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27 de dez. de 2008

E B D -Escola Bíblica Dominical

Lição 13 - O valor do Estudo da Bíblia

Leitura Bíblica em ClasseSl 119.11-19
Introdução
I. O que é ler a Bíblia
II. O estudo significativo da Bíblia
III. Benefícios no estudo da Bíblia
IV. Como estudar a Bíblia
Conclusão:
Título deste subsídio: O valor do estudo da Bíblia
Autor: Elinaldo Renovato de Lima (comentarista da lição deste trimestre)

Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! (Sl 119.97).
Estudar a Bíblia não é apenas lê-la. É aproveitar lições preciosas para o crescimento espiritual, extraindo alimento para a alma. A Bíblia é o Livro de Deus. Ela é a mensagem de Deus para todas as pessoas, em todos os tempos, em todos os lugares. Deus amou o mundo. “[...] Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.3,4). A Bíblia é a revelação especial de Deus para a humanidade. Ainda que seja o livro mais editado, no mundo, ao longo dos tempos, é, ainda, o livro menos conhecido de muitos povos e nações. O desejo de Deus é que a sua Palavra chegue a todo o ser humano, para que seja lido, apreciado e estudado.
Ler, de uma forma geral, significa passar a vista pelas palavras de um texto. Ler a Bíblia já é algo bastante proveitoso para quem tem a oportunidade de ter o Livro Sagrado em suas mãos. Há povos não-alcançados pelo evangelho de Cristo que jamais tiveram um só exemplar da Bíblia nas mãos de qualquer pessoa. Graças a Deus, no mundo Ocidental, em que (ainda!) há liberdade de culto, existem pessoas que possuem não só um exemplar, mas muitos, da Bíblia Sagrada.
Os cristãos, em geral, gostam de ler a Bíblia. Uns mais; e outros, menos; há, ainda, os que nunca leram a Bíblia. Neste trabalho, desejamos enfatizar o ato de “estudar” a Bíblia. É mais do que apenas lê-la. Na leitura, há benefícios para a mente, para a alma. Mas, no estudo, há maior aproveitamento do conteúdo, da mensagem, e dos ensinos e doutrinas, que permeiam as páginas do Santo Livro, dado por Deus à humanidade, e, principalmente, aos que nEle crêem.
Há inúmeros exemplos de pessoas que, nos mais variados momentos e situações da vida, encontraram respostas para seus problemas nas páginas da Bíblia Sagrada.

I – O QUE É LER A BÍBLIA

1. LEITURA COMUM
Ainda que o dicionário também defina o verbo ler como estudar, podemos afirmar que, na prática, ler a Bíblia se constitui no ato de passar a vista de modo corrido, por suas palavras ou sentenças. No livro de Atos, temos o exemplo claro de um homem que estava lendo, e até procurando estudar, mas não conseguia entender o texto: “[...] E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías” (At 8.27,28; grifo meu).
O ato de ler, simplesmente pode levar a pessoa que tem um livro em mãos, a percorrer suas páginas, apenas passando e repassando as folhas, sem um exame mais atento e acurado, do conteúdo lido. Há, nas igrejas locais, pessoas que têm o hábito de ler a Bíblia. Algumas sentem-se orgulhosas por poderem dizer: “Já li a Bíblia toda ‘tantas’ vezes”. E isso causa admiração aos que ainda não leram o Livro todo nem uma vez. A leitura bíblica, de modo repetido, sempre deixa, na mente do crente algum conhecimento, algum proveito, por tratar-se de uma palavra viva e poderosa (Hb 4.12). Mas ler não é a mesma coisa que estudar.

2. LEITURA PERSISTENTE

Diz Paulo: “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá” (1 Tm 4.13). Há muitos cristãos que começam a ler a Bíblia, no início do ano, com o propósito de lê-la todos os dias. Mas são poucos os que alcançam esse objetivo. Assim, como acontece, quando o crente define o propósito de orar, diariamente, o desejo de ler a Bíblia sofre muitas oposições. Não é fácil dedicar-se à oração e à leitura da Bíblia. Fatores, os mais diversos, contribuem para que haja a perda de interesse por essa prática saudável na vida devocional. Cansaço, fadiga, distrações (TV, revistas e outros) contribuem para o descuido em ler a Bíblia. Mas, se o fiel desejar crescer na fé, precisa, antes de qualquer coisa, começar pelo menos a ler a Bíblia. Uma meta por demais significativa é procurar ler a Bíblia toda, durante o ano.

II – O ESTUDO SIGNIFICATIVO DA BÍBLIA

1. O QUE É ESTUDAR

O dicionário nos diz que estudar é “Aplicar a inteligência a, para aprender; Dedicar-se à apreciação, análise ou compreensão de; examinar, analisar [...] Observar atentamente [...] Procurar fixar na memória; esforçar-se para saber de cor [...] Aplicar o espírito, a memória, a inteligência, para saber, ou adquirir instrução ou conhecimentos [...] Ser estudioso [...] Meditar, pensar; assuntar”.1
Aplicando essas definições ao estudo da Bíblia, podemos dizer que estudar a Bíblia é aplicar a inteligência para apreciação, análise e compreensão dos textos bíblicos; é procurar aplicar o espírito, a memória e a inteligência, para saber, ou adquirir instrução e conhecimentos da Palavra de Deus.
O estudioso da Bíblia procura “conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da prudência” (Pv 1.2). Estudar a Bíblia leva o crente a ter sabedoria, ou seja, a capacidade para praticar o conhecimento, ou a ciência das coisas de Deus, em todos os aspectos da vida. O estudo da Bíblia não pode tornar-se mero aprendizado teórico, ou a memorização de textos. O estudo bíblico deve ter como objetivo a prática dos princípios divinos na vida diária. Um dos problemas que envolvem o estudo teológico é a visão acadêmica que domina muitos estudiosos, que se deleitam em expor idéias, doutrinas e filosofias, que só servem para o orgulho do intelecto e o diletantismo dos seus teóricos. No estudo da Bíblia, não há lugar para a soberba intelectual.

III - BENEFÍCIOS NO ESTUDO DA BÍBLIA

1) Crescer em conhecimento

O servo, ou serva de Deus, precisa ler e estudar a Bíblia, diariamente, para crescer no conhecimento do Senhor Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Há muitos cristãos raquíticos na fé por falta de conhecimento. Há quem diga que, no meio pentecostal, há muito barulho e pouco conhecimento da Palavra de Deus; pode parecer desconfortável, mas a prática nos mostra que é grande o número de pessoas, nas igrejas pentecostais, e mais ainda, nas neopentecostais, que não procuram aprofundar-se no conhecimento das verdades bíblicas.
Este autor costuma usar metáforas, aplicadas à vida cristã, ao dizer: Há cristãos que não crescem no conhecimento das coisas de Deus. Uns ainda estão no “Jardim de Infância da Fé”, depois de terem saído da pediatria espiritual; outros contentam-se em ficar na “Creche da Fé”, apenas dependendo dos cuidados dos mais experientes (é um dever da igreja local cuidar dos novos na fé); mas há pessoas, com mais de dez anos de conversão, que não querem buscar o conhecimento. Este é progressivo. Exige esforço, dedicação, disciplina, interesse e persistência.
Quando os crentes não lêem, nem tampouco estudam a Bíblia, portam-se como meninos espirituais. Daí, porque há tanto emocionalismo, em muitas igrejas locais. É a falta de conhecimento. Por falta de conhecimento bíblico, há muitos que se deixam levar por “vento de doutrina”, ou seja, por modismos passageiros, que têm levado muitos à ruína espiritual.
Há igrejas locais, ou denominações, que chegam ao absurdo de dizer que o verbo pedir (gr. sôzo) é a mesma coisa que “exigir”. E muitos, por falta de conhecimento, querem por Deus “no canto da parede”, “exigindo” seus direitos! Diz Paulo: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente” (Ef 4.13,14).
Diz a Palavra: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). No meio pentecostal, e mais especialmente, no meio neopentecostal, há uma grande superficialidade entre grande parte dos fiéis. Por falta de estudo, bem como de ensino da Palavra de Deus, é que os modismos e invencionices têm tomado conta de muitas igrejas locais. Diz a Bíblia: “A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento” (Pv 4.7). A falta de conhecimento da Palavra de Deus leva à destruição: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6a).
2) Meditação
O salmista tinha prazer em ler e meditar na Palavra de Deus: “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (Sl 119.97, grifos meu). Meditar pode ser entendido como a atitude interior, de reflexão, ponderação e exame daquilo em que se pensa. Os místicos da Nova Era levam as pessoas a adotarem a chamada meditação transcendental, que conduz experiências de transe espiritual de modo passivo. Mas a meditação, com base na Bíblia, leva o crente a ter a mente ativa na absorção das mensagens proporcionadas pelo Espírito Santo de Deus.
O hábito de ler e estudar a Bíblia, meditando, resulta em grandes benefícios espirituais. Através desse hábito, o crente avalia sua situação diante de Deus; seu nível de conhecimentos bíblicos; e abre o coração para ouvir Deus falar pela Palavra. Numa leitura rápida e superficial, dificilmente alguém poderá ouvir a voz de Deus. A vida moderna, com sua pressa, com seu corre-corre, prejudica a atitude reflexiva. Diante de um televisor, não há o que meditar. As mensagens já são oferecidas prontas e acabadas, por meio de milhões de “pixel”, ou de pontos luminosos, que parecem hipnotizar os telespectadores. Porém, diante da Bíblia, ninguém poderá ser abençoado, se não parar para pensar e procurar ouvir Deus falando através de suas páginas.

3) Prevenção

É necessário ter a Palavra no coração para não pecar (Sl 119.11). O velho ditado popular, que diz: “É melhor prevenir que remediar” faz muito sentido, quando aplicado à vida cristã. Ninguém cai, no pecado, numa fração de segundo. Normalmente, a tentação, tal qual um pássaro vagante, sobrevoa a mente e os pensamentos. Mas muitos deixam que ela faça um ninho em seu interior. Um dos fatores que contribuem para a queda, ante a tentação, é a falta de vigilância. Primeiro, por não ter uma vida de oração. Jesus disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Em segundo lugar, a falta de leitura e estudo da Bíblia, de modo que a mente fique saturada da Palavra de Deus, é fator decisivo para o fracasso diante da tentação. Outro ditado ilustra a vulnerabilidade mental diante dos ataques do Maligno: “Mente desocupada é oficina do Diabo”. E há várias formas de esvaziar a mente.
Diante de novelas recheadas de satanismo e sexo ilícito, muitos ficam totalmente vazios da presença de Deus; diante de conversas irreverentes, de murmuração, e leviandade, muitos não dão lugar à presença do Espírito Santo e ficam vazios. Por isso, a leitura e o estudo da Bíblia podem ocupar os espaços da alma para que o crente não seja fragilizado diante das tentações. Diz o salmista: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119.11). Isso significa meditar na Palavra de Deus, valorizando seus ensinos e lições para a vida.

4) Consolo

“Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar. Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou” (Sl 119.49,50). A vida cristã tem momentos difíceis. Muitas vezes, as lutas parecem intermináveis. Sem o consolo divino, é impossível ter paz de espírito em determinadas situações. Ao contrário do descrente, que, em momentos de tribulações, recorre à bebida alcoólica, à vingança, ou se entrega à depressão, o servo ou a serva de Deus, busca o consolo na leitura da Bíblia. Muitos textos bíblicos têm servido de conforto para os momentos de angústia. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1); “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (Sl 23.1); “Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou” (Sl 119.50). Estes e inúmeros outros textos têm sido meios usados por Deus para levantar muitos abatidos e desanimados.

5) Direção divina

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). Em momentos de dúvidas, qual a direção a seguir? Qual a melhor decisão, quando nos vemos diante de uma encruzilhada da vida? O não-crente recorre ao horóscopo, aos adivinhos, aos demônios. Mas o crente fiel busca o direcionamento, na oração, na presença de Deus, e na sua Santa Palavra. A leitura da Bíblia, em oração contrita, pode ser um meio abençoado de ter a direção do Senhor para as decisões a tomar. Deus fala através de sua Palavra. São inúmeros os testemunhos de pessoas que, sem saber o que fazer, tiveram o discernimento de seus problemas, através da leitura da Bíblia. Nunca se ouviu dizer que os livros dos filósofos, ou as obras famosas dos intelectuais, guiassem ninguém, nos momentos de aflição ou de incertezas. Mas são abundantes os relatos de homens e mulheres, que foram guiados pela Palavra de Deus. Como lâmpada e luz, a Bíblia nos mostra o caminho a seguir, tanto na vida espiritual, como nas outras áreas da vida.

6) Poder espiritual contra as tentações

“Está escrito”. Após ser batizado, no Jordão, Jesus foi levado ao deserto para ser tentado, ou provado. Esta é uma prova eloqüente de sua humanidade. Abrindo mão do uso poderoso de seus atributos divinos, o Senhor deixou-se levar ao paroxismo da provação pelo Adversário, em pleno deserto, enfrentando o calor sufocante do dia, e o frio intenso da noite, sem comer. Ao sentir os efeitos da fome, no seu auge, o Tentador se aproxima do Mestre e lhe propõe transformar pedras em pães. Jesus, usando o texto de Deuteronômio 8.3, diz, resolutamente: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Ele não investiu com impropérios contra o Tentador, mas usou “a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17b), vencendo a primeira investida satânica, para pôr em dúvida sua divindade.
Não se dando por vencido, o Tentador procurou usar outra estratégia. Não sabemos como, mas a Bíblia diz que o Adversário “o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo”, sugerindo-lhe que se atirasse do alto abaixo, citando, atrevidamente, o Salmo 91.11: “Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra”. A tentação estava-se intensificando, à proporção que as forças físicas do Senhor descaíam. Mas Jesus, outra vez, usando a Palavra citou Deuteronômio 6.16, dizendo: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus”.

A última tentativa do Adversário de levar Jesus a fraquejar espiritualmente e ser derrotado para sempre foi desencadeada, apelando para a “concupiscência do mundo”, através da sugestão para a obtenção do poder e da glória humana. O Tentador “mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4.8,9). Com fome e sede, abatido fisicamente, sentindo-se pobre, no sentido humano, o que se passaria pela cabeça de um ser humano, diante de tão sugestiva oferta? Para um homem comum, talvez a visse como irrecusável.

Mas Jesus, resolvendo dar um basta no atrevimento do Adversário, usou a Palavra, com autoridade suprema, e replicou: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Ali, foi demonstrado o poder da Palavra de Deus sobre a tentação; mesmo que a mente esteja sob o efeito da fraqueza da carne, Jesus mostrou-nos que é possível vencer todas as tentações usando o poder da Palavra de Deus.

7) Ordenamento da vida

“Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma” (Sl 119.133). No mundo relativista, a vida das pessoas, em geral, está desordenada. A falta de ética predomina em todas as áreas da vida social. As pessoas não querem saber de disciplina, de normas, e muitos passam a adotar a libertinagem como estilo de vida. A juventude e a adolescência têm sido guiadas pelos formadores, ou deformadores de opinião, e aceito a filosofia do “é proibido proibir”.

No entanto, os servos e servas de Deus, jovens ou adultos, procuram pautar suas vidas segundo a Palavra de Deus, de modo ordenado, disciplinado e ético. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). O crente em Jesus não se guia pelas novelas, pela mídia, pelos filmes profanos, nem pelas opiniões dos intelectuais, filósofos, professores, ou “sábios” mundanos, pois eles: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.22; 1 Co 1.26).
Com base na Bíblia, os pais podem orientar seus filhos a terem uma vida ordeira, disciplinada, com segurança, para enfrentarem os desafios da vida pós-moderna; os cônjuges podem viver com satisfação e santidade, dando exemplo aos filhos e aos mais jovens, fortalecendo a instituição familiar. Como se vê no Salmo 119.133, o ordenamento da vida tem por objetivo evitar que a iniqüidade se apodere do homem ou da mulher de Deus.

Fonte: CPAD

26 de dez. de 2008

Apesar de evidência de sucesso, tribunal condena família que educa filhos em casa

Apesar de evidência de sucesso, tribunal condena família que educa filhos em casa

Tribunal recusa examinar notas dos testes e relatórios psicológicos que provam a eficácia da educação escolar em casa

Matthew Cullinan Hoffman

MINAS GERAIS, BRASIL, 23 de dezembro de 2008 (LifeSiteNews.com) — Cleber e Bernadeth Nunes foram condenados por um segundo tribunal civil por educarem seus filhos em casa, apesar de eles terem passado em testes impostos pelo governo que os professores confessaram que eles mesmos não conseguiriam passar.
Uma turma de três juízes no tribunal de segunda instância recusou até mesmo examinar os resultados dos testes, onde os dois filhos de Cleber foram aprovados. Essa série de testes foi muito rigorosa, abrangendo várias matérias, inclusive matemática, geografia, ciência, história, português, inglês, arte e educação física.
“Não podemos permitir a análise aqui da qualidade da educação que está sendo dada em casa, pois a educação escolar em casa jamais poderá substituir a instrução normal”, disse o juiz Almeida Diniz, que fez parte da turma. Os testes foram feitos por ordem de um juiz criminal que está julgando o mesmo caso em seu próprio tribunal.
O tribunal civil também recusou receber como evidência uma avaliação que mostrava que os filhos são psicologicamente saudáveis, têm um bom relacionamento com seus pais e têm amizades fora do lar. Ambos os testes foram feitos por ordem de um tribunal criminal que está também julgando o caso dos Nunes.
Apesar de os testes nacionais mostrarem resultados horríveis do sistema brasileiro de educação pública, um dos três juízes afirmou em seu veredicto escrito que “a qualidade de nossa educação é inegável. Se compararmos, por exemplo, os cidadãos brasileiros normais com os cidadãos norte-americanos normais, a conclusão é devastadora. Os norte-americanos sabem pouco… em comparação com os brasileiros. Nosso sistema escolar é, ao contrário, muito bom em comparação com outros países”.
João Senna dos Reis, colunista do jornal Diário do Aço, fez pouco caso da declaração, observando que “uma simples verificação oficial de que 70% dos brasileiros não sabem ler e interpretar cinco linhas de texto banal representa uma confissão chocante de como está indo nosso sistema educacional”.
“Em algum ponto os magistrados tiveram de agir em má consciência antes de invocarem absurdos como vender a imagem falsa de que temos um sistema educacional no mesmo nível dos países do primeiro mundo”, acrescentou ele. “Como estamos em dezembro e todo tipo de lista de eventos notáveis começa a aparecer, não será surpresa se este tribunal for colocado na categoria da melhor piada do ano”.
Cleber Nunes disse para LifeSiteNews que ele planeja apelar o caso para o Superior Tribunal de Justiça, e se necessário ele apelará o caso para o Supremo Tribunal de Justiça.
“Penso que o tribunal não quis nem mesmo examinar o caso porque não quer mais famílias educando os filhos em casa”, disse Nunes para LifeSiteNews.
“Estava claro que os meninos estão indo bem, que não há abandono intelectual, mas as autoridades continuam defendendo sua posição, defendendo a lei e esquecendo que o foco da lei é as crianças”, disse ele.

Para ler mais sobre o caso da família Nunes em LifeSiteNews, veja:
Tradução e adaptação de Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

25 de dez. de 2008

Salvação, agora é o tempo!

Salvação, agora é o tempo!

Após você ter navegado em nosso site e compreendido através dos artigos que expomos e desejar ter Jesus como seu Salvador pessoal leia o artigo abaixo e que o Senhor lhe abençoe e lhe guarde.
IMPORTA NASCER DE NOVO
A Bíblia é bem clara sobre a necessidade de uma pessoa nascer de novo para receber a vida eterna. Jesus cunhou esse termo em João 3:3-7, quando disse ao líder religioso Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Como essa necessidade é tão importante, Satanás a tem atacado com todo o seu poder nos últimos dois mil anos, fazendo a maioria das igrejas cristãs deixar de ensinar essa doutrina, apesar de que ninguém pode ser salvo sem passar por essa maravilhosa conversão espiritual. No entanto, a arma mais eficiente de Satanás contra a doutrina do Novo Nascimento sempre foi a confusão.
Felizmente, Jesus tornou esse processo de transformação bem simples, tão simples que todas as pessoas, independente de seu grau de instrução ou de inteligência, podem compreender. Existem vários passos para nascer de novo e eles estão relacionados a seguir:
Compreenda que TODOS os homens nascem pecadores. Romanos 3:23, diz "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus." Essa mensagem que todos os homens são pecadores é amplamente repetida nas Escrituras, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Isso significa que você é um pecador diante dos olhos de um Deus que é santo e que precisa punir todo o pecado. Você reconhece que é um pecador?
Como todo homem é um pecador imperfeito, e Deus é um Deus perfeito, nenhum homem pode salvar a si mesmo. Jesus deixou esse fato bem claro em Mateus 5:48, quando disse, "Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste." Se todos precisamos ser perfeitos aos olhos de Deus, como alguém poderá ir ao céu, especialmente se a Bíblia declara diversas vezes que TODOS são pecadores? Obviamente, ninguém irá ao céu assim, tentando ser bom para merecê-lo. Como a Bíblia diz que milhões de pessoas estarão no céu, deve haver um outro modo de chegar lá, além de tentar ser bom o suficiente.
Você precisa estar arrependido dos seus pecados e querer obter o perdão. Isso se chama Arrependimento. A palavra arrependimento significa que você se arrepende dos pecados passados e que não quer pecar mais. Arrependimento significa o desejo de dar uma volta de 180 graus em sua vida. Não significa que você nunca mais pecará, mas significa que o pecado será uma exceção na sua vida, não a regra. Não se preocupe — o Espírito Santo de Deus lhe dará o poder espiritual para se transformar nesse tipo de pessoa.
Jesus Cristo, oferecendo seu sangue derramado no Calvário, morreu como um sacrifício substituto pelos seus pecados, e agora está oferecendo vida eterna no céu para você como um Dom Gratuito!Parece bom demais para ser verdade? Em Romanos 6:23, temos: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." A vida eterna é um dom, um dom gratuito, de Deus por meio do sacrifício de Jesus na cruz. Você não pode comprar a vida eterna, e com certeza não a merece, mas ela é oferecida como um DOM GRATUITO.
Em Efésios 2:8-9, o apóstolo Paulo reitera esse ensino que a vida eterna com Deus é um dom gratuito. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Nenhum homem poderá estar diante de Deus na eternidade, e se gloriar que "comprou" sua entrada no céu. Ao contrário, todas as pessoas no céu estarão ali somente por causa do Dom GRATUITO de Deus, que Jesus obteve com sua morte em nosso lugar na cruz. Em vez de punir os pecados individuais de cada pessoa, Deus acumulou esses pecados sobre Jesus quando Ele estava na cruz. (Isaías 53:2-12)
Agora, você provavelmente está pensando, 'Como posso receber esse dom gratuito da vida eterna?' Em Atos 16:25-33, o carcereiro perguntou a Paulo, "O que devo fazer para que seja salvo?" Paulo respondeu: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e tua casa." Você precisa CRER em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal. Para crer realmente, você precisa colocar toda sua fé e confiança em Cristo e depender somente dEle como sua única esperança de salvação e de vida eterna. Essa é uma questão de crer no coração e você não pode fingir e enganar a Deus, pois Ele sabe tudo a seu respeito. Muitas pessoas erroneamente pensam que aceitando os fatos acerca da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, automaticamente receberão o dom da vida eterna. No entanto, esse não é o caso. Normalmente, os pregadores chamam isso de "conhecimento mental, mas sem aceitação no coração". A salvação é dada gratuitamente, mas somente para aqueles que creram genuinamente.
Em João 1:1,14: Vemos que Jesus Cristo é Deus, igual com Deus, presente com Deus antes do início dos tempos, e o verdadeiro criador do Universo e de tudo o que nele há. Jesus fez repetidamente essa afirmação durante seu ministério. Ele é 100% Deus e 100% humano ao mesmo tempo, e é essa a razão pela qual Ele usou ambos os títulos durante seu ministério, Filho de Deus e Filho do homem. Para nascer de novo, você precisa crer nessa doutrina acerca de Jesus Cristo.
Isaías 53:6 prediz exatamente o que Jesus Cristo fez por nós na cruz; "O SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos." Glória a Deus!! Somente a sabedoria, a graça e o poder do Deus Todo Poderoso poderia conceber um Plano de Salvação tão gracioso!! A natureza de Deus exige a punição de todo pecado. Ponto final! No entanto, Deus teve um plano por meio do qual um substituto inocente seria punido no lugar do pecador. No Antigo Testamento, Deus permitia que um cordeiro fosse o sacrifício substituto para o pecado; Jesus então se tornou o sacrifício perfeito, para todos os pecados do mundo. Seu sacrifício foi perfeito, nunca precisa ser repetido e salva todas as pessoas em todas as épocas.
Para nascer de novo, você precisa compreender e crer nesse princípio da morte substitutiva de Jesus na cruz do Calvário em seu lugar.
Agora que você compreende essas verdades, e crê nelas, precisa compreender como pode receber esse Dom GRATUITO da vida eterna por meio de Jesus Cristo. Afinal, se eu estivesse tentando lhe dar um presente GRATUITO, esse presente não se tornaria seu se você se recusasse a estender o braço e pegá-lo da minha mão. Você precisa ir até o Senhor Jesus e receber o Dom GRATUITO da Vida Eterna das mãos dEle. Como você faz isso?
Por meio da fé salvadora
Observe que eu disse fé salvadora. Existem tipos de fé que não o salvarão. Você pode entender intelectualmente os fatos sobre a pessoa de Jesus Cristo, mas essa não é uma fé salvadora. Você pode estar em uma 'igreja' ou em uma seita que ensina muitas verdades sobre Jesus Cristo, mas que ensina que você precisa fazer outras coisas para ganhar sua entrada no céu. Essa também não é a fé salvadora.
Fé salvadora é confiar em Jesus Cristo e nEle somente, para sua salvação
Se você acha que precisa de algo mais do que confiar na obra de Jesus Cristo na cruz, está contrariando Efésios 2:8-9 e Isaías 53:6b. A maioria das seitas e as falsas religiões cristãs erram nesse ponto; acrescentam outras coisas que são "necessárias" para a salvação, ou oferecem um caminho falso para o céu (por exemplo, salvação por meio do batismo).
Você recebe esse maravilhoso Dom GRATUITO de Vida Eterna aceitando-o pela fé salvadora. Essa é a maior história já contada, sobre a maior oferta que já foi feita, pela maior de todas as pessoas que já viveu. Verdadeiramente, somente um Deus sábio e gracioso poderia conceber um plano maravilhoso assim por meio do qual os homens pudessem ter seus pecados perdoados, e obter a vida eterna. Pense nisso! Deus, por sua própria natureza, precisa punir todo pecado, mas como é misericordioso, oferece o Plano da Punição Substitutiva, por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Historicamente, chamamos esse plano maravilhoso de Evangelho, ou Boas Novas!!
Quer receber esse Dom da Vida Eterna que Jesus Cristo oferece? Se sua resposta for "Sim", pode receber imediatamente a vida eterna.
Diga consigo mesmo: Senhor Jesus hoje eu me arrependo diante do Senhor e do seu poder. Reconheço que sou pecador e preciso de sua graça em minha vida. Quero neste instante te pedir perdão por ter vivido errado e de forma pecaminosa todo este tempo que permaneci longe do Senhor. Quero também pedir perdão pelos meus terríveis pecados e renunciar toda esta maneira errada de vida para viver em novidade de vida a partir deste momento. Eu quero recebê-lo em meu coração Senhor Jesus e fazer de Ti meu único caminho; e da sua Palavra que é a Bíblia Sagrada minha única regra de fé e prática. Neste momento eu lhe peço escreve o meu nome no livro da vida e me da abundantemente do seu Espírito Santo. Mais uma vez eu reafirmo minha confissão que o recebo em meu coração para ser meu Senhor e Único Salvador. Creio que estou perdoado de todos os meus pecados ate este presente momento. Perdão que recebo mediante minha fé no sacrifício que fez por mim na cruz do calvário. Creio também que teu sangue me purifica de todo pecado. Obrigado Senhor.
Você podendo agora se ajoelhe e faça uma oração ao Senhor de gratidão por Ele ter te salvado. Ou se por acaso estiver em local publico procure uma igreja e uma vez nesta igreja derrame-se na presença de Deus. Pode ser um lugar também onde você possa falar em voz alta sobre sua decisão para que todo inferno saiba que agora tu és um filho de Deus.Se você hoje fez esta oração querendo pode nos testemunhar (Contato).

Seu testemunho vai encorajar outros a se tornarem filhos de Deus, como você.

Pr. Adelcio Ferreira (semenadoapalavra.net)

23 de dez. de 2008

Abaixo a ditadura gay, a Bolsa-Boiola e o KY do Temporão

Abaixo a ditadura gay, a Bolsa-Boiola e o KY do Temporão

Hugo Studart

O ministro da Saúde enlouqueceu de vez. Falta verba para comprar medicamentos para hemofílicos e para bolsas de coletas de sangue. Mas Temporão mandou comprar 15 milhões de lubrificantes KY para distribuir aos gays. Vai torrar cerca de R$ 40 milhões no dia 22 de dezembro. Recentemente, o ministro mandou distribuir pênis de borracha e uma cartilha ensinando as técnicas mais prazeirosas do sexo anal. É a Bolsa-Boiola. Temporão está confundindo a defesa da liberdade de opção sexual com boa administração do dinheiro público. Sucumbiu à “Gaystapo”, as patrulhas do movimento GLS. Chegou a hora de reagirmos contra as loucuras desse ministro.

O Artigo 5 da Constituição garante uma série de direitos fundamentais e inalienáveis, como a liberdade de expressão, de opinião, de credo, de organização política, etc. Não fala da liberdade de opção sexual, mas acredito que devemos respeitá-la por interpretação complacente — ou por simples amor à democracia, aos direitos civis e o respeito ao próximo. Portanto, é dever do Estado proteger as minorias sexuais da discriminação e da violência. Assim como criar políticas próprias de saúde, em especial para o controle da AIDS.
Na quarta-feira 17 de dezembro, o Ministério da Saúde divulgou a
última extravagância de seu ministro, José Gomes Temporão — o edital de licitação número 142/2008, para a aquisição de 15 milhões de sachês de gel lubricante à base de água, o conhecidos KY, geralmente usado para facilitar o sexo anal (o edital completo está em link no final deste artigo).

O pregão do KY será às 10 horas da manhã da próxima segunda-feira 22 de dezembro. Tudo muito rápido, para não dar na vista. O Erário deve gastar cerca de R$ 40 milhões, calcula o funcionário do Ministério da Saúde que me forneceu o edital.

Está sendo preparado por um assessor do círculo íntimo de Temporão um outro edital semi-secreto para a compra de 1 bilhão de camisinhas. Os armazéns do ministério estão neste momento abarrotados de preservativos para serem distribuídos à população. Mas Temporão decidiu comprar mais 1 bilhão de camisinhas já lubrificadas. A licitação vai sair do armário na próxima semana. Está programada para o dia 29 de dezembro, no apagar das luzes do ano. Deve consumir outro R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Por que tanta pressa? Por que tanto discrição com o dinheiro público?

A fonte das informações acima esclarece que a única prioridade do ministro Temporão é a comunidade gay e o programa DST-Aids. Os hospitais — isso é público — estão derretendo por falta de verba. Falta dinheiro para toda a sorte de medicamentos essenciais. Neste exato instante, por exemplo, faltam nos hospitais públicos bolsa para coleta de sangue e os hemoderivados fatores VIII e IX da coagulação, essenciais para a sobrevivência dos hemofílicos. O dinheiro está sendo desviado para KY, camisinhas e pênis de borracha.

Recentemente, Temporão mandou comprar e distribuir pênis de borracha para usar em educação sexual e cartilhas ensinando as melhores técnicas de penetração anal entre parceiros do mesmo sexo. Ninguém entendeu direito o que a didática do prazer tem a ver com prevenção à Aids. Agora, ao aparecer com o pregão do KY e de outro bilhão de camisinhas, Temporão está instituindo o Bolsa-Boiola.

LEGISLANDO EM CAUSA PRÓPRIA?

Não acredito, em hipótese alguma, que Temporão esteja legislando em causa própria. Nesse caso, seria prevaricação.
Vale lembrar que Roma teve grandes imperadores bissexuais, como Júlio César e Otávio Augusto, ou mesmo homossexuais convictos, como Adriano. Também teve governantes como Heliogábalo, que usava sua condição de gay para legislar em causa própria. No poder, Heliogábalo perdeu o equilíbrio emocional, passou a se vestir de mulher até chegar ao desplante de entregar todo o poder do império a um de seus favoritos, um escravo! Heliogábalo fez tantas loucuras usando o dinheiro público para proteger seus prazeres que ele e seu amante acabaram trucidados.

Não há nenhum indício de que Temporão esteja prevaricando. Entretanto, como Heliogábalo, ele anda muito mal assessorado. Afinal, desde quando se previne Aids ajudando os gays a praticar uma penetração anal mais prazerosa? E não me venham com a falácia de suposta homofobia. Estamos aqui discutindo tão-somente a boa gestão do dinheiro dos nossos impostos.

GESTÃO TRANSVIADA

Recentemente, Temporão baixou uma norma mandando o SUS fazer cirurgia de mudança de sexo para os travestis. Com direito a dois anos de acompanhamento psicológico para o transexual e para sua família, que está perdendo um filho, apesar de estar ganhando uma filha.

Falta dinheiro para transplantes. Falta dinheiro para cirurgias plásticas corretivas, como para crianças queimadas. Ninguém opta por necessitar de um coração, uma córnea, ou por deformar o corpo com o fogo. Os gays, por sua vez, insistem em dizer que o homossexualismo não seria uma distorção psicológica, mas sim uma opção, uma orientação. Se fosse uma psicopatia, então o Estado teria por dever dar tratamento. Mas é uma opção. Os travestis optaram por ser assim.
Então porque o Estado precisa pagar dois anos de tratamento psicológico para os transexuais e seus pais? Se Temporão fosse um ministro sério, ofereceria acompanhamento psicológico também para os pais daquele garoto de três anos que morreu baleado pela PM do Rio — cujo policial assassino dias atrás foi absolvido pela Justiça. Eles não optaram por perder o filho, morto por um agente do Estado. Eles, sim, precisam de acompanhamento psicológico com dinheiro público.

MANIFESTO CONTRA A GAYSTAPO

A explicação mais plausível para essas opções de Temporão é que ele seja um ministro incompetente. Um fraco. Está sucumbindo ao lobby do Movimento GLS. Houve um tempo em que os homossexuais eram agredidos nas ruas. Depois passaram a ser apenas discriminados em seus empregos. Então surgiram movimentos em defesa dos direitos dos gays, lésbicas e assemelhados.

Organizaram as paradas gays, instituíram o tal Dia do Orgulho Gay, mobilizaram simpatizantes, fizeram lobby nos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, por direitos justos e legítimos, como plano de saúde para companheiros do mesmo sexo. Ao fim, os movimentos gays deram uma enorme contribuição para a lapidação das instituições democráticas e o Estado de Direito.
Os gays mobilizados, enfim, têm sido tão importantes nesta virada de século para a afirmação dos princípios fundamentais da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, quanto o movimento sindical o foi em priscas eras.

Ocorre que de uns tempos para cá, pelo menos no Brasil, o que era um movimento está se transformando numa patrulha ideológica. As campanhas contra a discriminação se transformaram em pressão para que os adolescentes assumam suas porções femininas (ou masculinas, no caso das garotas). Está virando anomalia amar homens e mulheres —agora só se pode amar “pessoas”.

De vítimas, os gays estão se transformando em agressores. Se alguém acredita que ser gay não é o normal, que o normal é ser hetero, é logo taxado de homófobo. Tal qual Hitler com sua Gestapo, estão criando uma Patrulha do Pensamento, a Gaystapo.

Exagero? Homofobia? Ora, ora, lembro-me de um caso exemplar ocorrido meses atrás com o então-presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal. Ele é o homem de confiança da ministra Dilma Roussef no setor elétrico. Pois foram pedir R$ 2 milhões ao presidente de Furnas, Luis Paulo Conde, para o patrocínio da Parada Gay do Rio de Janeiro. Conde, titubeante, até pensou em dar o dinheiro. Mas Cardeal vetou.

Ora, desde quando uma estatal elétrica tem a ver com opção sexual? Se está sobrando dinheiro em Furnas, que patrocine escolas e postos de saúde para os desabrigados das barragens e outras vítimas sociais de suas ações predatória. Isso é o certo. Que patrocinem ações de recuperação do meio ambiente — ou até mesmo ONGs ou seminários ambientais. Quem tem que patrocinar parada gay é a Johnson&Johnson, fabricante do KY do do Jontex, a Ambev ou a companhia marítima dona dos transatlânticos Eugenio C e Eugenio G.

Pois Valter Cardeal, num rasgo de sensatez, vetou a concessão da verba. Publiquei esse fato na imprensa. No dia seguinte, Cardeal foi alvo de passeadas, ameaças de processo e até de representação da Comissão de Direitos Humanos da OAB. A Gaystapo agiu rápido, implacável como os nazistas. Cardeal foi obrigado a pedir desculpas, voltou atrás e deu dinheiro para os gays. Foi um erro.

É provável que Temporão não esteja prevaricando, mas apenas sucumbindo à Gaystapo. É um ministro fraquinho, incompetente. Qualquer que seja a opção, é hora dos cidadãos que pagam impostos se manifestarem, de exigirem seriedade na gestão das verbas da Saúde. Instituir o Bolsa-Boiola é uma idéia que nem o imperador Heliogábalo teve o desplante de fazer.

Para ver o edital do pregão n.°142/2008, clique aqui.

Fonte: Hugo Studart

Divulgação: www.juliosevero.com

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19 de dez. de 2008


Magno Malta denuncia manobra de Fátima Cleide para aprovar apressadamente o PLC 122

Julio Severo

De acordo com informação que acabo de receber da Dra. Damares Alves, assessora do Dep. Henrique Afonso, em plena madrugada desta quinta, 18 de dezembro, a Senadora Fátima Cleide, do PT, solicitou a votação urgente do PLC 122!

Engraçado que o PT da Senadora Cleide fala em democracia. Até mesmo os ativistas gays falam em democracia. E democracia pressupõe que as políticas devem ser debatidas abertamente e tudo deve ser feito na maior transparência.

Contudo, os “defensores” da democracia se esquecem dos princípios democráticos exatamente nos momentos mais necessários.
Quando estava na Câmara dos Deputados, o PLC 122 foi votado na surdina, e os idealizadores da manobra planejaram colocá-lo em votação num dia e hora em que os outros deputados não estivessem presentes. Assim foi aprovado o chamado projeto anti-“homofobia” na Câmara: sem nenhuma democracia.

Agora, o PT e seus aliados tentaram repetir a façanha antidemocrática no Senado, e teriam conseguido, se o senador Magno Malta não tivesse sido alertado em tempo.

De acordo com a Agência Senado, Malta protestou contra o que qualificou de manobra legislativa para a aprovação na madrugada desta quinta-feira (18) do Projeto de Lei nº 122, conhecido como projeto da homofobia. Ele disse ter recebido um aviso, às 5h, dando conta da existência de um requerimento assinado pelos líderes partidários no Senado para a concessão de regime de urgência para aprovação do projeto. Após confirmar com a Secretaria-Geral da Mesa a existência do documento, o senador disse que conversou com cada um dos líderes que negaram conhecer o conteúdo do projeto e acabaram por retirar suas assinaturas do requerimento.
— Esse projeto não conseguiu ganhar no debate, não ganhou nas comissões, e querem que ele ganhe na manobra — denunciou o senador.

Malta destacou trechos do PLC 122 que condenam uma pessoa à prisão se recusar-se a empregar um homossexual ou alugar um imóvel a ele.
Discursando depois de Malta, o senador Valter Pereira (PMDB-MS) manifestou sua preocupação com a denúncia e disse que o PLC 122 realmente é motivo de inquietação para alguns senadores, entre os quais ele se inclui. Para Valter Pereira, a manobra é grave, pois revela que matérias de grande importância estão sendo aprovadas sem o devido cuidado no Congresso Nacional.
Os socialistas só defendem a democracia quando é conveniente. No caso do PLC 122, princípios democráticos são inconvenientes.

Antes mesmo de ser aprovada uma lei anti-“homofobia”, cristãos já estão sendo hostilizados como se tal lei já existisse.
Fátima Cleide, o PT e os grupos gays garantem que o PLC 122 é democrático. Então por que aprová-lo debaixo dos panos?

Por que manobrar de madrugada uma votação às pressas bem às vésperas de um grande feriado, na tentativa óbvia de deixar de fora a participação democrática de outros senadores?
Cadê a democracia?

Com informações da Agência Senado.

Fonte: www.juliosevero.com

Por que condeno o marxismo

Por que condeno o marxismo

Eguinaldo Hélio de Souza

Não condeno o marxismo por denunciar os abusos do capitalismo. Não o condeno por chamar a atenção à exploração das classes mais baixas. Reconheço sua contribuição na compreensão da história, da sociedade e da economia. Suas críticas são válidas dentro da perspectiva de que toda crítica é construtiva. Mesmo reconhecendo essas coisas, como cristão eu condeno o marxismo. Definitivamente ele não é a solução para nenhum dos problemas que aponta. Como Satanás no papel de acusador, ele sabe apontar o erro e condenar, não porque seja a resposta, mas porque advoga para si o papel redentor.

De um modo geral eu condeno o marxismo pelo seu desejo de ser absoluto. Quem o conhece bem, sabe que ele não se limitou a opinar e afirmar sobre questões econômicas. Foi muito mais longe. Ele pretendeu ser a única e verdadeira interpretação do mundo e da história. Ele não apenas se preocupou em responder às questões relativas à produção e ao trabalho. Ele inseriu tudo isso dentro de uma cosmovisão muito mais ampla, que se tornou como que uma religião política. Ele achava ter desvendado as leis da história e do universo.

A começar pelo ateísmo atrelado a ele. Claro que a religião é digna de censuras e o cristianismo não é exceção. Que o nome de Deus foi e é usado indevidamente em muitas atividades humanas isso é inquestionável. Isso é uma coisa. Agora, a guerra contra toda forma de Deus e religião é uma realidade inerente ao marxismo. Onde marxistas puseram os pés, os crentes sofreram. Ele criou mais mártires do que o Império Romano, a Inquisição e o Islamismo juntos. Quem pode negar esse fato?

O capitalismo peca por se aproveitar do nome de Deus. O marxismo por blasfemar e declarar guerra contra Ele. Que a filosofia sempre teve seus segmentos materialistas e ateístas isso nunca foi novidade. O marxismo transformou isso em política totalitária. A crença em Deus foi declarada subversão e doença, e combatida com ódio e maldade. Onde essa ideologia dominou, o ódio anti-cristão prevaleceu.

Eu condeno o marxismo porque ele resumiu o homem a um ser meramente econômico. Ao invés de imagem de Deus, não passava de um animal que trabalha e esse trabalho é responsável por tudo o que ele é. Quando Darwin publicou seu livro Origem das Espécies, Marx exultou porque agora Deus havia recebido o golpe de misericórdia. Antes mesmo de Nietzsche, o nobre Karl o havia matado.

Já aqui vemos o marxismo se propondo a responder a um dos dois maiores enigmas da vida. Quem é Deus? Que é o homem? Deus é nada e o homem um pouco mais do que isso. Não admira que as mortes de milhões eram justificadas pelos benefícios que isso traria para as gerações futuras. Como os astecas, os sacrifícios humanos aos deuses garantiriam a preservação das futuras gerações. Foram oferecidos no altar da deusa história.

E esse é outro motivo pelo qual eu, como cristão, condeno o marxismo. Ele dizia que a história estava a seu favor. Que as “inexoráveis leis históricas” mostravam que o futuro do mundo seria comunista ou socialista, seja qual for a diferença que exista entre eles. Pelo menos os primeiros utopistas sociais não se denominaram científicos, não ousaram ir tão longe em suas afirmações.
Sem um Deus para dar sentido do mundo, o sentido precisava ser tirado de algum lugar. Então, essa abstração chamada “História” transformou-se em uma deusa onipotente, que a tudo determina, que a tudo esclarece, que a tudo justifica.

Ó Marx! Tivesse ele a chance de ver ao menos uma parte das conseqüências de suas idéias, forjadas em meio a charutos e álcool, talvez fosse um pouco mais ponderado em publicá-las. Se “pelos seus frutos os conhecereis”, então conheço bem o dito profeta.

Eu não poderia aprovar o marxismo, ainda que o mundo inteiro o fizesse. É óbvio que a injustiça social é um mal grotesco desse nosso mundo e não se sentir indignado diante dela é impossível. Não faltaram profetas e apóstolos denunciando os males sociais de seu tempo, em nada diferentes dos de hoje. Todavia, não acho que uma ideologia que nega a Deus, reduz o homem a um criativo macaco e dá ao Estado poderes ilimitados sobre as consciências e as vidas seja a resposta para essa situação. O caminho de Marx não é com certeza o caminho do Todo-Poderoso.
Não me sobra tempo para falar mais profundamente do “proletariado”, esse grupo que foi apontado por ele como o redentor da história. Os proletários são por ele descritos mais como anjos do que como seres humanos normais, portadores dos mesmos vícios e virtudes comuns a toda humanidade. Seu proletariado redentor nunca passou de ficção sob o nome de filosofia.

Talvez eu tenha muitos amigos queridos que discordem de mim. Ainda bem. Eu detestaria ser absoluto! Ideologia é coisa séria. E perigosa também. Isso, eu apreendi com o próprio Karl, que declarou:
Por causa desta divergência devemos levar as obras teóricas o mais possível a sério. Estamos firmemente convencidos de que não é o esforço prático, mas antes a explicação teórica das idéias comunistas que é o perigo real. Tentativas práticas perigosas, mesmo aquelas em larga escala, podem ser respondidas com canhão. Mas as idéias conseguidas por nossa inteligência, incorporadas ao nosso modo de ver, e forjadas em nossa consciência, são correntes que nós mesmos não podemos romper sem partir nossos corações; elas são demônios que não podemos vencer sem nos submetermos a eles.

(MacLellan, David. Karl Marx — Vida e Pensamento. Petrópolis: Vozes, 1990).

Fonte: www.juliosevero.com

18 de dez. de 2008

NATAL 2


NATAL 2

O homem está totalmente integrado ao meio em que vive, a conseqüência é a absorção de costumes e práticas comuns a todos; principalmente, quando se trata de uma comemoração tão "bela" e na qual as emoções vêem à tona. Verdadeiramente é muito difícil aceitarmos qualquer informação que vá de encontro a esta festividade, nossa tendência inicial é rejeitar tais ensinamentos, taxando-os de inconsistentes ou originado em mentes de "pessoas que querem ser santas demais". Mas é fato! Ao contrário do que muitos pensam o NATAL não é uma festa originalmente cristã. As fontes pesquisadas apresentam várias versões retratando o surgimento dos símbolos natalinos, porém, todos possuem um ponto em comum, a origem pagã! A introdução desta comemoração na igreja cristã surgiu no catolicismo, por volta do século IV, a idéia era "abafar” o paganismo, cristianizando com uma boa maquiagem as celebrações comuns aos povos pagãos.

A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal.

O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a: 1)saturnália e o 2) solstício de inverno, em adoração ao deus-sol 3) sol invictus. Este festival de inverno era chamado à natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro.

A prática de trocar presente era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presente; os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et 9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos, porém, não há qualquer correspondência entre as duas situações.

A árvore de natal tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz. Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmeira, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado. Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada à idolatria e a adoração falsa: “Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e Postes-ídolo no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes” (1Rs 14:23). ‘Não estabelecerá Postes-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti” (Dt.16:21). Portanto a árvore de natal recapitula a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol.

A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol.

É bom lembrarmos das advertências do profeta: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile” (Jr 10:3,4).

Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da igreja católica romana. O presépio foi inserido por São Francisco.

Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1Co 11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorassem o nascimento de Cristo. Talvez porque o nascimento de Cristo é um fato histórico aceito por todos os homens, é algo que ninguém se opõe. Não é assim porém com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição. Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era "...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência..." (Hb.7:3).

Em todos os períodos da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal. Uns ou mais fatores está relacionado a essa oposição:
(1) uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um;
(2) uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história;
(3) as associações antigas e contínuas entre o natal e as idéias e práticas religiosas pagãs.Amados do Senhor, é tempo de rejeitarmos todo e qualquer sincretismo no seio do Povo Eleito, fechando todas as brechas que o inimigo astutamente consegue abrir no coração da igreja; e para que isto aconteça passos de fé e desprendimento precisam ser dados, eliminando todo e qualquer canal, por mais belo que seja, idealizado pelo inimigo de nossas almas e empurrado como lixo para dentro das vidas. Saiba adorar a Deus em "espírito e verdade!” ·
Eu não sou contra a realização de cultos no dia 25 de dezembro. Devemos honrar o Senhor todos os dias do ano, inclusive, no dia simbolicamente dedicado ao Seu nascimento. Mas, sou profundamente contrário à importação de costumes e práticas sabidamente anti-bíblicas.
Elias de Oliveira.(Fonte de Pesquisa histórica: www elnet com.br)

Veja mais sobre o Natal:

14 de dez. de 2008

NATAL I


A história dá-nos os anos de 6 ou 5 aC como data provável do nascimento de Jesus. O fato de o Senhor ter nascido AC, se deve a um erro de cálculo. Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 5 ou 6 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser 5 ou 6 a.C.


Jesus nasceu em 25 de dezembro? Pouco provável. O inverno era chuvoso e gelado na Judéia no mês de dezembro. É improvável que os pastores passassem uma noite de dezembro em campo aberto. Mas, provavelmente o nascimento do Senhor tenha ocorrido na primavera, época, quando as noites são frescas e os pastores ficam acordados apascentando as ovelhas nos campos.


Natal, a origem:

A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha. A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto e levando todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era restabelecida. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios. Chamado de Sacae, a versão também contava com escravos tomando lugar de seus mestres.

A Mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra.

Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.

Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados e cristianizados.

As origens dos símbolos natalinos (renas, trenó, duendes, arvores, presentes, etc.) são seculares e possuem como fundamento, diversas lendas pagãs; representavam a forma das religiões não cristãs cultuarem suas divindades.

Papai Noel, a origem:

A crença no Papai Noel, tem origem na Igreja Católica, como uma homenagem prestada ao padre Saint Claus, que conforme relatos, em data próxima ao natal, distribuía entre a população presente. Inclusive, nos Estados Unidos, o Papai Noel é conhecido por: “Santa Claus”.O bom velhinho, sutilmente toma para si, atributos exclusivos do Todo Poderoso, por exemplo:

a) Onisciência – Conhece cada criança e seu comportamento. E poderosamente conhece o pedido de cada uma.

b) Onipresença – Numa única hora, consegue estar em todos os lugares, na difícil missão de descer pela chaminé e deixar o presente.

c) Onipotência – Tem poder para Julgar , fazer renas voarem e ainda para controlar o tempo.

d) Eternidade - É sempre o mesmo por séculos.

Papai Noel, Uma lenda cercada de mistério e magia

Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.

São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.

A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.

Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.

Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.

O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Papai Noel que a gente conhece.

Árvore de Natal, a origem:

A origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio A.C.. Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que estavam se expandindo pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto.

O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido.

A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na Espanha e na maioria da América Latina.

Presépio, a origem:
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.

A tradição católica diz que o presépio surgiu no século 13, quando São Francisco de Assis quis celebrar um Natal o mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. Nesse cenário foi celebrada em 1223 a missa de Natal. O sucesso dessa representação do presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres.

Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até inícios do século 20.

Enfeites de Natal, o significado:

As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos que no passado enfeitavam o carvalho precursor da atual árvore de Natal. Cada um desses enfeites tem em si um significado.

Antes de que fossem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores e simbolizam a purificação, com a chama sendo acesa como a representação de Cristo, a luz do mundo. As ferraduras são um clássico amuleto que atrai a boa sorte.

As habituais pinhas se utilizam como um símbolo da imortalidade e os sininhos como mostra do júbilo natalino. As maçãs e as bolas de cores, sua mais tradicional variante, desenvolvidas pelos sopradores de vidro da Boêmia do século 18, são signos que atraem de abundância.

Finalmente, as estrelas anunciam os desígnios de Deus. Segundo conta a Bíblia, cada estrela tem um anjo que vela por ela, crença que suporta a antiga idéia de que cada uma das que povoa o firmamento é em si mesma um anjo. A que se põe no alto da árvore de Natal refere-se à de Belém.

Missa do Galo, a origem:

É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na noite de Natal. Sua denominação provém de uma fábula que afirma que foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus, ficando encarregado de anunciá-lo ao mundo. Até o começo do século 20 era costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do templo por um canto de galo, real ou simulado.

Essa missa apareceu no século 5 e, a partir da Idade Média, transformou-se em uma celebração jubilosa longe do caráter solene com que hoje a conhecemos. Até princípios do século 20, perdurou o costume de reservar aos pastores congregados ali o privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus. Durante a adoração, as mulheres depositavam doces caseiros, que logo trocavam por pão bento ou Pão de Natal.

Era também costume reservar um pedaço deste pão como amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave. Outra tradição que perdurou é a de estrear nessa noite uma peça de roupa com a qual se afastava o demônio. Em algumas regiões, esta missa se celebra durante as primeiras horas do dia. Na maioria dos países da América de língua espanhola é tradição que toda a família acuda a ela unida e para os panamenhos é o momento mais importante das festas.

Esta palavra é direcionada aos “cristãos evangélicos”:

Irmãos, é inadmissível a existência dos símbolos natalinos (árvores, enfeites; coroas; Papai Noel; presépios; anjos; etc.) em nossos lares. São oriundos do paganismo e ou catolicismo e destoam profundamente dos ensinos expressos na Bíblia. Todos os nossos atos devem visar à honra e a glória de nosso Mestre, a entrada dos símbolos natalinos em nossas casas nos afasta da verdade divina.

Como devemos ver o natal?

Encare o natal como uma “data simbólica”, mundialmente aceita em comemoração ao nascimento do Senhor Jesus e apenas isto! Não participe dos costumes e práticas comuns àqueles que continuam a andar conforme seus próprios impulsos, na ignorância espiritual.

Quanto às crianças, é urgente ensiná-las que tudo isto é uma prática comum às demais religiões, não aconselhável aos seguidores das verdades expressas na Bíblia, não é uma fonte de bênção para nossa vida. Cultivar a idéia da existência do Papai Noel, certamente é loucura diante do Eterno. E, não procure justificativas para manter viva em seu lar ou igreja as tradições natalinas. Lembre-se, que todas as práticas pagãs são contrárias aos princípios do Senhor, inclusive, as adaptadas ao cristianismo.
Verdadeiramente, o dia de nosso Senhor Jesus, é aquele consagrado para servi-LO e honrá-LO. E isto quando é feito com o coração puro e santo, sobe diante do trono, como aroma suave e agradável.
Ao ler esta mensagem, é provável que a denomine de inconsistente, devido a não citação de textos bíblicos, irmãos o tema é tão claro e óbvio que é desnecessário. No entanto, gostaria que você fosse espiritual o suficiente para deixar o Espírito Santo ministrar em teu coração. Não lute contra a verdade explicita do Senhor e não seja partidário daqueles que levados pela carne (desejos, emoções, tradições, etc.) logo declaram: “Não tem nada a ver!” e como cegos que são, compartilham dos mesmos costumes comuns aos que vive uma realidade não bíblica.

Em nossos dias o natal, de certa forma, continua representando uma festa pagã, declaradamente dedicada ao consumismo, para alegria do comércio.

Eu não sou contra a realização de cultos no dia 25 de dezembro. Devemos honrar e louvar o Senhor Jesus todos os dias do ano, inclusive, no data simbolicamente dedicado ao Seu nascimento. Mas, sou profundamente contrário à importação de costumes e práticas sabidamente anti-bíblicas e a sua inclusão na igreja de Cristo Jesus.

Elias R. de Oliveira

Símbolos natalinos, fonte: terra.com.br/natal/index.htm

13 de dez. de 2008

EBD - ESCOLA BIBLICA DOMINICAL

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL

Lição 11 - A Completude da Bíblia
Leitura Bíblica em Classe2 Pedro 1.16-21; 2.1Introdução
I. A Completude da Bíblia
II. Deturpação da Completude da Bíblia
III. Agressões à Ortodoxia Bíblica
Conclusão:
Título deste subsídio: A Completude da Bíblia

Autor: Elinaldo Renovato de Lima (comentarista da lição deste trimestre)

Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro (Ap 22.18).
A Bíblia é o livro completo. Comete pecado abominável qualquer que adicionar ou subtrair alguma coisa ao seu conteúdo divinamente inspirado. Os livros, escritos por inspiração humana, podem sofrer revisões ou atualizações. Muitos autores escrevem sobre temas que precisam passar por modificações as mais diversas, visto que se referem às coisas humanas, que são mutáveis e falíveis. No entanto, em se tratando da Bíblia Sagrada, esse fato não pode acontecer.
Em primeiro lugar, porque o seu autor, que é Deus, pela iluminação do Espírito Santo, atuando sobre a mente dos escritores humanos, não falha. Diz a Bíblia: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.17).

Em segundo lugar, em decorrência da infalibilidade de Deus, sua Palavra também não falha, não passa, não precisa de revisão ou de atualização: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35). Os escritores humanos da Bíblia, foram homens falhos, mas foram usados por Deus como instrumentos da transmissão escrita de sua Palavra, por inspiração e revelação, sob a coordenação e supervisão do Espírito Santo. Este é o Editor divino da Bíblia.

O grande perigo (que se constitui pecado gravíssimo), das tentativas de revisões dos textos sagrados, é o surgimento de heresias que acabam servindo de ensino e que dão base às seitas e falsas religiões e movimentos pseudocristãos. Quando alguém, em sua carnal presunção, sente-se com autoridade para acrescentar palavras ou sentenças à Bíblia, visando adaptá-la às visões modernas ou pós-modernas do mundo, geram verdadeiros monstrengos doutrinários, que induzem muitos ao erro, cometendo verdadeira impiedade. Diz a palavra: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13).

A Bíblia, no seu conteúdo inspirado por Deus, não precisa de qualquer revisão, atualização, ou adaptação. O que se pode admitir é a revisão das traduções, ou das versões, em termos lingüísticos ou semânticos, desde que não seja alterado o sentido das palavras, com base nos textos originais mais antigos. Ela tem a completude necessária para se impor como o Livro de Deus para a humanidade.

I – O QUE É A COMPLETUDE DA BÍBLIA
Completude quer dizer: “Caráter do que é, ou está completo”. Homens escreveram os livros da Bíblia. Mas o seu conteúdo, como mensagem de Deus aos homens, está completo em si mesmo. Nada se pode acrescentar ou diminuir a esse conteúdo, inspirado, revelado, pleno e inerrante. Traduções, versões, interpretações ou visões acerca da Bíblia podem ser emitidas, divulgadas, estudadas, aceitas ou rejeitadas. Ela é completa em todos os seus aspectos fundamentais.

1. ELA É COMPLETA EM SEU CONTEÚDO
No âmago de sua essência, o conteúdo da Bíblia não pode sofrer alterações. Tudo o que foi escrito teve a supervisão do Espírito Santo. Está escrito: “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração, sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.19-21).

Conforme lemos no capítulo 8, ao longo de 1600 anos, Deus usou homens fiéis, comprometidos com a verdade, para reunir os textos bíblicos, que formaram o “cânon sagrado”. No meio de uma variedade enorme de livros, só passaram a figurar como canônicos aqueles que passaram por um crivo de muito critério e autenticidade.

A Bíblia, usada pelos evangélicos ortodoxos, possui 66 livros. A Bíblia, usada pelo catolicismo, contém 73 livros. Aquela, à luz das melhores análises, realizadas pelos estudiosos das Escrituras, demonstra ter a mais consistente coerência quanto à completude dos textos sagrados. Na Bíblia católica, aceita inclusive por certos ramos de denominações evangélicas, há os livros chamados apócrifos ou deuterocanônicos, que contêm mensagens destoantes dos demais livros. Por volta do ano 100 d.C., o cânon do Novo Testamento foi completado, encerrando, assim, o acervo de livros que haveriam de integrar a Bíblia Sagrada.

A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela é “provada; é um escudo para todos os que nele confiam” (Sl 18.30). Os livros que integram a Bíblia têm passado pela “prova de fogo” da validade interna e externa. Os críticos, materialistas e ateus, têm procurado lançar dúvida e descrédito contra a Bíblia. Mas Ela tem resistido aos ataques do maligno. “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).
2. ELA É COMPLETA EM SUA MENSAGEM

A mensagem da Bíblia é completa. Tudo o que Deus quis, e quer, para o homem, no relacionamento entre ambos, está na Bíblia. A mensagem da Bíblia é tão elevada e tão profunda, que certo pensador disse: “Se o homem conseguisse cumprir os capítulos 5 a 7 de Mateus, que contém o Sermão do Monte, proferido por Jesus, a humanidade já estaria revivendo o Paraíso na Terra”.

1) Sobre a cosmogonia
A Bíblia, como Palavra de Deus, é a mensagem de Deus ao ser humano. A Bíblia tem a completa explicação sobre as origens do universo, da vida, do homem, dos demais seres vivos, da matéria e de todas as coisas. O relato do capítulo primeiro do Gênesis engloba todas as fases e processos pelos quais Deus, o Criador, fez surgir todas as coisas pelo poder de sua Palavra.

2) Sobre a salvação
A Bíblia é completa quanto à mensagem da salvação para o homem caído. Toda a mensagem da Bíblia revela o amor de Deus para com o homem, na criação, na Queda e na Redenção. Jesus Cristo é o tema central da Bíblia. Nela, não há lugar para outros salvadores, salvadoras, medianeiros ou medianeiras. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6b). Disse Pedro: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12; 1 Tm 2.5).

3) Sobre a História
As falsas religiões, com seus falsos livros, vêem a História de modo cíclico. Isto é: tudo teve início e volta ao começo. Os espíritas crêem na reencarnação. A Bíblia mostra que a História é linear. Ela tem começo e fim. A História do homem teve começo, passou pela Criação, pela Queda e tem assegurada a Redenção, para os que buscam a Deus, por meio de Cristo, e terá um fim, na “consumação dos séculos” (Mt 13.49; 28.20). Depois do “fim” (Mt 24.14; 1 Co 15.24), haverá a continuidade dos propósitos de Deus para o universo, quando haverá “céus novos e nova terra” (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1).
II – DETURPAÇÃO DA COMPLETUDE DA BÍBLIA

Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sido o livro mais lido e o mais atacado pelas forças que se opõem à verdade da mensagem de Deus aos homens. Em vez de procurarem interpretá-la à luz de suas próprias páginas e textos ¾ A Bíblia interpreta a si mesma ¾ homens presunçosos, dominados pela ignorância ou pela soberba, procuram deturpar a Palavra de Deus. De diversas formas, os ímpios, em seu orgulho, procuram deturpar as idéias em torno da Bíblia. E o fazem de diversas formas.

1. POR ADIÇÃO
No Apocalipse, o Senhor Jesus falou a João, na Ilha de Patmos: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro” (Ap 22.18; grifo meu). Exemplo de adição é o que fizeram os russelistas ou Testemunhas de Jeová. Na Bíblia, no original grego, o texto de João 1.1, está escrito: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.

Na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (a “bíblia” deles), adicionaram o artigo indefinido “um”, descaracterizando o sentido do versículo: “No princípio era a Palavra e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era um deus...” Justificam essa mudança, no texto, alegando que, “pela ausência do artigo definido ‘o’ (hó), isso significa que Cristo era apenas um deus (com ‘d’ minúsculo), e não o Deus”1 (grifo e parêntese acrescentado). Note-se que, para Deus, acrescentam o artigo definido “o”, numa clara demonstração de que aceitam a divindade de Deus (Jeová), mas não aceitam a divindade de Cristo.

2. POR SUBTRAÇÃO
Diz o Apocalipse: “E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro” (Ap 22.19; grifo meu). Críticos presunçosos têm procurado subtrair da Bíblia partes importantes, visando diminuir seu caráter divino e completo. Notadamente, os teólogos liberais procuram dessacralizar a Bíblia, chegando a ponto de dizer que Ela não é a Palavra de Deus; apenas a contém. Análises críticas, que seguem essa linha de pensamento, concluem que nem tudo o que está na Bíblia foi inspirado, ou mesmo revelado. Seus falsos doutores apregoam, nas universidades teológicas, que não se deve crer na concepção virginal de Cristo, em seus milagres, e até em sua ressurreição. Um dos maiores exemplos dessa mutilação bíblica é o que defendem os que fazem o Seminário de Jesus, nos EUA, que chegam a afirmar que apenas 18% do que está no Novo Testamento merece crédito.

3. POR MODIFICAÇÃO
Certas traduções da Bíblia, às vezes, visando contextualizar sua mensagem, ou adaptá-la aos tempos pós-modernos, modificam as frases dos textos bíblicos, de tal forma que descaracteriza todo o sentido doutrinário original. Há traduções da Bíblia que, no intuito de atender ao “politicamente correto”, em que todas as palavras “sodomitas” e “efeminados” foram tiradas do texto, e substituídas por outras, mais “amenas”.

Os russelistas (Testemunhas de Jeová) modificaram o texto original, que fala sobre “O Espírito de Deus”, como em Gênesis 1.2: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. Na “bíblia” deles, está escrito assim: “Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas”.2 Com isso, reforçam a heresia que rejeita a doutrina da Trindade. Negam que Jesus é Deus e negam a divindade e a Pessoa do Espírito Santo.
4. POR SUBSTITUIÇÃO
Muitas religiões e seitas dizem crer na Bíblia, mas não a consideram a verdade absoluta de Deus para o homem. No catolicismo, as tradições, os dogmas, e interpretações do magistério têm praticamente a mesma autoridade da Bíblia Sagrada, ou a Ela se sobrepõem, com mais força e autoridade. No Concílio de Trento (1545), o Papa declarou que a tradição católica tem a mesma autoridade da Bíblia. Na verdade, na prática, a Bíblia é substituída pela tradição. Jesus reprovou os fariseus, dizendo: “invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas” (Mc 7.13). Em 1950, o Papa Pio XII proclamou que Maria ascendeu ao céu em corpo e alma, logo após a sua morte. Onde está escrito isso? Em lugar nenhum, na Bíblia. Mas os católicos crêem nesses dogmas com a mesma fé, ou mais, do que naquilo que está escrito na Bíblia.

O livro de Mórmon substitui a Bíblia para os adeptos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Os espíritas pregam que o espiritismo é a “Terceira Revelação”. A primeira, segundo seus ensinos, foi dada a Moisés; a segunda, através de Jesus Cristo. E a pretensiosa “terceira” e última é o espiritismo. Essa é uma característica marcante nas seitas e heresias: desprezar a Bíblia como única fonte de autoridade doutrinária, e achar que Ela não tem a revelação completa da parte de Deus. Mas Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13.31).

III – AGRESSÕES À ORTODOXIA

1. LIVROS DITOS REVELADOS
Livros com “a última revelação” têm sido publicados e espalhados por todas as partes, levando milhares de pessoas ao erro e ao engano doutrinário. Supostos “contatos imediatos de terceiro grau” têm sido propalados por pastores e ensinadores de certas igrejas, com evidentes distorções da Palavra de Deus.

Neste aspecto, é grande o número de livros, de revistas, periódicos, e outras publicações, que divulgam mensagens heréticas, muitas das quais têm aparente conteúdo de verdade. Muitas vezes, misturam interpretações verdadeiras com as falsas, causando confusão na mente dos leitores. A chamada “teologia da prosperidade” usa e abusa dos textos bíblicos, visando demonstrar suas falácias para atrair os incautos. Grande parte dos crentes, de todas as igrejas evangélicas, e, principalmente, das pentecostais, jamais se deu ao trabalho gratificante de ler e estudar a Bíblia.

Quando surge uma “nova igreja”, uma “nova teologia”, uma “nova doutrina”, apresentando inovações e modismos, não poucos caem na armadilha das novidades. Haja vista a chamada “bênção de Toronto”, em que seus mentores e líderes apareciam como pessoas extremamente espirituais, levando as pessoas a um estado de verdadeiro transe emocionalista. Ali, muitos urravam como leão, dizendo estar cheias do Espírito do “Leão de Judá”; outras cantavam como galo, miavam como gatos, caindo ao chão. Há pouco tempo, no Jornal o Mensageiro da Paz, um dos líderes daquele movimento declarou para o mundo que tudo não passava de mistificação, engano e engodo, e até de influência demoníaca! A que ponto pode chegar uma comunidade, quando não se fundamenta na ortodoxia bíblica!

Bem disse Paulo: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Cl 2.8). Pedro advertiu: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” ( 2 Pe 2.1).
Uma boa regra é: diante de qualquer doutrina, ensino, orientação, ou norma, confrontá-lo com a Palavra de Deus. Se não houver fundamento, claro, explícito, ou implícito, consistente, o crente não deve aceitá-lo. É necessário fazer como os cristãos bereanos, que ao ouvirem a palavra, examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). Paulo, advertindo aos efésios, exortou-os, dizendo que Deus houvera dado ministros do evangelho, “querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente” (Ef 4.12-14).
2. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
No meio de muitas igrejas locais, principalmente nas de linha pentecostal, já é por demais conhecido o fato de que há muitos exemplos de pessoas, que se apresentam como sendo profetas, profetizas, videntes, ou mesmo pessoas que não possuem qualquer dom, afirmando que tiveram uma “revelação”, que “Deus falou com elas” sobre determinada coisa, sobre este ou aquele comportamento. E passam suas experiências para a congregação, na expectativa de que todos aceitem o que dizem como se fosse algo fundamentado na Bíblia. Há muitas “doutrinas”, no meio evangélico que surgiram de experiências pessoais.

Praticamente, todas as seitas surgiram assim. Uma profetiza (ou profeta) diz que viu, no céu, os dez mandamentos, e, um, brilhava mais do que os outros; e formula uma doutrina. Outro fundador de religião diz que um anjo lhe falou, e mostrou um livro. Outro diz que recebeu “a unção do riso”, e põe todas as pessoas para rir de modo descontrolado e irreverente. E afirma que Deus lhe revelou! Lamentavelmente, grande parte dos crentes não examina os fatos à luz da Bíblia. Mas prefere aceitá-los sem o senso crítico, porque o pastor, o missionário, ou a irmã de oração é uma serva de Deus, e tem autoridade. E, assim, as heresias vão proliferando. É assim que os falsos ensinos e as “vãs sutilezas” (Cl 2.8) tomam conta de muitas igrejas locais.
Nem profecia, nem sonho, nem revelação, nem experiência pessoal, por mais impressionante que seja, pode ser acrescentada ou substituir o que está escrito na Palavra de Deus.
3. MARKETING PERSONALISTA. DVD’S, CD’S, APOSTILAS, ETC.

Nos dias atuais, na “era da informação e da imagem”, da Internet, parece que menos crentes estão lendo a Bíblia. E muito menos a estudando. Mas aumenta, a cada dia, o número de pessoas, nas igrejas, acessando sites na Internet; baixando (fazendo download) vídeos e arquivos de mensagens e armazenando para seu deleite ou informação. Por um lado, nada há que reprovar, pois o acesso à informação, hoje, é bem mais amplo e ao alcance de todos. Porém, o que há de negativo é o fato de tantas pessoas, principalmente jovens, que jamais leram a Bíblia, estarem recebendo imagens e informações de segunda e de terceira mão, sem ao menos examinarem se elas estão de acordo com a Palavra de Deus.

Há pregadores que disponibilizam seus DVD’s e CD’s com suas mensagens. Em princípio, nada há de errado nisso. É uma forma de expor ensinos, estudos e mensagens. Há homens de Deus, que utilizam a mídia e seus produtos para disseminar a Palavra de Deus de modo ético e sincero. Mas há os que, tornando-se famosos, fazem uso da mídia para difundir mensagens sem fundamento bíblico, aproveitando-se do nome e da imagem que formaram diante do público. Passam a ser “gurus”, idolatrados e bafejados por admiradores e fãs.

Os tais comportam-se como astros de cinema, e mudam até o visual para agradar seus seguidores, induzindo-os a um verdadeiro culto à personalidade. Já vimos casos de DVD’s em que o pregador fala uma hora e não abre a Bíblia, ou cita textos, em que fundamente sua mensagem. Limitam-se a “massagear” o ego das pessoas, com mensagens triunfalistas, ou de auto-ajuda: “Você já venceu!”, “Eu profetizo vitória...!”, “Você é filho do rei; não pode ser pobre”; “Você não precisa mais orar! Deus já lhe deu todas as bênçãos celestiais!” “Declare, determine, decrete...!”

Esses pregadores não pregam se não receberem polpudos “cachês”, pois já entraram na era do marketing personalista, a exemplo dos cantores famosos, que não cantam para Deus, mas sim, por dinheiro. Como são “pop-stars” ou “celebridades”, o que eles dizem é aceito como verdade absoluta por seus admiradores, que nem sequer se dão ao trabalho de examinar as Escrituras.
4. NOVAS TEOLOGIAS
Modernamente, existem “novas” teologias, que procuram substituir a Bíblia em sua interpretação ortodoxa. Essas correntes teológicas têm influenciado grande parte do meio evangélico, quase sempre ávido por mudanças e inovações. Dentre essas novidades teológicas, destacamos as seguintes:

1) Teísmo Aberto
Como foi visto, no capítulo 1, existe o “Teísmo Aberto”, que é uma verdadeira aberração contra a interpretação honesta da Bíblia, que prega um “deus” fracassado, impotente, que ignora o futuro, falho e mutável. Em seus ensinos, querem mutilar a Bíblia, ao mesmo tempo, adicionando, subtraindo, substituindo, e modificando o verdadeiro sentido da Palavra de Deus como mensagem do Senhor ao homem caído.

2) Teologia da Prosperidade
Essa corrente teológica e doutrinária tem feito grande estrago no meio evangélico. Seus líderes difundem a idéia de que o crente em Jesus não pode ser pobre, nem pode ficar doente. Se isso acontecer, é porque há algo errado em sua vida: ou está em pecado ou não tem fé. É o cúmulo da precipitação no julgamento da espiritualidade das pessoas. E seus mentores dizem-se possuídos de autoridade divina.

Diz Hagin: “Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi...” (Hagin, Word of Faith, 1980, p. 14). “Você não tem um deus dentro de você. Você é um Deus” (Kenneth Copeland, fita cassete The Force of Love, BBC-56). “Eis quem somos: somos Cristo!” (Hagin, Zoe: A Própria Vida de Deus, p.57). Baseiam-se, erroneamente, no Sl 82.6, citado por Jesus em Jo 10.31-39. “Eu sou um pequeno Messias”.3 Satanás, no Éden, incluiu no seu engodo, que o homem seria “como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3.5). Isso é doutrina de demônio.
Em João 10.34, Jesus citou o Salmos 82.6, mostrando a fragilidade do homem e não sua deificação: “Todavia, como homens morrereis e caireis, como qualquer dos príncipes” (v. 7). “Deus não é homem” (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Os 11.9 Ex 9.14). Fomos feitos semelhantes a Deus, mas não somos iguais a Ele ¾ Deus é Onipotente (Jó 42.2); o homem é frágil (1 Co 1.25); Deus é Onisciente (Is 40.13, 14; Sl 147.5); o homem é limitado no conhecimento (Is 55.8,9). Deus é Onipresente (Jr 23.23,24). O homem só pode estar num lugar de cada vez (Sl 139.1-12)”.4
Diante desse ensino, pode-se entender porque os adeptos da doutrina da prosperidade pregam que podem obter o que quiserem, nunca sendo pobres, nunca adoecendo. É que se consideram deuses! Com autoridade suprema para decretar, determinar, exigir e reivindicar as promessas e bênçãos de Deus. À luz da Bíblia, tal comportamento equivale a orgulho, presunção e soberba. Eles não valorizam a completude da Bíblia. Usam certos textos, torcendo a interpretação e a aplicação, de forma a satisfazerem seus objetivos em busca de poder e fama sobre as comunidades carentes de conhecimento bíblico.
Não existe outro livro igual ou semelhante à Bíblia. Primeiro, porque Ela é a Palavra de Deus; segundo, porque seus textos, no que tange ao conteúdo inspirado e revelado por Deus, revelam a sua completude. Nada se lhes pode acrescentar ou diminuir, sob pena de maldição sobre quem o fizer. Basta que o homem, com humildade, curve-se diante da grandeza e da soberania de Deus, e aceite, pela fé, a sua mensagem para a humanidade.
Este texto faz parte do livro que acompanha a lição do trimestre.

Notas
1 GEISLER, Norman L. & RHODES, Ron. Resposta às Seitas, p.262.
2 Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, p.7.
3 Haggin, citado por haneegraf, p. 119.
4 LIMA, Elinaldo Renovato de. Perigos da pós-modernidade, p. 174,175.