ilustra o princípio da retribuição no campo espiritual, e é justamente essa a mensagem que encontramos no livro do profeta Obadias, em seus oráculos contra Edom.

I. A SOBERANIA DE DEUS

1. Conceito. A soberania divina é o direito absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas segundo a sua vontade (Sl 115.3; Is 46.10). Calvinistas e arminianos concordam com esse conceito. A diferença entre ambos acerca da soberania está apenas no exercício desta.
Segundo os calvinistas, não há limite para o exercício desse governo, de modo que a vontade divina não pode ser anulada. Os arminianos, por outro lado, admitem que, no exercício da soberania divina, existe uma auto-limitação suficiente para permitir o livre-arbítrio humano.
2. Livre-arbítrio. A vontade de Deus é que todos sejam salvos (Ez 18.23,32; Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Entretanto, não são poucos os que se perderão. Tal acontece justamente pelo fato de sermos livres, autoconscientes e, por isso, responsáveis diante de Deus por nossos atos (Ec 12.13,14). Isso se explica pelo livre-arbítrio, e não significa negar a soberania divina. Trata-se da liberdade humana. Deus é soberano em todo o Universo e, por seu amor e poder, preserva sua criação até a consumação de todas as coisas (Ne 9.6; Hb 1.2,3).



SINOPSE DO TÓPICO (I)

O livre-arbítrio não nega a soberania divina; pelo contrário, a confirma.



II. O LIVRO DE OBADIAS

1. Contexto histórico. A vida pessoal de Obadias é desconhecida. O profeta apresenta-se apenas com o seu nome, sem oferecer nenhuma informação adicional (família e reinado sob o qual viveu e profetizou). Ele simplesmente diz: “Visão de Obadias” (v.1).
A data em que exerceu o seu ministério é uma das mais disputadas entre os estudiosos: vai de 848 a 460 a.C. Tudo indica que os versículos 10 a 14 refiram-se à destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, rei de Babilônia, em 587 a.C. Portanto, qualquer data, nesse período, como 585 a.C. por exemplo, é aceitável.
2. Estrutura e mensagem. Com apenas 21 versículos, Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento. Excetuando-se a introdução, o seu estilo é poético. O texto divide-se em três partes principais: a destruição de Edom (vv.1-9); a sua maldade (vv.10-14) e o dia do Senhor sobre Edom, Israel e as demais nações (vv.15-21).
O tema do livro é o julgamento divino contra Edom. Obadias, porém, não é o único profeta incumbido de anunciar a condenação dos filhos de Esaú (Is 21.11,12; Jr 49.7-22; Ez 25.1-14; Am 1.11,12; Ml 1.2-5).
3. Posição no Cânon. Em nossa Bíblia, Obadias situa-se entre Amós e Jonas. O critério para a ordem desses livros é ainda desconhecido. Sabe-se, todavia, que não foi baseado na cronologia. Há quem justifique tal posição pelo slogan “o dia do SENHOR” (v.15; Am 5.20) e pela afirmação de que a casa de Jacó possuirá a herdade de Edom (v.17; cp. Am 9.12).
Devido ao Cânon Judaico considerar a coleção dos Doze Profetas um só livro, a citação de Obadias, em o Novo Testamento, é apenas indireta.



SINOPSE DO TÓPICO (II)

Com apenas vinte e um versículos, Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento.



III. EDOM, O PROFANO

1. Origem. Os edomitas eram descendentes de Esaú. Por causa do guisado que Jacó usou para comprar de Esaú a sua primogenitura, o nome da tribo passou a ser “Edom” que, em hebraico, significa “vermelho” (Gn 25.30).
Eles povoaram o monte Seir (Gn 33.16; 36.8,9,21) e, rapidamente, transformaram-se em uma poderosa nação (Gn 36.1-43; Êx 15.15; Nm 20.14). Seu rei negou passagem a Israel por seu território, quando os filhos de Jacó saíram do Egito e peregrinavam no deserto a caminho da Terra Prometida. Mesmo assim, Deus ordenou aos israelitas que tratassem os edomitas como a irmãos (Dt 23.7). Contudo, o ódio de Edom contra Israel cresceu e atravessou séculos.
2. O Deus soberano. “Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom” (v.1). Esta chancela destaca a soberania de Deus sobre os povos e reis da terra. Apesar de Edom não ser reconhecido como povo de Deus, o Eterno tinha legítima autoridade sobre ele.
3. Preparativos do assédio a Edom (v.1c). A expressão: “temos ouvido a pregação” parece indicar que Obadias falava em nome de outros profetas (Jr 49.14). Ele ouviu o oráculo divino e soube de um embaixador que fora enviado aos povos vizinhos para ajuntá-los em guerra contra Edom. Tal embaixador não era profeta, mas um diplomata de alguma nação inimiga dos edomitas.
4. O rebaixamento de Edom. No Antigo Testamento hebraico, existe um recurso retórico que consiste em um acontecimento futuro, que é descrito como se já tivesse sido cumprido. Por isso, o profeta emprega o verbo no passado: “Eis que te fiz pequeno entre as nações” (v.2a).
Esse recurso é conhecido como perfeito profético (não se trata de um perfeito gramatical especial). Seu emprego, aqui, indica o cumprimento certeiro da ameaça quanto à sucessão dos dias e das noites. Ou seja, o fato é descrito como já realizado, pois Deus reduzirá (como de fato, reduziu) Edom a um povo insignificante e desprezível entre as nações, até que este veio a desaparecer (v.2b).
5. O orgulho leva à ruína. Por viverem nas cavernas montanhosas de Seir (v.3), os edomitas confiavam na segurança que lhes proporcionava a topografia de seu território — uma fortaleza naturalmente inexpugnável. Edom não sabia que aquilo que é inacessível ao homem é acessível a Deus (v.4). A arrogância humana é insuportável, mas a soberba espiritual é repugnante; os que assim agem estão destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe 5.5).



SINOPSE DO TÓPICO (III)

A arrogância humana e a soberba espiritual levaram os edomitas à ruína.



IV. A RETRIBUIÇÃO DIVINA

1. O princípio da retribuição. Retribuição significa “pagar na mesma moeda”. Tal princípio acha-se na Lei de Moisés (Êx 21.23-25; Lv 24.16-22; Dt 19.21). Segundo Charles L. Feinberg, a passagem compreendida entre os versículos 10 até 14 pode ser chamada de o “boletim de ocorrência” dos crimes cometidos pelos edomitas contra os judeus. O acerto de contas aproxima-se, e Deus fará com os edomitas o mesmo que eles fizeram a Judá. Nessa profecia, Edom serve de paradigma para outras nações (e até pessoas) que igualmente procedem (v.15).
2. O castigo de Edom. Os edomitas beberam e alegraram-se com a desgraça de seus irmãos. Mas, agora, chegou a hora de eles receberem a sua paga na mesma moeda. Os descendentes de Esaú provarão do cálice da ira divina para sempre (v.16). É bom lembrar que esse princípio vale também para indivíduos (Jz 1.6,7; Hb 2.2). É o princípio da semeadura (Os 8.7; Gl 6.7).
3. Esaú e Jacó (v.18). Os nomes “Sião” e “Jacó” (v.17) indicam Jerusalém e Judá, respectivamente. E “José”, o Reino do Norte formado pelas dez tribos e, muitas vezes, identificado como “Israel” e “Efraim” (Os 7.1). José, como pai de Efraim (Gn 41.50-52), é usado para identificar os irmãos do Norte. Assim, a profecia fala sobre a reunificação de Judá e Israel (Os 1.1; Ez 37.19). A metáfora de Israel como fogo que consumirá a casa de Esaú indica a destruição total de Edom. O orgulho e o ódio dos edomitas contra os seus irmãos judeus os levaram à ruína definitiva.



SINOPSE DO TÓPICO (IV)

O princípio da retribuição acha-se na lei de Moisés e se confirma no princípio da semeadura em o Novo Testamento.



CONCLUSÃO

Assim como ninguém pode desafiar as leis naturais sem as devidas consequências, não é possível ignorar as leis espirituais e sair ileso. A retribuição é inevitável, pois “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Só o arrependimento e a fé em Jesus podem levar o homem a experimentar o amor e a misericórdia de Deus (2 Co 5.17).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5 ed., RJ: CPAD, 2005.

EXERCÍCIOS

1. O que é a soberania divina?
R. É o direito absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas segundo a sua vontade.

2. Qual o tema do livro de Obadias?
R. O julgamento divino contra Edom.

3. Quem é o pai dos edomitas?
R. Esaú.

4. O que significa o uso do “perfeito profético”?
R. Um recurso retórico que consiste em um acontecimento futuro, que é descrito como seja tivesse sido cumprido.

5. Como Charles L. Feinberg classifica os versículos 10 a 14 de Obadias?
R. “Boletim de ocorrência” dos crimes cometidos pelos edomitas contra os judeus.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Geográfico

“O Julgamento de Edom
A terra de Edom se estendia ao longo das encostas da cadeia de montanhas rochosas do monte Seir, em direção do golfo de Ágaba e chegava quase ao mar Morto. O território variava de regiões férteis, que produziam trigo, uvas, figo, romã e azeitona, a altos picos montanhosos separados por desfiladeiros profundos. A meio caminho na principal cadeia montanhosa, elevava-se o monte Hor, alto e sombrio acima do terreno circunvizinho e a curta distância da capital Sela ou Petra, que se situava em um profundo vale cercado por 60 metros de precipício, acessível somente por uma abertura estreita de uns 3,5 metros de largura.
Assim, os edomitas habitavam literalmente nas fendas das rochas (3), cuja a posição era praticamente impenetrável e inconquistável. Por muitas gerações tinham vivido seguros. Nenhum inimigo conseguira entrar pelos caminhos estreitos dos desfiladeiros que conduziam às principais cidades talhadas nas paredes rochosas das montanhas.
[A despeito de todos esses recursos] Os julgamentos de Deus tinham de ser severos. [...] A nação seria totalmente devastada. Os descendentes de Esaú, seriam reduzido a nada” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 5, 1 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.131-32).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Obadias: O princípio da retribuição

Obadias é um livro pequeno, mas que apresenta uma grande verdade: Deus retribui as ações arrogantes do homem no devido tempo. Não importa quanto tempo se passe desde que ajamos de forma perversa com as pessoas que nos cercam: nossos atos não ficam impunes diante de Deus.
Para que possamos entender o livro de Obadias, precisamos entender o contexto em que o profeta está inserido. Séculos antes de Obadias, Jacó e Esaú, os dois filhos de Isaque, tiveram descendentes que, séculos mais tarde, formaram as nações de Judá e Edom. Ambos, apesar de terem parentesco, os povos foram dados à beligerância entre si, de forma que os edomitas, quando tiveram uma oportunidade, auxiliaram os babilônios em um grande e bem-sucedido ataque contra Israel, que destruiu Jerusalém.
Não podemos deixar de crer que Deus, por meio desses acontecimentos, estava julgando seu próprio povo, pois Judá havia sido advertido por Deus acerca de seus pecados. Mas que Ele também iria julgar aqueles que estavam atacando seu povo. Não muito depois desse evento, Deus julgou os edomitas e destruiu sua nação. Nos tempos de Cristo, os descendentes dos edomitas foram os da casa de Herodes, chamados de idumeus. Eles mostraram seu desprezo pelos judeus quando os governaram, autorizados pelos romanos, e também tentaram acabar com o plano da salvação quando Herodes tentou matar o menino Jesus.
“O que torna as ações de Edom ainda mais repreensíveis foi o fato de que os edomitas e os israelitas não eram apenas vizinhos; eles eram parentes! Os pais de Edom e Judá foram Esaú e Jacó, respectivamente. Os países deveriam ter vivido em paz. Edom, porém, constantemente tirou vantagem de Judá” (365 Lições de Personagens da Bíblia, CPAD, pg.230). Isso sem contar com a arrogância dos edomitas: sua capital era o lugar hoje conhecido como Petra, um ambiente de fácil defesa e de difícil ataque por parte de inimigos. Isso dava muito orgulho aos edomitas, pois muitos santuários foram também esculpidos nas paredes dessa grande cidade rochosa. Mas cinco anos depois de Nabucodonosor ter atacado Jerusalém, ele também expulsou os edomitas de suas terras, e séculos depois, após a crucificação de Cristo, os edomitas desapareceram para sempre, cumprindo-se o que disse Obadias: “Ninguém mais restará da casa de Esaú” (Ob 18).
Apesar do julgamento pelo qual Israel passou, Obadias deixou claro que a nação se ergueria novamente, e que possuiria a terra dos filisteus e dos edomitas, e que iria se alegrar com o reino do Messias.

Fonte: CPAD/Est. da Bíblia

Divulgação: www.jorgenilson.com

GospelMais e BíbliaMenos?


GospelMais e BíbliaMenos?

Dar publicidade para difamações traz menos glória para o Evangelho. É GospelMenos, não GospelMais.

Rev. Alberto Thieme

Já escrevi ao GospelMais sobre sua atitude antibíblica de dar publicidade para artigos polêmicos de indivíduos que focam seus ataques quase que exclusivamente nos pentecostais.
Deixei claro que esses indivíduos deveriam estudar mais a Bíblia, orar mais e difamar menos.

Meu primeiro artigo sobre o GospelMais está aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2012/08/o-polemico-antipentecostalismo-de.html

Contudo, eis que agora o GospelMais dá publicidade para o maior de todos os polemistas e difamadores: Caio Fábio.

O GospelMais publicou um artigo com Caio disparando sua metralhadora difamatória contra vários pastores, como se ele tivesse uma mínima moral para apontar os erros de quem quer que seja.
O povo de Deus não deveria ficar gastando seu tempo lendo artigos de menosprezo e depreciação de irmãos, sejam eles pentecostais ou tradicionais ou avivados.
Se quiser criticar os desvios de uma meia-dúzia de pastores, bispos e apóstolos que usam a TV para montar seu império financeiro, vá até eles e os combata diretamente. Ninguém tem o direito de falar da “noiva de Cristo”, sua igreja. Entretanto, muitos fazem isso covardemente, pois sabem que se falarem diretamente para algum deles poderão ser processados. Por isso, falam das igrejas pentecostais o que querem. Nessas críticas, cabe tudo, principalmente mentiras.

Como não fui atendido no meu pedido e vendo novamente o GospelMais voltando a investir contra a Igreja de Cristo, tenho o direito de NÃO considerá-lo GospelMais como tal, mas sim como GospelMenos, porque não estão observando o que a BíbliaMais diz quando fazem publicidade de artigos do Pr. Vargens atacando os pentecostais.
E agora fazem publicidade de um artigo do ex-pastor Caio Fábio. Qual é o objetivo disso tudo? Mostrar o quanto ele se apostatou? Isso já está provado, conforme a carta de Judas.
Se os responsáveis pelo GospelMais levassem a sério o significado de GospelMais, seriam BíbliaMais também. Mas, ao darem ampla publicidade novamente para um artigo contra a Igreja, seu comportamento é de GospelMenos e BíbliaMenos, pois ambos autor e dono do GospelMais desconhecem o que diz a Bíblia em Provérbios 6:16-19, onde Deus mostra que, entre sete coisas que ele odeia, a sétima é a que ele mais abomina: “Aquele que espalha contenda entre irmãos”.

O espalhamento ou publicidade desse pecado é pior que os seis pecados anteriores, que incluem até assassinato, porque os primeiros seis pecados são cometidos por ímpios e o sétimo, infelizmente, é cometido apenas por “irmãos”, pessoas que conhecem a Deus. Por isso, Deus o chama de “abominação”.
Infelizmente tanto Caio Fábio quanto o GospelMais, com sua ampla publicidade dos difamadores da Igreja de Jesus Cristo, e outros estão atacando a Noiva de Cristo. Com tal publicidade, Caio é visto pela geração mais jovem como novo Lutero, novo Calvino e até mesmo como um novo Apóstolo Paulo, conforme disseram alguns leitores do GospelMais nos comentários do artigo sobre Caio.
Quanto ao artigo do ex-pastor Caio Fábio, ele deveria escrever outro texto, para ampla distribuição. Ele deveria pedir perdão ao povo que tem tido a coragem de entrar nas favelas, ir aos estádios e a outros lugares perigosos para pregar a Palavra de Deus e bem como a todos os pentecostais que por quase duas décadas foram fiéis leitores de seus livros, ouvintes de congressos, contribuintes de vários ministérios que foram dirigidos pelo ex-pastor Caio Fábio. Por que agora Caio Fábio os trata como “material descartável”?  

A publicidade que o GospelMais deu ao artigo difamatório de Caio Fábio gerou vários comentários positivos, inclusive rótulos de profeta e novo Martinho Lutero ao ex-pastor que pecou contra a sua vida, sua primeira esposa e a igreja brasileira.

Infelizmente os que chamam Caio de profeta e Martinho Lutero não conhecem seu passado.
Posso ajudar você a entender quem é esse ex-pastor, pois o conheci pessoalmente.
Primeiramente, gostaria que você considerasse que quem está escrevendo este artigo é um pastor idoso, de 65 anos de idade, e quase 40 anos de ministério evangelístico e pastoral.
Achei por bem escrever este artigo para que a população cristã mais nova seja informada corretamente e se termine de uma vez por todas essas contendas que uns poucos líderes e pastores estão criando para caluniar os pentecostais.

A VERDADE OCULTA PARA QUEM NÃO ACOMPANHOU OS FATOS: Primeiramente, Caio Fabio precisa pedir perdão à Igreja Presbiteriana do Brasil, onde ele era pastor ordenado. Ele foi rebelde à disciplina que recebeu, quando a Bíblia diz: “Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados” (Hebreus 12:11).

Caio cometeu adultério, pecando sexualmente por longo tempo com sua secretária, e quando o escândalo veio à tona, o casamento dele foi por água abaixo e sua família caiu aos pedaços. Estou certo, Caio? Todas essas tragédias serão tudo coincidência?
Mesmo assim, ele permaneceu irredutível e eu nunca soube que Caio pediu perdão aos pastores responsáveis pelo ministério dele. A atitude de se submeter à disciplina e pedir perdão é bíblica, porém Caio sofre de SOBERBA.

Nunca vi também um artigo dele pedindo perdão aos milhões de brasileiros cristãos que o tinham como um exemplo em todas as áreas da vida. Caio era visto e tratado como um super-apóstolo, pois pastoreava pastores com suas prédicas, palestras, livros e outros meios de comunicação.
Seu pecado foi se agravando:  ele acabou largando a secretária-amante, mas não voltou para a esposa. Ele casou com outra mulher, uma pastora. Segundo a Bíblia, ao casar com a pastora depois do adultério ele prosseguiu no estado de adultério.
Esse é um resumo do passado recente de Caio Fábio. Só escrevi isso para alertar a geração mais jovem que o admira sem conhecer a realidade da sua vida.
Caio Fábio está em imensa dívida com a Igreja Brasileira, a mesma igreja que é hoje vítima de suas críticas grotescas.
A igreja pertence a Cristo e ninguém tem o direito de falar mal dela. Há uma onda de REBELDIA que tomou conta de alguns líderes mais proeminentes que depois de se aproveitarem das igrejas evangélicas brasileiras pedindo contribuições (muitas vezes para igrejas pentecostais), vendendo seus livros, CDs e DVDs, ficam amargurados e despejam ataques infundados. Depois de viverem uma vida abastada à custa da igreja, cospem nela. E depois que perdem as mordomias, escrevem e gravam seus fulos discursos para falar mal das igrejas que lhes deram dinheiro e luxo.

Caio tinha uma casa confortável num condomínio caro em Niterói. Tinha também uma casa na Flórida, EUA, para onde viajava todos os meses. Ele vivia, mensalmente, entre EUA e Brasil. E agora reclama dos que sustentavam suas mordomias e ganâncias? E agora ataca os que pagavam suas caras viagens aéreas?
O que há para se admirar num homem como Caio, que dedica sua vida a reclamar dos que não mais lhe dão dinheiro e mordomias?
Para mim, Deus pesou a mão sobre o ministério dele, que se acabou. Cadê a pujante VINDE? Durante três anos, eu trabalhei na VINDE, na área de informática, ajudando esse ministério que eu considerava valioso.
Cadê os programas de TV, os congressos lotados de pastores e líderes? Cadê o ministério social com os favelados? A Oficina da Esperança tornou-se um monturo e se acabou. Crianças voltaram para as ruas e muitas delas já morreram.

O estrago verdadeiro de suas atitudes pecaminosas e impensadas trouxe desgraça a muitos lares: ISTO PRECISA SER CONSERTADO, CAIO!

E agora você vem com inovações, pregando um evangelho de difamações contra pastores e suas igrejas que ajudaram você a viver confortavelmente? Conte os defeitos deles para Deus e as bênçãos para os homens.
A destruição ministerial de Caio teve um começo bem claro: Quando se faz aliança com os ímpios, Deus age contra o servo dEle. Desde o Antigo Testamento, Deus pune.
Desde a década de 1980, Caio já estava envolvido com a Teologia da Missão Integral. Na década de 1990, ele já tinha contato com Lula, a quem ele introduziu sorrateiramente aos evangélicos, trazendo a miséria do marxismo para dentro da Igreja Brasileira.

Caio foi o primeiro pastor influente no Brasil a manter contato com Lula na década de 1990. Seu charme eclesiástico foi decisivo para preparar todos os grandes líderes evangélicos (tradicionais, pentecostais e neopentecostais) para apoiar o candidato Lula em 2002.

Ele jogou a Igreja Brasileira no lodo socialista, e agora acusa-a de estar doente. Com seu adultério e mau-caráter, ele perdeu o dinheiro das igrejas que o sustentavam, e agora cospe no prato que o alimentou e engordou.

E o GospelMais o engorda de publicidade, para que as novas gerações o vejam como “profeta” contra os pastores, em vez de um mero homem revoltado por perder o dinheiro e mordomias desses mesmos pastores.
Engordar Caio Fábio com publicidade não dá glória ao Evangelho. Dá gloria ao homem.
Por isso, quando o GospelMais glorifica Caio Fábio, Renato Vargens e outros homens difamadores de pastores, dando-lhes propaganda gratuita, o único título que lhe cabe é GospelMenos.

Editado por Julio Severo
Fonte: www.juliosevero.com

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24 de out. de 2012

Lição 4: Amós — A justiça social como parte da adoração Data: 28 de Outubro de 2012


Lições Bíblicas CPAD         Jovens e Adultos


Lição 4: Amós — A justiça social como parte da adoração
Data: 28 de Outubro de 2012



4º Trimestre de 2012

Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares



TEXTO ÁUREO

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrares no Reino dos céus” (Mt 5.20).

VERDADE PRÁTICA

Justiça e retidão são elementos necessários e imprescindíveis à verdadeira adoração a Deus.

HINOS SUGERIDOS

124, 131, 143.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Pv 14.34
A justiça social exalta as nações



Terça - Pv 19.17
Quem ajuda o pobre empresta a Deus



Quarta - Is 1.13-15
O sacrifício e o estado espiritual do adorador



Quinta - Rm 15.26,27
A espiritualidade do trabalho social



Sexta - 2 Co 9.8,9
Deus abençoa quem socorre os pobres



Sábado - Tg 1.27
Socorrer os necessitados é parte da adoração

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Amós 1.1; 2.6-8; 5.21-23.

Amós 1
1 - As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.

Amós 2
6 - Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo, porque vendem o justo por dinheiro e o necessitado por um par de sapatos.
7 - Suspirando pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres, eles pervertem o caminho dos mansos; e um homem e seu pai entram à mesma moça, para profanarem o meu santo nome.
8 - E se deitam junto a qualquer altar sobre roupas empenhadas e na casa de seus deuses bebem o vinho dos que tinham multado.

Amós 5
21 - Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer,
22 - E, ainda que me ofereçais holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos.
23 - Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos.

INTERAÇÃO

O nome Amós quer dizer “fardo” e Tecoa significa “soar o chifre do carneiro”. Estas significações denotam a mensagem de destruição ecoada no Reino do Norte. O profeta não exitara em denunciar a corrupção do sistema político, jurídico, social e religioso de Israel. Amós ainda teve de enfrentar uma franca oposição religiosa do sacerdote Amazias. Este era alinhado à política de Jeroboão II. Em Amós aprendemos o quanto pode ser nefasta a mistura da política com a religião. Ali, tínhamos um sacerdote, “representante de Deus” dizendo sim para tudo o que o rei fazia. Mas lá, o profeta “boieiro” dizia não! Era o Soberano dizendo “não” para aquela espúria relação de poder.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar a respeito da vida pessoal de Amós e a estrutura do livro.
Saber que a justiça social é um empreendimento bíblico.
Apontar a política e a justiça social como elementos de adoração a Deus.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado professor, vivemos num tempo de grandes injustiças sociais e corrupção política. Pessoas sem temor de Deus e amor ao próximo buscam intensamente os seus próprios interesses. Por isso, sugerimos que, ao introduzir os tópicos II e III da lição, pergunte aos alunos o que eles pensam sobre esse quadro de corrupção e injustiça social instalados em nossa sociedade. Em seguida, com o auxílio do esquema a seguir explique os termos “política” e “justiça social”. Diga que, à luz da mensagem de Amós, tais práticas fazem parte da adoração a Deus.

POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL EM AMÓS

POLÍTICA
Queremos dizer sobre política “o conjunto de práticas relativo a uma sociedade”. Pois as relações humanas numa sociedade são estabelecidas de acordo com decisões políticas tomadas por representantes dela (Am 7.10-14).

JUSTIÇA SOCIAL
Justiça social é o conjunto de ações sociais, destinado a suprimir as injustiças de todos os níveis, reduzindo a desigualdade e a pobreza, erradicando o analfabetismo e o desemprego, etc (Am 8.4-8).

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave
Adoração: Rendição a Deus em todas as esferas da vida.

O livro de Amós permanece atual e abrange diversos aspectos da vida social, política e religiosa do povo de Deus. O profeta combateu a idolatria, denunciou as injustiças sociais, condenou a violência, profetizou o castigo para os pecadores contumazes e também falou sobre o futuro glorioso de Israel. Amós é conhecido como o livro da justiça de Deus e mostra aos religiosos a necessidade de se incluir na adoração dois elementos importantes e há muito esquecidos: justiça e retidão.

I. O LIVRO DE AMÓS

1. Contexto histórico. Amós era originário de Tecoa, aldeia situada a 17 quilômetros ao sul de Jerusalém e exerceu o seu ministério durante os reinados de Uzias, rei de Judá, e de Jeroboão II, filho de Joás, rei de Israel (1.1; 7.10). Foi, de acordo com a tradição judaico-cristã, contemporâneo de Oseias, Jonas, Isaías e Miqueias, no período assírio.
2. Vida pessoal. Apesar de ser apenas um camponês de Judá, “boieiro e cultivador de sicômoros” (7.14) e de não fazer parte da escola dos profetas, foi enviado por Deus a profetizar em Betel, centro religioso do Reino do Norte (4.4). Ali, Amós enfrentou forte oposição do sacerdote Amazias, alinhado politicamente ao rei Jeroboão II (7.10-16).
Todo o sistema político, religioso, social e jurídico do Reino de Israel estava contaminado. Foi esse o quadro que Amós encontrou nas dez tribos do Norte. O profeta tornou pública a indignação de Jeová contra os abusos dos ricos, que esmagavam os pobres. Ele levantou-se também contra as injustiças sociais e contra toda a sorte de desonestidade que pervertia o direito das viúvas, dos órfãos e dos necessitados (2.6-8; 5.10-12; 8.4-6). No cardápio da iniquidade, estavam incluídos ainda o luxo extravagante, a prostituição e a idolatria (2.7; 5.12; 6.1-3).
3. Estrutura e mensagem. O livro se divide em duas partes principais. A primeira consiste nos oráculos que vieram pela palavra (1-6) e a segunda, nas visões (7-9). O discurso de Amós é um ataque direto às instituições de Israel, confrontando os males que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação.
O assunto do livro é a justiça de Deus. O discurso fundamenta-se em denúncias e ameaças de castigo, terminando com a restauração futura de Israel (9.11-15). Ele é citado em o Novo Testamento (Am 5.25,26 cp. At 7.42,43; 9.11,12 cp. At 15.16-18).



SINOPSE DO TÓPICO (I)

O livro do profeta Amós pode ser dividido em duas partes principais: oráculos provenientes pela palavra (1-6) e pelas visões (7-9).



II. POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL

1. Mau governo. Infelizmente, alguns líderes, como Saul e Jeroboão I, filho de Nebate, causaram a ruína do povo escolhido (1 Cr 10.13,14; 1 Rs 13.33,34). Amós encontrou um desses maus políticos no Reino do Norte (7.10-14). Oseias, seu colega de ministério, também denunciou esses males com tenacidade e veemência (Os 5.1; 7.5-7).
2. A justiça social. É nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa. Tal senso de justiça expressa o pensamento da lei e dos profetas e é parte do grande mandamento da fé cristã (Mt 22.35-40). Amós foi o único profeta do Reino do Norte a bradar energicamente contra as injustiças sociais, ao passo que, em Judá, mensagem de igual teor aparece por intermédio de Isaías, Miqueias e Sofonias.
3. O pecado. A expressão: “Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo” (2.6) refere-se não à numeração matemática, mas é máxima comum na literatura semítica (veja fraseologia similar em Jó 5.19; 33.29; Ec 11.2; Mq 5.5,6). Nesse texto, significa que a medida da iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina.



SINOPSE DO TÓPICO (II)

O senso de justiça cristã expressa o pensamento da lei e dos profetas que, por sua vez, é parte do grande mandamento de Jesus Cristo.



III. INJUSTIÇAS SOCIAIS

1. Decadência social (2.6). Amós condena o preconceito e a indiferença dos mais abastados no trato aos carentes do povo, que vêem seus direitos serem violados (2.7; 4.1; 5.11; 8.4,6). Vender os próprios irmãos pobres por um par de sandálias é algo chocante. Tal ato, que atenta contra a dignidade humana, demonstra a situação de desprezo dos poderosos em relação aos menos favorecidos. Uma vez que as autoridades e os poderosos aceitavam subornos para torcer a justiça contra os pobres, o profeta denuncia esse pecado mais de uma vez (8.4-6).
2. Decadência moral. A prostituição cultual era outra prática chocante de Israel e mostra a decadência moral e espiritual da nação: “Um homem e seu pai coabitam com a mesma jovem e, assim, profanam o meu santo nome” (2.7 — ARA). O pior é que tal prostituição era financiada com o dinheiro sujo da opressão que os maiorais infligiam ao povo (2.7,8).
3. Decadência religiosa. O profeta denuncia a violação da lei do penhor que ninguém mais respeitava (Êx 22.26,27; Dt 24.6,17). A acusação não se restringe à crueldade e à apropriação indébita, mas também a prática do culto pagão, visto que a expressão “qualquer altar” (2.8) não pode ser no templo de Jeová, e sim no de um ídolo. Amós encerra a denúncia a essa série de pecados, condenando a idolatria, a cobrança indevida de taxas e a malversação dos impostos no culto pagão e nos banquetes em honra aos deuses.



SINOPSE DO TÓPICO (III)

As injustiças sociais no livro de Amós são representadas pelas decadências social, moral e religiosa.



IV. A VERDADEIRA ADORAÇÃO

1. Adoração sem conversão. A despeito de sua baixa condição moral e espiritual, o povo continuava a oferecer o seu culto a Jeová sem refletir e com as mãos sujas de injustiças. Comportando-se assim, tanto Israel como Judá, reproduziam o pensamento pagão, segundo o qual sacrifícios e libações são suficientes para aplacar a irados deuses. Entretanto, Deus declara não ter prazer algum nas festas religiosas que os israelitas promoviam (5.21; Jr 6.20).
2. O significado dos sacrifícios. Expressar a consagração do ofertante a Deus era uma das marcas dos sacrifícios. E Amós menciona dois: “ofertas de manjares” e “ofertas pacíficas” (5.22). As ofertas de manjares não eram sacrifícios de animais. Tratava-se de algo diferente, que incluía flor de farinha, pães asmos e espigas tostadas, representando a consagração dos frutos dos labores humanos a Deus (Lv 2.14-16). Já as ofertas pacíficas eram completamente voluntárias e tinham uma marca distintiva, pois o próprio ofertante podia comer parte do animal sacrificado (Lv 7.11-21).
3. Os cânticos. Os cânticos faziam parte das assembleias solenes (5.23). No entanto, eles perdem o valor espiritual quando não há arrependimento sincero. A verdadeira adoração, porém, não consiste em rituais externos ou em cerimônias formais. O genuíno sacrifício para Deus é o espírito quebrantado e o coração contrito (Sl 51.17). Há um número muito grande e variado de palavras hebraicas e gregas para descrever a adoração e o ato de adorar. Contudo, a ideia principal de todas é de devoção reverente, serviço sagrado e honra a Deus, tanto de maneira pública como individual.
Em suma, Deus exige de seu povo verdadeira adoração.



SINOPSE DO TÓPICO (IV)

A verdadeira adoração não consiste em rituais externos ou em cerimônias litúrgicas, mas no espírito quebrantado e num coração contrito.



CONCLUSÃO

A adoração ao verdadeiro Deus, nas suas várias formas, requer santidade e coração puro. Trata-se de uma comunhão vertical com Deus, e horizontal, com o próximo (Mc 12.28-33). Essa mensagem alerta-nos sobre o dever cristão de não nos esquecermos dos pobres e necessitados e também sobre a responsabilidade de combatermos as injustiças, como fizeram Amós e os demais profetas.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.

EXERCÍCIOS

1. Qual o discurso do livro de Amós?
R. Um ataque direto às instituições de Israel, confrontando os males que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação.

2. Qual a nossa responsabilidade pessoal?
R. É nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa.

3. O que significa a expressão “por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo”?
R. Significa que a medida da iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina.

4. Quais as três decadências nos dias de Amós?
R. Social, moral e religiosa.

5. Qual o verdadeiro sacrifício para Deus?
R. É o espírito quebrantado e o coração contrito.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Bibliológico

“O Quarteto do Período Áureo da Profecia Hebraica
O profeta Amós exerceu o seu ministério ‘nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei Israel’ (1.1). Isso mostra que ele viveu na mesma época de Oseias e Isaías. Ele era de Tecoa, na Judeia, mas Deus o enviou para profetizar em Samaria, no reino do Norte. Miqueias é também dessa época, mas começou suas atividades um pouco depois dos três primeiros, pois Uzias não é mencionado: ‘nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá’ (1.1).
Os profetas Isaías, Miqueias, Amós e Oseias foram contemporâneos, o ministério de cada um deles começou entre 760 e 735 a.C. [...] Ambos eram do Reino do Sul, capital Jerusalém. Oseias e Amós exerceram seu ministério no reino do Norte, em Samaria” (SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, p.116).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico

“DEUS E AS NAÇÕES
[...] Amós e Miqueias têm muito mais a dizer sobre a relação das nações com Israel e o seu Deus. Desde o início, ambos os livros deixam claro que a soberania do Senhor não está limitada a Israel, mas se estende a todas as nações. Amós começa com uma série de falas de julgamento contra as nações vizinhas de Israel (Am 1.3-2.3). Miqueias inicia com um retrato vívido da descida teofânica do Senhor para julgar as nações (Mq 1.2-4). Para estes profetas, o Deus de Israel é ‘Senhor de toda a terra’ (cf. Mq 4.13), que controla a história e o destino das nações (Am 9.7). De acordo com Amós 9.12, as nações ‘são chamadas’ pelo ‘nome’ do Senhor. A expressão aponta a propriedade e autoridade do Senhor sobre as nações como deixa claro o uso constante em outros textos bíblicos (cf. 2 Sm 12.28; Is 4.1).
A palavra usada nos oráculos de Amós 1 e 2 para caracterizar os pecados das nações diz respeito ao ato de rebelião contra a autoridade soberana. Em outros textos bíblicos, o termo é usado para referir-se a uma nação que se rebela contra a autoridade de outra (cf. 2 Reis 1.1; 2 Reis 3.5,7). Judá (Am 2.4,5) e Israel (Am 2.6-16) quebraram o concerto mosaico. Entretanto, por qual arranjo as nações estrangeiras eram responsáveis diante de Deus? Entre os crimes alistados incluem-se atrocidades em tempo de guerra, tráfico de escravos, quebra de tratados e profanação de túmulos. Todos estes considerados juntos, pelo menos em princípio, são violações do mandato de Deus dado para Noé ser frutífero, multiplicar-se e mostrar respeito pelos membros da raça humana como portadores da imagem divina (cf. Gn 9.1-7). É possível que Amós tivesse visto este mandamento noético no plano de fundo de um tratado entre suserano e vassalo, comparando o mandato às exigências ou estipulações de tratado. De modo semelhante, Isaías interpretou o crime de carnificina cometido pelas nações (Is 26.21) como violação da ‘aliança eterna’ (Is 24.5; cf. Gn 9.16) que ocasionaria uma maldição na terra inteira (cf. Is 24.6-13). A seca, um tema comum nas bíblicas e antigas listas de maldição mundial (cf. Is 24.4,7-9). No título da sua série de oráculos de julgamento, Amós também disse que o julgamento do Senhor ocasionaria seca (Am 1.2). Pelo visto, a seca compendiava as maldições que vinham sobre as nações por rebelião contra o Suserano” (ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, p.446).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Amós: A justiça social como parte da adoração

Amós viveu dias de grande prosperidade no Reino do Norte, na época, governado por Jeroboão II. Esse rei obteve muitas vitórias contra seus vizinhos hostis, e com isso, obteve o controle das rotas comerciais que levavam a Samaria, a capital de Israel. “A terra era fértil, as chuvas caíam regularmente e os silos estavam abarrotados de grãos. Nesses anos dourados, foram erguidos majestosos prédios públicos, os ricos construíam espaçosas residências próximas aos centros litúrgicos populares... Todavia, por trás da superfície brilhante da sociedade, escondiam-se tragédias terríveis” (Guia do leitor da Bíblia, CPAD, pg.536). Os fazendeiros eram desalojados de suas terras, que passaram a integrar o patrimônio dos ricos. Os mercadores oprimiam os pobres usando pesos e medidas diferentes na compra de cereais, e muitas pessoas tinham de vender seus próprios filhos para que se tornassem escravos. Era um cenário que atrairia a ira divina.
Amós inicia seu ministério profético nesse cenário, trazendo palavras duras contra a injustiça social em seus dias. Para aqueles que pensam que os profetas eram apenas preditivos, é preciso atentar para o fato de que eles também denunciaram o pecado do povo quando os mais ricos tornaram-se injustos para com os pobres. Deus não está distante das práticas sociais de seus filhos, e não se agrada quando seu próprio povo deixa de aplicar a misericórdia para agirem como mercenários. Deus se importa com a justiça social sim, pois de nada adianta uma pessoa dizer que serve a Deus e praticar coisas indevidas para um servo de Deus, como mal tratamento de seus irmãos ou o descaso para com as necessidades deles. Não há dualidade na vida cristã, ou seja, um crente não pode ser uma pessoa na igreja e outra fora da igreja. Ele deve ser a mesma pessoa em todas as ocasiões. Ao lermos Amós, precisamos decidir se manteremos uma postura de arrogância e distanciamento daqueles que precisam de nossa ajuda. Nas mansões luxuosas, “as mulheres reclinavam-se em divãs incrustados de marfim, degustando carnes e bebendo taças de vinhos exóticos... A elas competia andar na moda. O preço que pagavam por um par de sandálias era um verdadeiro desrespeito à dignidade humana, pois podia salvar um carente forçado a se vender à escravidão para liquidar débitos de agiotagem de algum credor abastado”. Foi em dias como esses que Deus usou Amós para advertir os mais abastados de suas práticas inconvenientes.

Fonte: CPAD/Est. da Bíblia


22 de out. de 2012

Queima o Jorge


Fonte: Web

Divulgação: www.jorgenilson.com

A derrota dos candidatos homossexuais


A derrota dos candidatos homossexuais

Julio Severo

Em conversa com o site homossexual MixBrasil, o deputado Jean Wyllys não pôde negar o desempenho gay nas últimas eleições municipais.

Ele classificou de “fiasco” o resultado das urnas. Se somados todos os votos recebidos pelas mais de 150 candidaturas homossexuais em todo o Brasil, o número final é insignificante: 106 mil votos

Esse número está muito abaixo de 1 por cento da população brasileira. Se o número de uns 17 milhões de gays brasileiros, alardeados pelos grupos gays e pelo governo, fosse verdadeiro, então o resultado das urnas apontou uma revelação muito importante: a população gay em massa não quer saber de ativista gay entrando na política para impor seu supremacismo gay neles e em nós.

Mas é evidente que o número de 17 milhões de gays, computado a partir da manipulação estatística de Alfred Kinsey, é totalmente falso e ridículo. O número de gays no Brasil deve estar entre 2 e 3 por cento, o que daria uma população de uns 4 a 6 milhões de indivíduos.

Mesmo assim, o problema é imenso para os ativistas gays. Os 106 mil votos representam menos de 3 por cento de uma suposta população gay de 4 milhões de indivíduos.

A população gay está dando um sonoro “não”, acompanhado de um belo chute no traseiro, aos ativistas gays na política!

O MixBrasil disse: “Reclamamos tanto dos telepastores que detonam os direitos gays, vociferamos contra as bancadas evangélicas e suas tentativas de derrubar a união civil, de implantar Dia do Orgulho Hétero e de esvaziar o PLC 122. Mas, convenhamos, eles dão voto. A gente não”.

E não é de hoje que os telepastores são encarados como uma grande dor de cabeça para os ativistas gays e sua agenda doida e agressiva. Recentemente, desmascarei como o programa Fantástico, da Globo, mostrou de forma maqueada ativistas gays e um pastor presbiteriano extremamente incomodados com os telepastores.

Fonte: Blog Julio Severo

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Salve Jorge - Mais uma da Globo









Fonte: Web - google

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18 de out. de 2012

3ª Lição do 4º Trimestre de 2012 (21/10/2012)




Joel - O Derramamento do Espírito Santo - Ev. Isaias de Jesus 

Este texto é um outro comentário da lição. Não é o mesmo que vem na revista. Isto aumenta o seu conteúdo. Aproveite.



TEXTO ÁUREO = “De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis” (At. 2.33).

VERDADE PRÁTICA = Deus é infinitamente poderoso para hoje derramar sobre nós o seu Espírito como um rio transbordante, assim como fez no passado.

LEITURA BÍBLICA = JOEL 1: 1; 2: 28-32

INTRODUÇÃO

Através das várias épocas, o Espírito Santo tem operado de forma extraordinária. Porém, na dispensação que vivemos, chamada de “ministério do Espírito” (2 Co 3.8) sua operação vem superando as demais, pois sua presente missão é dar continuidade a obra de Jesus na cruz do Calvário. Ele glorifica a Jesus (Jo 16.14), e anuncia ao pecador as bênçãos oriundas do sacrifício vicário de Cristo (Jo 16.15).

O LIVRO DE JOEL

O Nome e a Situação Histórica

O nome Joel (hb., Yoel) significa “Jeová é Deus”. Com toda a probabilidade, Joel foi judeu natural do Reino de Judá e habitante de Jerusalém. Embora não haja provas, supõe-se que era sacerdote ou, pelo menos, um “profeta ligado ao templo”.’ O contexto histórico da profecia foi uma época de pânico nacional em face das devastações de uma praga de gafanhotos sem paralelo na história. Na opinião do profeta, a praga era uma advertência solene de julgamento vindouro no “dia de Jeová”, que é a idéia central do livro de Joel.

A Data da Composição

A data da profecia é questão de muita discussão entre os estudiosos da Bíblia. Levando em conta que há poucas ou nenhuma evidência externa, temos de tirar nossas conclusões do próprio texto. Joel não data sua profecia de acordo com o governo de um determinado rei, como fazem Oséias, Amós, Isaías e outros; nem faz alusão específica a situações históricas que nos ajudam a estipular uma data.
E nitidamente claro que Joel cita ou é mencionado por outros profetas. Se for colocada em uma data anterior e Joel for o original, a profecia torna-se fonte de pensamentos sementeiros para muitos outros profetas. Se o livro foi escrito em data posterior, Joel se torna o resumo de grande parte do que foi expresso antes dele.2

A. F. Kirkpatrick faz excelente defesa da posição conservadora que data Joel em cerca de 830 a.C., durante a minoridade do rei Joás e a regência de Jeoiada, o sumo sacerdote. Tal intérprete baseia-se nos seguintes argumentos.

1) A posição do livro entre Oséias e Amós indica que a tradição judaica o considerava antigo. A posição no cânon é forte evidência de data anterior.

2) Há nítida evidência de “cópia” entre Amós e Joel (cf. Jl 3.18 e Am 9.13; note que JL 3.16 é usado como texto por Amós no começo de sua profecia). Se Amós cita Joel, como parece, a profecia deve ser mais antiga que 755 a.C.

3) O método de governo implícito em Joel concorda com o tipo de regência de Jeoiada. Considerando que não há menção a rei, são os sacerdotes e anciões que têm de cumprir a “responsabilidade de liderança nacional”.4 O texto de 2 Reis 11.4 ressalta que Joás tinha sete anos quando foi coroado, e que seu tio, o sumo sacerdote, “exerceu influência governável em Judá até o dia em que morreu”.

4) Os inimigos de Judá são nações identificáveis em uma data anterior. Não são mencionados os assírios, os caldeus e os persas. As nações que desempenham seus papéis no drama representado por Joel são os filisteus, edomitas, egípcios e fenícios. Claro que na época da escrita do livro a Assíria e a Babilônia não eram nações perigosas; caso contrário Joel as teria mencionado. O Egito e nações menores ameaçavam Judá. Este fato indicaria uma data anterior e não posterior.

Archer conclui que as evidências internas pertinentes à composição da profecia concordam mais com um período em torno de 835 a.C. do que com qualquer outra data. Além destes argumentos resumidos, ele acrescenta: “As evidências linguísticas concordam perfeitamente com esta data anterior, e tornam a teoria da composição pós-exilica bastante insustentável. E justo afirmar que os argumentos a favor de uma data avançada estão amplamente baseados na suposição filosófica humanística e não na dedução racional dos dados do próprio texto”.

As Idéias Centrais

O ensino de Joel gira em torno do “dia de Jeová”. Nesse dia, durante certa conjuntura perigosa, o Senhor manifesta seu poder e majestade na destruição dos inimigos e na libertação daqueles que nele confiam. Sua abordagem é marcada por grandes calamidades e fenômenos extraordinários na esfera da Natureza. O caráter do dia, se é de terror ou de bênção, dependerá da atitude do coração e da vida do indivíduo em relação a Jeová.

Outro ensino principal acha-se no derramamento do Espírito Santo. Em nenhuma outra parte do Antigo Testamento encontramos uma promessa tão abrangente cujo cumprimento significasse o cumprimento das palavras de Moisés: “Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!” (Nm 11.29). O Dia de Pentecostes marcou o início deste cumprimento. Desde então, tem se cumprido com abundância cada vez maior.

Fonte: Atitude de Aprendiz
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OUTRO TEXTO PARA SUBSÍDIOS


Joel - O Derramamento do Espírito Santo - Pr. Geraldo Carneiro Filho
Publicado em 16 de Outubro de 2012 as 02:40:16 PM Comente
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA

NITERÓI - RJ

LIÇÃO Nº 03 - DATA: 21/10/2012

TÍTULO: “JOEL - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO”

TEXTO ÁUREO - At 2.17

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jl 1.1; 2.28-32

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

e-mail: geluew@yahoo.com.br

blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/

I - INTRODUÇÃO: O segundo dos profetas menores é Joel, que faz uma descrição da praga de gafanhotos que se abaterá primeiro sobre os campos e depois sobre a cidade, como castigo de Jeová. Em seguida, o Senhor Deus derramará Seu Espírito sobre todo o povo, e conclui com a promessa de que “O Senhor habitará em Sião”.


II - PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE JOEL:

Capítulo 1: Joel 1.1-7 - A praga dos gafanhotos. Joel 1.8-13 - Toda classe de pessoa é chamada a lamentar. Joel 1.14-20 - Temos que olhar para Deus

Capítulo 2: Joel 2.1-14 - Os juízos de Deus. Joel 2.15-27 - Exortações ao jejum e à oração, bênçãos prometidas. Joel 2.28-32 - Uma promessa do Espírito Santo e de misericórdias futuras.
Capítulo 3: Jl 3.1-8 -Os juízos de Deus nos tempos derradeiros. Jl 3.9-17 - A magnitude dos juízos de Deus. Jl 3.18-21 - As bênçãos que a Igreja desfrutrará.

III - POR QUE LER ESSE LIVRO?: Caso ansiemos por uma experiência pessoal com a obra e com o poder de Deus, descobriremos que as profecias de Joel acertam em cheio. Suas predições, embora assustadoras às vezes, também nos inspirarão. Joel até mesmo profetiza a descida do Espírito Santo e vincula a obra de Deus no A.T. ao nascimento da igreja no n.t. (Jl 2.28 com At 2.17-21). A leitura de Joel nos mostrará o desejo intenso que Deus tem de ter intimidade com todo o Seu povo.

IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO?: Joel, que significa O SENHOR É DEUS.Pouco se sabe acerca deste profeta. Acredita-se que profetizou durante o tempo de Joás, rei de Judá - II Rs 12.

V - QUANDO FOI ESCRITO?: Alguns acham que Joel o escreveu quando Jeremias ainda vivia, por volta de 609 a.C. Outros afirmam que talvez tenha escrito mais tarde, depois de os judeus terem voltado do exílio babilônico (538 a.C.). Mas, como Joel não menciona nenhum rei e refere-se aos velhos como líderes (Jl 1.2), ainda outros vêem a possibilidade de uma data muito anterior - talvez em torno de 835-830 a.C. (?), quando o rei de Judá não passava de uma criança (2Rs 11.21).

VI - O QUE ACONTECIA NA ÉPOCA?: Tomando por certa a data mais antiga (835-830 a.C.), Joás acabara de ser coroado rei de Judá, aos sete anos de idade. Joiada, o sumo sacerdote, veio a ser a influência por trás do trono. Nos ímpios reinados do pai e da avó de Joás, a idolatria pagã grassara em Judá (2Rs 8.25 - 11.21)

Fonte:


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Este é o texto que vem na Revista


Lições Bíblicas CPAD            Jovens e Adultos



Lição 3: Joel — O derramamento do Espírito Santo
Data: 21 de Outubro de 2012


4º Trimestre de 2012

Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares





TEXTO ÁUREO

“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos” (At 2.17).

VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo não veio ao mundo cumprir uma missão temporária, mas guiar a Igreja até a vinda do Senhor.

HINOS SUGERIDOS

100, 290, 491.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Is 4.43
O derramamento do Espírito Santo



Terça - Mt 3.11
Jesus batiza com o Espírito Santo



Quarta - Jo 14.16
O Consolador está sempre conosco



Quinta - Jo 14.26
O Espírito Santo ensina a Igreja



Sexta - At 2.4
As línguas e o batismo com o Espírito Santo



Sábado - At 11.15,16
Os gentios e o batismo com o Espírito Santo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Joel 1.1; 2.28-32.

Joel 1
1 - Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.

Joel 2
28 - E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
29 - E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.
30 - E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
31 - O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
32 - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.

INTERAÇÃO

Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja, em Jerusalém, muitas pessoas ficaram atônitas com o fenômeno, pois viram gente simples falando línguas totalmente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zombavam, afirmando que essas pessoas estavam “cheias de mosto” ou “embriagadas”. Nessa ocasião, o apóstolo Pedro se levantou, junto dos demais apóstolos (At 2.14) e expôs sistematicamente os pontos centrais da revelação de Deus através de Jesus Cristo. Ele evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo (At 2.15-21), e conclamou-os: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.38,39).

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Joel.
Compreender que o Espírito Santo é uma pessoa divina.
Saber que o livro de Joel é escatológico.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, utilize o quadro abaixo para introduzir a aula e explicar que o livro de Joel pode ser dividido em duas partes. A primeira descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e a comunidade. E a segunda, a resposta de Deus a Israel e às nações.



COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Palavra Chave
Derramamento: ato ou efeito de derramar; derramação.

O Movimento Pentecostal, no início do século 20, colocou o livro de Joel em evidência, fazendo com que ele fosse conhecido como o “profeta pentecostal”. Apesar disso, o anúncio da descida do Espírito Santo não é o tema predominante de seus oráculos. A maior parte de suas profecias fala da praga da locusta e do julgamento das nações no fim dos tempos.

I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO

1. Contexto histórico. Pouco ou quase nada se conhece sobre Joel e a sua época. As escassas informações baseiam-se em alguns lampejos extraídos de seu livro. Era profeta de Judá e seu pai se chamava Petuel (1.1). Isso é tudo o que sabemos de sua vida pessoal. Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, pois tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada durante a infância de Joás (2 Cr 23.16-21). Isso explica a influência e a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Jl 1.9,13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Jl 1.9,13,14).
2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. A ordem dos Profetas Menores em nossas versões da Bíblia é a mesma do Cânon Judaico e da Vulgata Latina, mas não é cronológica. Joel é o segundo livro, situado entre Oseias e Amós, mas na Septuaginta há uma diferença na ordem dos primeiros seis livros: Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias, Jonas.
3. Estrutura e mensagem. O oráculo foi entregue ao profeta por meio da palavra (1.1). São três capítulos, mas a sua divisão na Bíblia Hebraica é diferente: lá temos quatro capítulos, pois o trecho 2.28-32 equivale ao capítulo três, com cinco versículos, e o conteúdo do capítulo quatro é exatamente o mesmo do nosso capítulo três. São dois os temas principais: a praga da locusta (1.1-2.27) e os eventos do fim dos tempos (2.28-3.21). O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.



SINOPSE DO TÓPICO (I)

O livro de Joel é uma obra escatológica que contém advertências e promessas divinas.



II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

1. Sua personalidade. O Espírito está presente em toda a Bíblia, que o mostra claramente como uma pessoa e não como uma mera influência. Ele é inteligente (Rm 8.27), tem emoções (Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). Há abundantes provas bíblicas de sua personalidade.
2. Sua divindade. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel” (2 Sm 23.2,3). Ele é igual ao Pai e ao Filho em poder, glória e majestade. Na declaração batismal, somos batizados também em seu nome (Mt 28.19; Ef 4.4-6). Isso significa que o Espírito Santo é objeto da nossa fé e da nossa adoração. Ele é tudo o que Deus é (1 Co 2.10,11).
3. Como uma pessoa pode ser derramada? Esta é uma das perguntas que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de “provar” que o Espírito Santo não é Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a palavra profética afirma “derramarei o meu Espírito” (2.28,29), o que é ratificado em o Novo Testamento (At 2.17,18). Ao longo da história, a divindade do Espírito Santo sempre encontrou oposição. Após o Concílio de Niceia, surgiram os pneumatomachoi (“opositores do Espírito”) que, liderados por Eustáquio de Sebaste (300-380), não aceitavam a divindade do Espírito Santo.
4. Linguagem metafórica. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora, figura que “consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é a sua, em virtude de uma comparação implícita” (Gramática Rocha Lima).
Simbolizado pela água, o Espírito Santo lava, purifica e refrigera como reflexo de suas múltiplas operações (Is 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).



SINOPSE DO TÓPICO (II)

O Espírito Santo é uma pessoa e não uma mera influência.



III. HORIZONTES DA PROMESSA

1. Ponto de partida. A profecia do derramamento do Espírito Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro empregou apropriadamente a expressão “nos últimos dias” (At 2.17) no lugar de “depois” (Jl 2.28a).
Não faz sentido algum, por conseguinte, afirmar que a efusão do Espírito Santo foi apenas para a Era Apostólica; antes, pelo contrário, começou com os apóstolos e continua em nossos dias. Era o ponto de partida, e não de chegada.
2. Comunicação divina. Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independentemente de idade, sexo e posição social (2.28b,29). Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bíblia é a autoridade divina e definitiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos para a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.



SINOPSE DO TÓPICO (III)

A efusão do Espírito Santo começou com os apóstolos e continua em nossos dias até a volta de Jesus.



IV. O FIM DOS TEMPOS

1. Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São manifestações teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e também para executar juízo sobre o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). É de se notar que tais manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que se trata do começo dos “últimos dias”.
2. Etapas. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17). Os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc., ausentes no dia de Pentecostes, dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31; At 2.20).
3. Resultado. A vinda do Espírito Santo, além de revestir os crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas palavras: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21). O nome “SENHOR”, com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino “Yahweh, Javé, Yehovah, Jeová”). O apóstolo Paulo citou essa passagem referindo-se a Jesus, e afirmando que o Meigo Nazareno é o mesmo grande Deus Jeová de Israel (Rm 10.13).



SINOPSE DO TÓPICO (IV)

O livro de Joel é escatológico. Ele fala do fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias.



CONCLUSÃO

O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que, acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião sui generis. A Igreja continua recebendo o poder do alto e prossegue anunciando a salvação a todos os povos. Nisso, vemos a múltipla operação do Espírito Santo, revestindo de poder os crentes em Jesus e convencendo o pecador de seus pecados (At 1.8; Jo 16.7-11).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.

EXERCÍCIOS

1. Qual o assunto do livro de Joel?
R. O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.

2. Em que parte da Bíblia o Espírito Santo é textualmente chamado de Deus?
R. O Espírito Santo é chamado textualmente de “Deus de Israel” em 2 Samuel 23.2,3 e Atos 5.3,4.

3. Qual o nome do líder que após o Concílio de Niceia não aceitava a divindade do Espírito Santo?
R. Eustáquio de Sebaste.

4. Qual o significado do derramamento do Espírito Santo?
R. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito.

5. Quais sãos os eventos introdutórios dos “últimos dias”?
R. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Histórico

“Joás, rei de Judá
[...] O verdadeiro descendente de Davi assentou-se no trono, e reinou durante quarenta anos (835-796). Visto que ele tinha apenas sete anos quando se tornou rei, ficou sob a tutela de Jeoiada, o sumo sacerdote, cuja autoridade sobre o jovem monarca estendia-se ao ponto de escolher suas esposas (2 Cr 24.3). Os anos de apostasia sob Atália atingiram a vida religiosa da nação. Particularmente grave era o fato de o templo e os serviços sagrados haverem sido abandonados. Joás, já no princípio de seu reinado, decidiu reformar e restaurar a casa de Yahweh (2 Rs 12.2,5). Portanto, incumbiu os sacerdotes e levitas de saírem a todas as cidades e vilarejos de seu reino a fim de obter as ofertas para a manutenção do templo.
Embora o apelo resultasse no acúmulo de fundos, a obra tardou por alguma razão, e até o vigésimo terceiro ano de Joás (cerca de 814) não havia qualquer indício da obra. O rei Joás então ordenou ao sumo sacerdote Jeoiada que providenciasse a construção de um gazofilácio ao lado do grande altar, onde os sacerdotes depositariam as ofertas do povo. Um apelo foi feito por todo o reino para que trouxessem suas ofertas ao templo; e com alegria o povo ofertou (MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.384,86).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Joel: O derramamento do Espírito Santo

Joel, o segundo dos chamados profetas menores, exerceu seu ministério em Judá, no Reino do Sul. Seu nome significa “Jeová é Deus”. Em que pese o fato de ele ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia vai mais além. No capítulo 1, “Joel profetiza ao povo logo após enormes enxames de gafanhotos terem destruído a terra. Esses insetos comeram todas as plantas e ervas próprias para a alimentação. Ao mesmo tempo, havia falta de chuva, ocasionando também falta de água. Contudo, ainda que essa destruição tenha sido muito terrível, Joel escreve dizendo que isso não é nada em comparação com o que Deus está prestes a fazer por causa da desobediência do povo. Joel pede que as pessoas se voltem para Deus e lhe obedeçam antes que seja tarde demais.” (Quero Entender a Bíblia, CPAD, pg.187). Acerca de desastres naturais, Lawrence O. Richards comenta: “Os desastres naturais geralmente são identificados como sendo ‘atos de Deus’. Na atualidade, sabemos que isso significa tão somente que não há ser humano capaz de manter controle sobre um evento em particular. Na época do Antigo Testamento, entretanto, muitos ‘desastres naturais’ eram literalmente considerados atos de Deus, uma demonstração de sua soberania sobre os atos naturais para deles se extrair uma lição espiritual” (Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, pg.531).
Séculos mais tarde, Deus enviou seu Espírito Santo aos santos que estavam em oração em um cenáculo, aguardando o cumprimento do que Jesus havia prometido: um revestimento de poder com o objetivo de anunciarem o evangelho de Jesus Cristo. Naquele dia, aqueles que estavam no cenáculo foram cheios com o Espírito Santo, de forma que falaram em outras línguas, e anunciaram a Jesus de forma ousada e sem temor dos homens. Pedro utilizou a passagem de Joel para explicar o derramamento do Espírito Santo, mostrando que esse evento traria sinais como a capacidade de profetizar e ter visões.
Joel também apresenta pontos em sua profecia, como o chamado “Vale da Decisão”, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (e não um lugar onde as pessoas decidirão o que vão fazer); fala também que aquele que invocar o nome do Senhor há de ser salvo, uma observação inicial para os judeus, mas que entendemos ter sido estendida aos gentios que clamarem a Deus e que serão salvos.

Fonte: Est. da Bíblia

Divulgação: www.jorgenilson.com




13 de out. de 2012

Culto em Ação de Graças

A nossa vice-prefeita eleita de Filadélfia  Eunice Mota, membro da Assembleia de Deus e o nosso prefeito eleito Barbosa Junior, o mais novo da Bahia. Ontem dia 12/10 no Culto em Ação de Graças realizado pelas igrejas evangélicas de Filadélfia - BA.








             O nosso vereador reeleito, Pb. Jailton Correia ao lado de sua esposa.




Missionária Luciene Menezes, esposa do Pr. Jorge Nilson ministrando no culto






                     Cantora Euda Mota louvando ao Senhor.




                      O povo na Praça se alegrando e cultuando a Deus.




                       A cantora Daise Menezes louvando a Deus.

Foto
A cantora Jéssica Menezes também louvando a Deus (eu queria ter uma filha assim!)

 
                   A vice-prefeita eleita e seu esposo Nondas Mota


O texto utilizado foi Salmo 33:12 Benaventurada é a nação cujo Deus é o Senhor...

                   Pr. Jorge Nilson ministrando o culto



 






                                    Fonte: arquivos pessoais


11 de out. de 2012

Manual islâmico para um casamento feliz: “Puxe a esposa pela orelha, bata nela com a mão ou com uma vara”

Manual islâmico para um casamento feliz: “Puxe a esposa pela orelha, bata nela com a mão ou com uma vara”

Julio Severo


O crescimento do islamismo nos EUA e na Europa é fato inegável. E com sua crescente influência, livros com temas islâmicos começam a aparecer, revelando a realidade dos costumes islâmicos.
O livro “A Gift For Muslim Couple” (Um Presente para o Casal Muçulmano), disponível no Canadá, chocou o público canadense por trazer instruções de como maridos islâmicos podem bater nas esposas com a mão ou com uma vara, ou puxá-la pela orelha.

                                                       

O livro de 160 páginas, escrito pelo acadêmico muçulmano Maulavi Ashraf Ali Thanvi, é dedicado a recém-casados muçulmanos.


O manual dá instruções de como ter um casamento feliz e evitar problemas, e avisa que o marido deveria se controlar para não bater excessivamente na esposa.

Embora o livro tenha recebido reações indignadas do público canadense, está amplamente disponível em lojas virtuais muçulmanas, sem maiores consequências.

Bater na esposa como instrução matrimonial pode parecer estranho para pessoas no Brasil, EUA e Canadá, mas é uma prática comum e generalizada no mundo islâmico. Evidentemente, os líderes muçulmanos negarão que sua religião seja violenta ou que permita que as esposas apanhem, mas a realidade…
A escalada de violência contra as mulheres muçulmanas foi revelada recentemente por um relatório que afirma que quase 1.000 mulheres e meninas foram assassinadas por “honra” no ano passado só no Paquistão. Não há dados oficiais dos outros países muçulmanos, ainda mais que casos de esposas assassinadas são acobertados pelos próprios parentes e pela polícia.

As esposas que não são assassinadas podem ser banhadas em ácido pelo marido islâmico se cometerem o “crime” de aprenderem a ler e escrever, como foi o caso da paquistanesa Fakhra Younus, que se suicidou recentemente com a idade de 33 anos, depois de viver 12 anos cega de um olho, surda e com vários outros problemas físicos ocasionados pelo banho de ácido efetuado pelo marido. Só em 2011, mais de 8.000 ataques com ácido foram praticados contra moças e mulheres, por vários motivos, no Paquistão. Se uma jovem, por exemplo, se recusa a casar com um islâmico, o próximo passo pode ser uma chuva de ácido.
                                              


Contudo, não é só nos países islâmicos que as mulheres são submetidas a certos costumes islâmicos. Na Inglaterra, mais de 1.000 meninas, algumas com 10 anos de idade, já passaram por operações de mutilação genital, onde os órgãos sexuais externos são removidos, a fim de impedir que mais tarde as moças tenham prazer sexual, mesmo depois do casamento. Tal mutilação, de acordo com os que a praticam, servirá como prova da “pureza” da mulher quando ela casar. Líderes islâmicos da Inglaterra já foram flagrados defendendo essa mutilação.
Essa mutilação, ao que se supõe, tem como alvo as filhas das famílias muçulmanas. O tratamento para as filhas das famílias não muçulmanas é totalmente diferente.
Na Inglaterra, gangues de estupradores — predominantemente muçulmanos — aliciam meninas muito novas, geralmente de sangue inglês, para se tornarem propriedade sexual para uso pessoal e para prostituição. A crise alcançou agora proporções epidêmicas. De acordo com a Secretaria dos Direitos das Crianças da Inglaterra, um número elevado de 10.000 meninas brancas menores de idade podem estar sendo vítimas.
Se uma gangue muçulmana é pega e seus integrantes conseguem fugir da Inglaterra para seu país islâmico original, a polícia inglesa simplesmente cruza os braços a fim de não perturbar autoridades islâmicas de outro país.

                                                         




Por causa das leis antipreconceito, as autoridades inglesas não podem lidar com o problema de forma decisiva, mostrando que homens muçulmanos estão literalmente estuprando milhares de meninas inglesas. Tal exposição colocaria a Inglaterra na mira da ONU, que os acusaria de preconceito contra a religião islâmica e contra homens de pele não branca.
Na Inglaterra, o estupro islâmico de meninas brancas já é quase normal. Agora, a epidemia está alcançando até mesmo os EUA, onde gangues muçulmanas também estão mirando meninas brancas.

                                                      

                                        Gangue muçulmana presa nos EUA: atrás de meninas brancas


Os direitos das mulheres e das meninas são pisoteados, em favor dos direitos humanos e a dignidade de homens muçulmanos, por causa de loucas leis antipreconceito. Por causa dessas leis, os ingleses pouco podem fazer para deter os estupradores islâmicos. Por causa dessas leis, os estupradores islâmicos muito fazem contra as meninas inglesas.
Contudo, o que aconteceria se 10.000 meninas islâmicas estivessem em poder de gangues evangélicas de estupradores ingleses na Arábia Saudita ou Paquistão? As autoridades muçulmanas teriam igualmente medo de lançar uma feroz campanha policial contra os estupradores ingleses por causa de leis antipreconceito? Os jornais e TVs falariam vagamente de certo problema com meninas, sem citar a origem especifica dos estupradores? Ao serem pegos, os ingleses poderiam fugir do país com a consciência tranquila de que as autoridades islâmicas nunca teriam coragem de exigir a extradição deles?
Em qualquer país islâmico, uma gangue de estupradores ingleses seria dispensada de julgamento e cadeia.  A própria população, sob os olhos e consentimento das autoridades, lincharia sumariamente os criminosos.
No entanto, o que ocorre na Inglaterra é o inverso. Jornais e TVs não podem falar diretamente do grave problema de gangues de estupradores que mantém 10.000 meninas inglesas sob seu poder. Não podem falar a fim de não violar a dignidade, honra e direitos humanos dos muçulmanos envolvidos nos crimes.
A cegueira do multiculturalismo da Inglaterra não os deixa ver que as gangues de estupradores não só cometem violência física e psicológica contra as meninas, mas também contra a dignidade, a honra e os direitos humanos delas.
Meninas têm menos dignidade, honra e direitos humanos do que homens islâmicos? Ao que tudo indica, sim, pois até em países islâmicos eles fazem o que querem com suas mulheres e meninas. E agora, pelo visto, podem também fazer o que querem com mulheres e meninas de países que não são islâmicos.
Enquanto homens como Jimmy Carter dizem que há opressão contra as mulheres no Ocidente somente porque há igrejas cristãs que não ordenam mulheres, o islamismo já vai mostrando como será o futuro das mulheres nos EUA e Europa: hoje, meninas condenadas à prostituição, amanhã moças condenadas aos haréns islâmicos, marcadas pela “pureza” da mutilação genital. Se tentarem abrir a boca para reclamar de alguns dos tratamentos, o chicote — ou o ácido — descerá sobre elas. Seu destino, quer gostem ou não, será a escravidão sexual.
Com informações do Daily Mail.    Fonte: www.juliosevero.com

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