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28 de abr. de 2008

O aborto e os Falsos Profetas!

Carlos Gasparotto

Declarações de Edir Macedo à mídia sobre a sua posição em relação ao aborto geraram polêmica no meio evangélico.Segundo a Folha de S. Paulo, Edir Macedo defende abertamente o aborto e, de acordo com a Revista Veja, recentemente, a Rede Record assumiu publicamente a posição pró-aborto — que coincide com a visão da Universal sobre o tema.FOLHA — Em sua biografia, o sr. defende o aborto. Atualmente, a Record e a Record News exibem campanha pelo aborto. Por quê?MACEDO — Sou favorável à descriminalização do aborto por muitas razões. Porém, aí vão algumas das mais importantes:1) Muitas mulheres têm perdido a vida em clínicas de fundo de quintal. Se o aborto fosse legalizado, elas não correriam risco de morte;2) O que é menos doloroso: aborto ou ter crianças vivendo como camundongos nos lixões de nossas cidades, sem infância, sem saúde, sem escola, sem alimentação e sem qualquer perspectiva de um futuro melhor? E o que dizer das comissionadas pelos traficantes de drogas?3) A quem interessa uma multidão de crianças sem pais, sem amor e sem ninguém?4) O que os que são contra o aborto têm feito pelas crianças abandonadas?5) Por que a resistência ao planejamento familiar? Acredito, sim, que o aborto diminuiria em muito a violência no Brasil, haja vista não haver uma política séria voltada para a criançada.FOLHA — “Deus deu a vida e só Ele pode tirá-la”, segundo a Bíblia. Não é contraditório um líder cristão defender o aborto?MACEDO — A criança não vem pela vontade de Deus. A criança gerada de um estupro seria de Deus? Não do meu Deus! Ela simplesmente é gerada pela relação sexual e nada mais além disso. Deus deu a vida ao primeiro homem e à primeira mulher. Os demais foram gerados por estes.O que a Bíblia ensina é que se alguém gerar cem filhos e viver muitos anos, até avançada idade, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é mais feliz do que ele (Eclesiastes 6.3). Não acredito que algo, ainda informe, seja uma vida.FOLHA — O sr. é a favor do uso de embriões humanos pela medicina?MACEDO — Sou a favor, sim Estou chocado com a entrevista concedida pelo bispo Edir Macedo à Folha de São Paulo.
Para justificar o seu apoio ao aborto, deu a declaração infame, blasfema, antibíblica e anticristã de que as crianças não nascem pela vontade Deus, mas do homem.
Puro teísmo aberto, embora talvez ele nem saiba o que é isso!
Como fica, então, a passagem do Salmo 139.13-16?
"Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir".
Será que preciso rasgar a minha Bíblia?
Decididamente, a Record não é uma emissora a serviço do Reino de Deus!

22 de abr. de 2008

Aborto, um pecado

O aborto é definitivamente errado. Abortar é tirar a vida de um ser humano, pois a Bíblia mostra que a vida começa na concepção. Deus nos forma quando estamos ainda no ventre da nossa mãe ("Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe." Sl 139.13). O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes deles terem nascido ("Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações." Jr 1.5; "Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo." Gl 1.15). João Batista pulou no ventre de sua mãe quando a voz de Maria, a mãe do Senhor, foi ouvida ("Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga." Lc 1.44). Obviamente, as crianças já no ventre têm uma identidade espiritual.
Desde o momento da concepção, há um progresso de desenvolvimento até chegarmos à idade adulta. Deus condenou os israelitas que estavam oferecendo seus filhos ao deus pagão Moloque. Tais crianças eram queimadas nas chamas de sacrifício ("Se um israelita ou um estrangeiro que vive no meio do povo de Israel separar um dos seus filhos para servir o deus Moloque, ele deverá ser morto a pedradas pelo povo." Lv 20.2), oferecidos a um deus de sensualidade e conveniência. O mesmo está ocorrendo hoje e, agindo dessa maneira, nós estamos dizendo que o seres humanos não têm nenhum valor. Essa é uma marca terrível de nossa sociedade.
A Bíblia não é mais especifica na questão do aborto, porque tal prática teria sido algo impensável ao povo de Deus. Por exemplo, quando Israel estava no Egito, um cruel Faraó forçou os israelitas a matarem seus bebês recém-nascidos. Na Bíblia isso é visto como o tipo mais cruel de opressão ("O rei do Egito deu a Sifrá e a Puá, que eram parteiras das mulheres israelitas, a seguinte ordem:—Quando vocês forem ajudar as mulheres israelitas nos seus partos, façam o seguinte: se nascer um menino, matem; mas, se nascer uma menina, deixem que viva. Porém as parteiras temiam a Deus e não fizeram o que o rei do Egito havia mandado. Pelo contrário, deixaram que os meninos vivessem. Então o rei mandou chamar as parteiras e perguntou: —Por que vocês estão fazendo isso? Por que estão deixando que os meninos vivam? Elas responderam: —É que as mulheres israelitas não são como as egípcias. Elas dão à luz com facilidade, e as crianças nascem antes que a parteira chegue. As parteiras temiam a Deus, e por isso ele foi bom para elas e fez com que tivessem as suas próprias famílias. E o povo de Israel aumentou e se tornou muito forte. Então o rei deu a seguinte ordem a todo o seu povo: —Joguem no rio Nilo todos os meninos israelitas que nascerem, mas deixem que todas as meninas vivam." Ex 1.15-22). A idéia de matar seus próprios filhos teria sido uma anátema aos hebreus. Por todo o Antigo Testamento, as mulheres ansiavam por ter filhos. Os filhos eram considerados um dom de Deus. As mulheres oravam para não serem estéreis. Como poderia uma mulher justa se voltar contra seus próprios filhos para destruí-los? O aborto não é somente impensável, como também é a pior das barbaridades pagãs.
Pat Robertson
Site: Vivos

17 de abr. de 2008

O SEGREDO DO HOMOSSEXUALISMO - PARTE II

Um certo pastor tinha um programa evangélico numa rádio e após ele terminar começava um outro programar secular. A audiência do programa evangélico era baixa, em contrapartida, o outro era alta. Ambos os apresentadores se encontravam, se cumprimentavam, um saindo e o outro entrando para o programa radiofônico. Um dia, o pastor preocupado com a baixa audiência do seu programa, perguntou ao colega o porquê daquela diferença em audiência, visto que o que falava era bom para as famílias: as orações, os recados, a mensagem do evangelho e etc. Já o outro, era motivado pelo mundanismo, piadas, contos e muita mentira. Em resposta ele disse: Pastor, o meu programa tem uma grande audiência pelo simples fato de eu falar a mentira com tanta ênfase, como se fosse a verdade. Já no seu caso, você fala a verdade, com tanta frieza, como se fosse mentira.
Partindo desse exemplo, vemos isso diariamente em relação ao homossexualismo. A grande verdade, é que a mentira se “tornou” verdade. A verdade absoluta, que é Deus e seus ensinos, tornaram-se “mentira” devido à falta de muitos pregadores e pastores não se dedicarem com tanta ênfase na proclamação das verdades bíblicas. A mensagem da liderança gay é que as pessoas nascem homossexuais, criando assim um jargão na sociedade. Os programas televisivos e radiofônicos, juntos com as revistas Veja, Isto é, Época e outros semanários e a Imprensa, saturam a nação com temas gayzista, a ponto de essa grande mentira( de que as pessoas já nascem gays) tem se tornado “verdade” pra muita gente. Os programas de “debates” sobre o homossexualismo, já vem pronto para manipular a opinião pública. O lobby da liderança homossexual tem surtido muito efeito na cabeça dos nossos parlamentares, e principalmente do presidente Lula. Até a Record, que se diz uma emissora cristã, tem se curvado perante a mesa de Jezabel.
Primeiro começaram pedindo respeito. Só deveriam pedir respeito quem se utiliza dele. Homens que fazem sexo com homens, não só denigrem a masculinidade, como também destrói a família. Se algum homossexual ler esse artigo, responda-me por favor com toda a sinceridade: você acredita realmente na pureza do homossexualismo? O que você entende por pureza? Se o homossexualismo é algo bom, como lamentavelmente se divulga, por que os próprios líderes homossexuais dizem que a AIDS é uma doença gay? (Conforme um recente estudo do CDC "que abalou a população homossexual, ao descobrir que embora os HSH sejam apenas um a dois por cento da população geral, eles são responsáveis por 64 por cento de todos os casos da epidemia de sífilis. E Matt Foreman, ex-diretor executivo da Força Tarefa Nacional de Gays e Lésbicas, abalou mais ainda seus camaradas ativistas gays ao confessar: “O HIV é uma Doença Gay”. (Fonte: Matt BarberCNSNews.com), as doenças sexualmente transmissíveis crescerão geometricamente. As conseqüências serão as mais terríveis possíveis.
Porque um dos maiores líderes do movimento homossexual diz já ter deixado cerca de 500 homens enfiarem o sexo no seu ânus? Há pureza e respeito nisso? Se é algo bom, por que então está sendo imposto e até ameaça prender quem for contra? Se é um comportamento normal, por que então, Deus condena através de sua Palavra? Se alguém já nasce gay, gostaria de ir a uma maternidade ver os recém-nascidos que são gays.
No meio evangélico quando há algum escândalo, a mídia se apressa em divulgar como reportagem principal. Porém, as noticias negativas envolvendo homossexuais são sempre ocultadas. Se um homossexual mata um homossexual, dificilmente divulga a palavra gay, acobertando assim a opção sexual dos envolvidos.
Vejamos aqui algumas reportagens sobre o homossexualismo, que revelam o que a liderança gay permite e não permite serem divulgadas:

Sexo anal com cavalo mata gay insaciável nos EUA
22 de novembro de 2007
Um homossexual morreu nos Estados Unidos depois de ser enrabado por um cavalo em um sítio que funcionava como um "prostíbulo de animais", em Enumclaw, 60 km a sudeste de Seattle (Estado de Washington), de acordo com informações divulgadas somente ontem pela polícia. A vítima, um gay que se dizia insaciável, de 40 anos, sofreu graves lesões internas e seu corpo foi deixado por desconhecidos em um hospital de Seattle, no dia 2 de julho, pouco depois do ato. "Do médico legista ao comissário, passando pelos investigadores, ninguém jamais viu algo remotamente parecido com isto", disse Eric Sortland, chefe da polícia de Enumclaw. "Seu cólon rompeu, como os órgãos inferiores da mesma região, e a hemorragia o matou", completou. As investigações revelaram que o sítio era especializado em zoofilia e oferecia a seus clientes cavalos, pôneis, cabras, ovelhas e até cães. Tudo era anunciado pela Internet. A polícia apreendeu fitas de vídeo com centenas de horas de atos sexuais entre homens e animais. O código penal do Estado de Washington não proíbe a zoofilia. http://www.extraordinario.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=481&Itemid=1
19 Setembro 2007
Pai-de-santo gay mata ex-namorado
Renato Galvão
Como vocês sabem eu dou destaque ao jornalismo investigativo e criminal. Hoje em dia quem faz isso muito bem é o Linha Direta, da Rede Globo, atração comandada pelo jornalista Domingos Meirelles, que vai ao ar toda quinta-feira, às 23h.Semana passada um dos casos mostrados, era de um pai-de-santo gay, chamado Sandro (foto). Há 10 anos atrás ele conheceu um rapaz no centro espírita e eles começaram a namorar. Sandro era muito ciumento e vivia cobrando satisfação e brigava muito com seu parceiro, Nilson. Eles continuavam a freqüentar o mesmo reduto espírita e Sandro literalmente ''encarnava em outro corpo'' devido sua alegria com o ambiente. Sandro se vestia com roupas mais femininas enquanto o outro usava trajes masculinos.Quando a relação completou quatro anos, Nilson encontrou uma moça, antiga paixão de adolescência. Era Érica, com três filhos e seu casamento estava para acabar. Eles começaram a namorar, ele contou todo seu envolvimento com o pai-de-santo, ela se assustou, mas aceitou viver um triângulo amoroso durante cinco anos, entre ela o rapaz e o pai-de-santo.Em novembro de 2.006, ele se separa do pai-de-santo para viver com a moça. Sandro o ameaça e diz que irá meter fogo em seu corpo. No centro espírita Sandro provoca Nilson dando-lhe um forte tapa no rosto, gerando um grande rebuliço. Um mês após a briga, eles se encontram e se desentendem novamente. Sandro o agride e joga álcool por todo o corpo de Nilson. Em seguida, acende um isqueiro e Nilson tem seu corpo em chamas. Levado para o hospital com mais de 70% do corpo com queimaduras, ele ainda contou todo o crime para a polícia e morreu 16 dias depois.Sandro fugiu após o crime e ainda não foi preso. Essa é a foto do assassino e caso você o veja, ou tenha visto, entre no site www.globo.com/linhadireta para mais informações. (Rede Globo)
Postado por Renato Galvão às 5:20 PM
Marcadores: POLÍCIA

Indivíduos (sejam homossexuais ou não) que escolhem a vida dos bares, casas noturnas e outros ambientes de prostituição fácil correm mais perigo, onde a violência é uma ameaça a todos: prostitutas, clientes, homossexuais, etc. Afirmando que a maioria dos homossexuais assassinados é de travestis, Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, declarou: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.).

Julio Severo em seu blog revela como a imprensa brasileira trata os assuntos homossexuais: Embora o artigo da revista Época se recuse terminantemente a revelar a identidade homossexual do assassino do jovem brasileiro, há provas claras de que o assassino praticava o homossexualismo. O assassino trabalhava “numa sauna gay”. Além disso, ele estava foragido porque havia estrangulado a esposa. Ela a matou porque “ela se recusara a fazer sexo com ele e seu amante”. Obviamente, era um amante homossexual, um homem com quem o assassino mantinha relações homossexuais, mas Época não se interessou em destacar ou mesmo usar o adjetivo homossexual, que estaria perfeitamente adequado ao caso. O que não é útil para os interesses dos militantes gays, também não é útil para os interesses do jornalismo esquerdista.
Qual é o segredo do homossexualismo? A manipulação das informações. A verdade vira mentira e a mentira vira verdade.
Próximo artigo: O SEGREDO DO HOMOSSEXUALISMO – PARTE III

16 de abr. de 2008

Governo brasileiro busca identidade de blogueiros "homofóbicos"

Governo brasileiro busca identidades de blogueiros “homofóbicos”
Usa decisão judicial secreta e intimidação para bloquear acesso a milhares de sites
Matthew Cullinan Hoffman
SÃO PAULO, 15 de abril de 2008 (LifeSiteNews.com) — O governo brasileiro começou a proibir o acesso a sites condenados por violação dos “direitos humanos”, inclusive sites que são considerados “homofóbicos”. O governo está também exigindo que os serviços de hospedagem divulguem as identidades de usuários que postam materiais ofensivos.
A empresa Google recebeu, conforme informou a imprensa, convocação judicial com um dossiê de 150 páginas documentando material “homofóbico” em seu serviço Orkut, um sistema de rede de comunicação social popular no Brasil.
O procurador federal Sérgio Suiama propôs um sistema de compartilhamento de informações para o Google que dará ao governo acesso a informações que identifiquem os usuários que fazem postagens que violam suas restrições.
“Com esse acordo, que já foi aceito no Brasil pelos provedores IG, Terra, Click 21 e AOL, a empresa Google se comprometeria, sob ordem judicial, a fornecer dados que ajudarão a descobrir aqueles que são culpados de crimes”, Suiama declarou em notícia postada no SaferNet, site do governo brasileiro.
Contudo, o governo não está aguardando para agir. Depois de anos de avisos ao Google, Yahoo, Microsoft e outras empresas para que removam materiais ofensivos de seus sistemas, um tribunal estadual ordenou que os provedores de Internet proibissem o acesso a um blog hospedado no WordPress.com que descumpriu as leis de expressão do governo.
A ordem, que foi expedida recentemente pela 31ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, exigirá que os provedores de Internet do Brasil impeçam o acesso a um blog que foi julgado como violador de “direitos humanos”. O nome e o endereço do site, assim como o crime cometido, não estão sendo revelados ao público.
Os provedores de Internet no Brasil, porém, estão dizendo ao governo que eles não têm condições de bloquear um único blog do WordPress. Por isso, eles serão forçados a bloquear o WordPress por inteiro. No processo, eles eliminarão o acesso ao segundo maior sistema de blogs do mundo, o qual inclui milhares de blogs brasileiros.
“É uma decisão arbitrária”, disse o jornalista e blogueiro Paulo Cezar Prado em entrevista ao jornal O Globo. “Não acredito que a Justiça vá fazer algo tão absurdo como tirar um monte de gente do ar por causa de um blog só”. Os blogueiros do WordPress estão protestando e criaram um blog especial para se opor à medida.
O governo também anunciou recentemente um veredicto contra o Google de 10 mil reais como indenização a uma mulher que foi chamada de “vigarista” por outros usuários do Orkut.
O blogueiro pró-família Julio Severo, cujo blog foi temporariamente bloqueado no ano passado pelo Google depois que ele foi acusado de “homofobia” (veja notícia em inglês em http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/jul/07073011.html), diz que ele está preocupado com o futuro do seu blog bem como sua própria segurança. Ele comparou as ações do governo brasileiro ao nazismo.
“Creio que o governo Lula está usando alguns exemplos extremos para controlar a influência crescente dos blogs e outros serviços em que as pessoas expressam livremente suas opiniões”, Severo declarou para LifeSiteNews.com.
Cobertura relacionada em LifeSiteNews.com:
Socialist Gays Seek Punishments for Brazilian Christian Congressman
Homossexuais brasileiros entram com ações legais por crime de ódio contra cristãos brasileiros
Plan to Shut Down Blog of Brazil Pro-Family Leader Backfires
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews

14 de abr. de 2008

Demonstração de Autoridade

Demonstração de autoridade
Olavo de CarvalhoDiário do Comércio (editorial), 10 de abril de 2008
Esta notícia passou quase despercebida, mas é uma das mais importantes dos últimos tempos: segundo o Daily Mail de 2 de abril, as autoridades britânicas, pressionadas pela comunidade muçulmana, retiraram os livros homossexuais do currículo de duas escolas da cidade de Bristol.
Até hoje, nenhum protesto cristão obteve resultado tão espetacular, seja em escolas da Europa ou dos EUA. Ao contrário, o ensino do homossexualismo expande-se formidavelmente até mesmo para crianças pequenas que não têm ainda sequer uma idéia clara do que são relações heterossexuais . Na mesma medida, aumenta a pressão do establishment contra as pregações religiosas, multiplicando-se por toda parte as ameaças. boicotes e punições voltados exclusivamente contra as organizações cristãs (v. http://www.silencingchristians.com/ ), jamais contra as muçulmanas. À atenção especial que estas últimas recebem do governo britânico correspondem, nos EUA, inúmeros e crescentes sinais de uma política midiática e empresarial calculada para dar à comunidade islâmica um estatuto privilegiado. O Walmart, a maior rede de supermercados da América, que em nome da “não-discriminação” chegou a trocar os votos de “Feliz Natal” por “Boas Festas” e a proibir a presença dos músicos do Exército da Salvação até mesmo no pátio dos seus estabelecimentos, acaba de abrir uma loja especial para muçulmanos, com funcionários obrigados a falar árabe e a receber seus clientes com cumprimentos religiosos islâmicos. O significado da medida torna-se mais que nítido quando se sabe que muitos lojistas têm sido punidos pela justiça por insistir em usar somente o inglês nos seus estabelecimentos. Quando a classe empresarial, o governo e a justiça boicotam o uso do idioma nacional e impõem o de uma língua estrangeira, a guerra cultural já alcançou aquele ponto em que a defesa da cultura local se torna crime, e a promoção da cultura estrangeira uma obrigação legal.
Nos EUA, o desprezo da mídia aos sentimentos religiosos dos cristãos contrasta com suas manifestações de deferência quase psicótica ante as sucetibilidades islâmicas, ao ponto de que a simples menção ao sobrenome do meio do pré-candidato democrata Barack Hussein Obama é condenada como sinal de discriminação e “hate crime”.
No episódio de Bristol, a proteção governamental ao movimento gay , que jamais aceitaria recuar ante a indignação das comunidades cristãs, admitiu tranqüilamente fazê-lo por exigência de uma minoria numericamente insignificante, mas acobertada, como já destaquei aqui, pelas simpatias cúmplices de membros da própria Casa Real (v. a nota “Absurdo sensato” em Para compreender a revolução mundial).
No caso, o reconhecimento oficial da autoridade religiosa como princípio demarcador dos limites últimos entre a decência e a indecência foi ostentivamente transferido das entidades cristãs e judaicas para as islâmicas, que se revelaram mais poderosas até do que as organizações gayzistas mais ruidosas e arrogantes. Após expulsar do espaço público a autoridade religiosa tradicional, a cultura do “humanismo secularista” se mostra impotente e servil ante as pretensões de uma nova autoridade, mais prepotente, vinda de fora. O secularismo não entrou na História para fundar uma nova civilização, mas para servir de tampão provisório entre duas civilizações religiosas.
Fonte: Olavo de Carvalho

11 de abr. de 2008

Condição Biológica ou Opção?

Homossexualismo não é...

Genético: "... o homossexual masculino ou feminino é basicamente um homem ou uma mulher por determinação genética, com orientação homossexual por preferência aprendida"1 (Masters e Johnson, especialistas em sexo).
"... não existe fundamento no qual possa se justificar a hipótese de que homossexuais ou bissexuais de qualquer grau ou tipo tenham cromossomos diferentes dos heterossexuais"2 (Dr. John Money, principal pesquisador de sexo da Universidade Johns Hopkins).

Doença: "Em minha opinião, qualquer pessoa que tenta se aproximar da literatura de pesquisa fisiológica e psicológica com a mente aberta, terá de admitir que a melhor interpretação de homossexualidade deve ser a idéia de uma variante neurótica [i.e., um distúrbio psicológico ou emocional]"3 (Dr. van den Aardweg, autor do livro Homossexuality and Hope - Homossexualidade e Esperança).
"Esses dois livros contém a obra de mais de 30 psicanalistas - professores, psicanalista célebres e pessoal da área médica de todo o país - e todos afirmam o fato de que a homossexualidade é uma condição psico-patológica que pode ser alterada..."4 (Dr. Socarides, psicólogo e professor na Faculdade de Medicina Albert Einstein de N.York, referindo-se a dois livros que publicou: The Homossexualities: Fantasy, Reality and the Arts e The Homossexualities and the Therapeutic Process).
• Irreversível: "Schwarz e Masters (no relatório do Johnson Institute de 1984) revelam um grau de sucesso de 79,9% de homossexuais mudando sua orientação sexual para a heterossexualidade. Seu índice de seis anos de acompanhamento foram impressionantes 71.6%."5
"O Dr. van den Aarweg (1986) relatou um grau de sucesso de 65%."5
"Até o ativista liberal e apresentador de TV Phil Donahue [líder de audiência nos EUA], que acreditava na teoria biológica, agora diz aos homossexuais: 'Se você quiser mudar, você pode mudar'."5

Homossexualismo é...

• Psicologicamente: Comportamento aprendido e dependência emocional.
• Fisicamente: Condicionamento que gera compulsão (e toda compulsão é fisicamente degenerativa).
• Espiritualmente: Transgressão da vontade de Deus, porque fere o caráter santo de Deus.
Joe Dallas, que durante cinco anos foi membro e pastor da Metropolitan Community Church, a mais famosa denominação "gay-cristã" dos Estados Unidos, e autor do livro A Operação do Erro depois de deixar a comunidade gay, comenta: "Levou menos de cinco minutos para eu me iludir e pensar que o homossexualismo era aceitável diante de Deus. Levaria cinco anos para eu estar disposto a reconsiderar.6 (...) Eu fui afortunado. Amigos cheios de amor me receberam quando me arrependi. Irmãos fortes me acolheram em sua comunhão. Fui perdoado, aceito e restaurado. Só posso desejar a mesma coisa para cada mulher e homem que, pela graça de Deus, também seja trazido para fora da ilusão.7 (...) Três anos mais tarde, depois de terapia e reflexão intensiva, comecei a aconselhar outros que estiveram em minha situação, e fiquei assombrado de ver quantos eram! (...) E durante esses oito anos tenho sido lembrado de que, se alguém tão iludido como eu pôde ser trazido para fora do homossexualismo, certamente qualquer pessoa pode."8
"Não se enganem, não herdarão o reino de Deus os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os difamadores, os marginais. Alguns de vocês eram assim. Mas foram lavados do pecado, separados para pertencerem a Deus e aceitos por ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:9-11).

10 de abr. de 2008

Filho processa mãe e parceira lésbica por abuso horroroso

Filho processa mãe e parceira lésbica por abuso horroroso
Hilary White
AKRON, Ohio, EUA, 2 de agosto de 2007 (LifeSiteNews.com) — Darrell Shaffer, de 19 anos, está processando sua mãe Mary Rowles, sua parceira lésbica Alice Jenkins, o Conselho Tutelar do Condado de Summit, o diretor do conselho e as assistentes sociais do conselho pelo horrível abuso e negligência que ele e seus irmãos sofreram durante anos.
Jenkins e Rowles se confessaram culpadas e foram condenadas em 2003 em 55 acusações de abuso e negligência que incluíam fazer os meninos sofrerem surras selvagens e fome, serem trancados num armário e serem forçados a comer fezes de animais. Quando foram tomados pela polícia, os meninos estavam sofrendo de sério problema de subnutrição. Um menino, que tinha 8 anos, pesava apenas 12 kg.
Em janeiro de 2004, as mulheres foram, cada uma, sentenciadas a 30 anos de prisão e estão sendo mantidas num centro de detenção de mulheres em Marysville. Shaffer é o mais velho dos cinco meninos que, na época da prisão das duas mulheres, tinham as idades de seis, oito, dez, treze e catorze anos. A irmã deles, que tinha 12 anos na época, não sofreu nada, disse a polícia.
Shaffer está pedindo 25 mil dólares de cada um dos acusados. O processo diz que o conselho tutelar local fez pelo menos três visitas ao lar entre julho de 1998 e abril de 2003: “Durante cada uma dessas visitas domésticas, havia evidência aberta, óbvia e decisiva de abuso e negligência em andamento envolvendo Shaffer e seus irmãos. Apesar disso, os acusados… não tomaram nenhuma medida para proteger Shaffer e seus irmãos”.
Na época em que foi presa, Mary Rowles, a mãe das crianças, tinha estado num relacionamento lésbico com Alice Jenkins, descrita como o “homem” no relacionamento, durante sete anos. As crianças eram instruídas a chamar Jenkins de “pai”, e a polícia disse que embora fosse evidente que os meninos tivessem medo da mãe, eles tinham “pavor” de Jenkins.
A promotora pública do Condado de Summit Sherri Bevan Walsh disse que os meninos afirmaram para a polícia que Jenkins batia neles com um martelo, chutou um na virilha com botas de bico de aço e os forçava a comer fezes de cães e gatos como castigo por escaparem de seu armário molhado de urina e roubar comida.
Relatórios dizem que Rowles tinha relacionamentos de “traição” com os verdadeiros pais de seus filhos, mas pelo menos um dos homens pediu legalmente a custódia de dois dos meninos e se queixou do abuso ao conselho tutelar. Em maio de 2003, Brady Postlethwaite e sua esposa disseram que tentaram várias vezes obter socorro para as crianças, mas afirmaram que “foram simplesmente chamados de mentirosos”.
Os testemunhos numa audiência de custódia em março de 2001 revelaram que o conselho tutelar do Condado de Summit e a polícia de Akron estavam cientes das alegações, mas nada fizeram. Postlethwaite disse que ele e sua esposa “receberam a orientação de que se fizessem mais alguma queixa seriam presos”.
Antes de serem condenadas, Rowles e Jenkins afirmaram para a imprensa de que elas sentem orgulho de serem lésbicas.
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Fonte: http://www.lifesite.net/ldn/2007/aug/07080204.html

8 de abr. de 2008

Homossexuais ganham processo por discriminação contra a Igreja da Inglaterra e seu caso vira precedente perigoso para todas as igrejas

A nova Lei de Orientação Sexual da Inglaterra prometia proteger os religiosos de todo tipo de repressão antidiscriminação. Contudo, um pastor, que não quis contratar um homossexual praticante como líder de jovens para sua igreja, foi processado e perdeu. Esse pastor, mesmo sendo liberal e aceitando o homossexualismo em muitos aspectos, não concordava com a vida promíscua do homossexual. Gente de sua própria denominação, muito mais liberal do que ele, achou que é preconceito excluir um homossexual de função na igreja só porque ele é promíscuo. A questão então não foi entre liberais e conservadores, mas entre liberais e ultraliberais.
A vitória do homossexual promíscuo servirá de exemplo e ameaça para todas as igrejas da Inglaterra, mostrando para todos o que acontece quando os cristãos cedem aos enganos dos militantes homossexuais. Os cristãos ingleses deixaram que a Lei de Orientação Sexual fosse aprovada porque os militantes gays deram espaço para a introdução de uma cláusula de “isenção religiosa” — que se mostra inútil agora. Sua única utilidade foi ajudar a convencer os cristãos ingleses de que a Lei de Orientação Sexual jamais faria com eles o que está fazendo agora.
É a primeira vez que os ativistas gays mentem?
Enquanto olhamos para a Inglaterra com preocupação, os ativistas do Brasil, que lutam para aprovar leis antidiscriminação, usam com os cristãos os mesmos argumentos que enganaram os cristãos ingleses…
Julio Severo
www.juliosevero.com.br
Homossexual ganha processo por discriminação contra a Igreja da Inglaterra e seu caso vira precedente perigoso para todas as igrejas
Hilary White
CARDIFF, Gales (LifeSiteNews.com) — Grupos de ativistas homossexuais estão celebrando a decisão “histórica” contra a Igreja da Inglaterra onde um tribunal trabalhista deu ganho de causa a um homem homossexual que afirmou que foi discriminado com base na sua orientação sexual.
O grupo de lobby gay Stonewall deu apoio financeiro e legal a uma queixa judicial iniciada por John Reaney, de 42 anos, um homossexual ativo que se inscreveu para a posição de líder de jovens da diocese de Hereford.
Apesar do fato de que a Lei de Orientação Sexual contém uma “isenção” para os grupos religiosos, o tribunal julgou que o sr. Reaney sofreu discriminação. Agora a diocese será obrigada a pagar uma grande indenização financeira a Reaney.
O Rev. Anthony Priddis, o Bispo anglicano de Hereford, não quis empregar Reaney, dizendo que o homem havia confessado se envolver em atividade sexual fora do casamento durante um relacionamento de compromisso de cinco anos, uma violação clara das doutrinas cristãs da castidade que fazem parte oficial da Comunhão Anglicana.
Entidades religiosas, inclusive a Igreja da Inglaterra, avisaram no ano passado que o direito de expressão religiosa seria gravemente limitado quando a Lei de Orientação Sexual passasse em abril.
O Bispo Priddis disse durante seu testemunho que ele havia deixado claro que a questão não era a “orientação” sexual de Reaney, mas simplesmente que qualquer tipo de atividade sexual fora do casamento seria base para a negação de emprego.
O Bispo disse: “Tal sexualidade em si não era o problema, mas o estilo de vida do sr. Reaney tinha o potencial de impactar a liderança espiritual, moral e ética dentro da diocese”.
A decisão do tribunal trabalhista é o primeiro exemplo sob a nova lei onde as entidades religiosas são obrigadas a cumprir a doutrina sexual do Estado secular acima de suas convicções religiosas.
Os advogados de Reaney disseram em abril que seu cliente havia recebido “muitas mensagens de apoio de fora e de dentro da Igreja da Inglaterra e Gales, tanto do clero quanto das congregações”.
Pelo menos um membro do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra deu evidência em favor de Reaney.
O caso ganhou repercussão internacional quando o Arcebispo Peter Akinola, Primaz Anglicano da Nigéria que denunciou o avanço de “uma agressiva agenda secularista” no Ocidente, apoiou o Bispo Priddis.
Akinola declarou diante de jornalistas em 13 de maio em Abuja, Nigéria: “O declínio no número de casamentos e a destruição das famílias se tornaram epidêmicos” na Inglaterra. “Com certeza a Igreja tem a obrigação de promover uma vida santa, não ficar se desculpando por levar uma vida santa!”
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Fonte: http://www.lifesite.net/ldn/2007/jul/07071807.html
Artigo sobre o mesmo assunto:

Circunstâncias, Determinismo Psíquico, Genes ou ... Escolha?

Martin Bobgan
"Então disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi" (Gn 3.12-13).
No Jardim do Éden, Deus disse: "Adão!", Adão disse: "Eva" e Eva disse: "a serpente". Assim começou o costume de culpar os outros ("Não fui eu, Senhor"), esquivando-se da responsabilidade (foi alguém ou outra coisa) e fazendo o papel de vítima. O papel de vítima da humanidade ("não me acuse – eu não sou responsável") é um tema repetido continuamente na história humana. A humanidade parece ter um desejo férreo de culpar e transferir a responsabilidade a outros, fazendo o papel de vítima.
Determinismo Circunstancial
Quando Adão disse "Eva", ele estava transmitindo uma forma determinística de ver a vida. Ele estava dizendo que a única razão da violação do mandamento de Deus tinha sido a mulher. É possível ouvi-lo dizendo: "Se não fosse por essa mulher, eu não teria deixado de cumprir Seu mandamento." Adão se negou a assumir responsabilidade interior ("Eu o fiz") e, ao invés disso, atribui sua quebra do mandamento a um fator externo (Eva). Eva é acusada: "Ela é responsável por me tentar; eu sou a vítima. Se não fosse por Eva, eu nunca teria feito tal coisa." Tratava-se de determinismo baseado em razões externas, não em decisões interiores. Eva, por seu lado, acusou a serpente, transferindo a responsabilidade por aquilo que tinha feito, e também se colocou no papel de vítima.
O que vemos com Adão e Eva é um desejo de agradar a si mesmo e não a Deus, e uma resposta pecaminosa imediata para externalizar a culpa e a responsabilidade, fazendo o papel de vítima. "Sim", diria Adão, "eu o fiz, MAS fui forçado a fazê-lo. Naquelas circunstâncias, eu não tinha outra escolha." A era do determinismo circunstancial começou com nossos primeiros pais. As circunstâncias incluíam a disponibilidade da árvore e o encorajamento de Eva. Adão até poderia ter acrescentado: "Meu desejo de agradar à minha mulher me levou a fazê-lo."
Determinismo psíquico
Essa longa era de determinismo circunstancial continua até hoje. Entretanto, começando no século passado e prosseguindo até hoje, há um outro determinismo muito influente. Esse novo determinismo começou com o trabalho de Sigmund Freud. No livro "The Freudian Fallacy" ("A Falácia Freudiana"), E. M. Thornton escreveu:
Provavelmente nenhum outro indivíduo teve maior influência sobre o pensamento do século 20 do que Sigmund Freud. Suas obras influenciaram a psiquiatria, a antropologia, o serviço social, a penalística, a educação, e forneceram material praticamente sem limites para novelistas e dramaturgos. Freud criou "um clima de opiniões totalmente novo"; para o bem ou para o mal, ele mudou a face da sociedade. O vocabulário da psicanálise passou para a linguagem do dia-a-dia.[1]
Freud postulou que a razão porque pensamos da maneira como pensamos é que no início da vida (do nascimento até aos 5 anos) passamos pelo que ele chamou de fases psicossexuais de desenvolvimento. Em conseqüência, supostamente incorporamos nossa história humana inicial em nosso inconsciente. Freud ensinou que nossa infância então determina o que fazemos. A mesma coisa que aconteceu no Jardim do Éden, onde Adão e Eva transferiram a culpa, esquivaram-se da responsabilidade e se colocaram no papel de vítimas, dá-se também com o determinismo psíquico de Freud.
De acordo com Freud, a razão porque fazemos o que fazemos e pensamos o que pensamos é que somos psiquicamente determinados a fazê-lo. No sistema freudiano, culpo minhas fases iniciais de desenvolvimento psicossexual; eu não sou responsável, porque fui programado para agir e pensar pelas experiências iniciais da vida; e sou uma vítima dos resultados das minhas fases psicossexuais, que foram programadas em meu inconsciente.
Determinismo genético
Atualmente, entretanto, não estamos limitados às possibilidades de culpar o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico. Um novo tipo de determinismo começou nesse século e sua popularidade tem crescido rapidamente durante os últimos dez anos. Trata-se do determinismo genético, biológico, orgânico. Enquanto as circunstâncias e o inconsciente foram os modos populares de transferir a culpa e a responsabilidade no passado, o determinismo genético, biológico e orgânico é o atual acusado dos atos e pensamentos.
Homossexualismo
Uma das melhores maneiras de examinar o determinismo genético é sua aplicação ao homossexualismo. Explicar o homossexualismo a partir do sistema freudiano de determinismo psíquico é bem diferente do que explicá-lo com base no determinismo genético. No determinismo psíquico, o homossexualismo seria relacionado a uma falha de se resolver o conflito edipiano. A explicação de Freud envolveria um pai supostamente passivo e uma mãe dominadora.
Agora analisemos o determinismo genético aplicado ao homossexualismo. A pergunta que temos que responder é: o homossexualismo é uma questão de determinismo genético? Em outras palavras, "algumas pessoas nasceram assim?"
Cérebros homossexuais
O ativista dos direitos dos gays e neurocientista Simon LeVay, do Salk Institute de La Jolla (Califórnia/EUA), provocou manchetes internacionais em 1991 ao declarar que uma certa área do cérebro tendia a ser menor em homens homossexuais do que em homens heterossexuais. Se bem que LeVay tem sido cauteloso em interpretar seus resultados, ele sugeriu que, tendo em vista que essa área específica do cérebro poderia ser intimamente relacionada com o comportamento sexual, ela poderia afetar a orientação sexual.[2]
LeVay autopsiou o cérebro de 19 homens homossexuais, de 16 homens heterossexuais e de 6 mulheres. A parte do cérebro que Simon LeVay informou ser menor em homens homossexuais, conhecida como o terceiro núcleo intersticial do hipotálamo anterior (INAH 3), é de tamanho mais próximo ao da área correspondente em cérebros de mulheres.[3]
Entretanto, essa pesquisa sobre o cérebro tem sido colocada em dúvida por diversas razões. Por exemplo, três dos homens homossexuais no estudo de LeVay tinham as áreas "INAH 3" tão grandes quanto as de homens heterossexuais, do mesmo modo como as de duas mulheres presumivelmente heterossexuais. Outro problema foi que todos os homens homossexuais e alguns dos homens heterossexuais do estudo tinham morrido de AIDS e ninguém conhece os efeitos reais da AIDS e das suas complicações sobre o tamanho e a forma do cérebro moribundo. Além disso, ninguém demonstrou uma relação entre a área "INAH 3" e o comportamento sexual em humanos. Ainda mais: somente os pacientes masculinos com AIDS no estudo de LeVay – e não os heterossexuais presumidos que morreram de outras causas – foram consultados sobre sua orientação sexual antes de morrerem.[4] Desse modo, os resultados são inconclusivos. O próprio LeVay diz:
Isso não provou que o homossexualismo é genético, nem que há uma causa genética para ser gay. Eu não mostrei que os homens gays "nasceram assim", que é o erro mais freqüente que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho. Eu também não localizei um centro gay no cérebro.[5]
Há muitos outros estudos examinando os fatores genéticos e biológicos relacionados com o homossexualismo. Nas conclusões, lemos palavras como: "parece haver", "é possível que" e "poderia ser que". Nada é conclusivo.
Um relatório recente no boletim da Escola de Medicina de Harvard afirma:
Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas.[6]
Neuro-imagens (imagens do cérebro) e alterações cerebrais
Os cientistas estão agora fotografando e fazendo imagens detalhadas da estrutura, do metabolismo e da atividade elétrica do cérebro. Pesquisadores da UCLA, utilizando técnicas de neuro-imagens, concluíram que "terapias de alterações do comportamento produzem mudanças metabólicas funcionais no cérebro do mesmo modo que as terapias com drogas."[7]
Essas pesquisas são bastante preliminares, mas pense a respeito: se as terapias comportamentais podem alterar fisicamente as funções do cérebro em uma desordem mental específica (obsessiva, compulsiva), então é possível que nossos cérebros sejam alterados pelos nossos pensamentos e atos momentâneos. Se alguém segue o Espírito Santo ou segue a carne, o resultado pode ser alguma alteração cerebral. As autópsias de aidéticos feitas por LeVay podem ter meramente revelado um cérebro alterado pelo comportamento. Uma das razões porque o estudo de LeVay foi inconclusivo foi que ninguém sabe se o comportamento homossexual foi encorajado pela anormalidade do cérebro ou se ocorreu o inverso.
Genética e crime
Estamos definitivamente em uma era de determinismo genético. Sim, o determinismo circunstancial e o determinismo psíquico continuam por aí e até florescem. Entretanto, eles estão dando lugar a desculpas genéticas, biológicas e orgânicas para o comportamento.
Uma das áreas de pesquisa mais delicadas nos EUA é a que pretende relacionar a genética com o crime. Considera-se que os EUA são a nação mais violenta no mundo industrializado.[8] Havia grande preocupação de que a culpa iria recair sobre os americanos de origem africana, por causa do seu envolvimento desproporcional na criminalidade. Vinte milhões de dólares seriam gastos no estudo de anomalias bioquímicas relacionadas com comportamento agressivo. O furor provocado obrigou o então Secretário de Saúde e Serviços Humanos a renunciar. É politicamente correto relacionar genética e homossexualismo, mas politicamente incorreto relacionar genética, crime e raça.
A Biologia pode estar envolvida
Mesmo que a Biologia se mostre eventualmente implicada no homossexualismo, no crime e em outros comportamentos, não existe obrigação de seguir a Biologia. A noção de que o homossexualismo é uma orientação inescapável para alguns não tem apoio em pesquisas. Na verdade, a maior parte dos homens homossexuais mudaram sua preferência sexual (a mesma ou oposta) ao menos uma vez e 13% mudaram a orientação no mínimo 5 vezes.
A concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (veja 1 Jo 2.16) determinam todos os homens. A testosterona é um hormônio relacionado com o desejo sexual, mas ele nunca impõe ou obriga um homem a estuprar uma mulher. Do mesmo modo, os homens não são compelidos pela Biologia a assassinar, assaltar e violentar.
Os mandamentos e as maldições de Deus
Deus tanto prescreveu como proscreveu a área da sexualidade e das relações sexuais humanas. As conseqüências da desobediência têm sido desastrosas. A promiscuidade sexual em muitos países alcançou proporções epidêmicas. O "New York Times" informou: "mais de um quinto de todos os americanos, ou 56 milhões de pessoas, estão infectados com alguma doença sexualmente transmissível."[9]
Em um livro intitulado "The Catastrofe Ahead" ("A Catástrofe Adiante") os autores estabelecem três cenários sobre a disseminação do HIV no ano 2002. Eles crêem que, com alterações de comportamento modestas e sem solução médica significativa, haverá até 15 milhões de pessoas que terão sido afetadas pelo HIV. Outra projeção é de 34 milhões de pessoas no final desta década.[10] Estima-se que a epidemia poderá drenar mais de 500 bilhões de dólares da economia mundial.
As verdadeiras questões
A Palavra de Deus diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam" (Is 64.6).
"pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23).
"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram" (Rm 5.12).
"Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais" (Ef 2.1-3).
Enquanto o mundo procura desculpas através do determinismo circunstancial, psíquico e genético, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA. Sem a intervenção de Deus pela graça e Sua dádiva de nova vida, qualquer pessoa nascida neste mundo está determinada a ser um pecador. Isso é determinismo bíblico.
Determinismo bíblico – um pecador por natureza – permite que as pessoas ajam e até decidam de acordo com sua própria natureza. Entretanto, como cada aspecto dessa natureza está corrompido pela depravação, elas não podem agradar a Deus ou salvar a si mesmas. Porém, no âmbito da sua natureza, o homem toma decisões individuais e Deus o considera responsável por elas.
Deus chamou Adão, Adão culpou Eva, Eva culpou a serpente. E desde então, para escapar da verdade de Deus a respeito da depravação humana, os homens disseram:
1. "Não fui eu, foram as circunstâncias" ou
2. "Não fui eu, foi meu determinismo psíquico (foi culpa dos meus pais)" ou
3. "Não fui eu, foi minha genética (ou biologia, ou cérebro, ou hormônios, ou...)".
Deus, porém, nos considera responsáveis e nos diz o porquê em Romanos 1.21-25: "porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém."
O Senhor inspirou Paulo a escrever aos coríntios: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11).
Conclusão
Em Gênesis 3.1, a serpente pergunta a Eva: "É assim que Deus disse...?" E não é isso que acontece atualmente? Vamos seguir a Deus ou à concupiscência da carne, à concupiscência dos olhos e à soberba da vida?
No livro "Gay Theology without Apology" ("Teologia Gay Sem Apologia") o autor diz: "Eu gostaria de sugerir que analisemos a Bíblia de forma menos apologética e mais crítica – que a analisemos não como uma autoridade da qual queremos aprovação, mas como um documento cujas falhas devem ser citadas."[11] Ao menos o autor compreende que a Bíblia condena o homossexualismo. Mas, ele deixou Deus e Sua Palavra para trás. Em contraste, um autor desconhecido escreveu:
A Bíblia contém a mente de Deus, o estado do homem, o caminho da salvação, a recompensa dos santos e o julgamento dos pecadores. Suas histórias são verdadeiras, suas doutrinas sagradas, seus preceitos determinantes. Ela contém luz para guiá-lo, alimento para sustentá-lo, conforto para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o manual do cristão. A Bíblia é um rio de prazer, uma mina de riqueza, um paraíso de glória. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo.
Quando o Espírito Santo convence um coração, nunca se ouve que tal pessoa faz acusações, se esquiva da responsabilidade ou se coloca no papel de vítima. Nunca se ouve: "Eu fui levado a pecar por causa do meu cérebro, da minha biologia ou do meu nascimento." O que se ouve é o clamor de um pecador, genuinamente convencido pelo Espírito Santo, que agora vê a Deus e clama: "Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18.13). (Martin Bobgan – PsychoHeresy Awareness Letter, volume 2, nº 3 – www.psychoheresy-aware.org)
Adaptado de uma palestra de Martin Bobgan na Escola de Teologia de Verão no Tabernáculo Metropolitano em Londres. Pouco tempo depois da palestra, o pastor, Dr. Peter Masters, enviou a seguinte observação ao autor: "Em uma carta intitulada "Genes em Extinção", o professor James Busvine diz: "Se, como se afirma, o homossexualismo tem base genética e tais indivíduos geralmente tem pouca ou nenhuma descendência, é bastante surpreendente que ele não tenha sido eliminado no decorrer da evolução"."[12]
Notas:
1. E. M. Thornton. The Freudian Fallacy (A Falácia Freudiana). Garden City: Doubleday & Company, 1984, p. ix.
2. American Health (Saúde Americana), março 1993, p. 72.
3. Ibid., p. 74.
4. Ibid., pp. 74-75.
5. David Nimmons, "Sex and the Brain" ("Sexo e o Cérebro"). Discover, março de 1994, p. 66.
6. William Byne e Bruce Parsons, "Biology and Human Sexual Orientation" ("Biologia e Orientação Sexual Humana"). The Harvard Mental Health Letter (Boletim de Saúde Mental da Universidade de Harvard), Vol. 10. Nº 8, fevereiro de 1994, p. 5.
7. "Behavior therapy may help alter some disorders in brain" ("É possível que a terapia comportamental ajude a alterar certas desordens no cérebro"), Santa Barbara News-Press (Noticiário de Santa Barbara), 16 de setembro de 1992, p. A-3.
8. Time, 19 abril de 1993.
9. "Sex-linked Diseases on Rise, Study Says" ("Estudo Afirma que as Moléstias Ligadas ao Sexo Estão Aumentando"), Santa Barbara News-Press, 1/4/93, p. A-3.
10. Santa Barbara News-Press, 13/6/93, p. A-12.
11. Gary D. Comstock. Gay Theology without Apology (Teologia Gay Sem Apologia). Cleveland: The Pilgrim Press, 1993, pp. 38-39.
12. James Busvine, "Fading Genes" ("Genes em Extinção"). London Daily Telegraph, 19 de julho de 1993.
Fonte: Chamada da Meia-Noite

6 de abr. de 2008

PL 122/06: mobilização contra restrição à liberdade religiosa

PL 122/06: mobilização contra restrição à liberdade religiosa
Tsuli NarimatsuJornalista da Portas Abertas
Com o fim do recesso parlamentar por conta das festas de fim de ano e do Carnaval, o Congresso Nacional começa a retomar os trabalhos que ficaram parados. Isso inclui o trâmite de votação do PLC 122/06, que está novamente prestes a ser apreciado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Faz parte da estratégia usada pelos senadores (e também por deputados e vereadores) a falta de transparência na agenda dos trabalhos legislativos – o que impede que o povo conheça com antecedência o que está para ser votado, e portanto, não consiga se mobilizar em tempo.
No dia 19/03/2008, o PLC 122/06 quase chegou a ser votado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. Mas a relatora Fátima Cleide (PT-RS) – que é uma das principais defensoras da aprovação da lei de homofobia tal como está – resolveu tirá-lo da pauta, provavelmente pela falta de quórum para a sua aprovação.
Corre à boca pequena que existiria um acordo para que um senador pedisse novamente vistas do processo, ou seja, um prazo maior para avaliação.
Ocorre que essa é uma ferramenta geralmente usada para ganhar tempo. Na prática, por causa da falta de transparência na agenda, o relator espera o dia mais apropriado, ou seja, que tenha mais senadores favoráveis ao projeto, para colocá-lo em votação.
Desse modo, diversas leis que interferem diretamente na vida dos cidadãos são aprovadas. E foi exatamente assim que o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados, em uma sessão esvaziada, quando a bancada evangélica estava ausente.
Muitos deputados à época não criam na aprovação de uma lei tão absurda que fere a liberdade de pregação da Bíblia Sagrada (leia mais), entre outros pontos. Mas o projeto chegou ao Senado e, se aprovado, dali seguirá direto para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se manifestou ser a favor.
É por esses motivos que conclamamos todos os cidadãos a se engajarem em uma ampla mobilização para exigir a participação maciça dos 36 senadores que integram a Comissão de Direitos Humanos nas reuniões que vão definir o futuro do projeto no Senado. Só assim poderemos garantir que manobras de última hora não sejam usadas por ativistas defensores do projeto.
Lembre-se: nossa liberdade religiosa, de interpretação e pregação – não apenas de trechos bíblicos como também do Alcorão e da Torá – podem sofrer um “cala boca”.
Se o PLC 122/06 for aprovado como está, você poderá assistir pastores, padres, rabinos e xeiques presos. A realidade da Igreja Perseguida pode se tornar a realidade da Igreja Brasileira. Sem contar que seremos obrigados a “contrabandear” Bíblias cujo original não foi censurado!
Clique aqui para saber o endereço e o telefone dos 36 senadores e ver uma sugestão de modelo de carta.
Entenda toda a polêmica e o risco que os brasileiros estão correndo por meio do PLC 122/06 e do PL 6418/2005 aqui!
Modelo de carta: "Senador, hora de voltar ao trabalho!"
Fonte: Missão Portas Abertas

4 de abr. de 2008

Gênero: o que é isso?

04 Abril 2008
(por trás dessa palavra esconde-se toda uma ideologia...)
Hoje em dia, muitas vezes a palavra “gênero” aparece em contextos onde esperávamos encontrar a palavra “sexo”. Em vez de se falar de diferença entre os sexos, fala-se de diferença entre os gêneros. Em vez de discriminação por causa de sexo, fala-se em discriminação por causa de gênero. As pessoas desavisadas podem achar que o termo “gênero” é inofensivo. Seria apenas um sinônimo de sexo. No entanto tal palavra esconde toda uma ideologia: a “ideologia de gênero”. Sobre este assunto, a Conferência Episcopal Peruana elaborou um documento “La ideología de género: sus peligros y sus alcances”[1], publicado em abril de 1998, cujo conteúdo pretendo resumir aqui. A chamada “perspectiva de gênero” resume-se nos seguintes princípios:
1. Não existe um homem natural nem uma mulher natural. O ente humano nasce sexualmente neutro. A sociedade é que constrói os papéis masculinos ou femininos. “Gêneros” são papéis socialmente construídos.
2. Não é a natureza, mas a sociedade que impõe à mulher e ao homem certos comportamentos e certas normas diferentes. Assim, se desde pequena a mulher brinca de boneca e casinha, isso não se deve a um instinto materno (que para as feministas de gênero não existe), mas simplesmente a uma convenção social. Se as mulheres casam-se com homens, e não com outras mulheres, isso não se deve a uma lei da natureza, mas uma construção da sociedade. Se os homens sentem-se na obrigação de trabalhar fora de casa para sustentar a família, enquanto as mulheres sentem necessidade de ficar junto aos filhos, nada disso é natural. São meros papéis, desempenhados por tradição, mas que poderiam perfeitamente ser trocados.
3. Tais idéias, que são meras construções sociais, servem para justificar o domínio da mulher pelo homem. Assim, a mulher, ingenuamente, “acredita” que seu lugar mais importante é o lar, que nasceu para se mãe, que deve sacrificar-se pelos filhos, que deve ser fiel ao marido... Tais “construções sociais” não têm fundamento, dizem as feministas. Assim, é preciso “desconstruir” tais idéias, conscientizando a mulher de que ela está sendo enganada e explorada.
4. Uma vez liberta de tais “construções sociais”, a mulher vê-se livre para construir a si mesma: pode livremente optar por ser lésbica, por não ser mãe ou por matar o filho concebido (ou, como se diz, “interromper a gravidez”). Tudo passa a ser permitido.
O marxismo: origem da ideologia de gênero
A ideologia de gênero, que causou enorme discussão na IV Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Mulher (Pequim, 1995), tem sua origem em Frederick Engels , amigo inseparável de Karl Marx. Em seu livro “A origem da família, da propriedade e do Estado” (1884), Engels dizia:
“O primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher, unidos em matrimônio monógamo, e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”[2].
Segundo a doutrina marxista, não há conciliação possível entre as classes. Operários e patrões são necessariamente inimigos. Os operários não devem buscar melhorias para sua classe. Devem fazer uma revolução, que terá por fim acabar com as classes. Marx pregava uma tomada do poder pelo proletariado. Depois de algum tempo, o Estado iria desaparecer, não haveria mais classes sociais e tudo seria comum. Seria instaurado o comunismo.
Seguindo a mesma linha, o feminismo atual, com bases no marxismo, não deseja simplesmente melhorias para as mulheres. Deseja eliminar as “classes sexuais”. Diz a feminista radical Shulamith Firestone, em seu livro “The Dialectic of Sex” (A dialética do sexo):
“... assegurar a eliminação das classes sexuais requer que a classe subjugada (as mulheres) faça uma revolução e se apodere do controle da reprodução, que se restaure à mulher a propriedade sobre seus próprios corpos, como também o controle feminino da fertilidade humana, incluindo tanto as novas tecnologias como todas as instituições sociais de nascimento e cuidado de crianças. E assim como a meta final da revolução socialista era não só acabar com o privilégio da classe econômica, mas com a própria distinção entre classes econômicas, a meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente — à diferença do primeiro movimento feminista — não simplesmente acabar com o privilégio masculino, mas com a própria distinção de sexos: as diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente”.
As feministas de gênero, fiéis à visão marxista, dizem que toda desigualdade é injusta. Que o trabalho exercido pelo homem seja diferente do exercido pela mulher é simplesmente uma injustiça institucionalizada. É preciso acabar com ela. A respeito da mulher que opta por ficar em seu lar cuidando dos filhos, diz a feminista Christina Hoff Sommers:
“Pensamos que nenhuma mulher deveria ter esta opção. Não se deveria autorizar a nenhuma mulher ficar em casa para cuidar de seus filhos. A sociedade deve ser totalmente diferente. As mulheres não devem ter essa opção, porque se essa opção existe, demasiadas mulheres decidirão por ela”[3].
(Até aqui o resumo do documento da Conferência Episcopal Peruana)
Redefinição de família
O feminismo de gênero é inimigo frontal da família, lugar em que os papéis de cada sexo são “socialmente construídos”. Para abolir a família, é mais eficiente conservar seu nome e mudar o seu sentido. Família poderia significar não apenas a união perpétua entre um homem e uma mulher com seus filhos (como nós a conhecemos), mas também, por exemplo, a união de duas lésbicas e mais uma criança gerada por inseminação artificial; ou então dois homossexuais e um filho “adotivo”.
A recém-aprovada Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida como “Lei Maria da Penha”, redefine família como “a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa” (art. 5°, II). E acrescenta: “As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual” (art. 5°, parágrafo único). Essa lei, sancionada com o objetivo de coibir a violência contra a mulher, pretende ser o cumprimento da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), que o Brasil assinou em 1981 e ratificou em 1984. O texto da Convenção nada fala em favor do aborto ou do homossexualismo. Mas o Comitê internacional estabelecido para acompanhar o cumprimento da Convenção tem defendido abertamente tais idéias. Curioso é o texto em que o Comitê critica a Bielo-Rússia (também chamada Belarus) pela reintrodução do “Dia das Mães” e do “Prêmio das Mães”:
“Preocupa o Comitê a contínua prevalência dos estereótipos do papel de cada sexo e a reintrodução de símbolos como o ‘Dia das Mães’ e o ‘Prêmio das Mães’, que é visto como um encorajamento aos papéis tradicionais das mulheres. Preocupa também se a introdução da educação dos direitos humanos e de gênero, em oposição a tal estereotipação, está sendo efetivamente implementada.”[4]
Como se vê, a educação sob perspectiva de gênero é indicada pelo Comitê como remédio para a falta cometida pela Bielo-Rússia, de instituir um dia para valorizar a maternidade da mulher, que é apenas um “papel tradicional” a ser eliminado.
Homofobia
Se nada há de natural na complementação homem-mulher, os que criticam o homossexualismo devem ser punidos como “homofóbicos”. Pelo Projeto de Lei 5003-B, de 2001, aprovado pela Câmara em 23/11/2006, a prática de atos de homossexualidade deixa de ser vício e passa a ser direito humano. Essa proposição, que vai agora à apreciação pelo Senado, cria várias condutas consideradas crimes de “homofobia”. A punição para o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual está prevista para 3 a 5 anos de reclusão (art. 5°)[5]. Aquele que ousar proibir ou impedir a prática de um ato obsceno (“manifestação de afetividade”) praticado em público por homossexuais receberá idêntica sanção penal (art. 7°). Interessante é como a palavra “gênero” aparece tantas vezes na proposta legislativa. Já em seu artigo 1°, ela diz que pretende definir “os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.
É preocupante que a “perspectiva de gênero” esteja presente entre os propósitos do segundo governo Lula. À promoção do homossexualismo é dedicado um caderno de 14 páginas: “Lula presidente: construindo um Brasil sem homofobia: Programa Setorial Cidadania GLBT 2007 / 2010” . Sem o menor escrúpulo, o presidente se compromete a aprovar a “união civil entre pessoas do mesmo sexo, estendendo aos casais homossexuais os mesmos direitos que os casais heterossexuais possuem. Inclusive o reconhecimento e proteção de suas famílias, garantindo o direito à adoção” (p. 13).[6]
A doutrina cristã sobre a sexualidade
Homens e mulheres são diferentes, mas não são inimigos natos. Ao contrário, são mutuamente complementares. Um precisa do outro e completa-se no outro.[7] Porém, pela ideologia de gênero, esta visão cristã que vê em cada sexo uma vocação e missão específica é taxada de visão “sexista”. O “sexismo” e a “homofobia” são dois inimigos a serem combatidos por essa ideologia. Como se percebe, quem tem coragem para defender a doutrina cristã deve estar pronto para ser perseguido.
Pe. Luiz Carlos Lodi da CruzPresidente do Pró-Vida de Anápolis
[1] CONFERENCIA EPISCOPAL PERUANA. Comisión Episcopal de Apostolado Laical. Comisión ad–hoc de la mujer. La ideología de género: sus peligros y alcances. Lima, abr. 1998. Disponível em http://www.vidahumana.org/vidafam/iglesia/genero.html.
[2] ENGELS, Frederick , The Origin of the Family, Property and the State, International Publishers, New York , 1972, pp. 65-66.
[3] SOMMERS, Christina Hoff. Who Stole Feminism?, Simon & Shuster , New York , 1994, p.257.
[4] Concluding Observations of the Committee on the Elimination of Discrimination Against Women: Belarus . 31/01/2000, n. 361.
[5] Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena – reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.
[6] Disponível em:
[7] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo. 31 maio 2004.

Educação em Casa

Educação em Casa: Solução Oportuna para as Fracassadas Escolas Públicas Bill Fancher23 de novembro de 2005(AgapePress) — Uma campanha para dobrar o número de estudantes americanos na educação escolar em casa já decolou e está em plena movimentação. A resposta tem sido positiva. E. Roy Moore, o homem por trás do lançamento do projeto “Educando em Casa Família por Família”, crê que chegou o tempo certo de promover a educação em casa.“Nos EUA, o movimento de educação escolar em casa entre os evangélicos amadureceu”, diz Moore, “e chegou a hora de ir ao ataque e se envolver mais em objetivos evangelísticos em nossas apresentações”. Ele crê que a educação em casa com base na fé é uma opção cada vez mais atraente, principalmente porque a crescente influência homossexual nas escolas públicas e as políticas escolares que desrespeitam os pais na questão da educação sexual e do aborto estão aumentando o nível de preocupação de muitos pais hoje.Além disso, observa o defensor da educação em casa, os padrões fracos da educação, a engenharia social na sala de aula e as drogas e a violência nos locais das escolas levaram a um crescimento do movimento de educação escolar em casa nos anos recentes. Enquanto isso, ele aponta, a educação escolar em casa tem experimentado mudanças tremendas. No começo, esse movimento era visto com suspeita e ceticismo pelo governo e pelas autoridades da área da educação, mas o movimento cresceu tanto que agora tem a capacidade de realizar grandes convenções estaduais e feiras de currículos e até exercer influência nas assembléias legislativas em toda a nação americana.No passado, as famílias envolvidas na educação em casa eram rejeitadas pela sociedade, Moore afirma, “mas a maré mudou, e hoje são os cristãos que enviam os filhos à escola pública que estão na defensiva”. Agora são os pais que têm filhos nas escolas do governo, diz ele, que devem “dar explicações do motivo por que fazem tal coisa terrível”.A campanha Educando em Casa Família por Família está encorajando os educadores bem experientes da educação em casa a estender a mão de comunhão como conselheiros, ajudando outras famílias a lançar fora o medo a fim de explorar a opção da educação escolar em casa. O projeto incentiva os educadores experientes de educação em casa a ajudar pelo menos uma família novata por ano alcançando parentes e amigos e auxiliando-os enquanto eles dão seus primeiros passos na educação em casa — e além disso, à medida que surgem as oportunidades, partilhando o Evangelho com os pais que estão começando a dar a seus filhos educação escolar em casa.A educação escolar cristã em casa, afirma Moore, dá uma resposta aos pais e mães aflitos que estão procurando uma alternativa que respeite a fé e os valores da família, no lugar das escolas públicas que estão fracassando e se corrompendo cada vez mais. O diretor do projeto Educando em Casa Família por Família diz que ele espera ver milhões mais de crianças sendo educadas em casa durante os próximos cinco a sete anos, à medida que essa opção educacional cada vez mais popular demonstra ser “uma dos lugares mais claros de reavivamento e renovação de nossas famílias e igrejas em nossa nação”.Bill Fancher, colaborador regular de AgapePress, trabalha como jornalista de American Family Radio News.Traduzido e adaptado por Julio Severo

1 de abr. de 2008

O SEGREDO DO HOMOSSEXUALISMO - PARTE I

JORGE NILSON
Sabemos que a palavra homossexualismo ganhou muito vulto nesta última década em todo o mundo. No Brasil a mídia, os “intelectuais”, os livres pensadores, e até certos religiosos defendem essa pratica abertamente. Falar, discutir, apoiar, defender, se opor sobre essa pratica tem sido o passa tempo de muita gente. Qual o segredo? De tempos em tempos surgem temas polêmicos e controversos para serem discutidos calorosamente. Se recapitularmos os assuntos mais debatidos nas ultimas décadas, veremos que a situação vai se agravando a cada período. À proporção que o tempo passa, as trevas parecem que vai se tornando luz e chegamos até a pensar que toda a nossa vida foi de ilusão e perda de tempo. Defendemos valorosamente posições que hoje são tidas como dúbias. Certa vez alguém disse que toda a verdade é relativa. Imaginemos se os nossos antepassados ressurgissem hoje, certamente eles morreriam no mesmo instante, ao perceberem que à sua volta tudo está tão diferente da sua época.
Os ativistas homossexuais lutam desesperadamente para impor a sua vida pecaminosa e depravada a toda a humanidade. Lutam através da imprensa tendenciosa; lutam pela criação de leis direcionadas a seu favor. Através de novelas, filmes, seriados, programas de auditório, “debates”, comissões previamente escolhidas no Congresso Nacional pela libertação da sua causa; influenciam e pressionam a mídia a seu favor. São tantas as armas que o espaço não permite citá-las.
As leis mais absurdas estão sendo aprovadas em várias partes do mundo. Leis como o divórcio, o aborto, descriminalização das drogas, e agora mais recentemente o homossexualismo. Aos poucos vemos que um abismo chama outro abismo. O mundo está indo de mal a pior. Apodrecendo mesmo. Todas essas leis foram aprovadas com argumentos dos mais absurdos. Sobre o divórcio a justificativa era que as pessoas não são obrigadas a viver sem o mesmo sentimento do inicio do relacionamento. É melhor separar que viver em brigas constantes. O amor acabou e descobriu outro parceiro (a). “Invoca-se o divórcio como uma necessidade para ajudar as famílias e cônjuges que estão em crise e que não conseguem resolvê-la. Alega-se que será uma solução positiva para todos os envolvidos e que os possíveis problemas que possam originar-se dele se resolvem com o tempo” MujerNueva. Ainda segundo Mujer Nueva, Elementos que se invocam como causadores de divórcios:
Infidelidade (1) (2). Fatores sexuais: Erotização do ambiente. Problemas externos: econômicos (2). Falta de comunicação: (um dos fatores que condiciona isto é a tecnologia, que diminui a comunicação e a capacidade para estabelecer vínculos entre as pessoas) (2). Incompatibilidade de caráter ou imaturidade emocional (que origina falta de comunicação e violência física) (2) (4). Crença dos adultos de que o divórcio é melhor para toda a família do que viver com o matrimonio em crise. Desejo de "refazer" a vida. Pensar que para os filhos será algo superável. (4) (3)
Daí as separações se multiplicaram e devido ao seu grande número as leis foram sendo criadas e assim foi implantado o divórcio em muitas nações. Porém, quem ou que motivou esse aumento de separações? Foram muitas as justificativas que até no meio evangélico as circunstancias tem sido favoráveis a essa pratica. Biblicamente o divórcio é aceito em caso de infidelidade Mar.10:2-12“Então se aproximaram dele alguns fariseus e, para o experimentarem, lhe perguntaram: É lícito ao homem repudiar sua mulher? 3 Ele, porém, respondeu-lhes: Que vos ordenou Moisés? 4 Replicaram eles: Moisés permitiu escrever carta de divórcio, e repudiar a mulher. 5 Disse-lhes Jesus: Pela dureza dos vossos corações ele vos deixou escrito esse mandamento. 6 Mas desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. 7 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, [e unir-se-á à sua mulher,] 8 e serão os dois uma só carne; assim já não são mais dois, mas uma só carne. 9 Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem. 10 Em casa os discípulos interrogaram-no de novo sobre isso. 11 Ao que lhes respondeu: Qualquer que repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra ela; 12 e se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério”.
Em relação a liberação das drogas também se criaram um sem números de justificativas que até nos assombram. Com o titulo reprimir não resolve a revista Época (nº 333, 04/10/2004 – http://www.epoca.com.br/) publicou uma entrevista com a psicoterapeuta Mônica Gorgulho, Diretora da Associação Internacional de Redução de Danos (International Harm Reduction Association - IHRA) e ex-Presidente da Rede Brasileira de Redução de Danos (REDUC). “Nesta entrevista ela defendeu a idéia de que repressão não funciona para reduzir os problemas de abuso de drogas e suas conseqüências sociais, (grifo nosso) e apoiou programas governamentais para estimular “o uso seguro dessas substâncias”, políticas já seguidas pelo governo brasileiro nos últimos anos. “O Brasil é o único País da América Latina que adotou a redução de risco como política oficial”. As políticas “repressivas” do passado foram paulatinamente substituídas por outras nas quais predominam as distribuições de seringas, cachimbos para uso de crack e camisinhas, “numa atitude mais compreensiva com relação aos usuários de drogas”. A razão aparente é protegê-los da AIDS e da Hepatite tipo C”. © 2004 MidiaSemMascara.org.
Ainda, segundo este artigo, “As antigas políticas repressivas foram identificadas pela entrevistada, bem assim como por todas as instituições e fundações internacionais ligadas às práticas da redução de risco, como oriundas de duas fontes. Em primeiro lugar, os usuários de drogas eram vistos como criminosos e submetidos a sentenças judiciais severas, inclusive prisão; em segundo lugar, e ela não vê nenhuma diferença entre elas, eram diagnosticados como doentes mentais e “submetidos” a tratamentos médicos. Dentro desta nova visão baseada em “estratégias mais avançadas”, eles passam a ser vistos como “cidadãos com seus direitos, que podem ou não cometer crimes e ter ou não alguma perturbação mental”. No entanto, ela repetiu diversas vezes, “redução de risco não significa legalização de drogas ilegais”. Mas para onde estas práticas apontam? Se não é para a legalização é pior ainda, pois sugeririam aos governos agirem contra a lei! Sugerem ao Executivo desprezar as leis aprovadas pelo Legislativo e reforçadas pelo Judiciário! Em minha opinião a intenção é criar um fait accompli que tornará impossível a não aprovação de novas leis que legalizem as drogas”.
É claro que concordo que “a civilização convive com as drogas desde o início” e de que é pouco provável que no futuro possa existir “um mundo sem drogas”, porém isso a meu ver não parece justificativas para a liberação do uso das drogas. Não é porque a civilização sempre usou drogas que devemos liberá-las. Outrossim, deveríamos liberar também a corrupção, pois sempre os governos na sua vasta maioria foram e são corruptos. E o que dizer da violência? Vamos liberar somente porque também as civilizações praticaram?
No Brasil é grande o lobby para a descriminalização das drogas e usam dentre vários motivos a débil força dos governos de controlar e punir os traficantes. Cerca de 45000 homicídios por ano ocorrem no Brasil, e destes somente cerca de 5% são esclarecidos e punidos na sua integra só 3%. Vamos então liberar o assassinato por não podermos evitar e punir os criminosos? Que coisa ridícula.
O aborto
“O aborto é a morte de um menino ou menina no ventre de sua mãe produzida durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento. Fala-se de aborto espontâneo quando a morte é produto de alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe; e de aborto provocado (que é o que se entende quando falamos simplesmente aborto) quando a morte do bebê é procurada de qualquer maneira: doméstica, química ou cirúrgica. Os defensores do aborto procuraram cobrir sua natureza criminal mediante terminologia confusa ou evasiva, ocultando o assassinato com jargão como "interrupção da gravidez" ou sob conceitos como "direito de decidir" ou "direito à saúde reprodutiva". Nenhum destes artifícios da linguagem, entretanto, podem ocultar o fato de que o aborto é um infanticídio”. Prof. Humberto L. Vieira (Portal Aci Digital).
Desde a década de setenta há discussões sobre a legalização do aborto. No Congresso Nacional há vários projetos leis que descriminaliza o aborto com o nome sugestivo de “interrupção de gravidez”. Há também projetos que legaliza a educação sexual infanto-juvenil, legalização da esterilização e da união civil de pessoas do mesmo sexo.
O Prof. Humberto L. Vieira - Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família - faz perguntas que nos deixam com uma grande interrogação na cabeça: “Atualmente tramitam na Câmara dos Deputados 9 projetos para legalização do aborto nas diversas situações, desde para as crianças com má formação fetal até o aborto a pedido em qualquer caso e um projeto de legalização da união civil de pessoas do mesmo sexo (casamento “gay”). Mas o que motivou essa enxurrada de projetos antivida e antifamília? Quem são seus autores? Quais interesses movem essas tomadas de iniciativas contrárias à vida? Que partidos se destacam na apresentação e na aprovação desses projetos nas várias comissões técnicas do Legislativo?”. E em resposta eles nos fornecem alguns aspectos que nos preocupam:
O aspecto político: Para compreendermos os mecanismos e estratégias estabelecidas para a legalização do aborto, da esterilização, do casamento “gay”, da obrigatoriedade da educação sexual nas escolas etc é necessário conhecer um documento “Confidencial” produzido pelo Conselho de Segurança dos Estados Unidos, liberado em 1989. Esse documento foi intitulado de “Implicações do Crescimento da População Mundial para a Segurança e os Interesses Externos dos EE. UU”, classificado como NSSM 200, também conhecido por “Relatório Kissinger” por ter sido assinado pelo Sr. Henry Kissinger, quando Secretário de Estado. Esse documento foi enviado a todas as embaixadas norte-americanas do mundo por aquele Secretário de Estado.
Segundo o professor consta neste documento, “Implicações do Crescimento da População Mundial para a Segurança e os Interesses Externos dos EE. UU”, os seguintes argumentos (o n° da página de cada citação aparece entre parênteses) (citarei vários em partes ou em todo para ganharmos espaço): “o crescimento da população mundial, notadamente dos países em desenvolvimento, colocava em perigo o acesso dos EUA aos minerais e, portanto, ameaçava a segurança política e econômica americana. A solução aventada foi o controle em massa da população, notadamente nos países que representavam maiores ameaças – países chaves . Esses países relacionados naquele documento são 13 entre os quais o Brasil”, “A localização de reservas conhecidas de minérios de alta qualidade e principalmente de minerais favorece a crescente dependência de importação dos países menos desenvolvidos para todas as regiões industrializadas”(37), “... Ainda que a pressão popular obviamente não seja o único fator envolvido, esses tipos de transtornos são mais difíceis de acontecer sob condições de baixo ou nenhum crescimento populacional.” (37-38), “Deve-se dar prioridade no programa geral de assistência às políticas seletivas de desenvolvimento nos setores que ofereçam a maior perspectiva de motivar mais as pessoas a querer famílias menores” (17), “... uma política de população se torna importante para o suprimento de recursos e para os interesses econômicos dos Estados Unidos” (43),”... Os EUA podem ajudar a diminuir as acusações de um movimento imperialista, por trás de seu apoio aos programas populacionais, declarando reiteradamente que tal apoio vem da preocupação com:
o direito de cada casal determinar livremente e de maneira responsável o número e o espaçamento de seus filhos e o direito de eles terem informações, educação e meios para realizar isso; e b) o desenvolvimento social e econômico fundamental dos países pobres” (115), “Finalmente, o fornecimento integrado de planejamento familiar e serviços de saúde de forma ampla ajudaria os EUA a se defenderem da acusação ideológica de que os EUA estão mais interessados em conter a população nos países menos desenvolvidos do que em seu futuro e bem-estar... a contribuição dos EUA para os programas de desenvolvimento e os programas de saúde está constantemente diminuindo, ao passo que o financiamento de programas de controle de população tem aumentado consideravelmente” (177), “...“Talvez haja a necessidade de lançar programas obrigatórios e precisamos considerar essas possibilidades já” (118), ”Alguns experimentos controversos, mas admiravelmente bem-sucedidos, [foram feitos] na Índia, em que incentivos financeiros juntamente com outros dispositivos de motivação foram usados para convencer multidões de homens a aceitar a vasectomia” (138). “nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto” (182).
Mais trechos do NSSM 200 podem ser encontrados em: http://www.providafamilia.org/, site “Controle de População”.
Como vimos nenhuma destas ações (aborto, descriminalização das drogas, homossexualismo, são ações voluntárias da população. Criam-se dificuldades para vender facilidades. Na realidade a população é manipulada É claro que há principalmente o distanciamento dos princípios bíblicos.
Fala-se muito sobre o direito das mulheres e pouco ou quase nada sobre os direitos das crianças. Chamam-nas simplesmente de fetos. Dizem ainda que a mulher é quem deve decidir sobre o seu corpo porém, ela deve decidir sobre o seu corpo e não sobre o corpo da criança. As feministas com suas várias ONGs, assessoram, manipulam e dão total apoio aos parlamentares para defenderem a sua causa: matar as crianças.
Ainda segundo o professor Humberto L. Vieira “O CFÊMEA exerce um forte lobby no Congresso Nacional no sentido de apresentar projetos, colocá-los em pauta de votação, realizam seminários, workshops, encontros etc, além de assessorar parlamentares na elaboração de projetos, apresentação de emendas e pronunciamentos. Além do CFÊMEA outras organizações feministas trabalham para a modificação da legislação brasileira no sentido de atender às propostas dos grupos de controle de população”. Há partidos que nunca apresentam projetos que sejam em defesa da vida e da família. Usam argumentos como o “direito do cidadão” e “direitos da mulher”.
Homossexualismo
Com o argumento de que os homossexuais são vitimas de violência, o presidente do Grupo Gay da Bahia Luiz Mott em sua crônica pró-homossexualismo disse que “Nosso país - que ostenta a fama internacional de ser umas das partes do mundo onde os gays e lésbicas são mais visíveis e socialmente aceitos - esconde uma desconcertante realidade: é o campeão mundial em assassinatos de homossexuais. Nos Estados Unidos, com cem milhões de habitantes a mais que nosso país, entre 1992-1994, foram registrados 151 assassinatos de homossexuais, enquanto no Brasil, no mesmo período, foram 180 os gays e lésbicas vítimas de crimes de ódio. Tal número deve ser ainda muito maior, dada a precariedade de nossas estatísticas criminais”.(The New York Times, 21-12-94, "Survey details gay slayings around USA").
Utilizando de reportagens de jornais em que alguns desvairados e irresponsáveis falam sobre pena de morte aos homossexuais, defende veementemente a prisão não só dos que odeiam os homossexuais a ponto de desejarem sua morte mas, também daqueles que amam os homossexuais porém, rejeitam o homossexualismo. Segundo ele a família, a escola, os órgãos governamentais, a mídia, são os responsáveis pela discriminação e do preconceito aos homossexuais. Para ele todos devem ser processados e presos somente por ser contrários ao homossexualismo. Os órgãos governamentais já se converteram ao homossexualismo; a escola também; a mídia já é uma forte defensora e incentivadora; quanto a família, muitos são os jovens que tem se enveredado por este caminho de perversidade. Agora só restam os evangélicos e a Igreja Católica. A Igreja Católica na teoria é contra, na prática, nem tanto.
A revista Veja, do dia 21 de março de 2001, publicou matéria de capa sobre o comportamento sexual do brasileiro. ”Há uma peculiaridade brasileira que aumenta a preocupação dos especialistas: a erotização do cotidiano... Trata-se de um fenômeno relativamente recente, que nasceu há cerca de quinze anos, com o fim da censura imposta pelo regime militar. Desde então, ele vem assumindo proporções impressionantes. De comercial de sandálias a concursos de programas de auditório, de revistas para adolescentes a letras de música, quase todos os produtos dirigidos ao grande público são marcados por alusões maliciosas ou por situações mais explícitas... Essa intensa erotização atinge em cheio a infância, despertando antes da hora o interesse pelo sexo.”
Como vimos há manipulação nos meios de comunicação em massa. E isto reflete no comportamento da sociedade.

(1) Citando al dr Ramón Florenzano, psiquiatra y profesor de psiquiatria de varias universidades. Fue Profesor invitado en las universidades de Stanford y Georgetown. En revista COSAS de Chile, 21 de septiembre de 2001. (2) Eugenia Weinstein, psicóloga, coautora de "La sexualidad secreta de las mujeres". En revista COSAS de Chile, 21 de septiembre de 2001.(3) Patrick Fagan. "Consecuencias del divorcio en Estados Unidos". Conferencia en la Universidad Finis Terrae de Santiago de Chile, colaboración en Corriente de Opinión nº 50 (www.chileunido.cl )
Vamos nos prender um pouco sobre o movimento gay.
Primeiro veio a liberação sexual das mulheres, e daí foi o ponto de partida para a liberação sexual do homossexualismo. É como disse o rei Davi “um abismo chama outro abismo”. No começo da militância gay eles queriam apenas respeito. Depois veio o direito de casar com pessoas do mesmo sexo. Agora adoção de crianças. Criminalizar quem expor suas opiniões contra o homossexualismo. Depois virá aqui no Brasil o direito de ter sexo entre adultos e crianças. Depois o direito de haver várias crianças como seus parceiros sexuais, seja homo ou hetero. Certamente virá o direito de ter relações com animais, com os pais, irmãos, tios, avôs e todo tipo de perversão sexual. Na não limites para o desejo abominável do homossexualismo. Baseado no falso estudo de um certo Dr. Kinsey, eles propagandeiam a pratica homossexual como normal.
Ai esta o segredo do homossexualismo: a liberalização de todas as praticas de sexo; pederastia, pedofilia, sexo com parentes, sejam eles pais, tios, irmãos. E por fim a liberação oficial de sexo com animais. Certamente vão criar em todas as esferas do governo cotas para homossexuais. Obrigaram as empresas e igrejas aceitarem os homossexuais em seus recintos. Já estão reinterpretando a Bíblia favorecendo o homossexualismo.
Com efeito, pelos últimos quinze anos a comunidade homossexual e seus aliados acadêmicos têm publicado uma grande quantidade de artigos afirmando que sexo com crianças não é prejudicial às crianças, mas, como declararam em um jornal homossexual, "constituem um aspecto da vida gay e lésbica.” [1][28]Na realidade o que os ativistas gays defendem não é impopular e sim irracional. o Journal of Homosexuality é o mais importante jornal acadêmico da alta cúpula do mundo homossexual e ainda publicou duas edições especiais intituladas Male Intergenerational Intimacy, contendo dúzias de artigos retratando sexo entre homens e garotos menores como amantes de relacionamentos. Um artigo expressa que os pais deveriam conceber que o pedófilo ama seu filho "não como um rival ou competidor, não como um ladrão de sua propriedade, mas como um parceiro na criação do garoto, alguém para ser bem vindo no interior de suas casas."[2][29] O principal jornal homossexual de San Francisco, The Sentinel, incisivamente expressou as idéias do autor, "O amor entre homens e garotos é o fundamento da homossexualidade."[3][31] Em 1995, a revista homossexual magazine Guide declarou:
“Nós podemos nos orgulhar de que o movimento gay tem se familiarizado a poucas vozes que tem tido a coragem de dizer em alto e bom som que crianças são naturalmente sexuais, que elas merecem o direito de expressão sexual com quem elas escolherem. . . . Nós devemos ouvir nossos profetas. Em vez de temermos ser rotulados de pedófilos, nós devemos orgulhosamente proclamar que sexo é bom, incluindo a sexualidade de crianças. . . . Nós devemos fazer isso por causa das crianças” .[4][32]
Sem dúvida, o Guia está dizendo que gays devem molestar crianças por sua própria causa!
Porém, deve ser notado que homossexuais totalizam apenas 2% da população. Isso significa que estatisticamente um molestador de crianças é dez a vinte vezes mais provável ser homossexual do que heterossexual. Em outras palavras, assédios heterossexuais são proporcionalmente uma fração comparados aos assédios homossexuais. Estudos mais recentes confirmam essa estatística. Em 2000, os Archives of Sexual Behavior publicaram um artigo de sete investigadores sexuais concluindo que ‘‘em torno de 25-40% dos homens são atraídos por crianças, de preferência garotos. Dessa forma, a percentagem de atração homossexual é 6 a 20 vezes maior entre pedófilos."[5][48]
Repito: O que os homossexuais pretendem na verdade, ainda que levemente exposto na mídia, pois só nos sites, revistas, encontros, paradas, e programas gays, é a liberação de sexo com as crianças e também com animais. Sexo entre parentes de 1º grau.
Parece absurdo, porém o projeto de lei que tramita no Senado Federal pede a prisão de pessoas e entidades, que tão somente opinem contra a relação homossexual. Eles logo vão exigir sexo em locais público. Cotas para homossexuais em universidades. Percentagens de funcionários gays em empresas públicas e privadas. Muitas outras práticas impuras e desprezíveis surgirão como "direitos". Conforme um recente estudo do CDC "que abalou a população homossexual, ao descobrir que embora os HSH sejam apenas um a dois por cento da população geral, eles são responsáveis por 64 por cento de todos os casos da epidemia de sífilis. E Matt Foreman, ex-diretor executivo da Força Tarefa Nacional de Gays e Lésbicas, abalou mais ainda seus camaradas ativistas gays ao confessar: “O HIV é uma Doença Gay”. (Fonte: Matt BarberCNSNews.com), as doenças sexualmente transmissíveis crescerão geometricamente. As consequencias serão as mais terríveis possíveis.
Se Deus não poupou Sodoma e Gomorra, certamente não poupará a geração atual.





Comparação

Olavo de CarvalhoDiário do Comércio (editorial)
Já fazia um ano que a revista Newsmax havia descoberto a ligação perigosa de Barack Obama com o pastor racista e pró-comunista Jeremiah A. Wright, Jr., quando a mídia chique por fim resolveu, timidamente, perguntar algo a respeito ao queridinho e intocável pré-candidato democrata. Daí por diante foi vexame atrás de vexame. Obama primeiro negou que conhecia as idéias do pastor, mas logo veio a prova de que sabia de tudo. Depois tentou embelezar a imagem do sujeito, mas os vídeos da pregação histericamente esquerdista e anti-americana começaram a circular pelo país inteiro. Por fim, todo mundo se deu conta de que a apresentadora Oprah Winfrey , a mais popular aliada de Obama, já havia prudentemente se afastado do pastor desde 2007, prevendo encrenca.
É uma mancha de batom na cuéca, como diria o falecido dr. Ulysses Guimarães. Não tem explicação que convença. A candidatura Obama despencou ruidosamente nas preferências do eleitorado democrata, e parece não haver guindaste que possa levantá-la. O comentarista de TV Sean Hannity, um dos que mais vigorosamente denunciaram a farsa, recebe diariamente centenas de mensagens de eleitores democratas agradecendo o aviso que os salvou do erro.
O que todos se perguntam agora, o que se discute acaloradamente na TV e no rádio é o papel feio a que tantos órgãos de mídia se prestaram, ocultando por meses a fio a história comprometedora para não manchar a reputação de seu candidato preferido. Mais do que com Obama, o público está furioso com o New York Times , a CNN, a CBS e, em geral, todo o presunçoso establishment jornalístico.
Ninguém ignora que, se o eleitorado americano costumeiramente se divide meio a meio entre democratas e republicanos, a proporção destes últimos na classe jornalística é de quinze por cento para menos – um abismo de diferença entre o público e a elite supostamente “formadora de opinião”.
O episódio Obama-Wright teve o mérito de fazer com que a consciência desse desequilíbrio ameaçador extravasasse em protestos gerais, mostrando que, com a credibilidade de Barack Obama, caiu também a da “grande mídia”, mais até do que já vinha caindo fazia mais de uma década.
Agora comparem isso com o que acontece no Brasil.
(1) Conservadores em sentido estrito inexistem nas redações. Na melhor das hipóteses há meia dúzia de socialdemocratas, que representam o máximo de direitismo permitido nesse ambiente seletíssimo, e são vistos por seus colegas como tipos anormais, tolerados apenas por formalismo jurídico.
(2) O que se ocultou na mídia brasileira não foi uma amizade espúria de um pré-candidato, mas a colaboração explícita e constante de um partido inteiro e de um presidente da República com dezenas de organizações comunistas, algumas delas envolvidas diretamente em atividades criminosas, especialmente narcotráfico e seqüestros.
(3) Esse escândalo dos escândalos não foi encoberto durante alguns meses, mas ao longo de pelo menos dezesseis anos.
(4) A grande mídia não se limitou a esconder os fatos, mas com freqüência se empenhou em negá-los explicitamente, até que o assunto se tornou objeto de atenção internacional e o muro de silêncio ruiu por si, de podre, de velho, de insustentável.
(5) O público, até agora, não deu o menor sinal de indignação ou revolta por ter sido enganado ao longo de tanto tempo. Chefes de redação, colunistas, repórteres soi disant investigativos, analistas políticos que, nos EUA, estariam totalmente desmoralizados -- isto se não perdessem seus empregos nem sofressem processos judiciais --, continuam firmes nos seus postos, respeitadíssimos, bem remunerados, falando com a mesma voz de autoridade com que ludibriaram o povo durante mais de uma década e meia.
Evidentemente, esse povo já não tem mais a noção do que é imprensa livre, já nem faz mais idéia do que é o direito à informação, já se acostumou a pagar para que o enganem, já perdeu totalmente o senso da própria honra, já acha normal e justo que o façam de palhaço.
Fonte: Olavo de Carvalho