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30 de dez. de 2012

Astrologia, o que a Bíblia diz?


Astrologia, o que a Bíblia diz?
 
A Bíblia ensina que a astrologia é não somente uma atividade inútil (sem valor), mas algo tão mau que sua simples presença indica que o juízo de Deus já ocorreu (Atos 7.42-43). Tanto como filosofia ou como prática, a astrologia rejeita a verdade relativa ao Deus vivo, e em seu lugar conduz as pessoas a objetos mortos, como os astros e planetas. Assim como a Bíblia ridiculariza os ídolos, também o faz com os astrólogos e suas práticas (Isaías 47.13).

Entretanto, isto não tem evitado que a maioria dos astrólogos declare que a Bíblia apóia favoravelmente a astrologia. Jeff Mayo, fundador da Escola Mayo de Astrologia, declara que "a Bíblia está cheia de referências astrológicas". Joseph Goodavage, autor de Astrology: The Space Age Science (Astrologia: A Ciência da Era Espacial) e Write Your Own Horoscope (Escreva Seu Próprio Horóscopo), declara que "a Bíblia está cheia da" filosofia da astrologia.[1]

Os astrólogos "justificam" tais afirmações da mesma maneira que muitas seitas citam a Bíblia como evidência de seus próprios ensinamentos falsos e anti-bíblicos. Eles distorcem as Escrituras até ensinarem algo contrário à Bíblia.[2] Qualquer passagem bíblica que refute tais ensinos é simplesmente ignorada, mal interpretada, ou eliminada. Pode-se provar que todo texto bíblico citado pelos astrólogos para provar que a Bíblia apóia a astrologia foi mal interpretado ou mal aplicado.[3] Assim como a água e o óleo não se misturam, a Bíblia e a astrologia são totalmente incompatíveis. Alguns não-cristãos também admitem que existe "um abismo ideológico permanente entre ambas as crenças".[4]

Historicamente o cristianismo tem-se oposto à astrologia por três razões bíblicas. Primeiro, a Bíblia explicitamente rejeita a astrologia como uma prática inútil (sem valor). Uma prova disso está em Isaías 47.13-14, onde Deus afirma: "Ja estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se pois, agora os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo para que diante dele se assentem." Aqui vemos que, em primeiro lugar, Deus condena o conselho dos astrólogos babilônicos. Em segundo lugar, Deus disse que suas predições baseadas no movimento dos astros não os salvariam do juízo divino que se aproximava. Finalmente, Deus disse que o conselho dos astrólogos não era inútil somente para os outros, mas que nem os salvaria a eles mesmos (Deuteronômio 4.19; 17.1-5; 18.9-11; 2 Reis 17.16; 23.5; Jeremias 8.2; 19.13; Ezequiel 8.16; Amós 5.26-27).

A segunda razão bíblica pela qual o cristianismo tem-se oposto à astrologia é porque Deus proíbe as práticas ocultas. Basicamente, a astrologia é uma adivinhação. Esta é definida pelo Webster’s New Collegiate Dictionary (1961) como "o ato ou prática de prever ou predizer atos futuros ou descobrir conhecimento oculto". No Webster’s New World Dictionary (1962), a astrologia é definida como "a arte ou prática de tentar predizer o futuro ou o conhecimento por meios ocultos". Por ser uma arte ocultista, Deus condena a adivinhação como mal e como uma abominação para Ele, dizendo que ela leva ao contato com maus espíritos chamados de demônios. (Deuteronômio 18.9-13; 1 Coríntios 10.20).

Finalmente, a Bíblia repudia a astrologia por levar as pessoas à terrível transferência de sua lealdade ao infinito Deus do Universo para as coisas que Ele criou. É como dar todo o crédito, honra e glória às magníficas obras de arte, esquecendo completamente o grande artista que as produziu. Nenhum astrólogo, vivo ou morto, daria às pinturas de Rembrandt ou Picasso o mérito que corresponde aos autores, mas eles o fazem rotineiramente com Deus. Entretanto, Deus é infinitamente mais digno de honra que os homens, pois é Ele quem fez "os céus e a terra" e em Suas mãos está a vida de todos os homens (Gênesis 1.1; Daniel 5.22-23).

O que têm provado os testes de validade dos signos zodiacais (por exemplo, se você é de Peixes, Áries ou Leão)?

A astrologia diz que o signo zodiacal de uma pessoa tem grande importância para determinar a totalidade de seu caráter. A análise de um pesquisador do conteúdo da literatura astrológica revela 2.375 adjetivos específicos para os doze signos zodiacais. Cada signo foi descrito por uns 200 adjetivos (por exemplo, "Leão" é forte, dominante, rude – um líder nato; "Touro" é indeciso, tímido, inseguro – não é líder). Nesse teste, mil pessoas foram examinadas segundo 33 variáveis, incluindo o atrativo físico, a capacidade de liderança, os traços de personalidade, as crenças sociais e religiosas, etc. A conclusão foi que este teste falhou em provar qualquer predição astrológica: "Todos os nossos resultados podem ser atribuídos ao acaso."[5]

Foi feito outro teste para descobrir se os planetas influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos demonstraram ser "compatíveis"? E os que tinham um signo "incompatível" se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sob signos "compatíveis" casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que os nascidos sob signos "incompatíveis".[6]

Os astrólogos alegam que os cientistas e os políticos são favorecidos por um ou outro signo zodiacal. Ou seja, que há uma suposta conexão entre o signo de uma pessoa e suas possibilidades de êxito numa determinada profissão. Ao investigar esse tema, John McGervy comparou a data de nascimento de 16.634 cientistas e 6.475 políticos e não encontrou correlação que substanciasse as afirmações dos astrólogos. Não pode haver dúvida de que a distribuição de signos nestas duas atividades foi tão aleatória quanto entre o público em geral.[7]

Concluindo, a evidência científica atual mostra que não é válida a afirmação dos astrólogos de que seu signo influi em sua vida.

Conclusão

Enquanto a "luz dos astros" tem trazido dúvida e divisão entre os próprios astrólogos, e incerteza e frustração para o povo que anda sem direção, JESUS, o Criador de todos os astros celestes e de todo o Universo, apresenta-se como a verdadeira Luz do Mundo e declara que aqueles que O seguirem não mais andarão em trevas; mas terão a luz da vida (João 8.12).

Aos que estão buscando direção para suas vidas, Jesus convida: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei... e achareis descanso para a vossa alma" (Mateus 11.28-30).

Na Bíblia, a Palavra de Deus, encontramos revelações claras de que nossas vidas estão nas mãos de Deus. Davi revela-nos no Salmo 139 que Deus tudo conhece e que não podemos fugir da presença dEle em hipótese alguma. Daniel, o profeta, declara ao rei Belsazar: "...Deus, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus caminhos..." (Daniel 5.23).

Nossas vidas e nossos caminhos estão nas mãos de Deus! Que consolo e descanso é sabermos que nossas vidas estão nas mãos desse Deus amoroso! Para os babilônios, todavia, que se deixavam guiar pelos astros, não foi assim, conforme lemos em Isaías 47.13-15.

Diante de nós está a escolha a ser feita: saber o que dizem os astros a meu respeito, ou saber qual a vontade de Deus para a minha vida. Convém recordarmos as palavras do apóstolo Paulo na sua Carta aos Romanos: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (capítulo 12.2).

John Ankerberg e John Weldon -
www chamada.com.br

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28 de dez. de 2012

Lição 13: Malaquias — A sacralidade da família Data: 30 de Dezembro de 2012


Lições Bíblicas CPAD         Jovens e Adultos


 Lição 13: Malaquias — A sacralidade da família
Data: 30 de Dezembro de 2012


4º Trimestre de 2012


Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares


Lição 13: Malaquias — A sacralidade da família
Data: 30 de Dezembro de 2012

TEXTO ÁUREO


Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

VERDADE PRÁTICA


É da vontade expressa de Deus que levemos a sério o nosso relacionamento com Ele, com a família e com a sociedade.

HINOS SUGERIDOS


581, 596, 597.

LEITURA DIÁRIA


Segunda - Sl 128.3,4
O modelo da família


Terça - Ef 5.22-24
Submissão na família


Quarta - Ef 5.25-28
Amor sacrifical na família


Quinta - Ef 6.1-3
Obediência na família


Sexta - Sl 133.1
A comunhão no âmbito familiar


Sábado - Tt 2.2-6
A família que agrada a Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Malaquias 1.1; 2.10-16.

Malaquias 1
1 - Peso da palavra do SENHOR contra Israel, pelo ministério de Malaquias.

Malaquias 2
10 - Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?
11 - Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.
12 - O SENHOR extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao SENHOR dos Exércitos.
13 - Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.
14 - E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.
15 - E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade.
16 - Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais.

INTERAÇÃO


Comumente isolamos um assunto de determinado contexto literário ignorando o tema central daquela obra. O livro de Malaquias é o exemplo perfeito disso. Quando falamos nele, pensamos logo em “dízimo”. É como se “Malaquias” e “dízimo” fossem termos amalgamados. No entanto, veremos que o assunto predominante do profeta Malaquias não é o dízimo (este apenas é tratado num contexto de corrupção sacerdotal e da nação), mas contrariamente, é o relacionamento familiar e civil entre o povo judeu que constituem o seu tema principal.

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Explicar o contexto social, a estrutura e a mensagem do livro de Malaquias.
  • Reconhecer quais são as implicações de um péssimo relacionamento familiar.
  • Conscientizar-se que é vontade de Deus vivermos um bom relacionamento na família e na sociedade.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Prezado professor, chegamos a última lição desse trimestre. Estudamos os doze livros dos Profetas Menores. Sugerimos que você inicie a aula dessa semana fazendo uma recapitulação dos profetas estudados anteriormente. Pergunte aos alunos qual o profeta que eles mais gostaram e o porquê. Você também pode relembrar o período histórico dos profetas e o propósito dos livros. Para auxiliar na recapitulação, utilize o esquema da Orientação Didática da Lição 1. E para introduzir a lição de hoje, use o esquema abaixo, mostrando aos alunos um panorama geral do livro de Malaquias.

ESBOÇO DO LIVRO DE MALAQUIAS

   Introdução (1.1)

   Parte I: A Mensagem do Senhor (1.2 — 3.18)
        Primeiro oráculo: o amor de Deus por Israel ............................................................... (1.2-5)
        Segundo oráculo: pecados dos sacerdotes .................................................................... (1.6 — 2.9)
        Terceiro oráculo: pecados da comunidade ................................................................... (2.10-16)
        Quarto oráculo: a justiça divina ..................................................................................... (2.17 — 3.5)
        Quinto oráculo: ofensas rituais ...................................................................................... (3.6-12)
        Sexto oráculo: os servos de Deus .................................................................................. (3.13-18)

   Parte II: O Dia do Senhor (4.1-6)
        Para o arrogante e malfeitor............................................................................................(v.1)
        Um dia de triunfo para os justos......................................................................................(v.2,3)
        Restauração dos relacionamentos entre pais e filhos e entre o Povo de Deus...........(v.4-6)


COMENTÁRIO


introdução

Palavra Chave
Família: Pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos.

No presente estudo, veremos que a mensagem de Malaquias enfoca a sacralidade do relacionamento com o Altíssimo e com a família. Durante o exílio na Babilônia, a idolatria de Judá fora definitivamente erradicada. A questão agora era outra: o relacionamento do povo com Deus e com a família. E tais relacionamentos precisavam ser encarados com mais piedade e temor.

I. O LIVRO DE MALAQUIAS

1. Contexto histórico. O livro não menciona diretamente o reinado em que Malaquias exerceu seu ministério. Também não informa o nome do seu pai, nem o seu local de nascimento. Isso é observável também nos livros de Obadias e Habacuque. Não obstante, há evidências internas que permitem identificar o contexto político, religioso e social do livro em apreço.
a) O governador de Judá. Jerusalém era governada por um pehah, palavra de origem acádica traduzida por “príncipe” na ARC (Almeida Revista e Corrigida), ou “governador”, na ARA e TB (1.8). O termo indica um governador persa e é aplicado a Neemias (Ne 5.14). O seu equivalente na língua persa é tirshata (“tirsata, governador”, cf. Ed 2.63; Ne 7.65; 8.9; 10.1). A profecia mostra que o templo de Jerusalém já havia sido reconstruído e a prática dos sacrifícios, retomada (1.7-10).
b) A indiferença religiosa. As principais denúncias de Malaquias são contra a lassidão e o afrouxamento moral dos levitas (1.6); o divórcio e o casamento com mulheres estrangeiras (2.10-16); e o descuido com os dízimos (3.7-12). Tudo isso aponta para o período em que Neemias ausentou-se de Jerusalém (Ne 13.4-13,23-28). O primeiro período de seu governo deu-se entre os anos 20 e 32 do rei Artaxerxes (Ne 5.14) e equivale a 445-433 a.C.
2. Vida pessoal de Malaquias. A expressão “pelo ministério de Malaquias” (1.1) é tudo o que sabemos sobre sua vida pessoal. A forma hebraica do seu nome é mal’achi, que significa “meu mensageiro”. A Septuaginta traduz por angelo sou (“seu mensageiro, seu anjo”). O termo é ambíguo, pois pode referir-se a um nome próprio ou a um título (3.1). No entanto, entendemos que Malaquias é o nome do profeta, uma vez que nenhum livro dos doze profetas menores é anônimo. Por que com Malaquias seria diferente?
3. Estrutura e mensagem. A profecia começa com a palavra hebraica massa — “peso, sentença pesada, oráculo, pronunciamento, profecia” (1.1; Hc 1.1; Zc 9.1; 12.1). O discurso é um sermão contínuo com perguntas retóricas que formam uma só unidade literária. São três os seus capítulos na Bíblia Hebraica, pois seis versículos do capítulo quatro foram deslocados para o final do capítulo três. O assunto do livro é a denúncia contra a formalidade religiosa: prática generalizada com os fariseus e escribas na época do ministério terreno de Jesus (Mt 23.2-7).


SINOPSE DO TÓPICO (I)

O tema do livro de Malaquias é a denúncia contra a formalidade religiosa, a prática da corrupção generalizada entre os fariseus e escribas e o despertamento da nação de Judá.


II. O JUGO DESIGUAL

1. A paternidade de Deus (2.10). A ideia de que Deus é o Pai de todos os seres humanos é biblicamente válida. O Antigo Testamento expressa que essa paternidade refere-se a Israel (Êx 4.22,23; Jr 31.9; Os 11.1). A criação divina dá base para isso, embora não garanta uma relação pessoal com Ele (At 17.28,29). Jesus, porém, fez-nos filhos de Deus por adoção. Por isso, temos liberdade e direito de chamar ao Senhor de Pai (Mt 6.9; Jo 1.12; Gl 4.6).
2. A deslealdade. O termo “desleal” aparece cinco vezes nessa seção (2.10,11,14-16). Trata-se do verbo hebraico bagad, que significa “agir traiçoeiramente, agir com infidelidade”. Não profanar o concerto dos pais — estabelecido no Sinai (2.10) que proíbe a união matrimonial com cônjuges estrangeiros (Dt 7.1-4) — é uma instrução ratificada em o Novo Testamento (2 Co 6.14-16,18). O profeta retoma essa questão em seguida.
3. O casamento misto (2.11). É a união matrimonial de um homem ou uma mulher com alguém descrente. O profeta chama isso de abominação e profanação. Os envolvidos são ameaçados de extermínio juntamente com toda a sua família (2.12).
a) Abominação. O termo hebraico para “abominação” é toevah e diz respeito a alguma coisa ou prática repulsiva, detestável e ofensiva. A Bíblia aplica-o à idolatria, ao sacrifício de crianças, às práticas homossexuais, etc. (Dt 7.25; 12.31; Lv 18.22; 20.13). Trata-se de um termo muito forte, mas o profeta coloca todos esses pecados no mesmo patamar (2.11).
b) Profanação. Profano é aquele que trata o sagrado como se fosse comum (Lv 10.10; Hb 12.16). A “santidade do SENHOR”, que Judá profanou (2.11), diz respeito ao Segundo Templo, pois em seguida o oráculo explica: “a qual ele ama”. A violação do altar já fora denunciada antes (1.7-10). Mas aqui Malaquias considera o casamento misto como transgressão da Lei de Moisés: “Judá [...] se casou com a filha de deus estranho” (2.11b). A expressão indica mulher pagã e idólatra. E mais adiante inclui também o divórcio (2.13-16).


SINOPSE DO TÓPICO (II)

O jugo desigual ou casamento misto, é a união matrimonial de um homem ou uma mulher com alguém descrente. O profeta chama isso de abominação ou profanação.


III. DEUS ODEIA O DIVÓRCIO

1. O relacionamento conjugal (2.11-13). Malaquias é o único livro da Bíblia que descreve o efeito devastador do divórcio na família, na Igreja e na sociedade. As lágrimas, os choros e os gemidos descritos aqui são das esposas judias repudiadas. Elas eram santas e piedosas, mas foram injustiçadas ao serem substituídas por mulheres idólatras e profanas. As israelitas não tinham a quem recorrer. Nada podiam fazer senão derramar a alma diante de Deus. Por essa razão, o Eterno não mais aceitou as ofertas de Judá (2.13). Isso vale para os nossos dias. Deus não ouve a oração daqueles que tratam injustamente o seu cônjuge (1 Pe 3.7). O marido deve amar a sua esposa como Cristo ama a Igreja (Ef 5.25-29).
2. O compromisso do casamento. Os votos solenes de fidelidade mútua entre os noivos numa cerimônia de casamento não são um acordo transitório com data de validade, mas “um contrato jurídico de união espiritual” (Myer Pearlman). O próprio Deus coloca-se como testemunha desse contrato. Por isso, a ruptura de um casamento é deslealdade e traição (2.14). A reação divina contra tal perfídia é contundente.
3. A vontade de Deus. A construção gramatical hebraica do versículo 15 é difícil. Mas muitos entendem o seu significado como defesa da monogamia. Deus criou apenas uma só mulher para Adão, tendo em vista a formação de uma descendência piedosa (2.15). A poligamia e o divórcio são obstáculos aos propósitos divinos. É uma desgraça para a família! Por isso, o Altíssimo aborrece e odeia o divórcio (2.16). Ele ordena que “ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade” (2.15).


SINOPSE DO TÓPICO (III)

A poligamia e o divórcio são obstáculos aos propósitos divinos.


CONCLUSÃO

A sacralidade do relacionamento familiar deve ser levada em consideração por todos os cristãos. Todos devem levar isso a sério, pois o casamento é de origem divina e indissolúvel, devendo, portanto, ser honrado e venerado.

VOCABULÁRIO


Lassidão: Prostação de forças, cansaço.
Purgar: Tornar puro, purificar.
Perfídia: Deslealdade, traição.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.

EXERCÍCIOS


1. Por que entendemos que Malaquias é o nome do profeta?
R. Porque nenhum livro dos doze profetas menores é anônimo.

2. Qual o assunto do livro de Malaquias?
R. O assunto do livro é a denúncia contra a formalidade religiosa: prática generalizada com os fariseus e escribas na época do ministério terreno de Jesus (Mt 23.2-7).

3. Quais pecados são colocados no mesmo patamar do casamento misto e do divórcio?
R. A idolatria, ao sacrifício de crianças, às práticas homossexuais, etc.

4. Por que todos nós devemos levar a sério o casamento?
R. Porque o casamento é de origem divina e indissolúvel.

5. Por que Deus aborrece o divórcio?
R. Porque é uma desgraça para a família.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO


Subsídio Teológico

“Malaquias, o profeta
[...] Deus sempre amou seu povo, dizia Malaquias, mas este nunca havia assimilado a profundidade deste amor, e na verdade retribuía-o com desonra e desobediência (Ml 1.6-14). Tudo isto pode ser visto na própria indiferença do povo para com as ofertas, pois enquanto se empenhavam em importar o melhor para suas próprias casas, os sacrifícios eram da pior espécie, com animais cegos e doentes. Os próprios sacerdotes se voltavam contra Deus, violando abertamente o compromisso de levitas (Ml 2.8). Além disso, muitos judeus tinham se divorciado de suas mulheres, sinalizando assim seu descaso para com os ensinamentos das Escrituras (Ml 2.10). Como resultado, o Senhor enviaria seu mensageiro messiânico para purgar o mal enraizado no coração do povo e purificar um remanescente que andaria diante da presença do Senhor em verdade” (MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. RJ: CPAD, 2007, pp.548-49).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO


Malaquias: A sacralidade da família

Malaquias significa “meu mensageiro”. Estudiosos do Antigo Testamento partem da junção de duas palavras, Malak Yah, “mensageiro do Senhor”, para dar o significado ao nome desse profeta. Esse profeta trata de um assunto muito sério: a preservação da família. Em seus dias, era patente o descaso dos israelitas para com a seriedade do casamento. Não eram poucos os que se casavam com mulheres estrangeiras, o que Deus não admitia como sendo uma conduta aceitável para o povo da aliança. O povo tinha dificuldades também em manter os casamentos puros, ou seja, entre pessoas do povo de Deus. E era grande o índice de homens infiéis às suas esposas, o que desagradava tremendamente a Deus.
A prática sexual exacerbada era um problema antigo, e prevalece em nossos dias. Jeremias, usado por Deus anos antes de Malaquias, denunciou a conduta sexual perversa dos filhos de Israel: “Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; depois de eu os ter fartado, adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos; como garanhões bem fartos, correm de um lado para outro, cada um rinchando à mulher do seu companheiro. Deixaria eu de castigar estas coisas, diz o Senhor, ou não me vingaria de nação como esta?” (Jr 5.7-9). Como vemos, o problema dos israelitas nãos e resumia à prática da idolatria, mas também a prostituição e às traições.
Não eram poucos os casos de divórcio e infidelida-de entre eles. “E dizeis: Porquê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto” (Ml 2.14). A traição dos israelitas tinha um alto preço: além de tornar as famílias mais propensas à desestruturação, atraíam igualmente a ira divina. De nada adiantava os hebreus trazerem ofertas e chorarem no altar, se estavam sendo infiéis em seus casamentos: “Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.” (2.13). E Pedro também ensinou que é grande a responsabilidade dos homens no trato com suas esposas: “Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pe 3.7). Se como homens, desejamos ter nossas orações atendidas pelo Senhor, é preciso respeitar e demonstrar amor por nossas esposas.

Fonte: CPAD/Est. da Bíblia

24 de dez. de 2012

Aliança entre evangélicos e TV Globo “é a queda da Igreja”, afirma pastor. Assista


Aliança entre evangélicos e TV Globo “é a queda da Igreja”, afirma pastor. Assista




Aliança entre evangélicos e TV Globo “é a queda da Igreja”, afirma pastor. Assista Num contraste em relação à empolgação em torno do espaço que artistas evangélicos e pastores estão conseguindo na TV Globo, o pastor Paulo Junior questionou durante uma pregação se o movimento existente na igreja seria avivamento verdadeiro ou apostasia.

Paulo, que é o pastor titular da Igreja Aliança do Calvário,  falou sobre a mudança de abordagem do Evangelho por parte de alguns pastores, que passaram a pregar a prosperidade, abdicando da mensagem verdadeira.
O pastor ressaltou que os avivamentos registrados na história da igreja cristã influenciaram positivamente na sociedade, o que lamentavelmente não está acontecendo no Brasil, mesmo com o número recorde de evangélicos.
-Se você estudar os avivamentos históricos da igreja de Atos, de Jonathan Edwards, de Wesley, o avivamento acontecia e ele interferia na sociedade. Como assim? Se está havendo conversões de verdade, se está havendo um derramar do Espírito, a criminalidade tem que baixar, o aborto tem que baixar, o estupro, a inadimplência, as dívidas tem que baixar – conceituou.
Na concepção do pastor, “esse ‘avivamento’ está promovendo o pecado”, pois a sociedade brasileira tem assistido casos de corrupção em escala inédita: “O evangelho está fraudado, diluído, adulterado, prostituído. Você encontra 50 milhões de evangélicos no Brasil e o país nunca foi tão corrupto”.
Paulo Junior afirmou ainda que a aproximação entre a igreja e a emissora global é o começo do fim: “O advento do Troféu Promessas que a Rede Globo transmitiu, você está achando que aquilo lá é avivamento? Aquilo lá é a aliança de Josafá com Acabe, aquilo lá é a queda da igreja”, criticou. “Quando os cantores gospel fazem esta aliança estão declarando a céu aberto a queda e a apostasia da Igreja Contemporânea”.
Confira no vídeo abaixo:

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Divulgação: www.prjorgenilson@ig.com.br


O Aniversariante de 25 de dezembro


O Aniversariante de 25 de dezembro

Julio Severo
A família dEle não era rica nem pertencia à realeza, mas Ele deixou uma impressão de realeza no mundo.
Durante 30 anos, Ele aprendeu, com sua família, o ofício de carpinteiro. Com o que Ele tinha, não tirando do que os outros tinham, Ele lutou para trazer transformação para as pessoas no mundo.
Sem ter nenhum cargo político e nenhuma aspiração política, ele atraia e liderava multidões. Suas parábolas, com simplicidade, traziam promessas, inspiração e esperança. Ele dava lições sem possuir nenhum diploma universitário, mas todas as universidades juntas nunca alcançaram nem ensinaram nem muito menos transformaram tantos alunos.
Ele ajudava os pobres sem usar programas governamentais de assistência. Ele os ajudava com os recursos do Pai, não com recursos tirados de outras pessoas.
Ele curava os doentes sem usar nenhum sistema público de saúde. Ele os curava com a misericórdia do Pai, não com a pretensa misericórdia do Estado.
Ele alimentava os famintos sem usar bolsas-família do governo.
Para onde quer que fosse, Ele atraia multidões, que pareciam comícios, mas Ele nunca usou essas aglomerações para promover políticos e suas políticas. Pelo contrário, sabendo da influência dEle sobre o povo e como Ele não aceitava nenhuma aliança política, os políticos queriam matá-Lo.
Mas Ele não tinha medo deles, chegando a chamar um poderoso governante de “raposa”, termo que significava indivíduo maligno.
Durante três anos, Ele exerceu Seu ministério renunciando à Sua profissão de carpinteiro, e Ele nunca fez menção de pedir verbas governamentais para Ele ou Seu ministério, que era voltado aos pobres de espírito. Sem pedir nem depender de nenhuma assistência governamental, Ele completou todo o trabalho que precisava ser feito.
Ele nunca viajou de jatinho particular. Na maioria das vezes, Ele andava a pé, e só em raríssimas ocasiões Ele andou de jumento.
Quando O prenderam por uma acusação falsa, nenhuma autoridade governamental apareceu para defender os direitos humanos dEle. E se a prisão dEle tivesse ocorrido hoje, os direitos humanos teriam sido usados contra Ele, por ter libertado mulheres da “profissão do sexo”, um cobrador de impostos e outros pecadores.
Ele foi preso por prometer e fazer coisas que os políticos prometem, mas nunca fazem.
Apesar de totalmente inocente, Ele não proferiu murmurações no tribunal.
Ele não tinha advogado, nem se importava com a influência dos que O estavam julgando, pois Ele sabia que no final há um Supremo Juiz diante do qual todos, juízes e políticos, terão de prestar contas.
O tribunal O condenou por falsos crimes e O sentenciou à morte, tudo porque Ele mudou corações e mentes de multidões com um grupo de apenas 12 homens. Ele foi condenado por ódio e inveja religiosa e política.
A morte dEle, mais do que qualquer política governamental, trouxe esperança e redenção para milhões de oprimidos. Diferente das ideologias que derramam o sangue de milhões, Ele derramou Seu próprio sangue por milhões.
Nunca antes houve um homem como Ele.
Por mais de dois mil anos, o mundo e suas ideologias têm tentado deturpar, sequestrar, corromper e até apagar a memória e os princípios de compaixão, ajuda e sabedoria dEle.
No mundo inteiro, os seguidores dEle são hoje centenas de milhões, que estão sofrendo ódio e inveja política e religiosa, em países comunistas e muçulmanos, que condenam os cristãos a torturas, prisão e morte, e nos próprios países ocidentais, que atacam o Cristianismo e seus seguidores com leis politicamente corretas que protegem a liberdade de expressão de islâmicos, comunistas, abortistas e gayzistas, mas deixam os cristãos sem amparo.
Mais e mais, países ocidentais que têm fortes tradições cristãs estão impondo, em nome da diversidade e pluralidade, o aparelhamento do Estado ao islamismo, ao homossexualismo e — e no Brasil — às religiões afro-brasileiras, enquanto o Aniversariante não pode ser lembrado no seu próprio aniversário. Os governos ocidentais têm cada vez mais banido a menção oficial do nome dEle no dia 25 de dezembro.
É claro que eles lembram aos cristãos que deve haver uma separação entre religião e Estado. Essa separação é necessária, pois quem matou Jesus, por ódio e inveja, foi exatamente a religião e o Estado. Aliás, o Estado precisa se separar de toda ideologia de ódio e inveja, inclusive o feminismo, o abortismo e o gayzismo.
Mas o Estado e seus políticos precisam de Deus. Do contrário, o ódio, a inveja e a corrupção sempre reinarão e o Estado sempre fará uma aliança com qualquer ideologia ou religião politicamente correta contra Ele e seus seguidores.
No Natal, vamos nos lembrar do Aniversariante, que nasceu para prometer as bênçãos de redenção, socorro e provisão do Pai para toda a humanidade e morreu para garantir o cumprimento.

Igreja progressista prega: “Chegou a hora de Jesus sair do armário”


Igreja progressista prega: “Chegou a hora de Jesus sair do armário”

Ray Comfort diz que um aterrador cartaz de uma igreja na Nova Zelândia virou tema dos noticiários — por questionar a orientação sexual de Jesus.
De acordo com os reverendos Glynn Cardy e Clay Nelson da igreja progressista St. Matthews-in-the-City, seu outdoor retrata o bebê Jesus com uma auréola de arco-íris e as palavras: “É Natal. Chegou a hora de Jesus sair do armário”.
Mensagem do outdoor: “É Natal. Chegou a hora de Jesus sair do armário”
Na página da igreja progressista, o reverendo Clay Nelson diz: “Talvez gay, talvez não. Importa?”
“Essa é uma sútil forma de expressão de ódio”, disse Ray Comfort, evangelista, escritor renomado e produtor cinematográfico.
“Essa gente professa ser uma igreja cristã, mas são como uma sentinela caindo no sono quando deveria estar alerta em seu posto. Eles estão traindo aqueles que eles deveriam estar protegendo. Mentir aos homossexuais sobre o que a Bíblia diz é uma demonstração de ódio a eles”, disse Comfort.
Traduzido e adaptado por Julio Severo do artigo do WND:Progressive church: ‘Time for Jesus to come out’
Divulgação: www.jorgenilson@ig.com.br

22 de dez. de 2012

Como deter a matança dos inocentes


Como deter a matança dos inocentes

Joseph Farah
Depois do massacre na Escola Primária Sandy Hook, será que deveríamos deixar que os políticos e os meios de comunicação estatais que vivem cercados de seguranças armados o tempo inteiro ofereçam exatamente a prescrição errada para deter a matança de mais inocentes?
Assim como dá para prever o avanço dos ponteiros do relógio, dava para prever que aqueles que buscam um monopólio estatal sobre o poder de fogo explorariam uma tragédia como essa para impor soluções inconstitucionais, contraprodutivas e antiamericanas para resolver uma bagunça que eles ajudaram a criar.
Permita-me lhe dar algumas coisas para pensar — coisas que você provavelmente não ouvirá nem lerá em nenhum outro lugar.
Primeiramente, considere a razão por que Israel, uma nação cercada por loucos que buscam matar crianças judias inocentes de todos os jeitos que puderem, raramente vê os tipos de carnificina que os EUA testemunharam em Newtown, Connecticut. Posso lhe mostrar numa única foto, que não requer nenhuma explicação adicional.

É um fato que muitos assassinatos em massa como o que testemunhamos na Escola Primária Sandy Hook foram evitados porque crianças e adultos inocentes não foram deixados sem defesa. Eis apenas alguns exemplos:
* Em 1 de outubro de 1997, Luke Woodham, de 16 anos, membros de uma religião satânica, deu facadas e porretadas em sua mãe antes de dirigir o carro dela para a Escola Secundária Pearl em Pearl, Mississippi, onde ele matou a tiros dois estudantes e feriu sete outros com um rifle que ele não fez tentativa alguma de esconder. Ele então voltou ao carro de sua mãe e planejava ir para a Escola Intermediária Pearl para matar mais alguns. Mas o vice-diretor Joel Myrick pegou sua pistola calibre .45 do porta-luvas de seu caminhão e subjugou Luke.
* Em 16 de janeiro de 2002, Peter Odighizuwa, de 43 anos, da Nigéria, foi à Faculdade de Direito Apalachiana na Virginia com uma pistola e matou três e feriu outros três. Com o som dos tiros, dois outros estudantes — que eram policiais — pegaram suas armas de seus carros. Enquanto isso, outro policial e um ex-fuzileiro naval pularam em Peter e o desarmaram na hora em que os outros policiais chegaram à cena.
* Em 23 de agosto de 1995, um bando de viciados em crack entrou numa loja em Muskegon, Michigan, com um plano de matar a todos e roubar dinheiro e joias suficientes para alimentar seu vício. Um membro da gangue atirou quatro vezes nas costas de Clare Cooper, dono da loja. Ele ainda conseguiu dar um jeito de pegar sua espingarda e atirar na gangue em fuga. Todos foram presos.
* Em 9 de dezembro de 2007, Matthew Murray, um homem armado de 24 anos, lançou uma ataque contra os membros da Igreja Nova Vida em Colorado Springs que deixou duas vítimas mortas. Uma ex-policial, Jeanne Assam, membro da equipe de segurança da igreja, atirou em Matthew 10 vezes, matando-o, enquanto ele estava atirando nela. Matthew havia matado outras quatro pessoas numa igreja a 112 km de distância naquele dia.
* Em 24 de julho de 2012, Richard Gable Stevens alugou um rifle num campo de tiro ao alvo em Santa Clara, Califórnia, e ajuntou três empregados do lado de fora da porta, dizendo que pretendia matá-los. Um dos empregados, porém, estava carregando uma pistola calibre .45 e atirou no agressor.
* Em 17 de dezembro de 1991, dois homens armados com pistolas roubadas ajuntaram 20 clientes e empregados de um restaurante Shoney em Anniston, Alabama, fazendo-os entrar num grande refrigerador e trancando-o de modo que eles pudessem roubar o estabelecimento. Contudo, um dos clientes estava armado com uma pistola calibre .45 escondida debaixo de uma mesa. Ele matou a tiros um dos criminosos armados. O outro assaltante, que estava mantendo o gerente do restaurante como refém sob a mira de uma arma, começou a atirar no cliente. Mas ele foi revidado por tiros que o deixaram com ferimentos tão graves que deram um fim no crime.
* Em 13 de julho de 2009, um homem armado entrou no Mercado Golden Food em Richmond, atirando e ferindo um caixa enquanto estava atirando nos clientes do mercado. Ele foi atingido por outro cliente que tinha uma licença para portar arma escondida, provavelmente salvando as vidas de outras oito pessoas no mercado.
* Em 29 de julho de 2012, Charles Conner atirou e matou duas pessoas e seus cães no parque Peach Tree RV em Early, Texas. Vic Stacy recebeu uma ligação de um de seus vizinhos, pegou sua magnum .357 e atirou na perna de Charles. A polícia chegou antes que outras mortes ocorressem.
A verdade é que todo dia civis armados impedem assassinatos em massa.
Contudo, toda vez que há uma horrenda matança como a que vimos na Escola Primária Sandy Hook, há um clamor automático para desarmar mais as pessoas.
Espere um minuto! O perpetrador desse crime roubou suas armas da casa de sua mãe depois de matá-la! Ele tentou comprar um rifle dias antes, mas foi rejeitado.
Nenhuma lei poderia ter impedido essa matança, a não ser que todos os cidadãos obedientes à lei fossem desarmados. E isso simplesmente resultaria em mais mortes e carnificina — e o fim da liberdade para todos.
O massacre de Sandy Hook poderia ter sido minimizado, ou até mesmo totalmente impedido, se apenas uma professora ou diretora da escola estivesse armada — uma professora como a que você está vendo nessa foto de uma escola primária de Israel.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: How to stop the slaughter of the innocents

Divulgação: www.jorgenilson.com