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29 de set. de 2008

Entendendo algumas questões homossexuais

Entendendo algumas questões homossexuais

Julio Severo

Origem Genética?
O movimento homossexual costuma citar pesquisas que dizem provar que um indivíduo pode se tornar homossexual por causa de fatores genéticos. O Dr. Gerard van den Aardweg, psicólogo holandês especializado em tratamento psicoterapêutico da homossexualidade e problemas de família, oferece a seguinte opinião:

…os padrões de comportamento comprovam a improbabilidade de que a orientação sexual tenha uma origem genética. Sabe-se, por exemplo, que até mesmo em pessoas com cromossomos anormais a orientação sexual depende principalmente do papel sexual em que a criança foi criada. Sem mencionar os tratamentos psicoterapêuticos que têm tido sucesso em mudar radicalmente a orientação de indivíduos homossexuais. Será que esses tratamentos então causam mudanças genéticas nas pessoas? Isso é improvável.[1]

A questão mais séria é que os ativistas gays estão, de uma forma ou de outra, por trás das pesquisas que "provam" que o homossexualismo tem origem genética. Quem diz isso é o Dr. Vern L. Bullough, defensor do movimento homossexual e da pedofilia. Ele afirma:

A política e a ciência andam de mãos dadas. No final é o ativismo gay que determina o que os pesquisadores dizem sobre os gays.[2]

Um Ex-Homossexual Fala

No entanto, ainda que conseguissem provar algum dia que o homossexualismo é causado por algum fator na natureza, isso não quer dizer que somos obrigados a aceitá-lo. Sinclair Rogers, que era homossexual antes entregar sua vida para Jesus Cristo, diz:

Certamente, as pessoas não escolhem desenvolver sentimentos homossexuais. Mas isso não significa que quando alguém nasce ele já está pré-programado para ser homossexual para sempre. Não somos robôs biológicos. E não podemos ignorar as influências ambientais e nossa reação a essas influências. Ainda que em certos casos alguns indivíduos se tornassem homossexuais como "produto" da natureza, isso quer dizer que poderíamos desejar o homossexualismo e considerá-lo normal? A natureza produz muitas condições por influência biológica, tais com depressão, desordens obsessivas, diabetes… mas não consideramos esses problemas "normais" só porque ocorrem "naturalmente". Então por que é que o homossexualismo é colocado numa categoria diferente? Vale a pena mencionar que há alguns estudiosos sugerindo que a atração sexual de um adulto por crianças poderia ser também produto de alguma influência biológica inerente. Se conseguirem provar isso, então teremos que aprovar a relação sexual entre adultos e crianças?… Por exemplo, alguns cientistas crêem que há pessoas que nascem com influências biológicas para com o alcoolismo, vício de drogas, comportamento criminoso e até mesmo o divórcio. Mas isso significa que tais pessoas são obrigadas a se tornarem e permanecerem viciadas e criminosas? A biologia pode influenciar, mas não justifica automaticamente a possível conseqüência de todo comportamento. E também não elimina nossa responsabilidade pessoal, vontade, consciência ou nossa capacidade de escolher controlarmos ou ser controlados por nossas fraquezas.[3]


Nem mesmo o famoso Dr. Alfred Kinsey, que os ativistas gays não se cansam de citar para apoiar suas práticas sexuais, parecia acreditar que o homossexualismo tem causas genéticas. Ele disse: "Eu mesmo cheguei à conclusão de que o homossexualismo é em grande parte uma questão de condicionamento."[4]


A Homossexualidade é Doença?

O movimento homossexual diz que a conduta sexual dos homossexuais não é doença.[5] Concordamos que o homossexualismo não é doença, e também concordamos com o Dr. Sigmund Freud quanto à categoria em que a homossexualidade está. Embora rejeitasse a tradição judaico-cristã, Freud, psiquiatra e fundador da psicanálise, recomendou um critério útil pelo qual podemos avaliar as atividades sexuais. Ele disse:

Nosso dever é oferecer uma teoria satisfatória que esclareça a existência de todas as perversões descritas e explicar sua relação com a chamada sexualidade normal.

Tais desvios do objetivo sexual, tais relacionamentos anormais ao propósito sexual, têm se manifestado desde o começo da humanidade em todas as épocas das quais temos conhecimento, e em todas as raças, das mais primitivas às mais altamente civilizadas. Às vezes têm tido êxito em alcançar a tolerância e a aceitação geral.

Além disso, uma característica comum a todas as perversões é que nelas se coloca de lado a reprodução. Este é realmente o critério pelo qual julgamos se uma atividade sexual é pervertida — quando ela não tem em vista a reprodução e vai atrás da obtenção de prazer independente.

Você entenderá, pois, que o ponto decisivo no desenvolvimento da vida sexual está em subordiná-la ao propósito da reprodução… tudo o que se recusa a se adaptar a essa finalidade e só é útil para a busca de prazer é chamado pelo vergonhoso título de "perversão" e como tal é desprezado.[6]

A Homossexualidade é Natural?

Os ativistas homossexuais declaram que "a homossexualidade é natural."[7] Os grupos gays, e todas as pesquisas modernas que defendem a conduta homossexual, se baseiam direta ou indiretamente no Relatório Kinsey de 1948, o qual afirma que 10% da população são exclusivamente homossexuais.
As alegadas "descobertas" básicas de Kinsey são:

• Todos os orgasmos são meios de vazão e iguais entre marido e esposa, menino e cão, homem e menino, menina ou bebê — pois não há normalidade e anormalidade.

• O objetivo da relação sexual é o orgasmo…

• Os tabus sexuais e as leis envolvendo questões sexuais são rotineiramente quebrados.
Portanto, todos esses tabus e leis têm de ser eliminados, inclusive na área de estupro de mulheres e crianças, a menos que haja o uso de "força" excessiva e sejam comprovados graves danos.

• Todo contato sexual antes do casamento aumentará a probabilidade de um casamento duradouro e bem-sucedido…

• Os seres humanos são por natureza bissexuais. O fanatismo e o preconceito religioso forçam as pessoas a viver na castidade, heterossexualidade e monogamia.

• As crianças são sexuais e podem ter orgasmos a partir do nascimento. Elas não sofrem nenhum dano quando têm relações sexuais com indivíduos da família e com adultos…

• Não há nenhuma razão médica para se proibir o incesto e o sexo entre adultos e crianças.

• Todas as formas de sodomia são naturais e saudáveis.

• Os homossexuais representam de 10 a 37% da população ou mais.[8]

Um ativista gay, que usou a pesquisa de Kinsey para avançar o movimento homossexual nos EUA, declarou:

"Eu fiz campanha com os grupos gays, nos meios de comunicação em todo o país, para promover a descoberta que Kinsey fez, de que os homossexuais estão em todos os lugares. E as questões que vieram por causa das implicações dos dados de Kinsey se tornaram as chaves para as campanhas políticas, educacionais e legislativas nacionais durante meus anos na Aliança Ativista Gay de Nova Iorque e na Força Tarefa Gay Nacional. Depois de anos trabalhando para educar os meios de comunicação e os legisladores, o conceito de que 10 por cento da população são gays se tornou um fato aceito pela maioria. Embora seja necessário continuar citando esse dado, o número de 10 por cento é regularmente utilizado por estudiosos, pela imprensa e pelas estatísticas do governo. Contar repetidas vezes um mito ou informação faz com que pareça realidade."[9]

Os homossexuais são realmente 10% da população? De acordo com uma pesquisa nacional realizada nos EUA, só 1% dos entrevistados se declarou exclusivamente homossexual.[10] Então por que a pesquisa de Kinsey não conseguiu refletir a realidade?

Kinsey e os Pedófilos

Dois excelentes livros escritos pela Drª Judith Reisman revelam não só a metodologia fraudulenta de Kinsey, mas também o envolvimento dele com estupradores de crianças.[11]
Wardell Pomeroy, co-autor do Relatório Kinsey, conta a reação de Kinsey à preocupação (que Kinsey chamava de histeria) da sociedade com o grave problema de adultos que têm relações sexuais com crianças da família:

Kinsey zombava da idéia… Kinsey… afirmou, com relação ao abuso sexual de crianças, que a criança sofre mais danos com a histeria dos adultos [do que com o próprio estupro].[12]

Essa revelação deixa de ser estranha pelo fato de que Kinsey colaborava e mantinha amizade com o filósofo francês Rene Guyon, que era pedófilo. Ele também era amigo do Dr. Harry Benjamin, inglês que apoiava a pedofilia.[13] Pedofilia é o termo geral que define a relação sexual, hetero ou homo, entre adultos e crianças. Pederastia só se aplica à relação homossexual entre homens e meninos.
Guyon, que era jurista, propunha leis para defender o relacionamento sexual de adultos com crianças como necessidade tão normal quanto a alimentação e a respiração.[14] No livro
A Ética dos Atos Sexuais, de Guyon, há menções ao Relatório Kinsey e a introdução foi escrita pelo próprio Kinsey.[15]

Fonte: E-book As Ilusões do Movimento Gay, escrito por Julio Severo e disponível gratuitamente no JesusSite: www.jesussite.com.br
Divulgação: www.juliosevero.com

Notas:
[1] Dr. Gerard van den Aardweg, The Battle for Normality (Ignatius Press: San Francisco-EUA, 1997), p. 29.
[2] Drª Judith Reisman, Kinsey, Sex & Fraud (Huntington House Publishers: Lafayette-EUA, 1990), p. 212.
[3] QUESTIONS I'M ASKED MOST ABOUT HOMOSEXUALITY, An Interview with Sinclair Rogers (Choices: Singapura, 1993), p. 4.
[4] 'Sexologist' Alfred Kinsey, quoted in Wardell B. Pomeroy. Dr. Kinsey and the Institute for Sex Research. New York: Harper & Row, 1972, pages 247 and 273.
[5] Dez Verdades sobre a Homossexualidade, folheto sem data publicado pelo Grupo Gay da Bahia e guardado no arquivo do autor.
[6] Julio Severo, O Movimento Homossexual (Editora Betânia, 1998), pp. 78,79.
[7] Dez Verdades sobre a Homossexualidade, folheto sem data publicado pelo Grupo Gay da Bahia e guardado no arquivo do autor.
[8] Dr. Judith Reisman, Kinsey: Crimes & Consequences (The Institute for Media Education: Arlington-EUA, 1998), p. 170,171.
[9] Bruce Voeller. "Some Uses and Abuses of the Kinsey Scale." Concepts of Sexual Orientation>. The Kinsey Institute Series, June Machover Reinisch (general editor), Oxford University Press, 1990, pages 35 and 36.
[10] J. Gordon Muir, Homosexuals and the 10% Fallacy, The Wall Street Journal, 31 de março de 1993.
[11] Veja os livros Kinsey, Sex & Fraud (Huntington House Publishers: Lafayette-EUA, 1990) e Kinsey: Crimes & Consequences (The Institute for Media Education: Arlington-EUA, 1998).
[12] Dr. Judith Reisman, Kinsey: Crimes & Consequences (The Institute for Media Education: Arlington-EUA, 1998), p. 234.
[13] Dr. Judith Reisman, Kinsey: Crimes & Consequences (The Institute for Media Education: Arlington-EUA, 1998), p. 313.
[14] Dr. Judith Reisman, Kinsey: Crimes & Consequences (The Institute for Media Education: Arlington-EUA, 1998), p. 221.[15] Dr. Judith Reisman, Kinsey: Crimes & Consequences (The Institute for Media Education: Arlington-EUA, 1998), p. 222.

28 de set. de 2008

A indescritivel hipocrisia da Sociedade Torre de Vigia

A indescritível hipocrisia da Sociedade Torre de Vigia

Autor: Robson T. Fernandes

Muitas razões bíblicas, sociais e históricas podem ser apresentadas como razão para não ser testemunha de Jeová.Gostaríamos de apresentar algumas razões históricas que provam a absurda hipocrisia do Corpo Governante das TJ’s.VACINAÇÃO – Em um momento é permitido em outro é proibido“Vacinação é uma direta violação do eterno convênio que Deus fez com Noé depois do dilúvio”The golden age – 04/02/1931, p. 293“A questão da vacinação é algo que o indivíduo deve encarar e decidir por si próprio”

A Sentinela – 15/12/1952, p.764 – inglês “Seria, portanto, uma questão de decisão individual se a pessoa aceita tal tipo de medicamento ou não”A Sentinela – 01/02/1959, p. 96
DOAÇÃO SANGUÍNEA – Antes da década de 40 era permitido, entre 40 e 60 era desaconselhada, depois de 61 passou a ser proibida sob pena de desassociação (exclusão). “Se, no futuro ele persistir em aceitar transfusões de sangue ou em doar sangue...deve ser cortado por ser desassociado”A Sentinela – 01/12/1961, p.736“ É violada a lei de Deus em tais usos medicinais? É errado suster a vida mediante infusões de...várias frações de sangue? Sim!”A Sentinela – 1962, p. 174
SERVIÇO MILITAR – Em dado momento da história é proibido, em outro é permitido, depois é liberado para se tomar a decisão de acordo com a consciência.“Um exame dos fatos históricos mostra que as TJ não somente recusaram...pegar em armas, durante o último meio século, ou mais, mas que também recusaram fazer serviços não combatentes ou aceitar outro serviço em substituição do serviço militar...algumas foram tratadas com brutalidade, mesmo a ponto de serem mortas” (Unidos na Adoração, 1983, p. 167).“Em alguns lugares o serviço civil compulsório, tal como serviço na comunidade, é considerado como serviço não militar, nacional. Pode o cristão dedicado prestar tal serviço? Novamente, o cristão dedicado e batizado deverá fazer a sua própria decisão...”A Sentinela, 01/05/1996, p. 19
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS – Era proibido desde 1968 até o ano de 1980“Será que há alguma objeção bíblica a que se doe o corpo para uso na pesquisa médica ou que aceitem órgãos para transplantes?...Deus permitiu que os humanos comessem carne animal...será que isso incluía comer carne humana, sustentar a vida de uma pessoa por meio do corpo ou de parte do corpo de outro humano, vivo ou morto? Não! Isso seria canibalismo, costume repugnante a todas as pessoas civilizadas”A Sentinela, 01/06/1968, p. 349
PROIBIÇÃO DE CASAMENTOS – Devido ao ensino de que o mundo acabaria no ano de 1942, foi proibido o casamento entre os anos de 1939 até 1942, depois foi liberado, já que o mundo não acabou. “Surge, pois, a pergunta: desde que o Senhor está agora ajuntando suas outras ovelhas, que hão de formar a grande multidão, devem eles começar a casar agora e ter filhos em cumprimento ao mandato divino? Não, é a resposta apoiada plenamente pelas escrituras” – (Salvação, p. 287) O amado leitor pode claramente perceber a quantidade de contradições, ensinos e desensinos realizados por parte da Sociedade Torre de Vigia, o que vem amostrar o seu verdadeiro caráter, de tratar os seus membros como fantoches, que podem ser facilmente manipulados e controlados cegamente.
“TENDE CUIDADO, PARA QUE NINGUÉM VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO”Cl 2:8

26 de set. de 2008

Etíopes impedem o sepultamento de um cristão na cidade de Mito

Etíopes impedem o sepultamento de um cristão na cidade de Mito

A tentativa de realizar o funeral de um cristão protestante, Wetere Guda (46), que morreu de hepatite em 31 de julho, provocou indignação entre os membros da Igreja Ortodoxa Etíope e os muçulmanos na cidade de Mito, na zona de Silte, sul da Etiópia. Wetere, que era um membro da igreja Mekane Yesus, teve seu sepultamento negado na cidade de Mito.
Os líderes da igreja foram atacados durante a primeira tentativa de sepultar Wetere. Posteriormente, o corpo foi enviado para o vilarejo de Wulbarag, a 55 km de Mito.
Wetere estava doente há dois meses antes de morrer de hepatite. Ele deixou sua esposa surda-muda, Tiruye* (35), três filhas: Yehualashet (10), Meseret (8) e Tigist (2), e um filho, Tesfahun (5).
Após a morte de Wetere, os coordenadores da igreja matriz em Hosanna foram rapidamente para Mito para tentar facilitar o funeral. Um grupo foi enviado para cavar uma cova, mas atingiu o muro de um membro da Igreja Ortodoxa Etíope, que cercava e guardava o pedaço de terra que dizia pertencer a eles. Os líderes da igreja de Mekane Yesus expuseram a situação aos administradores da cidade que tentaram resolver a situação.

O clima estava tenso e os administradores da cidade aconselharam a levar o assunto à autoridade máxima. No mesmo dia, alguns líderes da igreja viajaram 30 km para pleitear o caso deles perante o administrador da Zona de Silte, que concordou em enviar um grupo de emergência no dia seguinte.
Na sexta-feira, 1° de agosto, o grupo de emergência reuniu-se com os administradores de Mito e decidiu distribuir outro pedaço de terra do lado oposto da cidade para o sepultamento de cristãos protestantes. Contudo, a comunidade mulçumana não estava feliz com esta decisão e os ameaçaram. Para manter a paz, um terceiro local foi proposto fora dos arredores de Mito.
Primeira tentativa do funeral
Mais tarde no mesmo dia, os líderes da igreja e alguns membros foram acompanhados pelo administrador da cidade até o cemitério que foi proposto para o sepultamento de protestantes. Os líderes e membros da igreja de Mekane Yesus se encarregaram de cavar a cova. Eles levaram mais de duas horas para prepará-la.
Uma pessoa que passava pelo local viu os preparativos para o funeral e incentivou as pessoas do vilarejo a evitarem que o sepultamento do cristão acontecesse. A multidão dirigiu-se ao cemitério protestante. Os líderes da igreja e alguns membros receberam a multidão e perguntaram porquê eles eram contra o sepultamento. A multidão não respondeu e encheu a cova de terra. Quatro cristãos protestantes foram atacados e agredidos, mas conseguiram escapar com poucos ferimentos.

Novamente, os líderes da igreja enviaram representantes para levar o assunto ao administrador de Silte e ao comandante da polícia em Woreba, mas não deram atenção ao pedido. Então os líderes da igreja decidiram levar o caso à administração do Estado em Awasa, a 215 km de Mito.
Os anciãos da comunidade mulçumana e da Igreja Ortodoxa Etíope tinham se reunido na sexta-feira à noite para discutir como poderiam impedir os futuros funerais protestantes em Mito. Então decidiram que o único meio de fazer isso seria pagando para que o funeral fosse feito em outro lugar, como por exemplo, em Wulbarag. Uma pessoa ficou encarregada de comunicar a família de Wetere sobre a decisão e facilitar o sepultamento em Wulbarag.

No dia 2 de agosto, os líderes da Assembléia Central das Igrejas Mekane Yesus no sul da Etiópia e representantes de Mito, iniciaram a viagem para Awasa. No caminho, eles pararam rapidamente em Worabe para informar ao administrador da região sobre seu plano. Sem hesitar, o administrador ligou para o comandante da polícia para que distribuísse alguns policiais para evitar o tumulto em Mito. Ele se ofereceu para acompanhar os líderes da igreja na volta para Mito.

Segunda tentativa
No caminho de volta a cidade de Mito, eles passaram pela cidade Wulbarag, localizada a 55 km de Mito, e presenciaram alguns membros da comunidade de Mito ocupados cavando uma cova no cemitério, nos arredores da cidade Wulbarag. Eles disseram que estavam se preparando para o funeral de outro membro do Mekane Yesus, Teshome.
Os líderes da igreja de Mito ficaram desapontados com o que viram e sugeriram que trouxessem o corpo de Teshome para Mito. “Eu estava abalado e não pude conter minhas emoções”, disse o coordenador da igreja matriz em Hosana.
“Eu pulei para impedir que aquela cova continuasse a ser feita. O administrador também não estava feliz com o que estava acontecendo. Alguns companheiros me disseram que era melhor sepultar Teshome em Wulbarag”, disse um dos opositores.

Processo cíclico

Oficiais do governo e representantes da igreja foram para Mito. Quando chegaram, o administrador convocou a polícia de Mito e os administradores da cidade para outra reunião. Ele prometeu tentar convencer os anciãos de Mito e depois toda a comunidade a dar para as duas igrejas protestantes um pedaço de terra para que fizessem um cemitério. Os líderes da igreja temem que isso nunca aconteça. Eles perceberam que se eles relatarem esse assunto aos oficiais em Awasa, o caso voltaria para o administrador da região de Silte. E o processo começaria tudo de novo.

Tradução: Eliane Gomes dos Santos
Fonte: Missão Portas Abertas

23 de set. de 2008

Como seria o Brasil se se tornar-se um país de religião mulçumana

Como seria o Brasil se se tornar-se um país de religião mulçumana

As igrejas cristãs seriam fechadas.
as religiões afro seria proibidas.
As mulheres seriam proibidas de liderar empresas, trabalhar junto a homens, praticar o assassinato de crianças (aborto), usarem trajes indecorosos.
Os homossexuais, que hoje gozam de total liberdade para as suas práticas perniciosas, seriam presos ou mortos.
A Bíblia seria um livro proibido.
O fundamentalismo religioso seria praticado a céu aberto.
A mídia brasileira seria totalmente reformulada e transformada numa “Al Jazira”.
Sites cristãos seriam proibidos.
o governo não gastaria milhões de reais favorecendo o aborto e o homossexualismo.
As novelas e os filmes que hoje prejudicam a família aseria proibidos.
o "Cristo Redentor" seria derribado e esmiuçado.
A Aparecida do Norte saíria de cena e entraria Maomé.
a festa do "Senhor Bomfim" da Bahia teria um mal fim.
O Carnaval com seu nudismo e drogas seria totalmente proibido...

Alguém gostaria de completar esta lista?
Julio Severo e Heitor De Paola rebatem defesa ao ECA em programa de televisão

Recente programa Antenados tratou como tema o aniversário do ECA — Estatuto da Criança e do Adolescente. O programa, que é produzido pela Rede Boas Novas e dirigido ao público jovem, contou com a presença de dois “barbudos” que desmascararam as falácias do ECA: Julio Severo e o renomado psicanalista Heitor De Paola.
Para defender o ECA foram convidados: Rozangela Justino, psicóloga diretora da ABRACEH; Ezequiel Braça, conselheiro tutelar de Niterói, RJ; Renata Monteiro, psicóloga ligada a conselho tutelar.
Coube ao apresentador Philipe João conduzir o acalorado debate. Foi um embate de três contra dois, mas o público rapidamente se uniu à minoria contrária ao ECA.

O ECA é uma legislação defendida, em todos os pontos, pelo governo e pela ONU, porém a população desconhece quase que totalmente seu significado real e suas conseqüências para as famílias.
No que diz respeito à implantação dos planos da ONU para as crianças e adolescentes, o Brasil foi o primeiro país da América Latina — e um dos primeiros do mundo — a alinhar sua legislação com as normas da ONU, exatamente com a criação do ECA. Nessa questão, O Dr. Heitor De Paola comentou acerca das suspeitas intenções da ONU em suas propostas de direitos das crianças.
Por sua vez, Julio Severo rebateu os participantes que defenderam o ECA, mostrando que os conselhos tutelares vêm sistematicamente perseguindo famílias evangélicas que educam os filhos em casa. Embora o ECA seja anunciado como legislação que protege as crianças, a verdade nua e crua é que bebês em gestação não recebem do ECA nenhuma proteção contra políticas governamentais de aborto. Além disso, as crianças não recebem proteção alguma contra as intenções ideológicas de ativistas homossexuais que querem adotá-las.
No programa Antenados, o conselheiro tutelar não mostrou interesse e simpatia alguma pelas famílias evangélicas perseguidas. Mas telespectadores preocupados ligaram para o programa, muitas vezes contrariados com as posturas do conselheiro tutelar. Severo acusou que a defesa insistente do ECA por parte de conselheiros tutelares é motivada exclusivamente pelo salário que o governo lhes dá.
Repetidas vezes os defensores do ECA argumentaram que as falhas são devido à falta de implementação do ECA em seus mínimos detalhes, ao que Severo e De Paola responderam que o ECA está, sim, sendo aplicado e é essa a principal razão pela impunidade de crimes cometidos por menores. A totalidade dos telespectadores concordou com a resposta de Severo e De Paola.
Renata e Rozangela usaram o velho e surrado argumento coletivista de que “a culpa da criminalidade é inteiramente da sociedade”, porém De Paola as contestou calmamente.
Mesmo não tendo religião alguma, De Paola se solidarizou com as famílias evangélicas que educam os filhos em casa e são vítimas de abusos e repressão dos conselhos tutelares.
Apesar da polêmica em torno dos amplos poderes do ECA sobre as famílias, milhares de municípios já implantaram conselhos para implementar o ECA. Esse é um processo inédito de mobilização de controle sobre as crianças. Nunca uma lei mobilizou tantos órgãos e agentes estatais, em todos os lugares do Brasil, para promover os planos da ONU para as crianças.
O governo e a mídia muito elogiam os “benefícios” do ECA. Contudo, raramente se lê sobre as implicações dessa legislação da ONU no Brasil.
O ECA merece muito mais atenção e preocupação do que se imagina.

Fonte: www.juliosevero.com

Para entender os perigos do ECA, leia
O abuso estatal contra a ordem familiar
Direitos das crianças: O que a ONU e o Estado fazem para controlar as famílias:
O que está por trás da campanha estatal pelos direitos das crianças:
CRIMINOSOS PRIVILEGIADOS: Fortalecendo a impunidade em nome da reabilitação dos menores que estupram e matam
Insensatez na punição de menores
A Constituição do Crime

20 de set. de 2008

CÉU E INFERNO! PURGATÓRIO?


CÉU E INFERNO! PURGATÓRIO?

“Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? “ Rm 11.34

A Bíblia é um Livro que nasceu no coração de Deus, ditada a homens puros pelo Espírito Santo e contém uma mensagem de cunho totalmente espiritual, direcionada a um povo em especial, eleito, escolhido pelo próprio Deus para viverem uma realidade diferenciada dos demais povos.
Os ensinamentos dados pelo Espírito Santo, jamais devem serem questionados. São na verdade para serem cumpridos no dia-a-dia. Infelizmente, no decorrer dos milênios, muitos homens criaram teses e ou teorias teológicas que deturparam a palavra santa, incluindo ensinamentos falsos e danosos. A existência do Purgatório é um bom exemplo.
O lugar denominado Purgatório, segundo o catolicismo, não é um nível intermediário entre o Céu e o Inferno, mas um local de purificação onde ficam as almas das pessoas que morreram em estado de graça -isto é, salvas-, mas ainda precisariam se preparar para ter condições de ver Deus nos Céus. A sua existência foi teorizada no pontificado do Papa Gregório I, em 593, com base no livro de 2º Macabeus 12.42-46 (livro Apócrifo e que consta na versão católica da Bíblia). Em 1439, no Concílio de Florença, a doutrina foi aprovada e confirmada depois, em 1563 no Concílio de Trento.

A Palavra Divina em sua totalidade nos apresenta apenas dois destinos eternos, são eles: Céu e Inferno. E encontram-se na dimensão espiritual. O Céu é destinados àqueles que perseveraram nas doutrinas determinadas por Deus e o Inferno aos desobedientes às verdades bíblicas.
Medite nestes textos:
a) "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Dn 12.2; b)
"Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos."Lc 16.19-31;
c) "Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?... Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos... Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes. Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor. Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória." 1Co 15.12,21,35-42;
d) "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;" 1Ts 4.16
Em lugar algum, a Bíblia faz referência ao purgatório e ou a existência de um local de purificação pós-morte.
1 – Céu:
Na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu e para o qual voltou após a ressurreição ("Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.11) e em breve retornará a terra ("Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." 1Ts 4.16). Paulo foi levado a este céu ("Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)" 2Co 12.2).
A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, até mesmo, pela incapacidade do homem em compreender a “dimensão espiritual” na qual o Senhor encontra-se, bem como, o Seu reino; faz surgir diversas idéias extremamente pobres sobre o paraíso. Entre elas:
- O céu é um lugar vazio, todos ficarão “boiando” no espaço, numa eternidade cansativa;
- O homem será desprovido de entendimento e vontade;
- A memória será apagada, inclusive, perdendo-se a identidade pessoal;
- Não reconheceremos uns aos outros;
- entre outras.

É preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão” a espiritual, totalmente diferente desta na qual vivemos, física e dependente do tempo. O Pai está numa região onde as coisas existem, numa pobre comparação, tão palpável quanto as existente aqui neste planeta; porém, numa magnitude incompreensível a mais brilhante das mentes humanas. Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir”. 2Co 12.4. É necessário que nossa mente seja aberta e que cresça a idéia de quão magnífico é o Senhor, Suas obras são poderosas e perfeitas. O céu é um paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por palavras humanas, preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas promessas de Salvação. Nos céus seremos eternamente felizes, está diante do Todo Poderoso e contemplar a sua glória e amor será o nosso prazer. A contemplação da glória do Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e quanto nos amou; em nosso peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis ao Rei dos Reis.
O Céu é prometido àqueles que são fiéis às ordenanças de Deus.
a) “Na casa de meu Pai há muitas moradas." Jo 14.2b) “Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono.” Is 66.1
O Céu é:
a) Lugar eterno:
"Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2Co 5.1;
"O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino." Sl 45.6;
"O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações. O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras." Sl 145.13.
b) Alto lugar:
"Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos." Is 57.15
c) Lugar de paz, sem fome, sem tristeza, dores e choro:
"Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima." Ap 7.16,17
Não é simbólico ou um estado de espírito. É real, não posso descrevê-lo, é impossível, maravilhoso demais!
Foram levados para esse lugar em vida:
a) Enoque: "Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus." Hb 11.5
b) Elias: "Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho." 2Rs 2.11
c) Senhor Jesus que retornou: "Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1:11.
Foram arrebatados e contemplaram os céus:
a) Estevão: "Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus." At 7:55,56
b) Paulo: "Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir." 2Co 12.1-4
c) João: "Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno." Ap 1:10-18

2- Inferno:
A existência do Inferno é incontestável!
O verdadeiro Servo é aquele que está na presença do Pai, não pelo medo do inferno, sim, pelo prazer e satisfação de honrar e glorificar ao Senhor Deus.Na Bíblia as palavras: Geena, Hades, Tártaro (grego) e Sheol (hebraico), são traduzidas pela palavra Inferno.

O Inferno é descrito como:
a) Castigo eterno: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna." Mt 25.46
b) Fogo eterno: "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mt 25.41
c) Chamas eternas e Fogo devorado: "Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" Is 33.14
d) Fornalha acesa: "Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes... Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes." Mt 13.41,42,49,50
e) Lago de fogo: "E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." Ap 20.15
f) Fogo e enxofre: "Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro." Ap 14.9,10
g) Fogo que não apaga: "A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível." Mt 3.12
h) Lugar de punição: "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;" 2Pe 2.4
i) Lugar de tormento: "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23

3- PURGATÓRIO:

Trata-se de uma invenção do catolicismo, criada pelo papa Gregório I, em 593.
O Concílio de Florença, realizado em 1439 a aprovou e foi confirmada no Concílio de Trento, em 1563. Sua sustentação está no livro de 2º Macabeus 12.42-46 (livro apócrifo.)

Não há na Bíblia textos que afirmam a existência do purgatório, na realidade, a Palavra de Deus mostra com clareza a existência de apenas dois destinos eternos, o Céu e o Inferno, que são selados com a morte. Ouça as Palavras de Cristo: "E Jesus terminou assim: —Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna." Mt 25.46

O malfeitor crucificado ao lado do Senhor Jesus, tomado pelo arrependimento, recebeu a remissão dos pecados e a promessa da eminente ida para os céus. Cristo não disse: Passe uma temporada no purgatório, purifique-se e venha aos céus! As palavras do Senhor foram: “...em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lc. 23:43.

A Bíblia Sagrada nos afirma:
“O sangue de Jesus Cristo, nos purifica de todo o pecado.” 1 Jo 1:7A purificação dada por Cristo é suficiente para restaurar por completo nossa vida, transformando-nos em "Novas Criaturas": "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." 2Co 5:17

Só pela graça do Senhor Jesus somos salvos, por meio da fé e jamais exclusivamente pelas obras de justiça que possamos fazer.
Leia:
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Ef 2:8,9;
"Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Rm 10:9-13;
"Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei." Rm 3:20-28;
"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." Rm 5:1-9.
A Bíblia não deixa-nos dúvida quanto à forma de Salvação.
Lembre-se:
Se temos ciência da existência de Deus, Jesus, Espírito Santo, diabo, demônio, anjos, céus, inferno, salvação, condenação, etc. ela veio através das páginas da Bíblia, não há outra fonte que traz a existência tal realidade. Portanto, é preciso que nos encaixemos nas verdades da Bíblia quanto à salvação. Não é uma atitude sábia trocarmos as informações bíblicas por teses e ou teorias teológicas criadas com fins duvidosos; o purgatório é um bom exemplo da ação humana.

Deixe o Espírito Santo de Deus envolver a tua vida!

Elias R. de Oliveira
Site: Vivos

17 de set. de 2008

7 perguntas que precisam de respostas. Quem se habilita?


7 perguntas que precisam de respostas. Quem se habilita?


1ª Se o Brasil é um estado laico, por que então se investe tanto dinheiro público no católicismo e religiões afro?

2ª Você concorda que a região nordeste brasileira é a mais pobre do país devido a influência do católicismo e do ocultismo no descobrimento?

3ª Por que será que o governo investe tanto na promoção do homossexualismo e não na promoção da família?

4ª Por que será que a Rede Globo não aceita nenhum programa evangélico na sua política de programação e o Padre Marcelo Rossi faz programa de graça?

5ª Por que será que a Igreja Universal através da Rede Record promove o homossexualismo e o aborto quando deveria combatê-los?

6ª Se você fosse eleito prefeito na sua cidade, qual seria as suas três primeiras ações?

7ª Qual foi a nação (o povo dela) que se benenficiou com o socialismo marxista já que ele é tão defendido nas universidades em detrimento do capaitalismo?

Quem se habilita a responder?

Qual Jesus?

Qual Jesus?

T.A. McMahon

"Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais" (2 Coríntios 11.1-4).
"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo" (Marcos 8.29).
"Irmão, eu não estou interessado em qualquer conversa sobre doutrinas que nos dividam. A única coisa que me importa saber é se alguém ama a Jesus. Se ele me diz que ama a Jesus, não me interessa a qual igreja vai; eu o considero meu irmão em Cristo." Naquele momento, não me pareceu que fosse a hora e o lugar certo para argumentar com a pessoa que dizia isso. No entanto, eu me senti compelido a fazer uma pergunta para ela antes que a conversa se encerrasse: "Quando você fala com alguém que lhe diz amar a Jesus, você nunca lhe pergunta: ‘Qual Jesus?'"
Após um breve momento de reflexão, tal pessoa me respondeu que nunca faria tal pergunta. "Não seria simpático".
Sempre que visito alguns amigos de um outro estado, há um homem que me esforço em encontrar. Ele é a alegria em pessoa, um dos homens mais amigáveis que conheço. Mesmo sendo um muçulmano consagrado, ele se declara ecumênico, e orgulha-se do fato de compartilhar algumas das crenças tanto dos judeus como dos cristãos. Ocasionalmente ele freqüenta uma igreja com um de meus amigos e de fato aprecia a experiência e a comunhão. Certa vez em um restaurante, ele estava expondo o seu amor por Jesus para mim e nossos amigos cristãos, e encerrou a sua declaração com as seguintes palavras: "Se eu pudesse rasgar a minha carne de tal maneira que todos vocês entrassem em meu coração, vocês saberiam o quanto eu amo a Jesus." Os sentimentos que envolveram suas palavras foram impressionantes; na verdade, é incomum ouvir este tipo de declaração tão devotada, até mesmo em círculos cristãos.
Estamos falando da mesma pessoa?

Voltando agora para o meu dilema inicial. Eu estava admirando a expressão de amor de meu amigo quando um pensamento preocupante tomou conta de mim: Qual Jesus? Um breve conflito mental aconteceu. Pensei se eu devia ou não lhe fazer tal pergunta. Minhas palavras, no entanto, saíram antes que minha mente tomasse uma decisão. "Fale-me sobre o Jesus que você ama." Meu amigo muçulmano nem hesitou: "Ele é o mesmo Jesus que você ama." Antes de me tornar muito "doutrinário" com meu amigo, achei que deveria mostrar-lhe como era importante definirmos se estávamos realmente falando sobre o mesmo Jesus.
Eu usei o seu vizinho, que é um grande amigo nosso, como exemplo. Ele e eu realmente amamos esse cidadão. Depois de concordarmos sobre nossos sentimentos mútuos, eu comecei a dar uma descrição das características físicas de nosso amigo comum: "Ele tem um metro e setenta de altura, é totalmente careca, pesa mais ou menos uns 150 quilos e usa um brinco em sua orelha esquerda..." Na verdade, eu não pude ir muito longe, pois logo algumas objeções foram feitas. "Espere aí... ele tem quase dois metros, eu gostaria de ter todo o cabelo que ele tem, e ele é o homem mais magro que eu conheço!" Meu amigo acrescentou que certamente não estávamos falando sobre a mesma pessoa. "Mas isto realmente faz alguma diferença?", perguntei. Ele me olhou com incredulidade. "Mas é claro que faz! Eu não tenho um vizinho que se encaixa com a sua descrição. Talvez você esteja falando de uma outra pessoa, mas não de meu bom vizinho e amigo." Então destaquei o fato de que se nós verdadeiramente aceitássemos a descrição que eu acabara de dar, certamente não estávamos falando da mesma pessoa. Ele concordou.
A seguir continuei descrevendo o Jesus que eu conhecia. "Ele foi crucificado e morreu na cruz pelos meus pecados. O Jesus que você conhece fez o mesmo?"
"Não, Alá o levou para o céu logo antes da crucificação. Judas é quem morreu na cruz."
"O Jesus que eu conheço é o próprio Deus, que se tornou homem. O seu Jesus é assim?"
Ele negou com a cabeça e disse: "Não, Alá é o único Deus. Jesus foi um grande profeta, mas somente um homem." A discussão prosseguiu a respeito das muitas características que a Bíblia atribui a Jesus. Em quase todos os casos, meu amigo muçulmano tinha uma perspectiva diferente. Mesmo mantendo-se convencido de que ele tinha o ponto de vista correto sobre Jesus, o fato de que nossas convicções contraditórias não podiam ser reconciliadas pareceu reduzir o seu zelo em proclamar o seu amor por Jesus.

Discussão doutrinária é sectarismo?
Alguns enxergam este meu questionamento como algo não amoroso – como uma prova do sectarismo que a discussão doutrinária produz. Eu o vejo como uma tentativa de clarear o caminho para que meu amigo tenha um relacionamento genuíno com o único Salvador verdadeiro, o nosso Senhor Jesus Cristo – não com alguém que ele ou outros homens, intencionalmente ou não, têm imaginado ou inventado.
Doutrinas, simplesmente, são ensinamentos. Elas podem ser verdadeiras ou falsas. Uma doutrina verdadeira não pode ser divisiva de maneira prejudicial; esta característica se aplica somente a ensinos falsos. "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Rm 16.17; veja também Rm 2.8-9). Jesus, que é a Verdade, só pode ser conhecido em verdade e somente por aqueles que buscam a verdade (Jo 14.6; 18.37; 2 Ts 2.13; Dt 4.29). O próprio Cristo causou divisão (Mt 10.35; Jo 7.35; 9.16; 10.19), divisão entre a verdade e o erro (Lc 12.51).
"Qual Jesus?" é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo. Nós deveríamos primeiro nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus (2 Co 13.5; 1 Ts 5.21). Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito à nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos. Recentemente, durante uma rápida viagem aérea, um dos meus amigos, preocupado o suficiente, fez algumas perguntas cruciais à pessoa próxima a ele sobre o relacionamento dela com Jesus. Mesmo tendo confessado ser um cristão, participando há quatro anos de uma comunidade cristã, essa pessoa na verdade não conhecia a Jesus nem entendia o evangelho da Salvação. Meu amigo o levou ao Senhor antes que o avião aterrizasse.

A "unidade cristã"
Com muita freqüência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."

"Jesus", o irmão de Lúcifer
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).

"Jesus", uma idéia espiritual
O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano. "Cristo" é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.

"Jesus ", o arcanjo Miguel
As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio – mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.

"Jesus", ainda preso numa cruz
Os católicos romanos também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos anos de minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo agora. Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando primeiro para sua mãe. O Jesus para quem eu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase 2000 anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente em uma pequena caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar de nossa igreja, na forma de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões de hóstias ao redor do mundo. Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados.
O Jesus dos católicos romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos romanos dizem que amam a Jesus, mesmo quando se chamam de católicos carismáticos, católicos "evangélicos", ou católicos renascidos, mas na verdade eles amam um Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".

"Jesus", o bilionário
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques refletem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.

O "Jesus" do movimento da fé e das igrejas psicologizadas
Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.

O Jesus de Tony Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas "igrejas" psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para o ensino atual do integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?

Conclusão
A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse: "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.
Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios. Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes, um dia, Ele falará estas solenes palavras: "...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23). Mesmo que sejamos considerados divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta pergunta traz conseqüências eternas.
(TBC 2/95 – traduzido por Ebenezer Bittencourt)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 1998.

O avanço do islamismo

O avanço do islamismo

Ludwig Schneider

Nem sempre é fácil rejeitar uma falsa religião e, ao mesmo tempo, aceitar os adeptos dela como seres humanos. É correto repudiar as reivindicações palestinas sobre Israel e Jerusalém. Alguns, porém, também amaldiçoam os palestinos como pessoas. Isso está errado! Do mesmo modo, não devemos responsabilizar minorias por problemas nacionais, como aconteceu no tempo do nazismo, quando se dizia: "Os judeus são nossa desgraça!"
Por outro lado, deveríamos manter os olhos abertos para não cair em armadilhas. A tolerância com os intolerantes não é o caminho da convivência, mas uma estrada de mão única para a destruição. O verdadeiro amor ao próximo não aceita o mal que ele, porventura, representa, mas tenta conduzi-lo ao bem.
O islamista Al Tabari (839-923 d. C.), atualmente muito citado, ensina: "As mentiras são permitidas quando favorecem um muçulmano". Apesar disso, muitas igrejas têm o islã em alta estima [e cada vez mais buscam a integração e cooperação com ele]. Entretanto, ficamos chocados quando lemos certas afirmações dos muçulmanos, como o texto que foi publicado na Alemanha:
O islã vencerá!
"Quando a Alemanha estava arrasada, nós estrangeiros viemos e reconstruímos o país. Os estrangeiros trouxeram o bem-estar à Alemanha. Sem os estrangeiros, os alemães viveriam em suas ruínas até hoje. Portanto, a conclusão lógica é: o país pertence a quem o reedificou. O próximo chanceler deve ser um muçulmano. A cruz tem de desaparecer. O islã é a força maior. Enquanto o número de adeptos das igrejas cai constantemente, a população muçulmana aumenta rapidamente na Alemanha. O islã vencerá!"
Quando os trabalhadores estrangeiros começaram a chegar à Alemanha, pensava-se que eles seriam rapidamente assimilados pela cultura européia, supostamente mais elevada. Entretanto, essa integração dos estrangeiros não ocorreu e formou-se uma sociedade multicultural na qual os muçulmanos radicais pressionam os não-muçulmanos com agressividade cada vez maior.
Talvez alguns leitores achem minhas preocupações exageradas. Quero deixar claro que sou a favor de uma sociedade multicultural. É saudável romper a uniformidade de pensamento e ampliar o horizonte além dos limites da própria nacionalidade e organização social. Mas, o hóspede não pode tomar conta da casa. Portanto, qual é o papel do islã? O Apocalipse fala da trindade anticristã: Satanás, o Anticristo e o falso profeta (Ap 16.13; 19.20; 20.10). Este último será um profeta da mentira, ou seja, ele enganará as pessoas – com mentiras permitidas pela sua doutrina, porque servem à sua causa.
O islã é a religião do "profeta". A partir dessa perspectiva, poderíamos supor que o islamismo assumirá o papel do falso profeta nessa trindade apocalíptica. O perigo não são os muçulmanos como pessoas, mas o espírito do islã, que já penetrou em muitas igrejas, tornando-as dóceis diante dele. Conforme o Apocalipse, a sedução, a que sucumbem atualmente certas igrejas, passará a ser global.

15 de set. de 2008

SEITAS

Seitas

O século XX, foi o palco para o diabo mostrar todo o seu poder, gritando aos quatros cantos da terra, que está vivo e revestido de grande autoridade. A dois mil anos atrás, Paulo lança um alerta, e descreve a futura manifestação do inimigo como: “Anjo de luz e ministro de justiça” (2Co 11.14,15). Oh graças! A palavra de Deus se cumpre integralmente. É notório o agir do maligno nos dias atuais; mostra-se como um verdadeiro “anjo de luz”, pregando: o amor ao próximo; a necessidade de ser bom; a sinceridade; curas e dons, e demais qualidades de uma pessoa digna! Os seus “cavalos” (discípulos), incontestáveis “ministros de justiça”, preocupados com o bem-estar da humanidade praticam a caridade e clamam por justiça social.Vieram a existir muitas religiões e organizações, denominadas de “seitas” (Opiniões e doutrinas contrárias aos princípios bíblicos), cujas bases não encontram fundamentos exclusivamente bíblicos, apesar de usarem a Bíblia como pretexto para justificar algumas ações e maquiar a verdadeira essência espiritual que as regem; desta forma, arrebanham para si grande número de adeptos, abrangendo todas as classes sociais, do mais humilde ao afortunado, indistintamente.
É a manifestação poderosa do inimigo! É a festa da espiritualidade. Há uma grande mesa, sobre a qual o diabo colocou muitos pratos (religiões) e consegue atender a todos os gostos; uma gama, que varia da simplicidade de alguns cultos à complexidade de religiões milenares.
Os servos do Senhor Jesus precisam estar atentos, vigiando, para não se deixarem enganar pelo inimigo das almas em suas muitas manifestações.

Elias R. de Oliveira
Fonte: Site VIVOS!

14 de set. de 2008

A Islamização da Europa

H.H. Goldberg

As pretensões de islamizar a Europa já existem há séculos. Esse objetivo jamais foi abandonado pelos muçulmanos, pois é parte integrante de sua ideologia de conquista do mundo, que é camuflada religiosamente. Seus seguidores devem empenhar-se inflexivelmente em submeter todo os países ao Corão e à lei islâmica, a sharia. Demográfica e culturalmente a Europa se encaminha para uma grande reviravolta. Políticos e religiosos, magnatas das finanças e da mídia estão se tornado os coveiros da cultura ocidental.

A Dra. Bat Ye’or, nascida no Egito e residente na Suíça, estudiosa do islã e autora consagrada, analisou atentamente o dilema europeu frente a Israel e em relação à herança judaico-cristã em um simpósio realizado na Universidade Hebraica em Jerusalém.
Segundo ela, a elite intelectual e política européia é movida por um pacto entre a União Européia (UE) e a Liga Árabe. Após a Guerra do Yom Kippur, em 1973, e antes da crise do petróleo desencadeada pelos árabes, a França conduziu a CE (Comunidade Européia, depois União Européia) à criação da Sociedade para o Diálogo Euro-Árabe (EAD). A Europa obteve certos direitos de pesquisas petrolíferas em países árabes e, em contrapartida, comprometeu-se a defender as posições árabes contra Israel. Isso significa apoio às "fronteiras" de 1949, ao domínio árabe sobre Jerusalém, à OLP e a Yasser Arafat.

Outras conseqüências foram a migração maciça de árabes para a Europa, a edição de livros escolares em língua árabe sob supervisão islâmica e o fomento à cultura islâmica em toda a Europa. As negociações da EAD acontecem sempre a portas fechadas, sem registros por escrito.
A Dra. Bat Ye’or referiu-se à "remoção das raízes judaicas do cristianismo" e mostrou que o islamismo considera essas duas religiões "inferiores". Na futura "Eurábia", Jesus seria apresentado apenas como um profeta muçulmano. Ela lembrou também que as notícias publicadas na Europa giram sempre em torno dos "palestinos", para desviar a atenção dos genocídios cometido por muçulmanos (por exemplo, no Sudão, onde dois milhões de cristãos e animistas foram dizimados). Nas universidades européias já estaria sendo propagada a superioridade do islã. Dentre os europeus, aqueles que se opõem à jihad (guerra santa) islâmica são chamados de tiranos e acusados de criar inimizade entre o cristianismo e o islã. Os não-muçulmanos da Europa são vistos como ímpios e acusados de negarem a verdadeira fé. Assim, a Europa está madura para aceitar o islã.

É significativo que o avanço do islã na Europa ocorre paralelamente com o crescimento do anti-semitismo e das tendências pró-árabes. Por exemplo, uma pesquisa popular em quinze países europeus chegou à chocante conclusão de que 59% dos entrevistados consideram Israel o maior empecilho para a paz no mundo. Em inúmeras igrejas escandinavas praticamente não é mais possível mencionar Israel. Muitos líderes religiosos criticam tudo o que tem qualquer relação com o "Antigo Testamento" e negam toda legitimidade histórica de Israel. Eles também substituem o Jesus judeu por um Jesus "palestino", mais adequado à propaganda árabe. Portanto, deveriam ser retirados dos primeiros capítulos dos Evangelhos todos os registros genealógicos de Jesus e todas as referências ao Seu nascimento "em Belém da Judéia" (por exemplo, em Mt 2.1).

Pobres guias de cegos, vítimas de um espírito de rebelião contra Deus! Mas todos os que são fiéis à Bíblia, que amam a Palavra de Deus, estão convictos de que Ele cumpre Sua Palavra, que ela é a verdade e que não passará mesmo que os céus e a terra passem. O Senhor disse a respeito de Israel: "Jamais retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade. Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram" (Sl 89.33-34). A Palavra de Deus é a rocha que suporta todas as tempestades, e sobre ela podemos nos apoiar com confiança. Os que temem ao Senhor não se abalam e não se deixam enganar, pois confessam: "Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos" (Sl 25.10).
Diálogos (medicamente) irrelevantes VI

- E aí, já foi participar da campanha do Temporão? Foi tomar a vacina da rubéola?

- Não. Eu não vou me vacinar.- Como assim, “eu não vou me vacinar”? Tá maluco?-

Ué, eu tive rubéola quando era criança.

- Mas você não viu o aviso do governo? Homens e mulheres de 20 a 39 anos devem tomar a vacina mesmo já tendo contraído a doença.

- E qual o sentido lógico de tomar uma vacina se todos os médicos dizem que, tendo tido a doença, estou imunizado para sempre?

- O site da campanha explica que os sintomas da rubéola podem ser confundidos com os da gripe...

- Aquele site da campanha é horrível, os textos são superficiais e cheio de erros de português. Você confiaria num profissional que nem sabe falar direito?

- Mas...

- Além disso, eu tive rubéola, e não gripe. Lembro muito bem. Eu tinha uns sete anos. Não conseguia dormir porque meu corpo estava quente demais. De repente começou uma coceira horrível nas mãos e nos pés. Quando olhei, estavam vermelhos. No hospital falaram que era rubéola.

- Mas, e se erraram no diagnóstico?

-Se erraram, qual a garantia de que uma vacina do governo vai consertar o erro? Você confia tanto assim no governo? Prefiro confiar nos médicos que me atenderam quando eu era criança.

- Cara, não custa nada...

- Ah, custa sim. Você já se vacinou?

- Ainda não.

- Na internet tem gente reclamando de efeitos colaterais, alergias. Tem gente de cama por causa da vacina.

- Não vi.

- Também tem gente que não teve nada. Mesmo assim, para que tomar uma vacina se os efeitos da vacina podem ser piores que os da própria rubéola?

- Ah, você acredita nessas histórias de internet?

- E você acredita no governo?[Pausa]

- Se você acredita em tudo que sai na internet, você também deve ter visto aquela história ridícula de que a vacina pode causar infertilidade...

- Não há nada provado. Mas não desconsidero.

- Caramba. Você está mesmo sendo irracional.

- Irracional? Vamos lá. Número um: eu já tive rubéola. O governo diz que eu tenho que me vacinar e não me explica por quê. Bom, se eu estivesse sendo irracional é que eu iria me vacinar. Justamente por ser racional é que não vou. Ninguém me convenceu de que eu preciso dessa vacina. E olha que pesquisei.

- Certo. Número dois?

- Número dois: a vacina está causando efeitos colaterais. A vacina é do governo. Se os serviços do governo fossem bons, ninguém reclamava tanto.

- Tá bom. Tem um número três?

- Tem.

- [Suspirando] Qual é?

- O ministro Temporão.

- Que é que tem?- Ele defende o aborto declarando que é uma questão de saúde pública. Pois bem: quem confunde feto com doença não sabe o que é doença. Não acha?- ...- Foi o que pensei.

Fonte: Blog de Norma Braga

11 de set. de 2008

O caso de Saul e a feitiçeira de En-Dor

O caso de Saul e a feiticeira de En-Dor

INTRODUÇÃO:
O caso de Saul e a feiticeira de En-Dor, em 1 Samuel 28, tem gerado muita polêmica e muitas especulações. Como pesquisador do espíritismo no Brasil, já por vários anos, tenho sido questionado nos seminários que tenho ministrado acerca deste caso. Nossa posição é que não foi Samuel quem apareceu para Saul e, sim, houve ali uma manifestação de um outro espírito ou fraude. A seguir analisaremos o caso.

I - Antes do encontro
O motivo que levou esse rei a recorrer à "médium", "mãe de santo", "macumbeira", pessoa que consultava os mortos para resolver o seu problema, é o mesmo motivo que leva hoje milhões de brasileiros a buscarem uma solução para os seus problemas no Espiritismo, apesar de Saul saber que Deus não admitia esse procedimento.
Foi o desespero a causa principal, pois os inimigos de Israel, os filisteus, estavam prestes a atacar os israelitas, e quando viu o acampamento dos seus inimigos, com seu aparato militar, "foi tomado de medo, e muito se estremeceu o seu coração" (versículo 5). Após ter-lhe sido recusada a resposta divina foi que ele então procurou a médium.
Saul estava desesperado, perturbado espiritualmente, porque Deus não lhe respondia de forma alguma, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Em outras palavras, O Senhor não lhe respondeu nem pessoalmente (por sonhos), nem por através dos sacerdotes (Urim) - os responsáveis pela intercessão do povo diante de Deus - e nem pelos profetas, os instrumentos de Deus para revelar sua vontade aos homens.
Antes da morte de Samuel, Saul havia desterrado os médiuns e os advinhos, porém quando Saul procurou a "médium", Samuel já estava morto (1 Samuel 25.1). Deus o rejeitara, pois o Espírito de Deus havia se afastado dele conforme 1 Samuel 16.14.

II - O encontro com a feiticeira
O capítulo 28 trata da suposta sessão espírita, em que o rei estava desesperado, atormentado, com urgência, porque os filisteus estavam próximos e o rei Saul sabia que era pecado, desobediência a Deus, consultar pessoas envolvidas com feitiçaria, espiritismo e consulta aos mortos, (Êxodo 22:18, 1 Samuel 28:3). Foi como se Saul dissesse: "Se Deus não me responde, então o diabo vai me responder". E ele fez isso.
O texto de 1 Samuel 28:7-25, que narra detalhadamente a sessão espírita, foi escrita por uma testemunha ocular, alguém que viu o que se passou naquele "terreiro", (versículos 7,8). Provavelmente, tenha sido um servo de Saul, que o levou lá e acreditava no poder da "mãe de santo" e sabia muito bem onde ela poderia ser encontrada. Portanto provavelmente os fatos da sessão espirita foram registrados por alguém que não era temente a Deus. Assim Saul apelou à médium de En-Dor como o último recurso de um desesperado, em flagrante violação de uma lei divina que ele mesmo anteriormente procurara cumprir.
A própria médium sentiu-se receosa quando descobriu a identidade de Saul, que se apresentara a ela disfarçado. Depois de o rei ter-lhe assegurado que nenhum mal lhe aconteceria, a mulher deu início à sessão, evocando a presença de Samuel a pedido de Saul. É necessário notar que o rei não viu o pretenso Samuel que se manifestou na ocasião (versículo13).

III - Descrevendo a sessão
Durante a sessão espírita, em momento algum, a Bíblia diz que o rei Saul viu com os seus próprios olhos, o "profeta Samuel", como afirma a Bíblia: "Entendendo Saul que era Samuel..." Quando ele perguntou à mulher: "Que vês?", ela respondeu: "Vejo um deus que sobe da terra" (versículo 13). Insatisfeito com a resposta, ele inquiriu novamente: "Como é a sua figura?", ao que ela respondeu: "vem subindo um ancião, e está envolto numa capa". A narrativa bíblica diz então que "entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou" (versículo 14) [Ênfase acrescentada] Saul deduziu que o vulto que subia da terra, ao qual ele não via, era o profeta Samuel.
Assim como acontece numa sessão espírita, o médium fala como se fosse a própria pessoa falecida, as pessoas não conseguem ver mas somente ouvir a voz do espírito que fala por intermédio do médium. No caso por exemplo de Chico Xavier, ninguém ouve nem vê, mas simplesmente recebe a mensagem psicografada, ou seja, escrita.

IV - Analisando as profecias de "Samuel"
A profecia do falso Samuel, isto é, o que iria acontecer na vida de Saul foi clara, como se vê no versículo 19: "O SENHOR entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o acampamento de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus" Essa profecia não se cumpriu na íntegra, conforme passaremos a observar: Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele se suicidou (1 Samuel 31:4) e seu corpo foi recolhido do campo de batalha pelos moradores de Jabes-Gileade (1 Samuel 31:11-13).
Também não morreram todos os filhos de Saul - este tinha seis filhos e três deles sobreviveram. Morreram na batalha Jônatas, Abinadabe e Malquisua (2 Samuel 31:8-10; 21:8). Esses fatos tornam essa profecia uma flagrante contradição com o testemunho divino a respeito de Samuel, pois está escrito que "o Senhor era com ele, e nenhuma das sua palavras deixou cair em terra" (1 Samuel 3:19).
É claro, portanto, que não foi Samuel quem se manifestou em En-Dor. Tudo não passou de uma fraude ou de artimanha de um espírito maligno.

V - Saul e Samuel no mesmo lugar?
O suposto Samuel disse a Saul, "... amanhã tu e teus fihos estareis comigo" (1 Samuel 28.19). Saul ao morrer, não foi para o mesmo lugar onde estava o verdadeiro Samuel, pois este se encontrava no paraíso no Sheol, conforme prometido por Deus em sua Palavra àqueles que o temem (conforme Lucas 16:19-31). Sobre o rei Saul, entretanto, foi pronunciado o juízo divino: na Bíblia encontra-se explicitada a causa de sua morte.
"Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante". 1 Crônicas 10.13

VI - Conclusão
Admitir-se que o profeta Samuel apareceu naquela sessão espírita e conversou com o rei Saul é negar a moral de Deus. Se o Espírito do Senhor se afastara do rei Saul, se Deus não lhe respondera mais, ou seja, Deus não lhe respondia pelos meios legais, e se o profeta Samuel nunca mais o procurou até o dia em que faleceu, (1 Samuel 15:35), será que o nosso Deus permitiria que Samuel falasse com Saul numa sessão espirita proibida por Ele, e através de "mãe de santo", uma "médium"?
A desobediência sempre traz o juízo divino. A consulta aos mortos é proibida por Deus (Dt. 18. 9-12) e qualquer tentativa de se estabelecer contato com eles é desobediência aos preceitos de Deus, e suas trágicas conseqüências não se farão esperar.

Isaías nos adverte:
Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os advinhos, que chilreiam e murmuram, acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva!" (Isaías 8:19,20)

(Extraído da Revista Defesa da Fé)

Fonte: CACP
A indescritível hipocrisia da Sociedade Torre de Vigia

Autor: Robson T. Fernandes

Muitas razões bíblicas, sociais e históricas podem ser apresentadas como razão para não ser testemunha de Jeová. Gostaríamos de apresentar algumas razões históricas que provam a absurda hipocrisia do Corpo Governante das TJ’s.

VACINAÇÃO – Em um momento é permitido em outro é proibido“Vacinação é uma direta violação do eterno convênio que Deus fez com Noé depois do dilúvio”The golden age – 04/02/1931, p. 293“A questão da vacinação é algo que o indivíduo deve encarar e decidir por si próprio”
A Sentinela – 15/12/1952, p.764 – inglês“Seria, portanto, uma questão de decisão individual se a pessoa aceita tal tipo de medicamento ou não”A Sentinela – 01/02/1959, p. 96

DOAÇÃO SANGUÍNEA – Antes da década de 40 era permitido, entre 40 e 60 era desaconselhada, depois de 61 passou a ser proibida sob pena de desassociação (exclusão).“Se, no futuro ele persistir em aceitar transfusões de sangue ou em doar sangue...deve ser cortado por ser desassociado”A Sentinela – 01/12/1961, p.736“É violada a lei de Deus em tais usos medicinais? É errado suster a vida mediante infusões de...várias frações de sangue? Sim!”A Sentinela – 1962, p. 174

SERVIÇO MILITAR – Em dado momento da história é proibido, em outro é permitido, depois é liberado para se tomar a decisão de acordo com a consciência.“Um exame dos fatos históricos mostra que as TJ não somente recusaram...pegar em armas, durante o último meio século, ou mais, mas que também recusaram fazer serviços não combatentes ou aceitar outro serviço em substituição do serviço militar...algumas foram tratadas com brutalidade, mesmo a ponto de serem mortas” (Unidos na Adoração, 1983, p. 167).“Em alguns lugares o serviço civil compulsório, tal como serviço na comunidade, é considerado como serviço não militar, nacional. Pode o cristão dedicado prestar tal serviço? Novamente, o cristão dedicado e batizado deverá fazer a sua própria decisão...”A Sentinela, 01/05/1996, p. 19

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS – Era proibido desde 1968 até o ano de 1980“Será que há alguma objeção bíblica a que se doe o corpo para uso na pesquisa médica ou que aceitem órgãos para transplantes?...Deus permitiu que os humanos comessem carne animal...será que isso incluía comer carne humana, sustentar a vida de uma pessoa por meio do corpo ou de parte do corpo de outro humano, vivo ou morto? Não! Isso seria canibalismo, costume repugnante a todas as pessoas civilizadas”A Sentinela, 01/06/1968, p. 349

PROIBIÇÃO DE CASAMENTOS – Devido ao ensino de que o mundo acabaria no ano de 1942, foi proibido o casamento entre os anos de 1939 até 1942, depois foi liberado, já que o mundo não acabou.“Surge, pois, a pergunta: desde que o Senhor está agora ajuntando suas outras ovelhas, que hão de formar a grande multidão, devem eles começar a casar agora e ter filhos em cumprimento ao mandato divino? Não, é a resposta apoiada plenamente pelas escrituras” – (Salvação, p. 287)

O amado leitor pode claramente perceber a quantidade de contradições, ensinos e desensinos realizados por parte da Sociedade Torre de Vigia, o que vem amostrar o seu verdadeiro caráter, de tratar os seus membros como fantoches, que podem ser facilmente manipulados e controlados cegamente.“TENDE CUIDADO, PARA QUE NINGUÉM VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO”Cl 2:8

Robson Tavares Fernandes - membros da Igreja Cristã de Nova Vida. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). Pesquisador da VINACC na área de Apologética, professor do Curso de Teologia da Igreja Batista da Palmeira, CBA (Curso Básico de Apologética) e ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões), palestrante do Encontro para a Consciência Cristã, Simpósio Criacionista da Paraíba, Seminário Criacionista da Alagoas; além de ministrar palestras em igrejas, escolas e universidades.

9 de set. de 2008

YOGA - SEDUZIDOS PELA MEDITAÇÃO

YOGA - SEDUZIDOS PELA MEDITAÇÃO

Prof. João Flávio Martinez

A meditação oriental (esotérica) tem dois passos: o primeiro é esvaziar a mente da pessoa, e o segundo é direcionar essa mente vazia e desprotegida para uma busca de um suposto "Eu Superior" introvertido. É o ser humano supostamente sentindo-se "um com deus".
A meditação mística se apresenta como uma técnica para relaxar e se "auto-conhecer" (gnose). No entanto, esse tipo de meditação coloca o praticante na boca do lobo espiritual, tornando-o presa fácil para o predador Satanás. Ela equivale a colocar um pé nas profundidades das trevas, a cair em terreno movediço.
Quando alguém se ausenta da mente, como ocorre com a meditação esotérica, esta vira terra de ninguém, tão propícia aos demônios quanto um terreno baldio a assaltantes de subúrbio. Assim, a mente vazia torna-se local privilegiado do satanismo.
A meditação cristã é sempre direcionada a Deus, às Suas obras maravilhosas, aos Seus sábios preceitos e à Sua Palavra Sagrada. Jamais ela é direcionada a uma contemplação vazia de algum aspecto da natureza e, tampouco, direcionada à nossa própria intuição, pois o coração do homem é enganoso (Jeremias 17.9).
A meditação esotérica caracteriza-se pela exacerbação da intuição em detrimento da razão. Ela utiliza como isca recursos capazes de nos fazer sentir mais e pensar menos; mais urros e menos louvor; mais devaneios e menos realidade; mais autoconhecimento egocêntrico e menos cristocêntrico ou mais niilismo e menos cristianismo.
O objetivo final da meditação esotérica é o controle total das mentes dos praticantes por forças ocultas anticristãs. Já o alvo da meditação cristã é o cultivo constante de um relacionamento de amor e dependência do homem limitado com o seu único Deus – Maravilhoso, Criador, Onipresente, Onipotente, Onisciente e Ilimitado.

PSICOSE LINGÜISTICA

Psicose lingüística
Olavo de Carvalho
O mesmo sintoma que revelaria a doença ao médico tarimbado pode torná-la invisível aos olhos do paciente, que por isso mesmo não consegue descrever com clareza o que sente e acaba colocando o médico na pista errada. Fenômeno idêntico acontece na sociedade humana, quando a deterioração da linguagem, que manifesta uma perda geral de consciência, torna essa perda tanto mais grave quanto mais vão desaparecendo os meios lingüísticos aptos a diagnosticá-la e corrigi-la. A mera degradação intelectual evolui assim rapidamente para um estado de psicose social, onde aquilo que se diz vai se afastando cada vez mais daquilo que se conhece na experiência, até que se chega àquele estado de ruptura completa no qual os fatos reais, encobertos sob construções imaginárias hipnóticas, se tornam definitivamente imperceptíveis.
Tomemos um exemplo banal, mas revelador pela sua tipicidade mesma. Leiam este parágrafo do jovem “teórico gay” Deco Ribeiro, tido nos meios homossexuais como uma espécie de líder intelectual:
“Pedofilia é um desejo e não existe polícia de pensamento ainda. O crime ocorre quando o indivíduo sai do pensamento e parte para a prática. ‘Crime de pedofilia’ é coisa de jornalista. Mau jornalista. Ou jornalista f. da p.” (http://www.e-jovem.com/tema25.html#adolescentes).
Com toda a evidência, a distinção usual entre “pedofilia” e “crime de pedofilia” visa a assinalar a mesma diferença que aí se enfatiza entre o mero desejo e a ação. Se a segunda expressão for suprimida, o termo “pedofilia” terá de ser usado para designar as duas coisas, provocando automaticamente aquilo mesmo que o rapaz desejaria evitar: a criminalização do desejo. Se alguém quer impedir que um pensamento seja tido por crime, não pode, no mesmo ato, protestar contra a existência de termos diferentes para designar o pensamento e o crime que o realiza. A percepção disso deveria ser instantânea e intuitiva em qualquer pessoa alfabetizada, mas hoje ela escapa por completo a um formador de opinião e à massa de seus leitores universitários. Estes não entendem o que lêem, aquele não entende o que escreve.
Mas a confusão aí manifesta tem uma segunda camada mais profunda. Se determinado ato é crime, é preciso reprimir não somente o ato mas também o desejo de cometê-lo. A primeira modalidade de repressão cabe à polícia, a segunda à cultura, da qual o jornalismo, a educação e o show business são as expressões mais populares. O Código Penal absorve essa distinção, tornando crime a mera apologia do ato criminoso. Se a cultura popular permite ou fomenta o desejo de praticar determinado crime que a polícia ao mesmo tempo reprime, fica declarada a guerra entre a cultura e a polícia, uma guerra que os policiais acabarão perdendo, pois sua mente é formada pela mesma cultura que os envolve e nenhum deles é um gênio capaz de se desaculturar a si próprio. No parágrafo que estou examinando, a expressão “polícia de pensamento” aparece usada de maneira ambígua. Uma coisa é prender as pessoas por delito de opinião. A livre expressão de um desejo é algo mais que mera opinião e infinitamente mais do que um pensamento inexpresso – é um convite aberto, uma incitação ao ato correspondente. É portanto apologia do crime. O sr. Luiz Mott, por exemplo, incorre nela quando erotiza em público a imagem de um bebê pelado. Mas Deco Ribeiro não se revolta apenas contra a punição que a polícia impõe à apologia do crime. Ele abomina, na verdade, o que quer que se diga contra a pedofilia, mesmo quando se diz com toda a moderação possível, tal como acontece na distinção entre “pedofilia” e “crime de pedofilia”. Se até essa polida distinção deve ser abominada como “polícia de pensamento”, então é claro que qualquer expressão pública de repulsa à pedofilia é um horror nazista. Tal é o sentimento real que o parágrafo citado veicula, mas, como esse sentimento é indecente e sua expressão direta é apologia do crime, Deco Ribeiro vê-se instintivamente forçado a camuflá-lo sob uma construção verbal postiça cuja autocontradição primária revela ao observador atento a própria má intenção que ela pretendia ocultar do público em geral.
Esse episódio é miúdo porém típico: ele ilustra com clareza didática o tipo de estrutura verbal que se tornou dominante em todos os debates públicos neste país (e que vai se disseminando rapidamente em países mais cultos), erigindo a linguagem como uma placa de chumbo entre percepção e realidade e tornando absolutamente impossível a discussão séria do que quer que seja.
Vou dar agora um exemplo incomparavelmente mais grave. Leiam estes parágrafos publicados no último dia 2 no site oficial do PT:
“Até o final deste ano, o governo deve ter pronta uma proposta para criar no país uma lei de responsabilidade educacional que, a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecerá metas de conduta para os gestores de escolas públicas. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é um dos defensores da lei de responsabilidade educacional. Para Cristovam, a nova lei deveria tornar inelegíveis representantes do Executivo que não cumprissem metas educacionais estabelecidas pela população ou pelo governo federal. A proposta foi defendida pelo senador em palestra no ‘Seminário Internacional Ética e Responsabilidade na Educação: Compromisso e Resultados’, promovido pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).”
A idéia aí subentendida é que a educação brasileira fracassou por não cumprir as metas do Ministério da Educação, inspiradas ou ditadas por organismos internacionais como a ONU e a Unesco. É idéia totalmente falsa. A educação brasileira fracassou porque se baseia em teorias educacionais erradas e porque as metas fundadas nessas teorias vêm sendo cumpridas à risca, uniformemente, em todo o território nacional, pelo menos desde o governo FHC. Lançar a culpa sobre os executores do plano, e expô-los ao risco de punições temíveis, é esquivar-se à discussão mesma que o Seminário se propôs nominalmente a fazer.
As metas educacionais da Unesco podem ser avaliadas pelo prêmio dado a uma estudante do Rio de Janeiro, entre 50 mil concorrentes, pelo escrito “Pátria Madrasta Vil”, num concurso de redações sobre o tema (adivinhem) “Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade”.
A redação vencedora — que pode ser lida no site http://joserosafilho.wordpress.com/2008/08/14/patria-madrasta-vil-clarice-zeitel-vianna-silva/ se o leitor for paciente e caridoso o bastante -- é um amálgama pueril dos chavões de palanque mais usados e abusados nas eleições brasileiras, arranjados de tal modo que se torna impossível saber a que fatores histórico-sociais concretos a autora está se referindo na sua furiosa diatribe contra o país em que nasceu.
A premiação dessa estupidez já seria grave o bastante se o autor dela fosse uma criança de doze anos: o teor da coisa revelaria apenas a vulnerabilidade inerme da mente infantil a uma saraivada de slogans politicamente corretos, bombardeados em quantidade tal que se torna impossível quebrar-lhes a casca para analisar o seu conteúdo fático (análise que seria a primeira obrigação de um ensino decente). Mas a autora do treco é uma universitária de 26 anos. Aos 26 anos, Flannery O’Connor já tinha publicado seu espetacular romance, Wise Blood, Rachel de Queiroz o premiado O Quinze e Clarice Lispector o surpreendente Perto do Coração Selvagem. Aos 26 anos, Cecília Meirelles, Bruno Tolentino, Castro Alves, Gonçalves Dias já tinham produzido alguns de seus mais belos poemas. Aos 26 anos, Franz Brentano já havia escrito sua análise magistral de Aristóteles, que até hoje é usada no ensino universitário. Aos 26 anos, Goethe já era o celebrado autor de Os Sofrimentos do Jovem Werther. Aos 26 anos, Arthur Rimbaud já havia parado de escrever e o filósofo Otto Weininger já tinha estourado os miolos. A mocinha carioca escreveu aquela banalidade atroz e foi considerada a melhor entre 50 mil. Imagino os outros 49.999.
O prêmio ilustra, inequivocamente, o que a Unesco e seu fiel discípulo, o Ministério da Educação, esperam dos estudantes brasileiros. Em vez de punir quem falhe em realizar essa meta, seria preciso enviar à cadeia os que a realizam.
Enquanto a burrice verbosa era premiada pela Unesco, no Brasil os dois homeschoolers David e Jonatas, sob ameaça de ver seu pai enviado à prisão por crime de “abandono intelectual”, submetidos pelo Ministério da Educação a exame capcioso propositadamente dificultado com o intuito de reprová-los, humilharam quem os pretendia humilhar: passaram nas provas, embora quase metade das matérias a cair só lhes fossem reveladas uma semana antes. O pai das crianças agora exige que exame idêntico seja imposto aos alunos de escolas públicas. Não passariam nele nunca, porque não passam em provas incomparavelmente mais fáceis. Eu exijo mais: exijo que o sr. ministro da Educação faça o mesmo exame. Se não passar, que vá para a cadeia por três crimes: (a) abandono intelectual de si próprio; (b) discriminação e crueldade para com crianças, por tratar os dois meninos com manifesta e perversa desigualdade em comparação com os alunos de escolas públicas e por obrigá-los a prestar exame sob condições de intimidação psicológica intolerável; (c) estelionato, por fingir-se profissionalmente habilitado a julgar o que está acima de sua capacidade.

Fonte: Diário do Comércio, 5 setembro de 2008
Fonte: www.juliosevero.com