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31 de mai. de 2010

A loucura do planejamento do homem

A loucura do planejamento do homem

Julio Severo

Famílias cristãs modernas têm geralmente 2 filhos. Não é raro ver mulheres solteiras com três ou quatro filhos gerados de diferentes homens. Homens solteiros com vários filhos gerados com várias mulheres são uma crescente realidade moderna. Esse é o legado horrendo do planejamento familiar.

A pregação de planejamento familiar, iniciada pela teosofista lésbica Annie Besant na Inglaterra predominantemente protestante do século XIX, alcançou seu objetivo: hoje a Inglaterra é muito, muito menos cristã, e os homens e as mulheres são muito menos propensos a se casar. Dos que se casam, o padrão é dois filhos no máximo.

Margaret Sanger, inventora do termo “controle da natalidade” no inicio do século XX, já dizia que o controle da natalidade eventualmente destruiria o Cristianismo. Olhando para a Inglaterra, ninguém duvida de Sanger, fundadora da Federação Internacional de Planejamento Familiar, que é hoje a maior organização de aborto do mundo.
Assim como na Inglaterra, a febre do planejamento familiar, lançada por líderes da Nova Era, se espalhou como incêndio em todos os países protestantes. Depois, vieram as idéias de purificação racial e controle populacional no mesmo rastro. Os nazistas alemães e os comunistas soviéticos se beneficiaram muito dessas idéias.

Se a meta da agenda do controle populacional era doutrinar as famílias a ter dois filhos, o sucesso foi total, pelo menos na Europa e nos EUA. Mas no rastro surgiu um quadro sombrio.

Com a separação do sexo da procriação, veio o desprezo pelo casamento. Com o desprezo pelo casamento, vieram as liberdades sexuais, onde um homem faz sexo com quem quer, sem nenhuma responsabilidade conjugal. O resultado, como já vimos, são muitos e crescentes casos de mulheres solteiras que têm vários filhos de diferentes homens. E casos igualmente bizarros de homens que, como beija-flores pervertidos polinizando por aí, saem pela vida engravidando uma mulher atrás da outra.

Conheci um homem que, quando jovem e sem Deus, vivia despreocupado com casamento, apenas se ocupando com os prazeres, que lhe renderam oito filhos com oito diferentes mulheres. Já idoso, ele se volta para Deus e se torna pastor.

Mas há casos de homens muito mais jovens que também podem se gabar de terem oito ou mais filhos com diferentes mulheres. São crianças com vários irmãos que nunca terão o amor de um pai normal, enquanto seus pais prosseguem suas insanas disputas por novas mulheres para engravidar.

No final, uma multidão enorme de bebês ilegítimos, de diferentes pais e mães, é abortada ou recebe permissão de nascer. E as estatísticas para crianças nascidas fora do casamento e família natural não são bonitas: 70% dos delinqüentes vêm dessas relações irresponsáveis.
Em tempos passados, levava uma vida inteira para um homem depravado engravidar várias mulheres. Hoje, com sexo muito mais fácil e grátis, homens jovens podem engravidar uma variedade de mulheres em tempo mais curto, e o resultado é sempre vários aborto ou filhos ilegítimos.

Em vez de corrigir o problema valorizando a família natural e estabelecendo punições para condutas irresponsáveis, os engenheiros sociais preferem redefinir a família, removendo seu sentido original de “pai e mãe casados com filhos gerados por eles” para beneficiar qualquer agrupamento deformado, independente de casamento, composto por:
* Um homem e mulher amigados criando filhos de relacionamentos anteriores.
* Um homem divorciado com uma mulher divorciada criando filhos de casamentos anteriores.
* Um homem com outro homem criando filhos dos outros.

Esses grupos deformados, que são extremamente problemáticos, são englobados como “família” em culturas doentes, e não é de admirar que os governos digam que a “família” está com “problemas”. Provavelmente, os governos queiram propositadamente a classificação desses grupos deformados como “família” a fim de ter plenos poderes e pretextos para interferir, mutilar, traumatizar, desestruturar, danificar, desfigurar e destruir o poder da família natural.
Em vez de promover o crescimento da família natural, governos maliciosos e oportunistas promovem o crescimento de grupos deformados e sua valorização como “família”. Em vez de valorizar o aumento de bebês nascidos em famílias naturais, governos irresponsáveis, com sua doutrina de controle populacional, acabam promovendo explosão de abortos e nascimentos ilegítimos.

A doutrina do planejamento familiar conseguiu pois diminuir drasticamente o número de casamentos nos países ocidentais. Conseguiu também diminuir drasticamente o número de filhos nos casamentos formais hoje, que estão diminuindo. Mas no processo provocou o descontrole das relações sexuais e uma procriação desenfreada de homens e mulheres que nada querem com o casamento.

A doutrina do controle populacional, que está reduzindo os casamentos e famílias, vem provocando uma explosão inédita de filhos sem pai e sem família. Enquanto o número de casamentos diminui, o número de bebês ilegítimos cresce sem parar.

O amplo acesso ao aborto legal nos países ocidentais tem, por enquanto, conseguido maquear a enormidade de seus problemas demográficos, pois muitas mulheres que deveriam estar com 8 ou mais filhos com homens diferentes são solteiríssimas e sem filhos, prosseguindo “normalmente” suas carreiras e vida sexual ativa. O preço da liberdade sexual é um imenso derramamento de sangue que é impossível medir.

Ao homem que não quer engravidar mulher após mulher, só resta a opção do sexo anal (homossexual) e se tornar outra peça no esquema do controle populacional para destruir o casamento natural, colaborando para as muitas reivindicações gays de desfiguração da família natural.

Sexo, qualquer sexo, é promovido hoje, desde que mutile, traumatize, desestruture, danifique, desfigure ou até destrua filhos, valores, Cristianismo, casamento e família. Não é a toa que a Federação Internacional de Planejamento Familiar esteja empenhada em promover o aborto, o homossexualismo, o feminismo e a educação sexual nas escolas.

As conseqüências já estão aí. E nas próximas décadas, mais conseqüências virão. Por conta do número reduzido de filhos, a Europa está em processo de dominação de famílias muçulmanas grandes. Mas as perguntas mais urgentes dos líderes europeus nos próximos anos são: com uma população de jovens trabalhadores cada vez mais reduzida, como sustentar o sistema de previdência social? O que fazer com o número enorme de idosos que não para de crescer?
A Holanda, que outrora era uma forte nação protestante, já deu a resposta oficial: eutanásia.
A Holanda, religiosamente fiel à doutrina do controle populacional, tem sido pioneira em casamento homossexual, adoção de crianças por casais gays, aceitação legal da maconha e outras drogas, etc. Além da eutanásia, a Holanda tem procurado exportar o aborto para outros países, por meio do seu infame barco do aborto. E por amor à diversidade e à demoniocracia, a Holanda tem a desonra de ter o primeiro partido pedófilo do mundo, composto majoritariamente por pedófilos homossexuais.

A Holanda e outros países modernos espelham bem o cumprimento do desejo de Margaret Sanger: o controle da natalidade destrói as igrejas cristãs e sua influência na sociedade.
Esse é o preço da aceitação do planejamento do homem. Esse é o preço da rejeição do planejamento de Deus.

Casar e ter vários filhos dentro do casamento é loucura, dizem os loucos deste mundo. Mas esta é a “loucura” do planejamento de Deus, onde Deus chama de “bênçãos” filhos e seu aumento nas famílias. Não casar e encher a terra de sangue de filhos ou enchê-la de filhos traumatizados sem pai, sem família e sem direção moral: essa é a loucura do planejamento do homem sem Deus. Esse é o legado do planejamento familiar.


Versão em inglês deste artigo: The folly of man’s planning

Fonte: www.juliosevero.com

Divulgação: www.pensamentosnaweb.com.br

O mundo ao nosso redor está ficando perigoso: pregador é preso na Inglaterra

O mundo ao nosso redor está ficando perigoso: pregador é preso na Inglaterra

Dr. Albert Mohler

Estamos testemunhando a redução forçada da livre expressão cristã e a criminalização do ministério cristão. A Bíblia condena claramente as condutas homossexuais, e a igreja cristã tem sido clara sobre esse ensino durante vinte séculos. Mas agora, a declaração de que a homossexualidade é pecado pode fazer um pregador parar na cadeia
6 de maio de 2010 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — Temos visto essa situação se aproximando agora por algum tempo. Os espaços públicos estão se fechando, principalmente no que se refere à liberdade de os cristãos se expressarem — e principalmente quando a expressão é sobre a homossexualidade.

Agora, um pregador cristão foi preso na Inglaterra pelo crime de dizer em público que a homossexualidade é pecado. Essa prisão é mais do que um acontecimento de noticiário — é um sinal de coisas que estão para acontecer e o anúncio de uma nova realidade pública. Ainda que todas as acusações contra esse pregador sejam suspensas, o sinal foi enviado e a mensagem é clara. O ato da pregação cristã é agora um potencial delito criminal.

A pregação de rua tem uma história longa e muito reconhecida na Grã-Bretanha. Aliás, pregadores de todas as espécies mal estão sozinhos na permanente tradição inglesa de retórica pública, vista por excelência no “Speakers’ Corner” (Canto dos Oradores) do famoso Parque Hyde de Londres. Dale McAlpine, de Wokington na Cumbria, vinha pregando nas ruas durante anos. O pregador de 42 anos, que é batista, foi preso depois de dizer a uma pessoa que estava passando que a homossexualidade é pecado.

De acordo com o jornal The Telegraph, de Londres, McAlpine vinha pregando de cima de uma escadinha. Ele também estava distribuindo folhetos explicando os Dez Mandamentos. Mais tarde, ele se envolveu numa discussão com uma mulher que queria “envolvê-lo num debate acerca da fé dele”.

Da reportagem do The Telegraph:

Durante a conversação, ele diz que pacificamente incluiu a homossexualidade entre vários pecados mencionados em 1 Coríntios, inclusive blasfêmia, fornicação, adultério e alcoolismo. Depois que a mulher se afastou, ela foi abordada por um APAC [agente da polícia de apoio à comunidade] que falou com ela brevemente e então andou até o Sr. McAlpine e lhe disse que uma queixa havia sido feita, e que ele poderia ser preso por usar linguagem racista ou homofóbica. O pregador de rua disse que ele declarou para o APAC: “Não sou homofóbico, mas às vezes realmente digo que a Bíblia diz que a homossexualidade é um crime contra o Criador”.
O agente da polícia, identificado na reportagem como homossexual e como “agente de relações para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros” para a delegacia de polícia local, então se identificou para Dale McAlpine. O pregador respondeu: “É ainda pecado”.

Ele então pregou um sermão sobre uma variedade de questões que não incluía a homossexualidade. O jornal noticiou: “Três agentes policiais uniformizados chegaram durante o discurso, prenderam o Sr. McAlpine e o colocaram na parte de trás de um camburão”.

Ele foi preso sob a “Lei de Ordem Pública” da Inglaterra, que, noticiou o jornal, “tem sido usada para prender pessoas religiosas em muitos casos semelhantes”. A lei permite a prisão e acusação legal de qualquer pessoa que, com intento de incomodar ou provocar danos, usa “conduta ou palavras ameaçadoras, abusivas ou insultantes”.

Nesse caso, o simples ato de declarar em público que a homossexualidade é pecado foi o suficiente para levar esse pregador à prisão. Ele não é o primeiro. The Telegraph também noticiou que Harry Hammond, um pregador leigo, foi condenado em 2002 por segurar uma placa que dizia “Detenham a Homossexualidade. Detenham o Lesbianismo. Jesus é Senhor” enquanto pregava em Bournemouth, perto de Southampton.

A prisão de Dale McAlpine está atraindo algum grau de atenção dos meios de comunicação internacionais, mas o caso representa bem mais do que um espetáculo da mídia. Essa prisão é um sinal claro de que a lógica das leis contra “discursos de ódio” e regulamentos semelhantes, inclusive em universidades, entra em colisão direta com a liberdade religiosa e a liberdade de expressão religiosa.

A reportagem do The Telegraph inclui a explicação irônica e assustadora de que Dale McAlpine foi preso por dizer que a homossexualidade é pecado e por fazer isso “numa voz alta o suficiente para ser ouvida por outros”. O propósito de todos os oradores não é serem ouvidos por outros? Será que temos de presumir que a polícia britânica deveria sugerir para Dale McAlpine que permanecesse firme em suas convicções, mas as cochichasse apenas para si?

Ele está sendo defendido no tribunal pelo Instituto Cristão, uma organização que monitora tais casos e oferece assessoria jurídica. Sam Webster, advogado do Instituto, disse: “Sim, a polícia tem o dever de manter a ordem pública, mas eles também têm o dever de defender a legítima livre expressão dos cidadãos. Não cabe à polícia decidir se as opiniões de McAlpine estão certas ou errada”. Ele continuou: “A jurisprudência decidiu que a convicção cristã ortodoxa de que a conduta homossexual é pecado é uma convicção digna de respeito numa sociedade democrática”.
Isso não poderá ser verdade por muito tempo, e não poderá ajudar Dale McAlpine agora. Tanto o Partido Trabalhista quanto o Partido Liberal Democrático estão fazendo pressões para que seja revogada linguagem legal que ofereça proteção para discursos religiosos. O Partido Conservador tem de forma geral se oposto a tais medidas. Será que os cristãos britânicos terão isso em mente quando votarem na quinta-feira na eleição geral da Inglaterra?

Estamos testemunhando a redução forçada da livre expressão cristã e a criminalização do ministério cristão. A Bíblia condena claramente as condutas homossexuais, e a igreja cristã tem sido clara sobre esse ensino durante vinte séculos. Mas agora, a declaração de que a homossexualidade é pecado pode fazer um pregador parar na cadeia
Logo saberemos quais nações realmente crêem na liberdade religiosa e na liberdade de expressão. Casos como esse são inevitáveis quando prevalece a lógica do discurso do ódio e de direitos especiais para “minorias sexuais”.

Não pense por um instante que esse acontecimento preocupante é de consequência apenas para pregadores de rua na Inglaterra. O sinal enviado por esse tipo de prisão alcança todas as igrejas em todas as nações em que lógica semelhante ganha o controle.

Sim, logo saberemos quais nações honram a liberdade religiosa — mas também saberemos quais pregadores estão determinados a honrar a verdade de Deus, qualquer que seja o preço. O mandamento de Paulo para os pregadores de pregar a Palavra, “em tempo e fora de tempo” é sobre mais do que quando a pregação é mais ou menos popular. Pode bem significar pregar a Palavra, na cadeia ou fora da cadeia.
Apenas pergunte para Dale McAlpine.

Publicado com a permissão de www.albertmohler.com

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Divulgação: www.pensamentosnaweb.com.br

TROCANDO SEIS POR MEIA DÚZIA

TROCANDO SEIS POR MEIA DÚZIA


GIBEÁ*




Pouco antes de embarcar para mais uma de suas viagens internacionais, onde, inclusive, sob espanto de toda a comunidade internacional, estava a prestigiar o Irã, cujo governo não é referência em termos de direitos humanos (aliás, tem sido este um roteiro do nosso governante, que parece escolher a dedo países com sérios problemas neste tema para seus afagos…), o Presidente Lula assinou (e, desta vez, parece que assinou e leu) o Decreto nº 7.117/2010, em que pretendeu fazer algumas mudanças no Terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, que foi alvo de muitas críticas de vários setores da sociedade brasileira, aprovado pelo Decreto 7.037/2009.

A situação, mesmo, havia ficado insustentável, uma vez que o próprio Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, órgão máximo de defesa dos direitos humanos em nosso país há quase 40 anos, em sua 198ª reunião ordinária, realizada em março de 2010, fez duras críticas ao plano, evidenciando que, ao contrário do que o governo havia propagandeado, não era ele, em absoluto, um consenso nesta matéria na sociedade brasileira.

No entanto, a leitura do referido decreto fez-nos perceber, nitidamente, que o que alguns analistas haviam previsto se concretizou, ou seja, de que o governo se contentaria em tão somente mudar termos ou palavras, sem modificar a essência de suas ideias, sem mudar a ideologia que o professor Felipe de Aquino muito bem afirmou ter “…o objetivo de causar uma ‘desconstrução’ cultural, visando minar conceitos e valores edificados ao longo de séculos.…”. Como disse este renomado professor universitário católico e integrante da Comunidade Canção Nova, “…não bastará mudar apenas alguns itens ou palavras do Plano. A sociedade não se dará por satisfeita.…” (PNDH, o anúncio de Vannuchi é suficiente? Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/03/19/pndh-o-anuncio-de-vannuchi-e-suficiente/ Acesso em 19 maio 2010).

A primeira “modificação” trazida pelo plano foi o de passar a tratar o aborto como “tema de saúde pública, com a garantia de acesso aos serviços de saúde”, em vez de “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos”.

Embora o caráter explícito de apoio ao aborto tenha sido retirado do PNDH-3, não houve qualquer modificação no tratamento da questão, pois estamos cansados de saber que os “abortistas” defendem o “aborto” exatamente porque veem neste assassínio tão somente uma “política pública de saúde”, um “assunto de saúde pública”.

Quem o diz é nada mais, nada menos que o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que defendeu o aborto precisamente porque entende que o tema é “assunto de saúde pública”. Como se vê, portanto, a mudança de termos em nada muda o abortismo do PNDH-3, até porque o programa de governo apresentado pelo PT para a sociedade brasileira ao lançar a candidatura da sra. Dilma Roussef contempla o aborto, que é um dos pontos mais defendidos do PT, tanto que dois deputados federais foram punidos pelo partido (e hoje já nem estão mais no PT) por terem votado contra o projeto de lei que descriminaliza o aborto, de autoria da ex-deputada federal Jandira Feghali, do PCdoB/RJ, que também vê no tema “um assunto de saúde pública”.

A segunda “modificação” do PNDH-3 foi tomar como orientação a ser seguida pelo governo brasileiro “Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação nas demandas de conflitos coletivos agrários e urbanos, priorizando a oitiva do INCRA, institutos de terras estaduais, Ministério Público e outros órgãos públicos especializados, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos”, em vez do que antes constava, que era “propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos”.

A simples leitura das duas redações mostra que não houve qualquer alteração. Em vez de propor projeto de lei para “institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos”, agora o governo quer propor projeto de lei “para institucionalizar a utilização da mediação nas demandas de conflitos coletivos agrários e urbanos, priorizando a oitiva do INCRA”.

É evidente que o governo continua querendo criar mecanismos alternativos ao poder jurisdicional para tratar dos conflitos coletivos agrários e urbanos, que foi, precisamente, o motivo das críticas ao texto anterior, pois isto representa a criação de um obstáculo aos proprietários de ida imediata ao Poder Judiciário.

Não se está a discutir que os conflitos agrários envolvidos na redação anterior eram tanto individuais quanto coletivos, nem que se deva dar prioridade a este ou aquele órgão que trata da reforma agrária ou da regularização de terras, mas, sim, a ideia de que se deva interpor entre o proprietário e o Poder Judiciário um mecanismo de mediação, fazendo com que o direito de propriedade seja relegado a uma condição subalterna em relação a outros direitos, o que é algo flagrantemente inconstitucional, já que a Constituição da República diz que nenhuma demanda pode ser subtraída ao Poder Judiciário.

O fato de se ter alterado a realização de audiências públicas pela oitiva do INCRA e institutos similares não muda em coisa alguma a essência, a ideologia predominante no sistema que é o de pôr os “movimentos sociais” acima dos proprietários. Além do mais, pelo menos no que respeita ao INCRA, atualmente não passa ele de um segmento de atuação das lideranças do MST…

A terceira “modificação” diz respeito à exigência de que os meios de comunicação sigam os parâmetros do PNDH-3 como condição para renovação de suas concessões, permissões e autorizações. Em vez de “Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas.”, o novo texto diz que o governo irá “propor a criação de marco legal, nos termos do art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados”.

Aqui também, o governo apenas se limitou a deixar de explicitar o que pretende fazer no mencionado “marco legal”. Apenas diz que criará um “marco legal”, condicionando o serviço público de radiodifusão ao respeito à política de direitos humanos, omitindo, porém, seu desejo, que havia sido confessado anteriormente, de controlar os meios de comunicação.

A “modificação” suprime este ponto, mas não o impede. Apenas deixa de explicitar, mas mantém um silêncio que permitirá que o que foi dito anteriormente esteja presente no projeto de lei, de forma que não estaremos, em absoluto, livre do que o professor Felipe de Aquino, fazendo coro ao entendimento de vários juristas, denominou de “…um caminho aberto para a ‘imposição de uma nova ditadura’, começando por asfixiar a liberdade de imprensa, religiosa etc.(…). A mídia e a empresa privada, dentro das diretrizes do PNDH-3, passam a ser controladas e intimidadas no sentido de atuar por aquilo que o Plano considera que seja ‘direito humano’.…” (end.cit.)

Haveria mudança se o novo texto explicitamente dissesse que o marco legal não ofenderia, em hipótese alguma, a liberdade de expressão e os valores democráticos, o que não se disse, silêncio eloquente que mostra que não houve qualquer mudança de perspectiva.

Afinal de contas, não poderia, mesmo, o governo alterar seu pensamento, diante do que foi aprovado na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que contém inúmeras propostas de controle dos meios de comunicação e de condicionalidade da licença à observância dos parâmetros estabelecidos pelo governo, propostas estas que o Diretório Nacional do PT, em resolução, disse que irá implementar integralmente no futuro governo Dilma Roussef.

A quarta “modificação” diz respeito à polêmica criada com relação à anistia de 1979. Apesar da derrota no Supremo Tribunal Federal, que considerou que a anistia serviu tanto aos integrantes do regime militar quanto a seus opositores, o governo, que ainda espera o resultado do julgamento de uma causa perante a Corte Interamericana dos Direitos Humanos a respeito do tema, resolveu estabelecer como orientação “…identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de violações de direitos humanos, suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais e na sociedade, bem como promover, com base no acesso às informações, os meios e recursos necessários para a localização e identificação de corpos e restos mortais de desaparecidos políticos”, em vez de “identificar e sinalizar locais públicos que serviram à repressão ditatorial, bem como locais onde foram ocultados corpos e restos mortais de perseguidos políticos”, como constou no texto anterior.

Outra modificação epidérmica, pois se tratou apenas de retirar a expressão “repressão ditatorial” para substituí-la por “as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de violações de direitos humanos, suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais e na sociedade”.

Ninguém nega o chamado “direito à verdade histórica”, mas a verdade é uma, ou seja, não se pode procurar a verdade numa “caça às bruxas” apenas de um lado. Por que também não se tornar público tudo quanto se fez entre os opositores do regime, como os “justiçamentos”, os “tribunais revolucionários” e as suas execuções? Afinal de contas, a Constituição de 1988 considera como imprescritíveis e hediondos tanto a tortura quanto o terrorismo como também a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLIII e XLIV).

A quinta “modificação” é a que alterou a política governamental de “desenvolver programas e ações educativas, inclusive a produção de material didático-pedagógico para ser utilizado pelos sistemas de educação básica e superior sobre o regime de 1964-1985 e sobre a resistência popular à repressão” pela de “Desenvolver programas e ações educativas, inclusive a produção de material didático-pedagógico para ser utilizado pelos sistemas de educação básica e superior sobre graves violações de direitos humanos ocorridas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988”.

Aqui não se tem senão mudança de palavras com a manutenção do “statu quo ante”. O período fixado no artigo 8º da ADCT é o período de 1946 a 1988, ou seja, como entre 1946 e 1964 tivemos um regime democrático, não haverá que se falar em “graves violações dos direitos humanos” senão no período de 1964 a 1985, já que, em 1985, houve a redemocratização.

Persiste, então, a determinação para que se construa, na mentalidade das futuras gerações, uma dicotomia ilusória e mentirosa de que o regime militar era o “vilão” e os opositores ao regime, os “heróis”, algo inadmissível dentro de um Estado Democrático de Direito, em que a verdade deverá prevalecer, mostrando os erros e acertos e as violações dos direitos humanos por parte de todos os envolvidos neste triste período da vida política brasileira, bem como os equívocos de ambos os lados, os quais não desejavam um sistema de prevalência de direitos humanos, pois, tanto o regime militar era avesso a estes valores, como também o eram os militantes que intentavam implantar ditaduras de esquerda em nosso país, nos moldes dos regimes soviético e maoísta, igualmente campeões de violações de direitos humanos.

A sexta “modificação” fez que o governo, em vez de “propor legislação de abrangência nacional proibindo que logradouros, atos e próprios nacionais e prédios públicos recebam nomes de pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade, bem como determinar a alteração de nomes que já tenham sido atribuídos”, agora irá “fomentar debates e divulgar informações no sentido de que logradouros, atos e próprios nacionais ou prédios públicos não recebam nomes de pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores”.

Não se mudou coisa alguma, mais uma vez. Ao contrário, ao dizer que fomentará debates para se impedir que “pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores” deixem de ter seus nomes vinculados a próprios nacionais ou prédios públicos, o governo até aperfeiçoa a sua “caça às bruxas”, já que, diante das decisões judiciais recentes, não se poderia obter a declaração de que alguém foi torturador. Assim, ao dizer que se trata de “pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores”, o governo evita tornar inócuo o texto anterior, já que a tendência da Justiça brasileira é não declarar quaisquer dos torturadores como tais nas ações que estão em tramitação na Justiça.

Quanto a “mudança” da proposta de leis para “fomentar debates”, também o governo aperfeiçoou a sua “caça às bruxas”, pois não poderia mesmo a União impedir que logradouros públicos tivessem este ou aquele nome, diante da autonomia dos Municípios e do Distrito Federal quanto a este tema, bem como das unidades federativas em relação aos seus próprios.

A sétima “modificação” foi fazer com que o governo, em vez de “Acompanhar e monitorar a tramitação judicial dos processos de responsabilização civil ou criminal sobre casos que envolvam atos relativos ao regime de 1964-1985”, passe a “acompanhar e monitorar a tramitação judicial dos processos de responsabilização civil sobre casos que envolvam graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988”. Como já vimos, mudam-se as palavras mas se mantém nitidamente o objetivo de pôr o governo “de um lado” na luta política ocorrida durante o regime militar, o que é um contrassenso e foge ao que se exige em um Estado Democrático de Direito, onde o Estado deve ser posto ao lado dos direitos humanos e não de uma determinada facção política num luta onde ambos os contendores violaram os direitos humanos.

Por fim, apenas duas reais mudanças ocorreram no decreto 7.077/2010 e, mesmo assim, podemos dizer que se trata de “uma mudança e meia”. Senão vejamos.

O artigo 7º do decreto revoga a orientação de “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União”. Assim sendo, ante a imensa reação da sociedade brasileira, o governo resolveu retirar a proposta de eliminação de crucifixos e Bíblias dos estabelecimentos públicos federais, o que, convenhamos, apesar de acintoso, era das menos traumáticas das decisões do PNDH-3.

Não nos iludamos, porém, com esta medida, pois a antirreligiosidade continua impregnada no PNDH-3, notadamente nas iniciativas, corroboradas pela 1ª CONFECOM, de banir dos meios de comunicação os programas religiosos, com exceção às “religiosidades africana e indígena”.

O referido artigo 7º, também, revogou a orientação de “elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações”. Assim sendo, estar-se-ia livre de uma classificação dos meios de comunicação segundo os critérios que o governo estipularia como sendo de “direitos humanos”, uma evidente “mordaça” à liberdade de imprensa e de comunicação.

Contudo, não nos iludamos, pois a 1ª CONFECOM aprovou diversas propostas que permitem a discriminação dos veículos de comunicação que sejam favoráveis aos ideais do governo e dos que não lhes sejam favoráveis. A propósito, a proibição de sublocação de espaços pelas emissoras de rádio e televisão sob pena de cassação da concessão continua sendo acolhida pelo governo como meta a ser obtida, constando até do programa de governo do PT para o futuro governo Dilma Roussef.

Esta revogação, portanto, não representou uma mudança de pensamento ou de mentalidade, daí porque termos dito que se trata de “uma mudança e meia”. Apenas se retirou isto do PNDH-3, mas continua sendo uma das prioridades do atual grupo político que nos governa.

Não houve, pois, mudança alguma, mas apenas uma tentativa de se mudar palavras para que cesse a reação negativa do plano. Entretanto, esperamos vivamente, que a sociedade civil brasileira saiba muito bem a diferença entre “seis” e “meia dúzia” e continue atenta, não aceitando este verdadeiro acinte à inteligência mediana da população.


GIBEÁ – Grupo Interdisciplinar Bíblico de Estudos e Análises, grupo de estudos de antigos integrantes do corpo docente e discente da Faculdade Evangélica de São Paulo (FAESP), que hoje tem esporádica produção.

Fonte: UBE - UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS

29 de mai. de 2010

Esperando contra a Esperança



Lição 09 - Esperando contra a Esperança


Leitura Bíblica em Classe Jeremias 30.7-11

Introdução
I. O que é esperança
II. A angústia de Jacó
III. O restabelecimento de Israel

A TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO E ISRAEL NO CONTEXTO HISTÓRICO DA BÍBLIA


A profecia bíblica tem uma particularidade em relação ao povo de Israel. Este povo protagoniza a maior parte da profecia, aproximadamente 70% dela. Para fazer este diagnóstico é preciso responder algumas perguntas: A profecia no Antigo Testamento tem como o público alvo quem? Todas as profecias em relação a Israel se cumpriram? Deus prometeu uma terra no Oriente Médio para a Igreja ou Israel? Essa promessa se cumpriu literalmente? Essas questões nos dias hodiernos têm despertado sentimentos opostos em relação à nação de Israel.

A eleição do método de interpretação da Escatologia tem levado à obtenção de informações distintas em relação ao papel que Israel desempenha na profecia bíblica. Ao longo da história da igreja, alguns métodos foram desenvolvidos no compromisso de extraírem do texto bíblico a verdade mais clara e objetiva possível quanto ao esclarecimento do assunto.
No contexto do Terceiro Século da Era Cristã, o período patrístico (desenvolvimento da doutrina pelos pais da igreja), se destacam três grandes escolas catequéticas de interpretação: Alexandria, Antioquia e Ocidental. Porém, a escola catequética de Alexandria destacou-se por desenvolver um método natural de harmonia entre a teologia e a filosofia (neoplatonismo) e desencadeiou um dos principais métodos de interpretação das Escrituras na igreja antiga: o método Alegórico[1]. Ele foi propagado pela escola de Alexandria e representado respectivamente por Filo, Clemente de Alexandria e Orígenes[2] respectivamente. A proposta era que toda a Escritura devia ser interpretada alegoricamente.

O clérigo cristão[3], formado por bispos e sacerdotes romanos influenciados por esse princípio hermenêutico, insistiu que o império tratasse o judaísmo com severidade, porque a perda do estado palestino (destruição de Jerusalém e do Templo no ano 70) era um sinal claro de que Deus rejeitara o povo judeu. É nesse contexto que a Teologia da Substituição ganha força, e a Igreja romana arroga para si o título de o novo “Israel de Deus” e julga Israel como o “povo rebelde que matou Jesus” e fora rejeitado para sempre.


Sobre a Teologia da Substituição, diz Arnold Fruchtenkbaum[4]:

A teologia da substituição entende que o moderno Estado israelense é apenas um acidente na história, sem nenhuma relação com a profecia bíblica. Segundo esta visão, quando Israel rejeitou o messiado de Jesus, Deus rejeitou o povo judeu. Assim, todas as profecias sobre o povo judeu já estariam cumpridas e não haveríamos de esperar nenhuma futura restauração. Deus transferiu para a Igreja todas as promessas de sua aliança com Israel, de modo que todas as promessas ainda não cumpridas serão concretizadas na Igreja.
As profecias que falam sobre uma reunião mundial do povo judeu não devem ser entendidas de forma literal. Na verdade, falam sobre Deus reunindo seus eleitos na Igreja até que esta se complete. Os judeus de hoje podem ser salvos em Cristo, mas é necessário que se unam à Igreja. Deus não planejou uma restauração futura do povo de Israel como grupo étnico. Nada do que esteja acontecendo hoje com Israel está relacionado às profecias, e o povo judeu não possui nenhum futuro profético.


As Assembleias de Deus no Brasil adota o método sadio de interpretação, mais conhecido como “Histórico-Gramatical” [5]. Esse método procura interpretar o texto bíblico compreendendo o seu contexto histórico e a semântica das palavras de acordo com as regras gramaticais. O texto bíblico é tratado com literalidade o que é inequivocamente literal e figurativo o que é claramente figurado.
Estas regras de interpretação são estabelecidas de acordo com o que convencionalmente é aceito na comunidade internacional, ou seja, a interpretação do texto deve levar em conta o que o autor pensou, quis dizer, disse e o seu contexto vivencial. O método alegórico anula o que o autor disse e o seu contexto, propondo uma interpretação baseada nos pressupostos do intérprete em detrimento do contexto histórico e gramático do texto em análise.

Algumas escolas de interpretação que sofreram influências do Racionalismo, Existencialismo e Iluminismo têm dificuldades em analisar e afirmar a relevância de Israel hoje. O método que mais encarna essa influencia é o Histórico-Crítico, que como muleta tende a “desmitologizar” a Bíblia, fazendo do trabalho crítico (não o que faz a crítica textual) um pressuposto de anulação das Sagradas Escrituras.

Portanto, considerando o método histórico-gramatical, a nação de Israel possui um papel determinante na profecia bíblica. Há no texto bíblico, claros sinais de que Deus tratará com o seu povo, Israel, de forma distinta, objetiva e coletiva como vem acontecendo acerca dos séculos (Diáspora, pogroms dos czares na Rússia, o Holocausto na Alemanha, etc...). Constatar que Deus está no controle da história humana e a conduz com suas bondosas mãos, gera em nós um sentimento de Esperança que só nEle se pode achar.


Profecias sobre Israel:

Arrependimento da Nação – Dt 30.1-5; Is 27.12-13; Ez 39.25-29
Reunião na Terra Prometida – Ez 20.33-38
A nova aliança – Jr 31. 31-34
Reunião sem fé e pela fé – Is 11.11 – 12.6
O começo da grande tribulação – Dn 9.24-27; Is 28. 14-22
O terceiro templo e a abominação da desolação – Dn 9.27; Mt 24.15,16; 2 Ts 2.3,4; Ap 11.1,2.
Ezequiel: Gogue – Ez 38 e 39.

Referência Bibliográfica
LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro 1ª. ed. CPAD, 2008.
ALMEIDA, Abraão de. Israel, Gogue e o Anticristo. Rio de Janeiro, CPAD.
BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica fácil e descomplicada. Rio de Janeiro, CPAD, 2003.
BERKHOF, Louis. Princípios de Interpretação Bíblica. São Paulo, Cultura Cristã, 2008.

[1] Eleição de uma interpretação no sentido figurado em detrimento do sentido literal.
[2] Louis Berkof faz uma síntese sobre a história da interpretação do texto bíblico em sua obra “Princípios de Interpretação Bíblica” da Editora Cultura Cristã, pp.19-22.
[3] Entende-se por Clérigo Cristão a igreja romana que estava casada com o Estado através da figura de Constantino. Agora, a igreja que perseguia passara a perseguir as outras religiões, mas especialmente os judeus.
[4] Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica de Tim Lahaye e Ed Hindson. Rio de Janeiro 1ª. ed. CPAD, 2008, p. 372, 3.
[5] O professor Esdras Bentho faz uma análise minuciosa da evolução e contradições dos métodos de interpretação em sua obra “Hermenêutica Fácil e Descomplicada” nas pp.123-202. E Berkof, em sua obra “Princípios de Interpretação Bíblica”, traça a evolução histórica do método histórico gramatical nas pp.29-34.


Fonte: CPAD

21 de mai. de 2010

Lula finge atender críticas ao PNDH-3

Lula finge atender críticas ao PNDH-3

Dr. Caramuru Afonso Francisco

O presidente Lula assinou o decreto 7.177, que pretende ser um recuo nas medidas tomadas no PNDH-3.

No entanto, não nos iludamos. Com exceção da retirada da política de supressão de símbolos religiosos, onde houve real recuo, o restante não representou grandes mudanças. Passou a tratar o aborto como “tema de saúde pública”, o que não muda coisa alguma, pois o ministro José Gomes Temporão defende o aborto precisamente porque considera que se trata de “política de saúde”. Ou seja, mudaram-se os termos, mas não se mudou a política — até porque, no programa de governo do PT para Dilma Roussef, o abortismo é evidente. A própria pré-candidata disse que “o governo não é contra ou a favor do aborto, trata-se de política pública”, ou seja, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.

Não houve mudança alguma com relação às uniões homoafetivas, de forma que o governo continua a defendê-las como se vê no PNDH-3.

Como se não bastasse, com relação às questões relacionadas com as invasões de terra, apenas se alterou a redação para que se criem “mecanismos de mediação”. Ou seja, nova mudança tão somente de termos, mas a ideia predominante continua a mesma. Não se pode limitar o poder jurisdicional com “mecanismos de mediação”, ante a cláusula pétrea da garantia constitucional da ação.

Com respeito aos órgãos de comunicação, em que pese a supressão da elaboração de um “ranking” das emissoras conforme a política dos direitos humanos, nada se disse a respeito das estapafúrdias medidas da 1ª Confecom inclusive no que respeita à defesa da “diversidade sexual”, tema também presente no PNDH-3 e mantido intocado, sem se falar na proibição de sublocação de horários nas emissoras, algo que está explícito no programa de governo do PT.
Tem-se, pois, um “fingimento” de mudança que não pode ser aceito pela sociedade civil. Como bem predisse o prof. Felipe de Aquino (O anúncio de Vannuchi é suficiente?
http://blog.cancaonova.com/felipea”uino/2010/03/19/pndh-o-anuncio-de-vannuchi-e-suficiente/), o “recuo” foi apenas de termos, não de ideologia, de sorte que devemos continuar lutando contra estes mecanismos que negam a própria noção de direitos humanos. Quem quiser ver o novo decreto, é só acessar este link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7177.htm

Fonte: http://www.juliosevero.com/

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20 de mai. de 2010

Para além de Hobbes



Para além de Hobbes

Olavo de Carvalho

Nem os tiranos da antigüidade, nem os monarcas absolutos da Idade Clássica, nem Thomas Hobbes, nem Maximilien Robespierre, nem talvez o próprio Karl Marx imaginaram jamais estender o poder do Estado aos meandros mais íntimos da alma infantil, para fazer dela a escrava dos planos de governantes insanos.

Ante a condenação judicial do homeschooling, devo lembrar ao demeritíssimo que mesmo no Leviatã, a tirania absoluta inventada por Thomas Hobbes, os súditos conservavam "o direito de comprar, vender ou relacionar-se de outra forma; de escolher seu próprio domicílio, sua própria dieta, sua profissão, e de educar seus filhos conforme bem lhes pareça".

O signatário daquela obscenidade não se conforma com tão liberais concessões à autonomia dos súditos: para ele, o Estado tem o direito de impor a todas as crianças a forma e o conteúdo da educação, passando por cima da autoridade dos pais mesmo quando estes tenham comprovado, como Cleber e Bernadeth Nunes comprovaram, sua capacidade de educá-las melhor do que o Estado jamais poderia fazê-lo.

Alegando "abandono intelectual", o Estado exigiu, para prová-lo, que os filhos do casal, David e Jonatas, se submetessem a provas escolares -- até aí, tudo bem --, mas manejou as provas de modo a torná-las bem mas difíceis do que aquelas a que são submetidos, nas escolas oficiais, os alunos da mesma idade dos dois meninos. Não eram provas, eram uma armadilha. Só com essa manobra, a autoridade já provou sua condição de litigante de má-fé e deveria ter recebido a punição judicial correspondente. Em vez disso, David e Jonatas submeteram-se humildemente ao jogo sujo. Não só passaram, mas revelaram possuir, com 13 e 14 anos, os conhecimentos requeridos para ser aprovados em qualquer vestibular de Faculdade de Direito do país.
Provado, portanto, que não havia abandono intelectual nenhum, qual o passo seguinte da autoridade? Desprovida de seu argumento inicial, apelou ao Plano B e condenou o casal Nunes de qualquer modo. Qual foi esse plano? Alegar que, sem escola, os meninos, mesmo intelectualmente preparados, são deficientes em "socialização".
Mas, se o problema deles era socialização, para que testar-lhes a capacidade intelectual em primeiro lugar? E qual a prova de que lhes falta socialização? O juiz não forneceu nenhuma: sua palavra basta. O que ele forneceu, sim, foi a prova de que Cleber e Elizabeth Nunes já estavam condenados de antemão, per fas et per nefas, para a glória do Estado onipotente e exemplo de quantos pais sonhem em retirar seus filhos do bordel pedagógico oficial para dar-lhes uma educação que preste.

O processo montado contra o casal Nunes foi fraudulento na inspiração, no encaminhamento e nas conclusões. Nem a justiça, nem a racionalidade, nem o interesse sincero na educação dos dois meninos passaram jamais pelas cabeças dos autores dessa farsa abjeta. Tudo o que elas quiseram foi impor a onipotência pedagógica do governo como um fato consumado, uma cláusula pétrea, um dogma indiscutível.

E por que o fizeram? Porque o governo necessita desesperadamente apossar-se das mentes das crianças, para usá-las como instrumentos na criação da sociedade futura, moldada nos cânones ditados pela ONU, pela Fundação Rockefeller, pela Fundação Ford, pela Fundação MacArthur e outras tantas organizações bilionárias firmemente decididas a implantar no mundo uma nova ordem socialista -- um socialismo diferente, onde o controle estatal da economia, falhada a experiência soviética da intervenção direta, se fará pela via indireta e sutil do controle da conduta, da modelagem das consciências, da engenharia social onipresente e onipotente.

Nem os tiranos da antigüidade, nem os monarcas absolutos da Idade Clássica, nem Thomas Hobbes, nem Maximilien Robespierre, nem talvez o próprio Karl Marx imaginaram jamais estender o poder do Estado aos meandros mais íntimos da alma infantil, para fazer dela a escrava dos planos de governantes insanos.

Mas, para o nosso governo, isso é indispensável. Que será da revolução continental se as nossas crianças não forem amestradas, desde a mais tenra idade, nas belezas sublimes das invasões de terras, no ódio aos velhos sentimentos religiosos, no culto dos estereótipos politicamente corretos e na prática devota da sodomia?

Fonte: Mídia Sem Máscara

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19 de mai. de 2010

O milagre do homossexualismo: Tratado pela OMS como doença e distúrbio mental, virou algo que dá “orgulho”.

O milagre do homossexualismo: Tratado pela OMS como doença e distúrbio mental, virou algo que dá “orgulho”.

Jorge Nilson

A ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – que tem como países membros 192 nações, fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial para substituir a Liga das Nações, com o objetivo de deter guerras entre países e para fornecer uma plataforma para o diálogo. Ela contém várias organizações subsidiárias para realizar suas missões. Possui vários órgãos dentre eles a OMS – Organização Mundial de Saúde. É neste órgão que as politicas de saúde do mundo inteiro é orientada. O que a OMS diz sobre qualquer assunto relacionado a saúde é tido como verdade absoluta. Pois é, um comportamento que durante muitos anos fora tido como doença, simplesmente recebeu um milagre: No 17 de maio de 1990, quando a assembléia geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.
O que era tido como doença pela OMS agora virou motivo de “orgulho” para os que têm este comportamento. Até a Psicologia se rendeu a agenda gay criando um dispositivo proibindo os seus profissionais de tratarem quem tem este desvio de conduta. Tem o referido dispositivo o seguinte teor:

“Resolução nº 1/1999

Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.

Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4º – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.

Como vimos o mundo todo está se curvando a ideologia homossexual. Quem se atreve a discordar desta ideologia é tido como preconceituoso e homofóbico.

O deputado federal Paes de Lira é criticado e execrado pela liderança gay por apresentar um projeto sustando a aplicação do Conselho Federal de Psicologia:
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº DE 2009
(Do Senhor Paes de Lira)

Susta a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho
Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:

Art. 1º Este Decreto Legislativo susta o parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999.

Art. 2º Fica sustada a aplicação do Parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

Este Projeto de Decreto Legislativo tem como objetivo sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

Ele como deputado tem o direito de apresentar projetos para o bem da família e da sociedade em geral, mas isso não é aceito pela liderança gay. Os deputados que defendem a ideologia gay são aplaudidos pela sua liderança como legítimos representantes do povo brasileiro. Porém o mesmo tratamento não é dado aos contrários a essa ideologia.

Não conheço o deputado Paes de Lira – PTC – São Paulo. Como deputado ele tem todo o direito garantido pela Constituição Federal de criar projetos para a recuperação daqueles que querem sair do COMPORTAMENTO HOMOSSEXUAL.

18 de mai. de 2010

Estudo da Universidade Fordham fornece ‘evidência empírica’ das iniciativas de mudança da orientação sexual

Estudo da Universidade Fordham fornece ‘evidência empírica’ das iniciativas de mudança da orientação sexual

Hilary White

21 de abril de 2010 (Notícias Pró-Família) — Pesquisadores da Universidade de Fordham em Nova Iorque publicaram um estudo na edição de março do Journal of Men’s Studies (Revista de Estudos Masculinos), mostrando que homens homossexuais que buscam mudar sua “orientação” por meio do desenvolvimento de relacionamentos não sexuais saudáveis com outros homens podem obter resultados positivos.

De acordo com a Associação Nacional de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade (cuja sigla em inglês é NARTH), o estudo fornece “valiosa evidência empírica” das predominantes pesquisas psicológicas que apóiam fatores ambientais como a causa da homossexualidade.

O estudo, feito pelo Dr. Elan Y. Karten e pelo Dr. Jay C. Wade, examinou as “características sociais e psicológicas” de homens que experimentam atrações homossexuais indesejadas e que buscam “iniciativas de mudança de orientação sexual” (IMOS).

Investigando essas características em casos de “mudança declarada pela própria pessoa que mudou”, Karten e Wade revelaram que clientes relataram que experimentaram “uma redução de conduta e sentimentos homossexuais, um aumento em conduta e sentimentos heterossexuais e uma mudança positiva no funcionamento psicológico” com IMOS.

Os pesquisadores descobriram que os fatores mais importantes que se correlacionam ao êxito da mudança de orientação eram “reduzido conflito em expressar afeição não sexual com outros homens, casamento com uma mulher e a sensação de desconexão com homens antes do tratamento”.

A NARTH comentou que os fatores como “reduzido conflito em expressar afeição não sexual com outros homens” fornece a “evidência empírica de que os pensamentos e sentimentos homossexuais são muito influenciados por fatores sociais e psicológicos”, em vez de serem predeterminados biologicamente.

A NARTH também observou que o estudo demonstrou que há um crescente volume de literatura em voga que está “começando a dar voz” ao valor das IMOS.

“Embora tal pesquisa seja considerada politicamente incorreta, Karten e Wade têm de ser elogiados por sua coragem de investigar tais questões, e a Universidade de Fordham tem de ser igualmente elogiada por patrociná-lo”.

“A Revista de Estudos Masculinos merece elogios por sua integridade em publicar pesquisas honestas, independente do sentimento político popular. Talvez outras revistas e publicações acadêmicas sigam o exemplo”, acrescentou Erwin.

Iniciativas para ajudar aqueles que sofrem de atrações indesejadas de mesmo sexo são amplamente denegridas nos meios de comunicação e principalmente pelas organizações homossexuais que afirmam que elas não são nada mais do que fanatismo religioso, ou “homofobia”. Mas alguns têm apontado para o fato das incoerências internas na teoria popularmente aceita de que os homossexuais tenham “nascido desse jeito” e que a homossexualidade é meramente uma variação da conduta humana normal.

A polêmica colunista conservadora americana Ann Coulter, escrevendo sobre a reação dos meios de comunicação à manifestação mais recente dos escândalos de abuso sexual da Igreja Católica, disse que a acusação de que é a norma do celibato clerical que “faz com que” padres cometam abusos sexuais contra rapazes e meninos contradiz a teoria determinista da homossexualidade.
Ela escreveu: “Se a culpa é do celibato, essa é uma descoberta sensacional, que merece ganhar um Prêmio Nobel, pois joga por terra anos de besteiras esquerdistas. Em todas as outras circunstâncias, ameaçam-lhe a pena de morte se você sugerir que a conduta sexual não é determinada no nascimento ou que gays podem ser ‘curados’. Agora os esquerdistas estão apregoando a ideia de que padres gays poderiam ter sido curados pelo casamento!”

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/apr/10042103.html

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Estadão denuncia atuação de grupo narco-terrorista no Brasil e envolvimento do governo Lula

Estadão denuncia atuação de grupo narco-terrorista no Brasil e envolvimento do governo Lula

os textos completos estão nestes links:




Um relatório sigiloso produzido pela inteligência da Polícia Federal joga por terra o discurso do governo brasileiro de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) não agem do
lado de cá da fronteira.

De acordo com o documento, datado de 28 de abril deste ano, a guerrilha colombiana não só tem violado sistematicamente a fronteira Colômbia-Brasil como tem utilizado o território brasileiro para seus negócios, especialmente o narcotráfico.

A conclusão faz parte do relatório final da investigação que levou à prisão, no último dia 6 de maio, de José Samuel Sanchez, o "Tatareto", apontado pela PF como integrante da Comissão de
Logística e Finanças da 1.ª Frente das Farc, um dos mais importantes destacamentos da guerrilha colombiana.

Ninguém fala abertamente, mas a posição hesitante do governo brasileiro em relação às Farc coloca em situação difícil os órgãos de segurança que, de alguma maneira, esbarram nas ações da
guerrilha por aqui. Os investigadores se veem diante de um incômodo dilema. Avançar ou não? E se o governo não gostar?

No caso da operação que resultou na prisão de José "Tatareto" Sanchez, a justificativa já estava pronta com antecedência: se superiores pedissem satisfações, era só dizer que o colombiano fora
flagrado traficando em território brasileiro. "Ele não foi preso porque é das Farc, foi preso porque é traficante e eu estava no cumprimento de meu dever", afirmou ao Estado, sob a condição do
anonimato, um investigador que atuou no caso.

A razão da preocupação é simples. Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o Palácio do Planalto, o tema Farc é tabu. Brasília resiste firmemente às pressões de Bogotá e de
Washington e não admite a possibilidade de classificar a guerrilha colombiana como organização terrorista. Em troca, as Farc dão mostras de que confiam no governo brasileiro: em duas oportunidades, a guerrilha aceitou que aeronaves militares do Brasil acompanhassem a Cruz Vermelha em delicadas missões de resgate de reféns na selva.

Para não entrar na briga, o governo argumenta que a guerrilha é um problema interno da Colômbia e que, por essa razão, não deve se intrometer.

O PT e a guerrilha já estiveram juntos no célebre Foro de São Paulo, conclave que reúne organizações de esquerda de toda a América Latina. É de lá a amizade que levou Raúl Reyes,
número dois da guerrilha morto há dois anos num ataque militar da Colômbia, a escrever em 2003 ao recém-empossado Lula em busca de apoio para a causa das Farc. A mesma amizade permitia a Reyes manter contatos regulares via e-mail com alguns petistas, de dentro e de fora do governo.

O governo brasileiro reluta em classificar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como uma organização terrorista, mas, por ironia, foi o Serviço Antiterrorismo da Polícia Federal um dos principais responsáveis pela operação que resultou na prisão de José Samuel Sánchez, o "Tatareto", e no mapeamento das bases operacionais das Farc no País.

"O curso das investigações, desenvolvidas sob a denominação Rota Solimões, deixou claro que a organização criminosa formada principalmente por colombianos trasladou suas bases operacionais para território brasileiro, aproveitando a vastidão da zona de fronteira pouco guarnecida para se homiziarem (esconderem) das ações do governo colombiano", diz a PF.

Pelo relato da polícia, fica claro que o território brasileiro não era um ponto de passagem, mas uma base fixa para gerar recursos para a guerrilha.

A Separação Marxista da Igreja e o Estado

A Separação Marxista da Igreja e o Estado

Publicado em 6 de maio de 2010 – 0:08

por Rousas John Rushdoony


Um entendimento da doutrina marxista da separação da igreja e o Estado é urgentemente necessário, porque há uma crescente confusão entre a visão marxista e a antiga posição americana.

No mundo marxista, como na União Soviética, a separação da igreja e o Estado significa que a igreja deve ser totalmente separada de cada área da vida e pensamento. Ela não tem a permissão de educar ou influenciar a educação, muito menos influenciar o Estado. Porque as crianças são vistas como propriedade do Estado, a igreja não pode influenciar ou ensinar as crianças. Em todas as esferas, a igreja é isolada do mundo e vida dos seus tempos e requer-se que ela seja irrelevante e impotente. Na visão marxista, a separação da igreja e o Estado é um grande obstáculo e penalidade legal impostos sobre a igreja. É na verdade uma separação da relevância, do poder de influenciar, e da liberdade para funcionar.

Na visão americana histórica, a Primeira Emenda coloca todas as restrições sobre o governo federal, que é impedido de estabelecer, governar, controlar ou regular a igreja. A visão marxista algema a igreja; a visão americana algema o Estado.

Em anos recentes, o Estado, Congresso, os tribunais e vários presidentes têm manifestado, em diferentes graus, uma aderência à visão marxista. Assim como o poder estatal invadiu todas as outras esferas da sociedade, agora ele está invadindo a igreja. Assegura-se que o Estado tenha total jurisdição sobre cada esfera, e os tribunais em anos recentes têm se pronunciado sobre absurdos tais como código de vestimenta nas escolas e tamanho do cabelo de um garoto. Nenhuma questão é demasiadamente insignificante para ser ignorada pelos tribunais em seu zelo por jurisdição totalitária. Sem serem marxistas, eles compartilham da crença marxista da jurisdição total do Estado. Como esperado, eles estão se movendo na mesma direção.

Isso não deveria nos surpreender. Dada a crença humanista no homem ou Estado como absolutos, qualquer liberdade ou poder alegado pela igreja é visto como irrelevante ou errado. O humanista está sendo fiel à sua fé, às suas pressuposições.

O fato triste é que muitos teólogos compartilham da visão marxista. Para eles a separação da igreja e o Estado significa que a igreja nunca deve se envolver com algo que seja de preocupação política. Sou com frequência informado por leitores sobre pastores e líderes de igreja que não permitem a menção de aborto, homossexualidade, eutanásia e questões semelhantes no púlpito, e nem mesmo nas instalações da igreja. Tais assuntos, insistem eles, são “políticos” e “violam” a separação da igreja e o Estado. Eles chamam de ortodoxia a sua confusão, covardia e heresia.

Os profetas, pregadores de Deus de outrora, eram ordenados pelo Senhor a proclamarem a lei-palavra de Deus com respeito a todas as coisas e a corrigir e repreender reis e governadores. Quando o nosso Senhor promete aos seus discípulos que eles seriam levados diante de governadores e reis por Sua causa, e “para testemunho contra eles” (Mt 10.18), ele não quis dizer que então eles deveriam repudiar a fé, ignorar o aborto e o homossexualismo, e ficarem calados sobre os pecados do Estado!

Não há limites para a área do governo, lei e controle soberano de Deus. Não pode haver limites para as áreas de testemunho da igreja, nem para a sua pregação e preocupações ordenadas.

Fonte: Christianity and the State, de R. J. Rushdoony
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto, maio/2010
Fonte: Monergismo
Divulgação: www.pensamentosnaweb.com.br

16 de mai. de 2010

Cristãos, juristas e ONGs gays divergem sobre união civil gay na Câmara dos Deputados

Cristãos, juristas e ONGs gays divergem sobre união civil gay na Câmara dos Deputados

Um debate bastante polarizado dominou o clima da audiência pública sobre o Estatuto das Famílias na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira. O Estatuto engloba diversos projetos de lei (PL 674/07 e 2285/07, entre outros) e, em alguns deles, existe a regulamentação da união entre pessoas do mesmo sexo e da adoção feita por esses casais.

Críticos e defensores da união civil de homossexuais colocaram seus argumentos diante do plenário lotado, onde evangélicos contrários à união de pessoas do mesmo sexo estavam em maioria.

Para tentar chegar a um acordo, o presidente da CCJ e relator do Estatuto das Famílias, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), disse que diante de tantas diferenças e dúvidas, vai tentar encontrar um meio termo.

Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, não se trata de casamento, mas sim de garantir direitos civis. “Envolve essa questão da herança, de planos de saúde, de adoção. Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. O que nós queremos são os direitos civis”, diz Toni.

Toni Reis citou declarações das organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) para defender o direito ao reconhecimento da união civil e da adoção entre pessoas do mesmo sexo. Ele destacou que o Governo Lula também apoia a reivindicação e mencionou o programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. “O Brasil é um Estado laico e queremos o que a Constituição preconiza, direitos civis”, argumentou.

O pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis é a porta para depois aprovarem o casamento. Ele defendeu que a família é o homem, a mulher e a prole, sendo que a própria Constituição defende esse desenho familiar. Malafaia trouxe o debate para o contexto político das eleições presidenciais.


“Eu ouvi os homossexuais fazerem aqui pronunciamentos dizendo que o presidente os indicou para a ONU, que o presidente os apoia totalmente, então nós evangélicos, que representamos 25% da população, temos que pensar muito bem em quem vamos votar para presidente da República”, avisou.

Malafaia questionou se outros comportamentos poderiam, futuramente, virar lei. “Então vamos liberar relações com cachorro, vamos liberar com cadáveres, isso também não é um comportamento?” O pastor foi muito aplaudido durante sua exposição.
Na mesma linha crítica, o pastor da Igreja Assembleia de Deus Abner Ferreira afirmou que o Estatuto das Famílias seria, na verdade, o Estatuto da Desconstrução da Família. Segundo ele, ao admitir a união de pessoas do mesmo sexo, a proposta pretende destruir o padrão da família natural, em vez de protegê-la. Ele disse que todas as outras formas de família são incompletas e que toda manobra contrária à família natural deve ser rejeitada.


Fonte: Câmara dos Deputados

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O cuidado com as Ovelhas

O Cuidado com as Ovelhas

Leitura Bíblica em Classe Jeremias 23.1-4; João 10.1-5

Introdução
I. O que é um Pastor
II. Os pastores de Israel
III. Israel foi destruído por lhe falta verdadeiros pastores
IV. Os deveres das ovelhas

Conclusão

A FUNÇÃO PASTORAL NO CONTEXTO BÍBLICO

A função pastoral, sob o ponto de vista bíblico, é exercida pela característica marcante de Cristo: o Amor. O apóstolo Pedro delineou essa característica em sua epístola ao descrever no termo imperativo a função pastoral: “apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” .

A Escritura Sagrada quando descreve a função pastoral também enfatiza a possibilidade do Ministro desempenhar a função pastoral numa perspectiva oposta a de Cristo.

O texto bíblico, para descrever a oposição a Cristo na função pastoral, cunha um termo carregado de significações em relação a um animal universalmente conhecido no Oriente (rejeição, desprezo, impuro, odiado, etc...): o Cão [sig. gr. kyon]. No sentido metafórico, o termo aparece nos seguintes textos (a conotação é de impureza moral na função pastoral):

Is 56.10-12: “Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar. E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte. Vinde, dizem eles, traremos vinho e beberemos bebida forte; e o dia de amanhã será como este e ainda maior e mais famoso”.
Fp 3.2: “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!”.


No texto de Apocalipse o Senhor Jesus demonstra a equiparação de feiticeiro, homicida, mentiroso, idólatra e a prostituição à categoria de Cães:

Ap 22.15: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”.

O texto de Isaías enfatiza que a classe que liderava o povo estava vivendo uma profunda crise de moralidade. Em Filipenses os falsos obreiros não se contentavam com o absoluto Evangelho da Graça. E em Apocalipse o Senhor Jesus sentencia os que se encontram nessas características.
Os textos acima denotam o perigo que se encontram os líderes que perdem o foco de seu ministério, ao invés de gastarem suas vidas apascentando as ovelhas, gastam-na enriquecendo-se da “lã”, da “gordura” e de todas as “vantagens” que as ovelhas podem proporcionar ao seu ministério.

Embasado no ensino apostólico de Pedro, John Macarthur, Jr. na obra “Ministério Pastoral, alcançando a excelência no ministério cristão” [Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p.47] exorta duas características que o Pastor não deve ter: Má Vontade e Torpe Ganância. O pastor deve evitar o trabalho de má vontade. O exercício do pastorado deve ser voluntário, espontâneo e consciente.
A preguiça está ligada à má vontade, onde o pastor sofre a tentação de deixar-se levar em seu ministério para fazer somente aquilo que se sentir pressionado a fazer. Sobre a outra característica John Macarthur Jr aconselha:

“[...] evitar a obra do ministério por torpe ganância [grifo nosso]: “De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste”, afirmou Paulo aos presbíteros de efésios (At 20.33). “Ninguém pode servir a dois senhores”, declarou Jesus, “porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24). Isso é verdadeiro com relação aos pastores, dos quais Deus exige que não sejam cobiçosos de torpe ganância (1 Tm 3.3). São os falsos profetas que se empenham na busca frenética do lucro monetário ( veja Is 56.11; Jr 6.13; Mq 3.11; 2 Pe 2.3).

[...] O errado é permitir que o lucro financeiro seja a motivação para o ministério. Isso produz não apenas líderes falsos e ineficientes, como também degrada o ministério aos olhos do mundo [grifo nosso]. [...] O homem humilde, dedicado ao pastoreio das almas que Deus confiou aos seus cuidados, alcançará a incorruptível coroa de glória quando aparecer o Sumo Pastor (1 Pe 5.4)” .

O contexto atual que cerca o exercício do ministério pastoral urge que os pastores sejam homens desinteressados do lucro, da fama, do poder, do status quo, do espetáculo, mas estejam devidamente interessados nas pessoas e na proclamação do evangelho no mundo, a fim de que a mensagem seja acompanhada com a devida ação do Espírito e o propósito sincero de representar o interesse de Cristo em todas as esferas do seu ministério.


Reflexão: “e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2Pe 2.3).


Referência Bibliográfica

MACARTHUR JR, John. Ministério Pastoral, Alcançando a Excelência no Ministério Cristão. Rio de Janeiro, CPAD, 2004.

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13 de mai. de 2010

Propaganda das antas: Revista Veja reforça tendenciosidades globais

Propaganda das antas: Revista Veja reforça tendenciosidades globais

“É fácil assumir ser anta quando a propaganda sistemática diz que é normal ser anta”

Julio Severo
Em matéria de capa intitulada “Ser jovem e gay: a vida sem dramas”, a revista Veja fez esta semana um grande desfavor ao jornalismo genuinamente justo e imparcial.

Com a experiência que tenho de ter lidado com jovens homossexuais, nunca vi nenhum deles que não tivesse dramas — especialmente abusos sexuais na infância. Mas reconheço que fora dessa realidade de abuso, seria fácil encontrar casos de homossexuais que não tiveram “dramas”: Casos tirados diretamente da cartola mágica ou fruto de uma propaganda tão forte que, se os jovens forem adestrados a se ver como coelhos, coelhos eles serão.

Mas eles não estão sendo adestrados no coelhismo. Eles estão sendo doutrinados no homossexualismo.

No artigo “A geração tolerância”, Veja vai longe, dizendo ter feito uma descoberta “surpreendente”: os adolescentes do Brasil estão “assumindo” o comportamento homossexual de forma mais “natural”.

Propaganda, propaganda e mais propaganda

Na verdade, os adolescentes vivem um contexto social hoje onde a mídia de massa, o governo e as escolas impõem o homossexualismo como normal. Qual deveria ser o resultado?
Veja falou do efeito, mas não falou das causas, nem dos causadores.

Veja foi incapaz ou inepta de ver os jovens entrevistados como vítimas de propaganda. Será que devo me fazer de inocente e insinuar que Veja não sabe de nada e que Veja não tem parte nenhuma nessa propaganda?

O mesmo tipo de propaganda, quando era direcionado para favorecer o comunismo na União Soviética, produziu mais adolescentes que se assumiam comunistas e que viam o comunismo como normal.

O mesmo tipo de propaganda, quando era direcionado para favorecer o nazismo na Alemanha da década de 1930, produziu mais adolescentes que se assumiam nazistas e que viam o nazismo como normal.

O mesmo tipo de propaganda, que agora é direcionado para favorecer a ideologia homossexual, fará o que entre os adolescentes? Diminuição no desejo de assumir a homossexualidade?
Na Alemanha nazista, era moleza um adolescente se assumir nazista, mas ai dele se dissesse que era contra o nazismo!

Na União Soviética, era moleza um adolescente se assumir comunista, mas ai dele se dissesse que era contra o comunismo!

No Brasil socialista e esquizofrênico de Lula, é moleza um adolescente se assumir homossexual, mas ai dele se disser, na escola ou num programa de TV, que é contra o homossexualismo!
Para acabar com a expansão desenfreada do nazismo, foi necessário exterminar a propaganda pró-nazismo, que era um risco para a saúde e formação psicológica e moral dos adolescentes. Dá para se dizer que a propaganda pró-comunismo e pró-homossexualismo merece menos?
Propaganda ideológica sistemática — quer pró-nazismo, pró-comunismo ou pró-gayzismo — mata o bom senso.

Se Veja e outros membros da suprema e imperial classe de escravocratas da mídia resolverem embalar os adolescentes em propagandas pró-cocaína, por que a surpresa “descobrir” depois que a moda entre os jovens é usar cocaína? Como é que esses mesmos auto-intitulados jornalistas “imparciais” poderão ter a cara de pau de dizer que a cocaína é natural entre os adolescentes?
Propaganda desinformadora e formadora de antas

Se a propaganda da Globo, da Veja, das escolas e de outros meios sociais doutrinar que ser anta é normal, por que estranhar ver paradas do orgulho das antas, Frente Parlamentar das Antas e Dia Nacional de Combate a Antafobia? Será de estranhar ver mais e mais adolescentes assumindo “Eu sou uma anta, e com orgulho!”?

Será de estranhar ver jovens repetindo como papagaios “Ser anta é um direito humano!” “Eu nasci anta!” “Eu tenho a orientação cerebral das antas!” “Antafobia é crime!”
Numa sociedade obcecada pelo proselitismo pró-anta, o adolescente seria exposto a todo tipo de bombardeio doutrinário. Nas novelas, um personagem bonzinho e projetado para ser imitado, influenciaria de forma melodramática o público, que diria: “Você viu? O Fernando da novela saiu do armário. Agora ele é uma anta!”

Brincadeiras de lado, o proselitismo realmente existe, e é pró-homossexualismo, o que no final dá no mesmo: é puro proselitismo pró-anta. A verdade é que ao lançar medidas agressivas para formatar a percepção do público sobre a anormalidade do homossexualismo, os escravocratas midiáticos podem ter duas opiniões:
Eles pensam que todos na sociedade são antas e necessitam o cérebro deles — para pensarem e falarem como as antas “elevadas”.

Eles querem transformar a todos na sociedade em antas. A julgar pela matéria da Veja, os resultados já estão aparecendo…

Com o desespero de aprovar o PLC 122, jornalistas esquerdistas da Veja se embalam no próprio “jornalismo” da Globo, que recentemente tentou impor a ferro e fogo na consciência dos brasileiros o projeto moralmente fraudulento que é representado apenas como uma inocente e angelical medida de proteção a quem pratica atos homossexuais. Veja aqui a baixaria da Globo:
Globo sai em defesa do PLC 122

Novela da Globo mostra “testemunho” de ativista gay
Luiz Mott no Programa do Jô: a propaganda pró-sodomia da Globo continua
Contudo, não podemos culpar Veja de seguir as baixarias da Globo. Até os evangélicos não conseguem resistir à serpente global. Anos atrás, eu estava num estúdio de uma grande TV evangélica, esperando minha vez de entrar no ar.

Enquanto eu aguardava no salão de produção, fiquei fascinado de ver quase todo o pessoal técnico sintonizado — não no seu próprio canal evangélico, mas numa novela da Globo. Quando veio uma cena de nudez e sexo na novela, tive de lhes perguntar se não havia algo melhor para assistir.

Andando por outras salas da emissora, vi outros evangélicos sintonizados na Globo. (O planeta global deve estar em festa neste momento, vendo que os evangélicos, que dizem adorar Jesus, não conseguem deixar de adorar também o deus global!) Mandei recado ao dono da TV avisando do problema, e ele proibiu a Globo na emissora.

Claro que não dá para fazer esse mesmo tipo de proibição nas casas dos funcionários, mas é uma tremenda vergonha chegarmos ao ponto de precisar aconselhar as pessoas a boicotarem a Globo ou a Veja, pois qualquer pessoa moralmente consciente entende a inutilidade dessa pseudo-imprensa, que muito mais deforma do que informa; que muito mais corrompe do que ajuda.
E quando assistimos a Globo ou fazemos a assinatura da Veja, ajudamos a patrocinar a propaganda enganosa, não só a favor da ideologia homossexual, mas também de outras perversões, colaborando para que a sociedade se torne um grande zoológico de antas pervertidas.

O que você pode fazer para não virar anta nas mãos da mídia
O que você pode fazer para enfraquecer essa propaganda que está imbecilizando a sociedade e afetando seriamente os jovens?

No caso da revista Veja, cancele sua assinatura e mande uma mensagem para eles dizendo o motivo do cancelamento.

Envie este artigo para seus amigos que estão patrocinando a propaganda da Veja através de suas assinaturas, para que tenham igualmente o estímulo para cancelá-las.
Aplique o mesmo procedimento para todos os meios de comunicação que se julgam no papel de doutrinadores da imoralidade e formadores de antas.

Então alguém pergunta: o que fazer com o dinheiro da assinatura?
Sugiro colaborar com a Missão Portas Abertas e com a Missão Voz dos Mártires, que ajudam cristãos perseguidos. Com milhares de cristãos sendo perseguidos e torturados no mundo inteiro, para que jogar seu dinheiro na lata de lixo das antas midiáticas?

Fonte: www.juliosevero.com

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12 de mai. de 2010

Pe. Paul Marx: o homem que me tornou "marxista"

Pe. Paul Marx: o homem que me tornou “marxista”

Julio Severo

O que você faz quando descobre uma clínica de aborto? Embora muitos façam essa pergunta, meu questionamento era um pouco mais profundo: A quem recorrer quando você sabe onde opera uma clínica de aborto?

A partir de 1986, fiquei bastante conscientizado acerca da importância das questões do aborto e da valorização da vida, através da literatura de uma entidade evangélica chamada Last Days Ministries, fundada por Keith Green. Esse foi o lado teórico. O lado prático veio não muito depois.
Em 1987 recebi informação sobre uma clínica de aborto próximo ao bairro em que eu vivia em São Paulo. Investiguei bastante e achei o possível local. Conversando astutamente sobre as necessidades de uma jovem grávida, a dona da clínica prontamente deu os preços e condições. Tive então certeza de que eu estava no matadouro.

Voltei para casa, orei e pedi direção a Deus. Pelo fato de que a dona tinha a mesma idade de minha mãe, levei-a junto, para usar seu fervor missionário. Fomos e conversamos sobre Jesus. Dissemos que aborto é assassinato. Nesse ponto, é claro, a dona negou tudo.
Não havia temor, pois outras denúncias haviam sido feitas contra a clínica, mas nada resultava. Tudo indicava que a polícia local estava sendo comprada.

Pelo fato de que não houve arrependimento, procurei então agir. Fui até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para conversar com um conhecido pastor que era deputado estadual. Cheguei às 16h e fiquei esperando… O deputado chegou às 19h, e precisei esperar mais. Quando, lá pelas 20h, fui atendido, o deputado perguntou qual era o problema. “Pode me ajudar a fechar uma clínica de aborto?” O deputado olhou para mim, e em seguida olhou para seu advogado que estava ao lado e perguntou-lhe: “Como ficará minha imagem diante da TV Globo se eu me envolver nesse caso?”

O advogado nada respondeu, e o deputado bondosamente me orientou a ir para casa que sua assessoria me ligaria. Esperei tantos dias que, preocupado que a assessoria tivesse tentado se comunicar comigo sem êxito, telefonei várias vezes, mas notei o descaso.
Fui ao DEIC, que era o Departamento Especial de Investigações Criminais, e expus o caso. Novamente, desinteresse.

Então, entrei em contato com uma assistente da JOCUM que trabalhava no Last Days Ministries no Texas. Ela não conhecia nenhum contato no Brasil, mas me repassou outro contato americano, que me recomendou escrever ao Pe. Paul Marx, que se mostrou interessadíssimo no caso.
Esse foi o meu primeiro contato com um padre na minha vida e foi um grande desafio para mim como evangélico. Mas o resultado foi definitivamente positivo.

Ele pediu-me que entrasse em contato com Dr. Humberto L. Vieira e Dr. Talmir Rodrigues, que hoje é deputado federal pelo Partido Verde — verde na casca, mas vermelhíssimo no coração. Fernando Gabeira, que é homossexual pró-aborto, também está lá, com todo o seu passado de terrorista comunista, como a maior figura do PV. Mas não me pergunte o que um cristão ou homem pró-vida faz num partido fiel à ideologia marxista, que é radicalmente anti-família e anti-vida.

Fiz amizade com ambos e aprendi muito, principalmente com o Dr. Vieira, a quem devo todo o treinamento e experiência que recebi para lidar dentro do Congresso Nacional em questões da vida e família. Dr. Vieira é hoje membro da Pontifícia Academia da Vida no Vaticano.

Foi exatamente nesse ponto, enquanto eu estava em contato com eles, que foram surgindo novas ideias. Minha mãe trabalhava numa delegacia, mas tinha receio de expor esse caso ali, vendo a corrupção dos policiais. Mesmo assim, confiando no Senhor, ela foi corajosamente até o delegado, que chefiava uma delegacia de uma região longe de onde estava a clínica, e contou tudo.

Deus deve ter tocado muito o coração do homem, pois ele incumbiu detetives para fazer a investigação e o flagrante. Uma detetive, posando de grávida, foi a isca para fisgar a clínica. A dona não conseguiu comprar ninguém, e foi presa. A clínica fechou definitivamente. Menos um matadouro de bebês na cidade de São Paulo.

Aprendi muito com o episódio. Não pude confiar num pastor famoso, que não quis nem tentar ajudar.

Mas encontrei um padre americano aberto, com seus amigos brasileiros que pelo menos fizeram o que podiam.

A partir de então, o Pe. Paul Marx, que foi o fundador de Human Life International, me mandava caixas de livros sobre a questão do aborto. Bastava eu lhe escrever e dizer que precisava de determinados livros pró-família evangélicos em inglês, e ele os providenciava para mim.

Quem tem o livro De Volta Ao Lar conhece a pequena dedicatória que fiz:
“Depois de ler The Way Home, o original em inglês deste livro, escrevi ao sociólogo Dr. Paul Marx nos Estados Unidos e disse a ele que The Way Home deveria ser publicado para as mulheres evangélicas do Brasil. O que ele fez eu jamais poderia antecipar nem sonhar: ele passou minha carta à própria autora do livro! Algum tempo depois tive a imensa surpresa e alegria de receber um convite dela para traduzir seu livro para a língua portuguesa, e hoje você, leitora brasileira, tem nas mãos o resultado final de todos esses esforços”.

A Sra. Pride é uma presbiteriana ortodoxa, mas essa diferença religiosa não impediu o Pe. Marx de ajudar a causa evangélica no Brasil. Nunca conheci alguém que tivesse lutado tanto contra a ideologia que quer impor como normal a matança de bebês em gestação.

Pe. Marx, que tinha doutorado em sociologia, foi o homem que me mostrou o papel monstruoso de poderosas organizações dos EUA na promoção e legalização do aborto e do homossexualismo no mundo inteiro. Sem seus esclarecimentos e informações, eu estaria condenado a pensar que as campanhas fanáticas para avançar o aborto e a sodomia são simplesmente casualidades culturais.

Não são casualidades. São cuidadosamente planejadas por um grande imperialismo cultural, financeiro, ideológico e político das trevas vindo da Europa e principalmente de organizações e fundações dos EUA. Pe. Marx denunciava que, assim como o próprio socialismo, as políticas americanas de aborto, sodomia e contracepção são uma grande ameaça ao mundo.
Dia 20 de março de 2010, antes de completar 90 anos, o Pe. Marx morreu.

É de conhecimento de todos que denuncio de todas as formas possíveis Karl Marx e sua ideologia que acabou assassinando mais de 100 milhões de homens, mulheres e crianças. Mas tenho admiração profunda pelo outro Marx, que trabalhou incansavelmente em favor de homens, mulheres e crianças.

Um Marx infernal e outro angelical. Um Marx que tinha maldade de sobra e outro que tinha bondade de sobra.

Um Marx tinha profundo desrespeito por Cristo. O outro, como padre católico, tinha profundo respeito.

Enquanto muitos líderes católicos e evangélicos se consideram admiradores do Marx infernal e suas várias teologias da “libertação”, eu admiro o outro Marx e sua luta pela vida — e suas posições claras e firmes contra o marxismo infernal.

Assim, no bom sentido, sou um “marxista”. Mas não como os marxistas católicos e evangélicos que, com seu esquerdismo doente, sempre apóiam governos ou políticos que acabam trazendo a legalização do aborto, homossexualismo e muitas outras perversões.

Por amor a Karl Marx, católicos e evangélicos se unem num ecumenismo do inferno para gerar ímpios governos marxistas. Mas por amor à vida e à família, católicos e evangélicos só ganham quando se unem na luta para preservar os melhores valores.

Os resultados da ética do Marx infernal foram sempre sinistros, quer entre católicos, quer entre evangélicos.

Mas o “marxismo” em que me envolvi acabou me trazendo uma sólida ética de defesa à vida e à família.

Dou graças a Deus pelo dia em que conheci o outro Marx.

Fonte: www.juliosevero.com

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10 de mai. de 2010

O documento decisivo que mostra que a homossexualidade está na raiz da crise de abuso sexual

O documento decisivo que mostra que a homossexualidade está na raiz da crise de abuso sexual
John-Henry Westen


19 de abril de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um documento de leitura obrigatória produzido por Brian Clowes, diretor de pesquisas de Human Life International (Vida Humana Internacional), resolveu definitivamente a questão se a homossexualidade no sacerdócio é a origem da crise de abuso sexual no clero. Citando numerosos estudos e pesquisas, Clowes prova que a homossexualidade tem ligação forte com o abuso sexual de menores, e que o celibato não é definitivamente uma das causas da pedofilia.

Clowes cita estudos, inclusive:
— O homossexual Alfred Kinsey, o supremo pesquisador sexual dos EUA, revelou em 1948 que 37 por cento de todos os homens homossexuais confessaram ter tido sexo com crianças abaixo de 17 anos.

— Um recente estudo publicado na revista Archives of Sexual Behavior (Arquivos de Conduta Sexual) revelou que “A melhor evidência epidemiológica indica que só 2,4% dos homens que têm atração por adultos preferem homens. Em contraste, entre 25 e 40% dos homens que sentem atração por crianças preferem meninos. Portanto, o índice de atração homossexual é de 6 a 20 vezes mais elevado do que entre pedófilos”.

— Um estudo em Archives of Sexual Behavior revelou que “A pedofilia parece ter uma associação muito mais do que casual com outros dois fenômenos estatisticamente infreqüentes. O primeiro desses é a homossexualidade… Pesquisas recentes estimam a preponderância da homossexualidade, entre homens que têm atração por adultos, na faixa dos 2%. Em contraste, a preponderância da homossexualidade entre pedófilos pode ser tão elevada quanto 30-40%”.
— Um estudo na Revista de Pesquisa Sexual observou que “…a proporção de criminosos sexuais contra crianças do sexo masculino entre homens homossexuais é significativamente maior do que a proporção de criminosos sexuais contra crianças do sexo feminino entre homens heterossexuais… o desenvolvimento da pedofilia está mais intimamente ligado à homossexualidade do que à heterossexualidade”.

— Um estudo de 229 homens condenados por estupro de crianças, publicado em Archives of Sexual Behavior, revelou que “oitenta e seis por cento dos criminosos [sexuais] contra pessoas do sexo masculino descreviam-se como homossexuais ou bissexuais”.

Para ver as referências dessas pesquisas, por favor, leia o documento total de Clowes aqui.
Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/apr/10041916.html

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