Lição 4 - Dia 28 de julho de 2013
LIÇÃO 4 JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE
INTRODUÇÃO
I. O FILHO
DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
II. O FILHO DO
HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
III. A EXALTAÇÃO
DE CRISTO (2.9-11)
CONCLUSÃO
Caro
professor, um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses é
κηνοσις (kenosis). Este é um conceito
que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia,
ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar
a própria vontade para fazer a do Pai.
Quando
estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo , uma
pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas
as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e
humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a Sua casa, muito menos o
quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi
uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria
remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de
Cristo.
Deus
estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes:
humilde, humano, servo, lavador de pés. Esta foi a causa dos judeus não
reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus
esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus. Jesus , o
Cristo, uma loucura para gentios e judeus.
Usando
a kenosis de Deus é que o apóstolo
Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo sentimento que predominava em Cristo Jesus. Logo ,
segundo a expressão do teólogo Reinold Blank, “a kenosis de Deus implica na kenosis
do homem”. O mesmo sentimento que estava em Jesus deve estar no homem. Aqui, a
humildade de Jesus nos constrange e modela.
Uma
verdade que precisa ser destacada é a de que em Jesus o homem é capaz de
abdicar-se de todo sentimento de poder, egoísmo e opressão. Livrar-se de todos
os atributos que descrevam um caráter soberbo, individualista, desejoso de
fazer o mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe é que em Jesus o
ser humano é convidado a realizar a obra kenótica de si mesmo. Foi assim que
Deus Pai se revelou nEle. Humilde e inimigo de qualquer artifício para fazer o
mal. Conclame sua classe a ter a mesma postura de Jesus. Mostre aos alunos que
o Evangelho quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona a fazer o bem,
renunciar os próprios interesses e até mesmo amar os seus supostos
inimigos.
Marcelo de Oliveira e Oliveira,
redator do Setor de Educação Cristã da CPAD.
Fonte: CPAD
Divulgação: www.jorgenilson.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário