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24 de jul. de 2013

LIÇÃO 4 - DIA 28 de julho de 2013


Lição 4 - Dia 28 de julho de 2013










 LIÇÃO 4        JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE

INTRODUÇÃO

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
III. A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)

CONCLUSÃO

Caro professor, um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses é κηνοσις (kenosis). Este é um conceito que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar a própria vontade para fazer a do Pai.
Quando estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a Sua casa, muito menos o quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de Cristo.
Deus estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes: humilde, humano, servo, lavador de pés. Esta foi a causa dos judeus não reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus. Jesus, o Cristo, uma loucura para gentios e judeus.
Usando a kenosis de Deus é que o apóstolo Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo sentimento que predominava em Cristo Jesus. Logo, segundo a expressão do teólogo Reinold Blank, “a kenosis de Deus implica na kenosis do homem”. O mesmo sentimento que estava em Jesus deve estar no homem. Aqui, a humildade de Jesus nos constrange e modela.
Uma verdade que precisa ser destacada é a de que em Jesus o homem é capaz de abdicar-se de todo sentimento de poder, egoísmo e opressão. Livrar-se de todos os atributos que descrevam um caráter soberbo, individualista, desejoso de fazer o mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe é que em Jesus o ser humano é convidado a realizar a obra kenótica de si mesmo. Foi assim que Deus Pai se revelou nEle. Humilde e inimigo de qualquer artifício para fazer o mal. Conclame sua classe a ter a mesma postura de Jesus. Mostre aos alunos que o Evangelho quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona a fazer o bem, renunciar os próprios interesses e até mesmo amar os seus supostos inimigos.   
Marcelo de Oliveira e Oliveira, redator do Setor de Educação Cristã da CPAD.


 Fonte: CPAD
Divulgação: www.jorgenilson.com

20 de jul. de 2013

4ª NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A MINHA SAÍDA DA CEADEB


Queridos e amados irmãos em Cristo Jesus. A Paz do Senhor para todos.

O que vou relatar aqui nestas páginas faz parte de um esclarecimento sobre as demandas surgidas na Ceadeb referente à minha pessoa como ministro do Evangelho filiado, até recentemente, a esta Instituição. Quero dividir, para melhor compreensão de todos, esta 4ª nota de esclarecimento em 05 partes. Vamos então ao assunto. Há ainda outros vídeos que tenho em mãos que posteriormente estarei publicando

                         1) Parte de minha história de vida e ministerial
No dia 16 de janeiro de 1983 entreguei minha vida a Jesus Cristo na Assembleia de Deus Missão em Capelinha, congregação de Salvador. Fui batizado no dia 22 de julho de 1984 pelo Pr. Dermeval Lopes de Cerqueira na Sede da Liberdade. Casei-me com a irmã Luciene Menezes no dia 04 de junho de 1988 aos 21 anos de idade. Trabalhávamos quando fomos chamados e enviados ao campo missionário assumindo a cidade de Aratuipe, na época congregação de Nazaré, presidida pelo então Presidente Pr. Otávio Luís de Almeida Rendeiro. Daí dirigimos a Igreja em São Roque do Paraguassu, congregação do mesmo campo e mudamos para o Campo de Ipiau, onde trabalhamos 02 anos. Fomos transferidos para Santa Maria da Vitória e dirigimos duas congregações. Assumi o primeiro campo filiado a Ceadeb, ainda como presbítero, no ano de 1994, tendo o Pr. Dermeval Cerqueira como presidente da Ceadeb. Após fui transferido para Ipupiara passando ali 02 anos. Uma nova transferência para Livramento de Brumado, tendo como presidente da Ceadeb, o saudoso Pr. Severino Soares, onde passei 03 anos. Devido o resultado positivo de tumor maligno, em minha esposa após um exame de mamografia e pulsão biópsia, feitos na época em Paramirim, tivemos que mudar para Salvador (nessa época o Pr. Walmar Alcântara, era o presidente da Ceadeb), pois estaríamos perto dos nossos parentes e do hospital desta especialidade.  

Chegando a Salvador, assumi igreja da Paralela, hoje sede da Assembleia de Deus em Salvador. Após um ano, me convidaram para ser o vice setorial em Paripe que tinha como presidente do setor o Pr. Carlos Ubaldino – hoje deputado estadual. Posteriormente assumi a vice-presidência do setor de Pirajá, tendo o pastor Isaias Soares, - hoje pastor presidente na cidade de Nova Fátima - como presidente do setor. Depois assumi a igreja em Valéria, ainda como vice setorial e já prestes a se  transformar em setor da Adesal – Assembleia de Deus Missão em Salvador.
Em 2009 assumi a Assembleia de Deus Missão em Filadélfia e até hoje Deus tem demonstrado o seu poder salvando, curando e batizando com o Espírito Santo. Foram batizados nas águas cerca de 200 irmãos, foram adquiridos 01 veículo e três motocicletas, 05 novos terrenos, reforma em todas as congregações e sede. Nome limpo na cidade, na igreja, e na família. Honrei essa igreja e convenção. Honrei o nome de Jesus.

               2)   Qual a relação entre a Ceadeb, igreja e ministros?
Primeiro desejo informar a minha alegria em ter trabalhado nessa convenção. Aprendi muito. Tivemos presidentes trabalhadores e produtivos em suas igrejas. Tenho muitos amigos e posso dar testemunho do seu árduo trabalho a frente das igrejas que pastoreiam, sem receber nenhuma ajuda convencional.
Há, porém uma questão na relação igreja, convenção e ministros, que dificulta esses três personagens quando a direção é mais política que espiritual.
Os estatutos das Igrejas Assembleia de Deus  na Bahia, na sua maioria diz o seguinte: “A Ceadeb designará o ministro para presidir a igreja”. Há até um estatuto padrão para as igrejas, “sugerindo” aos pastores a seguirem o que reza nele. Isto faz com que as igrejas e os ministros fiquem subjugados ao presidente da convenção. Ou seja, quando o presidente quiser, ele tira e bota o pastor das igrejas, querendo a igreja ou não, querendo o ministro ou não. Imaginem a situação dos ministros que não são próximos ao presidente, ou que discordam das suas ações administrativas? Todos estão nas mãos dele. Eu disse TODOS. Bom seria que cada igreja junto com o seus pastores e ministérios reformassem imediatamente os estatutos retirando esse artigo e outros que subjugam os ministros e as igrejas, não dando o poder a igreja e ministério de escolher o seu pastor como é feito nos EUA, na Europa e em várias igrejas no Brasil. Isto tem causado muitos conflitos, pois, quando a convenção resolve tirar o pastor, conforme a vontade do presidente, a igreja que mantém os pastores e a convenção através do Fundo Convencional, não tem poder de decidir o que ela quer. Vejam estes vídeos sobre a despedida do Pr. Alfredo Pacheco

 e o outro sobre a posse do novo pastor em Porto seguro.

 É visível e triste a insatisfação da igreja, porém, o que fazer?

                          3) O que ocorreu em relação ao meu pedido de desligamento da Ceadeb?
Durante a nossa permanência na presidência da AD em Filadélfia, apresentei um candidato a evangelista. Porém, como era concorrente da mesa diretora nas próximas eleições, aconteceram vários impedimentos. Denunciei uma invasão administrativa do irmão do presidente no campo de Filadélfia e na oportunidade o Conselho Consultivo simplesmente mandou pedir perdão e o parecer nem foi lido na AGO. Durante a campanha para eleição da mesa diretora da Ceadeb, nos encontros políticos-eclesiásticos presidido pelo presidente, por várias vezes éramos combatidos e tratado como desdém, dificultando a empatia dos ministros para com a nossa equipe, liderada pelo pastor Walmar Alcântara. Por duas vezes fui impedido de me pronunciar na AGO e por mais duas vezes me impediram de me inscrever para tratar  do assunto em debate. Assim tomei a decisão de me pronunciar no meu blog.
Fiz várias criticas a administração. Denunciei quebra do estatuto, conforme este vídeo – Boca do Córrego – 
essa quebra certamente daria em cassação do mandato do presidente; conforme o art. 8º - Os membros que descumprirem as normas estatutárias e regimentais, ficarão sujeitos a advertência, suspensão ou perda de mandatos, cargos, funções e até exclusão. § 11, g) Descumprir a normas estatutárias e regimentais. Mas quem iria propor tal ação? Se todos estão nas mãos dele?
No blog eu disse muitas coisas, mais nunca disse sobre o que me levou a ser suspenso. Nunca o chamei de ladrão e nunca disse que ele desviou R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) da Ceadeb. Vamos aos fatos pormenorizados:
A-    Uma comissão foi designada pelo presidente da Ceadeb para investigar as denuncias sobre a CEADEB-PREV. (Ceadeb-prev é tipo um caixa dos pastores). Composta assim:
Pr. Otavio Luiz de Almeida Rendeiro – Presidente da comissão
Pr. Pr. Antônio Walter Rocha Almeida – Relator
Pr. Cleudson Carlos – Membro da comissão (1º Tesoureiro da Ceadeb)

B-    Foi apurado e assinado pela comissão investigativa que havia um desvio de mais R$1.000.000,00  (hum milhão de reais) Este relatório é fato. Todos sabem os ministros da Ceadeb sabem disso. Quem assinou este relatório? O presidente da comissão, Pr. Otávio Luiz de Almeida Rendeiro, o relator da comissão, o Pr. Antonio Valter Rocha Almeida e o membro da comissão, o Pr. Cleudson Carlos, que era e ainda é o 1º TESOUREIRO DA CEADEB. Eu pergunto, quem foi que disse que houve um desvio de R$ 1.000.000,00 da Ceadeb-Prev? Fui eu? Não. FOI A COMISSÃO INVESTIGATIVA CONSTITUÍDA PELOS PASTORES ACIMA CITADOS. Eu não fiz parte desta comissão. E o assunto foi tratado sobre a CEADEB PREV  e não sobre a Ceadeb e o seu presidente.

C-    Não relatei esses pormenores no meu blog, apenas mostrei minha solidariedade a comissão investigativa que simplesmente foi tratada com indiferença, devido as informações relatadas.
Reproduzo aqui um comentário de um leitor que disse o seguinte no dia 02 de outubro de 2012 16:47 no meu blog :
“ pastor gama ceadebiano observador disse...
CADE O DINHEIRO DA CEADEB-PREV? R$: 1,000,000,00 de Reais ? E olhe que a comissão acusou esse desvio inclusive o PR Cleudosn Carlos fez parte da comissão e assinou documentos que comprovaram os desfalques (viu como ele ficou quieto naquela AGO assistindo de camarote o entrave: OTAVINHO X ALEX MARCOS  ELE SABIA QUE TUDO AQUILO ( o relatório) ERA VERDADE”.
O que esse leitor estava se referindo claramente foi sobre o relatório da comissão sobre a Ceadeb prev e não sobre o presidente da Ceadeb. No entanto, o que fez o presidente da Ceadeb para me prejudicar? Me denunciou ao Conselho de Ética da Ceadeb, dizendo que eu havia dito que ele desviou esse dinheiro. Algo que eu não disse no blog e em lugar nenhum. Onde está eu o acusando-o de desvio de 1.000.000,00 de reais? Se ele tem essas denuncias, onde está a minha fala ou escrito sobre isso?

Outra coisa que, segundo o presidente da convenção me denunciou, foi sobre o terreno em Camaçari. O que houve realmente sobre este assunto?

Veja o meu escrito no blog analisando uma carta da chapa do presidente: “2º Duplicar patrimônio: vendeu o terreno da Ceadeb em Camaçari. Como duplicou o patrimônio? Quanto ao terreno para construção de centro de eventos, são méritos dos nossos deputados, pois qualquer um que estivesse na diretoria da Ceadeb, sem os deputados, não teriam êxito. A verdade é que simplesmente ampliou a sede da Ceadeb. Isso sim foi muito proveitoso e verdadeiro, pois foi com os recursos da Ceadeb”.

Após uma conversa com o Pr. Manoel Monteiro, ex-presidente da Ceadeb, CORRIGI a informação sobre a venda do terreno em Camaçari da seguinte forma:

 13/10/12 CEADEB - ELEIÇÕES 2012 (Parte 8) (Uma correção se fez necessária)
Análise crítica das propostas da chapa do Pr. Valdomiro Pereira (Corrigido) dia 01/11/2012

Depois de desfazer dos patrimônios adquiridos pelas gestões dos presidentes anteriores (O terreno em Camaçari - Segundo o Pr. Manoel Monteiro, não foi vendido”).

Eu pergunto aos senhores, onde está a tal difamação e calúnia contra o presidente da Ceadeb?
E mesmo quando me referi sobre a venda do terreno, falei sobre o  PATRIMÔNIO DA CEADEB E NÃO DO PRESIDENTE. Ele simplesmente interpretou este texto do seu modo, dizendo o absurdo, que eu havia dito que ele vendeu o terreno e embolsou o dinheiro. Onde é que está escrito isto?
Tudo isso para justificar uma disciplina de 02 anos a minha pessoa.

Na realidade tudo isso foi questão política e pessoal. Todos lembram quando o presidente no dia eleição, disse que não iria perseguir e nem retaliar ninguém. Alguns pastores, após a eleição, me diziam que o Pr. Geazi Matos iria ser o novo pastor de Filadélfia. Pensei que era só boatos.
NÃO HÁ JUSTIFICATIVA PARA FAZER O QUE FOI FEITO COMIGO E COM MINHA FAMÍLIA. Desde os meus 21 anos de idade, sou obreiro de tempo integral, e agora com 46 anos estou nessa situação. Qual foi o meu pecado? Qual foi o meu crime?

Nunca fui chamado pela Diretoria da Ceadeb para tratar sobre o assunto. Até hoje não recebi nenhum documento relacionado às denuncias contra mim, mesmo havendo pedido as atas das reuniões e os documento acusatórios. Só recebi a informação da suspensão. Quando o Conselho de Ética me convocou, eu fui e respondi a todas as perguntas. E eles me aconselharam a fazer um pedido de perdão e retratação e colocar fim no caso. Assim o fiz, mas não teve nenhum valor. Fico pensando, como está a consciência deles neste momento. O próprio presidente, empenhou a sua palavra a mim e a minha esposa no gabinete da Ceadeb, que, se eu retirasse do blog os artigos, fizesse um pedido de perdão e retratação no blog e na igreja, (marcamos até o dia, porém, ele não compareceu, devido há um telefonema de alguém em Filadélfia inflamando a situação) e se o Conselho de ética desse um parecer desfavorável a mim, ele o faria mudar para não me prejudicar. Fiz tudo como havia acertado. Não houve perdão. Não adiantou, pois, tudo já estava determinado.

                4)      O que aconteceu e está acontecendo em Filadélfia
 Após receber a informação sobre minha disciplina, reuni o ministério local e comuniquei o fato. Reuni a igreja e marquei minha despedida, dizendo a todos que não concordava com essa situação, mas, iria entregar a igreja para preserva-la de confusão. O ministério de Filadélfia fez um documento e entregou aos membros da mesa diretora da Ceadeb numa reunião no templo Sede. Foi feito um acordo, para somente após a AGO em Ilhéus, havendo uma mudança de campo e não uma disciplina, aceitariam a posse de um novo pastor. Tudo foi aceito. No entanto, após o presidente da Ceadeb, assumi interinamente a presidência da igreja em Filadélfia, contra a vontade do povo, as coisas tomaram outro rumo. Na realidade eu não tenho nada para oferecer a ninguém. Não tenho campo, nem dinheiro e nem consagração.
No dia 14/06, veio o aviso que a posse do novo pastor seria dia 16/06 pela manhã. Ao ligar para o presidente, tentando entender o que houve, ele reafirmou a suspensão e me “sugeriu” mudar de cidade para não ser pior. Não tive outra alternativa, senão pedir o meu desligamento no dia 16/06/13 durante a posse. Por que iria mudar de cidade suspenso, e deixar esse rastro, sem ter havido crime ou pecado? Como iria ficar a minha reputação depois de 04 anos e meio presidindo a igreja? Ficaria agora 02 anos afastado do ministério sem razão? E a minha chamada? E o meu compromisso diante de Deus e da igreja? Quem me chamou foi Deus e não o homem. Não poderia deixar que o homem me impedisse de cumprir o meu ministério sem causa. 25 anos depois iria parar? Por que? Estaria agora em Salvador, como culpado, e nunca mais iria ao campo enquanto permanecer esse sistema.

Me filiei a CONFRAMADEB NO DIA SEGUINTE, e iniciei no dia 20/06/13 um novo trabalho da Assembleia de Deus Missão em Filadélfia.
Não era para ser desse jeito, mas infelizmente, todos estão nas mãos do presidente. Agora sou chamado de rebelde e divisor.
Não dividi, pois entreguei a igreja no dia 10/06/13 e mudei da casa pastoral. Temos hoje cerca de 80 irmãos na Sede provisória. Deus abriu as portas de maneira maravilhosa. Já temos todos os equipamentos de som, 125 cadeiras, a igreja ganhou um veículo (que já foi vendido para compra do terreno) e o salão que congregamos foi cedido até a construção do templo. Já houve 04 decisões e no último evangelismo havia mais de cem pessoas participando do culto.
Não pensem que essa lutar irá acabar com a minha saída da Ceadeb, se nós bem o conhecemos, sabemos que enquanto ele for o presidente, não haverá sossego no meu ministério.

                  5)     O que fazer agora
Orar, evangelizar e dar continuidade a Obra de Deus. Desejo que o Pr. Geazi Matos, cuide bem da igreja que tomou posse, pois é um povo amável, educado e próspero. Não quero guerra, pois somos da paz. E a nova Assembleia de Deus Missão em Filadélfia, pois é o mesmo povo e ministério, vamos continuar lutando contra as hostes espirituais da maldade. Empenhados em fazer valer a marca do Evangelho em nossa região.

19 de jul. de 2013

Aumenta Hostilidade Anticristã na Europa


Aumenta Hostilidade Anticristã na Europa

Wendy Wright
NOVA IORQUE, EUA, 28 de junho (C-FAM) Os cristãos da Europa enfrentam prisões, multas, vandalismo e penalidades profissionais devido a uma tendência crescente de intolerância social e restrições governamentais, de acordo com um recente relatório.
O relatório liga a discriminação a uma onda de novas leis que de forma seletiva afetam os cristãos.
“É aqueles que lutam para viver de acordo com os elevados requisitos éticos do Cristianismo que experimentam um confronto,” não os cristãos nominais que se alinham com as tendências predominantes da sociedade, diz o Dr. Gudrun Kugler.
Kugler dirige o Observatório da Intolerância e Discriminação contra Cristãos, que lançou o relatório numa conferência internacional sobre tolerância e discriminação na Albânia em maio.
Os países europeus se orgulham de estar na vanguarda dos direitos humanos, muitas vezes usando foros como o Conselho de Direitos Humanos da ONU para pressionar outros países. Contudo, o relatório revela uma explosão de novas leis que estigmatizam os cristãos e desafiam os direitos humanos internacionais como a liberdade de consciência, expressão e direitos dos pais.
Na Holanda, apesar de um direito de não participar de procedimentos médicos antiéticos, os abortos são parte do treinamento obrigatório de obstetras e ginecologistas. Um tribunal do Reino Unido (RU) ordenou que duas parteiras católicas supervisionassem outras parteiras cometendo abortos.
A Suécia não permite nenhum direito de consciência para profissionais da saúde, parteiras, estudantes de medicina ou farmacêuticos.
Os escrivães civis da Irlanda podem ser presos por até seis meses se não celebrarem cerimônias de mesmo sexo. Igrejas podem ser multadas por não permitirem que sua propriedade seja usada para celebrações de mesmo sexo.
A França proíbe discursos negativos contra a homossexualidade. Os pregadores cristãos de rua, manifestantes pró-vida e um casal cristão numa conversa particular foram acusados de violar uma lei inglesa contra palavras ou conduta “com probabilidade de provocar importunação, susto ou angústia.”
Embora as marchas de orgulho gay sejam permitidas, o direito dos cristãos se associarem é visto com suspeita. Protestos silenciosos, aconselhamento e orações na frente de clínicas de aborto podem resultar em prisões por assédio na Áustria.
Os donos de uma pensão cristã na Inglaterra foram multados por não alugarem um quarto em sua casa, onde eles vivem com seus filhos, para uma dupla homossexual. A Holanda exige que os órgãos governamentais quebrem contratos com entidades particulares que objetam participar de uniões homossexuais.
Um médico cristão na Inglaterra foi demitido por mandar por email uma oração aos colegas. Um juiz deu o veredicto de que os cristãos não têm nenhum direito de se abster do trabalho nos domingos afirmando que não é “um componente essencial” de suas convicções.
Os pais têm o direito universal de educar seus filhos. Entretanto, a educação escolar em casa é criminalizada na Alemanha, enquanto a Áustria ameaça tirar os filhos das famílias. A educação sexual explícita da Suécia é obrigatória para crianças, onde uma menina de 11 anos fez dois abortos sem o consentimento de seus pais.
O relatório pressupõe que essas leis estimulam um clima hostil que permite impunidade aos ataques.
Um artista da Eslovênia colocou fogo numa cruz — o mesmo ato que ele cometeu 10 anos antes, mas foi inocentado no tribunal. Uma livraria católica na França sofreu vandalismo 26 vezes sem nenhuma resposta das autoridades públicas ou meios de comunicação. A Associação Polonesa de Futebol proibiu cruzes e Bíblias como “materiais racistas e xenófobicos.”
Na França, 84% dos vandalismos em 2010 foram contra lugares cristãos. Uma cidade da Espanha proibiu um bispo de eventos oficiais da cidade por criticar os estilos de vida homossexuais.
“Os cristãos não estão pedindo tratamento especial,” disse Gary Streeter, membro do Parlamento da Inglaterra, “mas estamos buscando oportunidades iguais, para que convicções sinceras recebam espaço igual em nossas leis e em nossa sociedade.”
Tradução: www.juliosevero.cm
Fonte: C-Fam
Divulgação: www.jorgenilson.com

16 de jul. de 2013

LIÇÕES BÍBLICAS - Dia 21 de julho de 2013

Lições Bíblicas - Dia 21 de julho de 2013









LIÇÃO 3    O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO

INTRODUÇÃO

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)

CONCLUSÃO

Ética Cristã no culto

Por

Pr. Antonio Gilberto

A responsabilidade dos salvos na qualidade da adoração
Há dois célebres textos que falam da ética cristã no culto: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos”, Ec 5.1; “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”, Jo 4.24.

Ética é a ciência que nos ensina sobre o que somos obrigados a fazer, o que somos permitidos fazer e o que somos proibidos de fazer. Em suma, é a ciência que trata dos nossos deveres para com Deus, para com o próximo e para conosco mesmos. Apliquemos esses princípios no campo espiritual relacionado com o culto divino realizado no templo, ou seja onde for, e teremos um culto cristão de qualidade.

A adoração a Deus e o zelo

Toda adoração a Deus requer de nós um preço a pagar. Adoração sem preço, sem renúncia, não é verdadeira adoração. Veja o exemplo de Davi: "Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata", 2Sm 24.24.

Sempre existiram dois tipos de adoradores: os bons e os maus. Há muitos exemplos na Bíblia: Abel e Caim (Gn 4); Maria de Betânia e Judas Iscariotes (Jo 12); Abraão e Ló (Gn 18).

O assunto que passo a abordar relaciona-se ao melhoramento do culto divino, isto é, sua ordem, decência, reverência e espiritualidade, principalmente no templo. Todos os salvos têm uma parcela de responsabilidade na obra de Deus, e isso inclui a cooperação para a boa ordem no culto. Há necessidade de que cada um de nós sinta dores de coração, angústia e preocupação pelo estado de coisas por que passa o culto ao Senhor em nossas Casas de Oração atualmente. O que ocorre com este autor deve ocorrer com você também, que ama a Casa e a causa do Senhor. Que em nós se cumpra o que está escrito em João 2.17: “O zelo da tua casa me devorará”. Isto é, me consumirá.

A plataforma, o recinto do templo, o serviço de som, a música e os cantos

O exemplo quanto à conduta na Casa de Deus durante o culto deve partir dos pastores e demais obreiros que ocupam a plataforma. Aquele que conversa ou se comporta indevidamente no púlpito é irreverente, contraditório, intemperante, sem controle. Não se apercebe o tal que quem está na plataforma fica em destaque e que seus gestos, postura e atitudes são imediatamente notados pelos que estão em toda a nave do templo.
Também é reprovável o mau costume de certos obreiros ficarem subindo e descendo da plataforma sem uma imperiosa razão que justifique isso. O que poderão pensar os visitantes, crentes e descrentes? Quando um crente se comporta mal no culto, seja onde for, isso significa que ele não cresceu em sentido algum.
Precisamos de um culto mais solene, mais espiritual e mais pentecostal. O que está acontecendo em certos lugares é algo estranho, que nos leva a perguntar: "Que Deus é esse de vocês, que recebe esse tipo de culto, inferior, deturpado e misto?"
O templo não consiste apenas no seu recinto interior. O seu recinto exterior também é templo. Ali não deve haver mais desatenção, irreverência e conversa. Não deve haver aglomeração desnecessária de pessoas antes do começo do culto, e quem estiver de fora na frente e nos corredores externos do templo por falta de lugar no seu interior deve manter-se em atitude reverente como quem está na presença do Senhor.

O serviço de som, a música e os cantos

Se é costume da igreja a execução de música gravada ou não antes de o culto começar, que isto seja sob as ordens do pastor da igreja. Que a música seja em tom suave e apropriada para coadjuvar os momentos devocionais dos fiéis que estão chegando para o culto.
Deve haver um limite de números musicais a serem executados durante o culto pelos órgãos musicais da igreja e pelos cantores. Deixar essa definição por conta deles revela falta de sabedoria do dirigente do culto. Além disso, muita música hoje nas igrejas não é sacra, não é espiritual, não arrebata a alma, não fala ao coração, não edifica, não inspira, nem nos move a adorar a Deus. Não é “música de Deus”, como está escrito em 1 Crônicas 16.42. A música no culto deve ser um meio e um ministério para Deus revelar e manifestar a sua presença em nosso meio. Quando a música foi profanada nos primórdios da raça humana, como vemos em Gênesis 4.21-24 (essa passagem está em forma de cântico no original), veio mais tarde o julgamento divino.
Infelizmente, enquanto a congregação canta no máximo dois ou três hinos em todo o culto, solistas, conjuntos, corais e bandas cantam e tocam até 21 números (Como este autor sabe de casos!). Isso é também desequilíbrio, mau gosto, falta de discernimento.
Segundo as Escrituras, o incenso sagrado, o qual simboliza a oração e a adoração ao Senhor, era composto de vários ingredientes, mas todos de peso igual (Êx 30.34). O azeite vinha na frente (Êx 30.22-32) e depois vinha o incenso (Êx 30.34-38). O azeite fala do Espírito Santo. A predominância do Espírito de Deus na vida do crente e no ambiente do culto leva-o a uma profunda e santa adoração ao Senhor.

Os diáconos na igreja

O pastor ou dirigente do culto jamais poderá fazer tudo sozinho. Nem eles podem ver tudo sozinhos. No culto, os diáconos desempenham um papel muito importante. Uma de suas funções é acomodar o povo que vai adentrando o templo e, a seguir, ajudar a manter a boa ordem durante todo o culto, circulando discretamente, olhando discretamente, aproximando-se sabiamente de locais onde notar movimento e comportamento anormais.
Os diáconos escalados para o culto não devem ficar sentados. Seu trabalho é executado sempre em pé. Devem estar sempre atentos a qualquer sinal do púlpito para ajudar. Mesmo o diácono que não está escalado para o culto deve estar sempre atento para ajudar a sanar qualquer dificuldade que venha a surgir.
Uma das lembranças mais queridas da minha vida inicial na fé é a dos diáconos da minha igreja, empenhados com todo amor e boa vontade e sempre solícitos na boa manutenção do culto.

Recomendações para um culto mais solene e espiritual

Encerrando esta pequena série de artigos sobre ética cristão no culto, vejamos agora algumas recomendações gerais para que tenhamos um culto mais solene e espiritual:

1) Não entrar no santuário enquanto a congregação estiver orando coletivamente ou lendo a Palavra de Deus.

2) Não adentrar o templo apressadamente, nem pisando com força. Os descrentes não fazem isso no cinema, por exemplo, e a Casa de Senhor é um lugar santo em todo tempo. Ela foi consagrada a Deus.

3) Se você chegou um pouco cedo, não espere o culto começar  para entrar no templo. Se você não entra, sem uma razão que justifique isso, você está contribuindo para a desordem no culto sagrado. Antes de sentar-se, ore primeiro a Deus. Não faça uma oração por mera formalidade. Fale mesmo com Deus, orando pelo culto.

4) Procure sentar-se nos bancos ou assentos da frente (em relação ao púlpito). Deixe os bancos de trás para os retardatários etc.

5) Não frequente banheiro do templo. Você tem casa para ir ao banheiro. Banheiro de templo é para casos específicos ou emergências. Pessoas que no culto ficam entrando e saindo de banheiro ou estão doentes, ou são viciadas nisso, ou estão se exibindo, ou não querem santificar o culto ao Senhor.

6) Após sentar-se, cumprimente alegre e discretamente as pessoas ao seu redor, fazendo-as assim sentirem-se à vontade na Casa de Deus, mormente se são visitantes, crentes ou não.

7) Não fique a conversar com ninguém durante o culto, sob pretexto nenhum. Controle sua mente e sua língua. Se você não controla a sua língua, não controla nada mais na sua vida. É verdade.

8) Ensine suas crianças a se comportarem na Casa de Deus: como entrar no templo, como andar dentro do templo sem chamar a atenção, como sair do templo em ordem etc. A Casa de Deus não é parque de diversão para criança correr e brincar. Caso isso aconteça, os primeiros culpados são os pais ou responsáveis pela criança. Os segundos, terceiros e quartos responsáveis são: obreiros omissos nesse sentido, igreja sem obreiros nesse sentido e criança abandonada quanto à sua formação em geral.

9) É reprovável durante o culto ao Senhor o costume de mascar chiclete ou qualquer outra goma, chupar balas ou comer qualquer coisa. Você tem casa para isso. A Casa do Senhor não é lugar para tais coisas. Na antiga lei mosaica, essas pessoas sairiam mortas do templo. Mas o espírito da lei continua em vigor. São por essas coisas que muitos crentes em nossos dias já perderam o fervor espiritual, o temor de Deus e estão frios na fé, sem saber o porquê.

Para você saber que tudo o que foi dito acima tem apoio na Palavra de Deus, leia as passagens da Palavra de Deus que se seguem, meditando bem no que lê: Levítico 19.30; Salmos 89.7 e 93.5; Eclesiastes 5.1; Habacuque 2.20; João 2.13-17; 1 Coríntios 11.22 e 1 Timóteo 3.15.

No culto ao Senhor, a sua dimensão espiritual, o seu efeito poderoso e duradouro, a sua eficácia em geral para nos abençoar e a edificação espiritual que pode promanar de suas diversas partes, inclusive uma mensagem poderosa do pregador, dependem muito das atitudes e da conduta do púlpito e da própria congregação.

Fonte:

 Divulgação: www.jorgenilson.com

12 de jul. de 2013

Pastor evangélico morre em acidente de carro na BR-101


Pastor evangélico morre em acidente de carro na BR-101





Um grave acidente, na manhã desta sexta-feira, 12, por volta das 6:30 da manhã, na Br 101, próximo a entrada da cidade de Muritiba, vitimou fatalmente o pastor da igreja Assembleia de Deus de Caetité, Jaiton Simões Filho, que dirigia um veiculo Gol, de placa OKR-9249, licença de Caetité. Após uma ultrapassagem, o carro deslizou na pista molhada e invadiu a contra mão, colidindo frontalmente com uma caminhonete Ford Ranger, de placa NYZ-8891, licença de Salvador, conduzida por Mirna Ribeiro, 27.

Em entrevista EXCLUSIVA ao Mídia Recôncavo, Álvaro Monte Negro, 52, que viajava com o Pastor, relatou  que saiu de Salvador por volta de 5 horas da manhã, com destino à Caetité. "Estávamos numa viagem tranquila. 

Quando passamos por esse local, o carro acabou escorrendo na pista molhada, ele se desesperou, puxou o freio e invadiu a pista contrária", contou ele.

Abalada, a condutora da caminhonete, aparentemente, não sofreu ferimentos graves, e conversava com parentes pelo telefone. Três ambulâncias do SAMU chegaram ao local, para socorrer  às vitimas. O transito ficou congestionado. 

O corpo de Jailton Simões Filho será encaminhado para o IML de Santo Antonio de Jesus. Fonte/Foto: Mídia do Recôncavo.
Foto: Anderson Bella

Vá em paz meu amigo. Estou muito triste.

10 de jul. de 2013









LIÇÃO 2
ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE

INTRODUÇÃO

I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE (1.12,13)
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO (1.14-18)
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss)

CONCLUSÃO

Exemplos de caráter na vida do cristão
Exemplo é uma ação visível que estabelece paradigmas. Em relação à obra de Deus, há paradigmas que precisam ser estabelecidos a partir de exemplos que falam por si só. Por isso, na lição deste domingo, o prezado professor deve enfatizar os exemplos que se esperam na vida dos crentes e, particularmente, na dos ministros em exercício.
Exemplo pessoal
A mídia tem divulgado centenas de maus exemplos a respeito do caráter humano, criando uma falsa sensação de que o exemplo de caráter ilibado não existe mais. Numa perspectiva popular, o caráter expressa a integridade pessoal, a firmeza de atitudes, as qualidades morais e outros adjetivos. Quando a mídia divulga exemplos contrários aos atributos citados, estabelece-se uma sensação de ceticismo em relação ao caráter de uma pessoa, pois não são poucos os casos de corrupção entre líderes políticos, religiosos, empresariais, etc.
O apóstolo Paulo sabia que suas ações poderiam influenciar tanto positiva quanto negativamente as vidas das ovelhas. O apóstolo dos gentios tinha a ciência que qualquer falha de caráter poria em cheque o seu apostolado e a sua pregação. Ou seja, a motivação para se pregar o Evangelho não poderia ser outra que: amor pelas pessoas que não confessam a Cristo como o seu Senhor e Rei.
Uma das tentações no exercício da pregação é a Soberba. Contra ela Paulo afirma que “estão sem entendimento” (2 Co 10.12) os que louvam a si mesmo, medem a si mesmo e se comparam a si mesmo. O exemplo paulino denota que o conhecimento e a eloquência longe da obediência de Cristo (2 Co 10.5) corrompe o caráter , este uma vez corrompido, nunca mais será recuperado. Na perspectiva cristã o bom caráter chega a ser mais importante que bens materiais (Pv 22.1 ) e a ordenança de Cristo é que aonde estivermos, sejamos autênticos servos de Deus para gozarmos de suas bênçãos (Mt 25.23). O exemplo pessoal de quem está pregando o Evangelho, manifestará a sua integridade ou denunciará a sua corruptibilidade.

Reflexão:

“O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude vivida” (Manual do Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro, CPAD, p. 115.)


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9 de jul. de 2013

O poder muda a pessoa


O poder muda a pessoa

O poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas. (R. Kurz)
O psicanalista J. Lacan [1] ,observou que a partir do momento em que alguém se vê "rei", ele muda sua personalidade. Um cidadão qualquer quando sobe ao poder [2] , altera seu psiquismo. Seu olhar sobre os outros será diferente; admita ou não ele olhará "de cima" os seus "governados", os "comandados", os "coordenados", enfim, os demais.

Estar no poder, diz Lacan, "dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios, à sua estupidez mesmo". Pelo simples fato de agora ser "rei", tudo deverá girar em função do que representa a realeza. Também os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-lo como o "rei do pedaço".

La Boétie [3] parecia indignado em perceber o quanto o lugar simbólico de poder faz o populacho se oferecer a uma certa "servidão voluntária". Bourdieu chama-nos atenção para a força que o símbolo exerce sobre os indivíduos e grupos. Antes de ocupá-lo, o poder atrai e fascina; depois de ocupado tende a colar a alguns como se lhes fossem eterno. Aí está a diferença entre um Fidel Castro e um Nelson Mandela. O primeiro e a maioria dos ditadores pretendem se eternizar no poder, o segundo, mais sábio, toma-o como transitório, evitando ser possuído pelo próprio. ("Possuído", sim, pois o poder tem algo de diabólico, que tenta, que corrompe, etc).

Uma vez no poder, o sujeito precisará de personas (máscaras) e molduras de sobrevivência. A persona serve para enganar a si e aos outros. A moldura, é algo necessário para delimitar simbolicamente a ação dele enquanto representante do poder. A ausência de moldura ou o seu mau uso fará irromper a força pulsional do sujeito que anseia por mais e mais poder, podendo vir a se tornar uma patologia psíquica. A história coleciona exemplos: Hitler, Stalin, Mobutu, Collor de Melo, Pol Pot, Idi Amim, etc.

No filme As loucuras do rei George III [4] , da Inglaterra, somos levados a perceber duas coisas: o quanto que as pessoas recusavam a idéia de um rei que perdeu a razão em função de uma doença e, que fazer para impedir alguém que representa o poder máximo de uma nação, devido a suas loucuras?

O poder faz fronteira com a loucura. Não é sem motivo que muitos loucos se julgam Napoleão ou o Rei Luis XV. Parece que há algo de "loucura narcísica" nas pessoas que anseiam chegar ao poder político (governante de uma cidade, estado ou país, ministro, membro do secretariado local), ou ao poder de uma instituição, empresa, departamento, pequeno setor de uma organização qualquer ou grupo qualquer. O narcisismo de quem ocupa o poder, revela-se na auto-admiração (o amor a si e aos seus feitos), na recusa em aceitar o que vem dos outros e no gozo que ele extrai do poder, que, levado ao extremo poderia revelar loucura. R. Kurz, é direto ao declarar que "o poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas".

O sociólogo M. Tragtenberg certa vez observou como muitos intelectuais discursam uma preocupação pelo "social", mas estão mesmo preocupados com a sua "razão do poder". Há uma espécie de "gozo louco" pelo poder, que faz subir a cabeça dos que estão jogando para ganhá-lo um dia.

Do ponto de vista psicológico, observa-se que o poder faz o ocupante perder a própria identidade pessoal e assumir outra, contornada pela "fôrma" do próprio poder. Os cargos executivos (presidente, governador, prefeito, diretor, reitor, etc), tem uma fôrma própria, um lugar que marca uma certa diferença em quem a ocupa em relação aos cargos de segundo escalão (ministros, secretários disso e daquilo, chefes de gabinetes, assessores, etc). As "pequenas autoridades" dos escalões inferiores - mas com algum poder - costumam ter atitudes mais protofascistas que as grandes. São mais propensas a "vender sua alma ao diabo" que as grandes para estar no poder.

O psicólogo Ricardo Vieira, da UERJ, de quem me inspirei para continuar seu artigo, levanta os quatro primeiros indicadores de mudanças que ocorrem com as pessoas que chegam ao poder:

1) no modo de vestir: o terno, a gravata, o blazer e o tailleur que, antes eram utilizados em circunstâncias especiais, passam a ser usados cotidianamente, mesmo quando não é necessário utilizá-los. Alguns demonstram certo constrangimento em trocar a surrada camiseta e passar a usar um blazer ou uma camisa de linho, pelo menos nas ocasiões especiais. Se antes usava um cabelo comprido, despenteado, logo é orientado a cortá-lo, penteá-lo, dar um trato. Na última eleição para prefeito de Maringá, um candidato foi orientado pelo seu marketeiro para mudar o cabelo enrolado por um penteado de brilhantina. Perdeu a eleição.

2) mudam as relações pessoais: os antigos companheiros poderão ser substituídos por novos, que o leva a sentir-se menos ameaçado. O sentimento persecutório de "ser mal visto", precisa ser evitado a qualquer preço por quem ocupa o poder.

3) altera o tratamento com o outro, que torna-se autoritário com seus subordinados; gritos e ameaças passam a ser seu estilo. Certa vez, perguntaram a Maquiavel se era melhor ser amado que temido? O autor de O príncipe respondeu que "os dois mas se houver necessidade de escolha, é melhor ser temido do que amado".

4) mudam os antigos apoios e alianças. Aqueles que o apoiaram chegar ao poder, transformam-se em arquivos vivos dos seus defeitos. O poder leva a desidentificação com os antigos colegas de profissão. É o caso do presidente FHC e do seu Ministro da Educação Paulo Renato Souza, depois de executivos, ambos não se vêem mais professores.

5) Resistência em fazer auto-crítica. Antes, vivia criticando tudo que era governo ou tudo que constituía como efeito de governo. Mas, logo que passa a ocupar o poder, revela "sua outra face", não suportando a mínima crítica. O poder os torna cegos e surdos a crítica. Uma pesquisa de Pedro Demo, da Universidade de Brasília, constata que os profissionais de academias apreciam criticar a tudo e a todos, mas são pouco eficazes na crítica para consigo mesmos. Enquanto só teorizavam, nada resolviam, mas quando passam a ocupar um cargo que exige ação prática, terá que testar a teoria; agora é que "a prática se torna o critério da verdade" [5] . Por falta de referencial e por excesso de idealismo, é freqüente ocorrerem bobagens e repetições dos antigos adversários, tais como: fazer aumentos abusivos de impostos, aplicar multas injustas, discursos cínicos para justificar um ato imoral de abuso de poder, etc. Há um provérbio oriental que diz: "quem vence dragões, também vira dragão".

Os sujeitos quando no poder protege-se da crítica reforçando pactos de auto-engano com seus colegas de partido. Reforçam a crença de que representam o Bem contra o Mal, recusam escutar o outro que lhe faz crítica e que poderia norteá-lo para corrigir seus erros e ajudar a superar suas contradições. Se entrincheirarem no grupo narcísico, o discurso político tornar-se-á dogmático, duro, tapado, e podemos até prever qual será o seu futuro se tomar o caminho de também eliminar os divergentes internos e fazer mais ações de governo contra o povo, "em nome do povo".

Infelizmente assim é o poder: seduz, corrompe, decepciona e faz ponto cego e surdo nos seus ocupantes temporários.

___________
* Psicanalista e professor da UEM

[1] Jacques Lacan, psicanalista francês, que propôs o retorno à leitura da obra de S. Freud. Cf.: Seminário 1. Ed. Zahar, 1979, p. 318.
[2] Max Weber define que o"poder é toda chance, seja ela qual for de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contar a relutância dos outros". Para M. Foucault, nas duas obras, Vigiar e Punir e Microfísica do poder, faz uma genealogia do poder. Constata que o poder se exerce na sociedade não apenas através do Estado e das autoridades formalmente constituídas, mas de maneiras as mais diversas, em uma multiplicidade de sentidos, em níveis distintos e variados, muitas vezes sem nos darmos conta disso.
[3] Etienne La Boétie, filósofo francês, autor do Discurso da Servidão Voluntária. Cf.: Brasiliense, 1982.
[4] O rei George III reinou na Inglaterra no séc. 18 Ficou louco devido a uma doença, a porfiria, desconhecida na época.
[5] Dito por L. Feuerbach


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