Seguidores

3 de jul. de 2013

LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013

Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2013 - Dia 07 de julho de 2013








LIÇÃO 1   PAULO E A IGREJA EM FILIPOS

INTRODUÇÃO

I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS
III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)

CONCLUSÃO

FILIPENSES

Autor
Poucos questionam a afirmação de que Paulo escreveu esta carta. Em 135 d.C., um bispo, chamado Policarpo, declarou a convicção cristã que aceitava a autoria paulina. Internamente, a carta também contém as características de escrita de Paulo. Além disto, o manuscrito mais antigo que contém a Epístola aos Filipenses (o Chester Beatty Papyrus P, copiado em aprox. 200 d.C.), contém a mesma forma da carta que temos hoje em dia.
Embora a autoria da carta seja indiscutível, acadêmicos discutem a sua data e também o local em que ela foi escrita. (Deve-se notar que, embora as duas questões tenham importância histórica, nenhuma delas constitui uma grande ameaça à integridade da carta.) O local tradicional para a origem de Filipenses é Roma, e a sua data tradicional é aproximadamente 61-62 d.C. Nada torna esta data implausível. Outras sugestões para o local da escrita incluem Éfeso (aprox. 55 d.C.) e Cesareia (aprox. 58 d.C.), embora haja pouca evidência que comprove qualquer das duas hipóteses. Em Filipenses, o apóstolo Paulo diz-se prisioneiro (1.13,14), contudo não temos evidência que mostre que ele estivesse preso em Éfeso. Por outro lado, Paulo esteve aprisionado em Cesareia (58-60 d.C.). Mas, novamente, é insuficiente a evidência que aponta para este local como a prisão de onde ele escreveu esta carta. Em última análise, os argumentos em favor do local e da data tradicionais são preferíveis.  

A confiabilidade de Filipenses
Apesar da autoria paulina, muitos questionaram a integridade da carta. Ela é um documento unificado, ou são dois ou três documentos entrelaçados em um? Os argumentos em favor de múltiplas fontes basicamente alegam variações no estilo da escrita e supostas variações em conteúdo. Por exemplo, alguns acadêmicos argumentam que 3.2―4.1 não se encaixa nos padrões estabelecidos pelo restante da carta, com seu tom rude e sua censura enérgica (que chega a ser considerada injuriosa). Eles propõem que talvez esta fosse uma carta diferente, inserida em Filipenses.
Duas observações são úteis aqui. Em primeiro lugar, os oponentes do apóstolo negaram o Evangelho também asperamente, criticando o apostolado de Paulo. Paulo respondeu energicamente a tais questionamentos (cf. 2 Co 10―12). Em segundo lugar, Paulo não pôde responder pessoalmente à ameaça iminente, por isto a carta é franca, revelando avaliações e pensamentos íntimos. Indicando o seu relacionamento, o apóstolo também instruiu os seus leitores originais, apelando para a sua peregrinação espiritual.
Outros acadêmicos sugerem que 4.10-20 é uma inserção, supondo que tão importante nota de agradecimento não deveria ser postergada até o final. Contudo, os leitores modernos devem tomar cuidado ao criticar as formas de escrita do século I ou conjeturar sobre elas. Além disto, o apóstolo incluiu, naturalmente, as outras expressões de apreciação antes de passar para as questões financeiras. Todas as formas de apoio eram igualmente apreciadas.
As questões sobre integridade literária da carta levantam uma questão mais crucial. Os acadêmicos contemporâneos são mais capazes de detectar supostas emendas no tecido da carta do que puderam detectar os seus primeiros leitores? Considerando o cuidado que nós sabemos que caracterizou a transmissão das Escrituras, as teorias sobre fragmentos literários apresentam muito mais dificuldades do que parecem resolver.

Texto extraído da Bíblia de Estudo Defesa da fé, editada pela CPAD.


 =====================================================================
O que motivou o apóstolo Paulo a escrever a epístola aos Filipenses?
Quais eram suas preocupações com a igreja de Filipos?
Quais as suas expectativas?

I) A CIDADE DE FILIPOS:
Filipos era a capital da província romana chamada Macedônia, localizada em território que hoje pertence à Grécia. Seu nome significa "pertencente a Filipe". A cidade foi fundada por Filipe, pai de Alexandre Magno, em 358 a.C. Era importante devido à sua localização junto à principal estrada que cortava a Macedônia no sentido leste-oeste, servindo de caminho entre a Ásia e Roma. Além disso, a cidade possuía minas de ouro e prata.

O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua Segunda viagem missionária, como descrito em Atos 16. A visão que Paulo teve em Troas, era Deus convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu".

Filipos foi a porta de entrada do Evangelho na Europa
Eram frequentes os cultos às divindades romanas, como Júpiter, Juno e Marte, e à antigos deuses italianos.

Slides:
Mapa (Hoje é a Grécia – Fronteira com a Turquia, próximo à Macedônia e Bulgária)
Rio de Filipos (Lídia, A libertação de uma jovem possessa, Prisão, conversão do carcereiro – Atos 16)
Ruínas de Filipos
Prisão em Filipos

Quando Paulo escreve a carta, já estamos no ano 61 a 63 d.C. (Atos 28)
As epístolas da prisão:
Efésios, Filipenses, Colossenses, e Filemom
Ao escrever a carta aos Filipenses, Paulo está provavelmente preso em Roma (ou Éfeso)
A espítola foi escrita, provavelmente, entre 60 e 63 d.C.

II) As peculiaridades da carta enviada à igreja de Filipos
A carta à igreja de Filipos é considerada a mais bela do Novo Testamento.
Ela transborda de alegria, generosidade e entusiasmo.
Destacamos alguns pontos:

1º) Quem foi o autor da carta?
 O apóstolo Paulo, corajoso missionário, ilustrado mestre, articulado apologista cristão e fundador da igreja de Filipos, é o remetente da carta.

2º) Onde e quando a carta foi escrita?
 Essa é uma carta da prisão. Paulo esteve preso três vezes: em Filipos (At 16.23), em Jerusalém e Cesaréia (At 21.27–23.31) e finalmente em Roma (At 28.30,31) – De onde escreveu a carta aos Filipenses.
A igreja de Filipos surge em meio às tribulações (51 a 52 d.C.)
“A porta que Deus abre nem sempre nos conduz por um caminho fácil, porém nos conduz para um destino vitorioso” (Hernandes Dias Lopes)
Sem dúvida, uma notável característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só Deus pode, pelo Seu Espírito, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias".
3º) Por que Paulo escreveu esta carta?
 Paulo escreveu a Carta aos Filipenses com dois propósitos em mente:

a) Para agradecer à igreja de Filipos sua generosidade.
 Essa é uma carta de gratidão à igreja pelo seu envolvimento com o apóstolo em suas necessidades.

  • Essa igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (4.15).
  • Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (4.16).
  • Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11.8,9).
  • Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e
  • para lhe prestar assistência na prisão (4.18).
  • Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou
ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8.1-5).

b) Para alertar a igreja sobre os perigos que estava enfrentando.
A igreja de Filipos enfrentava dois sérios problemas: um interno e outro externo.

1º) Primeiro Perigo: A quebra da comunhão.

  • A desunião dos crentes era um pecado que atacava o coração da igreja.
  • Era uma arma destruidora que estava roubando a eficácia da igreja diante do mundo.
  • Presunção e Partidarismo (2.3)
  • Vaidosa superioridade (2.3)
  • Egoísmo (2.4)
  • Reclamação (2.14)

Havia um espírito individualista e elitista em alguns membros da igreja de Filipos que colocava
em risco a harmonia na igreja.
Havia partidarismo e vanglória. Havia falta de comunhão entre os crentes.

2º) Segundo Perigo: A heresia doutrinária.

  • A igreja estava sob ataque também pelo perigo dos falsos mestres (3.2).
  • O judaísmo e o perfeccionismo atacavam a igreja. (Judaizantes)
  • Eles se gloriavam na “carne”, se orgulhavam de suas vantagens, especialmente de seu conhecimento de Deus; a justiça deles era baseada na lei (3.9)

  • Paulo os chama de adversários (1.28)
  • Inimigos da cruz de Cristo (3.18)


Divulgação: www.jorgenilson.com


Nenhum comentário: