Pesquisa “paradigmática” faz incrível descoberta: filhos de pais heterossexuais são mais felizes e mais saudáveis
Christine Dhanagom
11 de junho de 2002 (LifeSiteNews.com) — Um recente estudo que revelou que filhos de pais heterossexuais se saem melhor em vários indicadores de bem-estar pessoal do que filhos de pais homossexuais está sendo recebido com entusiasmo pelos defensores do casamento tradicional, sendo considerado de longe o estudo mais cientificamente confiável sobre o assunto até hoje.
De autoria de Mark Regnerus, professor de sociologia da Universidade do Texas, na cidade de Austin, o estudo será publicado em julho de 2012 na revista Social Science Research, e está atualmente disponível online.
Mark Regnerus, autor do estudo
As descobertas de Regnerus, baseadas nas respostas de filhos criados por seus pais biológicos ou por seu pai ou mãe homossexual junto com o parceiro, foram notáveis.
Ele descobriu que 12% dos entrevistados criados por mães lésbicas e 24% dos criados por pais gays relataram ter recentemente considerado o suicídio, comparado a 5% dos criados por famílias biológicas intactas ou por pai ou mãe solteiros. Enquanto que 28% dos entrevistados criados por mães lésbicas e 20% dos criados por pais gays relataram estar atualmente desempregados, comparado a 8% dos criados por famílias biológicas intactas e 13% dos criados por pais solteiros.
Uma das descobertas mais extraordinárias foi a de que 23% dos entrevistados com mães lésbicas relataram ter sido tocados sexualmente por um pai ou adulto, comparado a 2% dos criados por famílias biológicas intactas. A porcentagem foi de 6% entre os criados por um pai gay e 10% entre os criados com pais solteiros. Em outra incrível estatística, 31% dos criados por uma mãe lésbica e 25% dos criados por um pai gay relataram terem sido forçados a ter relações sexuais contra sua vontade em algum momento, comparado a apenas 8% dos criados por pais biológicos.
Quarenta por cento dos criados por mães lésbicas e 25% dos criados por pais gays relataram ter tido um amante enquanto casados ou morando com um companheiro, comparado a 13% dos criados por pais biológicos. E 19% dos criados por uma mãe lésbica ou um pai gay estavam atualmente ou recentemente fazendo psicoterapia, comparado a 8% dos criados pelos pais biológicos.
Vinte por cento dos criados por lésbicas e 25% dos criados por pais gays relataram terem contraído uma doença sexualmente transmissível, comparado a 8% dos criados pelos seus pais biológicos.
E o mais interessante, apenas 61% dos criados por mães lésbicas e 71% dos criados por pais gays relataram se identificar como “inteiramente heterossexual”, comparado a 90% dos criados por uma família biológica intacta.
“Relatar que há poucas diferenças estatísticas relevantes entre os diferentes grupos avaliados seria afirmar algo empiricamente inexato”.
Mark Regnerus, autor do estudo
As descobertas de Regnerus vão de encontro aos estudos amplamente elogiados por ativistas homossexuais, que alegavam que crianças criadas por pais homossexuais se saiam tão bem quanto, ou até melhor, do que seus correspondentes heterossexuais. Vários desses estudos, aponta Regnerus, basearam-se em um pequeno número de amostras autosselecionadas, com resultados relatados pelos pais e não pelos filhos, e que mostraram sinais de viés político.
Ele destaca, por exemplo, que uma meta-análise que alegava que a criação por pais homossexuais tinha um impacto positivo nas crianças era problemática porque os participantes nos estudos eram quase sempre um pequeno número de voluntários “cujas alegações de êxito documentável foram muito relevantes em recentes debates legislativos e judiciais a respeito de direitos e estatutos legais”.
O problema de amostras polarizadas, aliás, tem sido predominante na literatura anterior sobre o assunto, de acordo com Regnerus.
“Muitos estudos publicados sobre filhos de pais do mesmo sexo coletam amostragens em bola-de-neve ou por conveniência”, afirma. “Um exemplo notável disso é o Estudo Longitudinal Nacional de Famílias Lésbicas, cujas análises foram bastante destacadas na mídia em 2011 (por exemplo, pelo portal [esquerdista] Huffington Post). O estudo utiliza uma amostragem por conveniência, com recrutamento inteiramente feito por autosseleção de anúncios postados ‘em eventos lésbicos, livrarias femininas e jornais lésbicos’ em Boston, Washington e São Francisco”.
Regnerus continua: “Embora eu não deseje minimizar a relevância de tal estudo longitudinal (que de fato é um grande feito) essa técnica de amostragem é um problema quando o objetivo (ou, neste caso, o resultado prático e o uso convencional de suas descobertas) é generalizá-lo para uma população. Esses tipos de amostragem utilizam meios enviesados, e frequentemente desconhecidos”.
Em contrapartida, Regnerus extraiu seus dados do Estudo de Novas Estruturas Familiares, um projeto de coleta de dados que se utilizou de uma amostragem aleatória em grande escala composta de jovens adultos americanos. Regnerus analisou as respostas de 3.000 jovens adultos, 175 dos quais relataram ter uma mãe lésbica e 73 dos quais relataram ter um pai gay. Ele comparou suas respostas às suas contrapartes criadas por pais heterossexuais para determinar quem se saiu melhor em quarenta diferentes resultados sociais, emocionais e de relacionamentos.
Regnerus destaca que o estudo é um dos poucos que mediram os resultados de relatos feitos por filhos de homossexuais, em vez de se basear em análises feitas pelos pais homossexuais.
Os críticos do estudo sustentam que os jovens adultos pesquisados foram criados por pais homossexuais em uma época em que havia um estigma maior relacionado ao homossexualismo, fato que pode ter contribuído para a maior instabilidade entre pares homossexuais.
“É claro que as famílias são mais fortes e mais estáveis quando podem ficar juntas”, disse à ABC News Jennifer Chrisler, diretora executiva da entidade pró-homossexual Conselho da Igualdade Familiar. “Isso significa que o que deveríamos fazer é apoiar políticas que tornem mais fácil para famílias gays e lésbicas continuarem juntas”.
O defensor do casamento tradicional Patrick Fagan, no entanto, comentou para o LifeSiteNews que a afirmação de Chrisler era uma hipótese infundada.
“Se você não levar esses resultados em consideração, não há mais nada no campo. Nada mais chega perto disso. Os gays que se opõem a ele estariam basicamente dizendo: ‘não sabemos nada’”, afirma. “Ela basicamente superou todas as pesquisas anteriores, porque nenhuma delas chegou perto dessa representatividade nacional”.
Fagan, que dirige o Instituto Casamento e Religião do Conselho de Pesquisas Familiares, chamou o estudo de “paradigmático” para a pesquisa sobre filhos de homossexuais.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do LifeSiteNews: “Gold standard’ study’s striking findings: children of heterosexual parents happier, healthier”
Fonte: www.juliosevero.com
Divulgação:www.jorgenilson.com
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