Julio Severo
Mal entrou no poder, com suas idéias de aborto e jorrando dinheiro de impostos americanos para financiar a promoção mundial do aborto, Obama já mostra que não está disposto a tolerar opiniões diferentes.
Qual o governante que não sonha em amedrontar e silenciar a oposição? Obama achou a solução ideal para esse incômodo: Classificar de “terrorista” quem se opõe ao aborto.
Bush nunca teve tal inspiração. Durante seu governo, os defensores do aborto, que eram seus inimigos atrozes, o criticavam por todo e nenhum motivo. Mesmo assim, ele nunca pensou em usar medidas anti-terrorismo para perseguir seus inimigos amantes do aborto.
Para Bush, governar com tal oposição era a essência da democracia. Ele, que era contra o aborto, sabia conviver com quem era a favor.
Mas Obama não teve aulas para esse tipo de convivência. Para ele, governar com uma oposição que não aceita o aborto é… intolerável.
Sob o governo de Obama, oposição ao aborto é problema de segurança nacional
Para resolver esse problema, o Ministério de Segurança Nacional (Department of Homeland Security) elaborou um relatório que está sendo distribuído para agentes de polícia em todo o território americano. Esse relatório tem como alvo a oposição ao aborto, entre outros pontos de vista conservadores, como sintomas de “extremismo direitista potencialmente violento”.
O documento de nove páginas, intitutado “Extremismo de Direita: Presente Clima Econômico e Político Incentivando o Ressurgimento em Radicalização e Recutamento”, coloca como ameaça terrorista os “grupos e indivíduos que são dedicados a uma única questão, tal com a oposição ao aborto”.
O documento afirma que tais grupos têm “explorado uma variedade de questões sociais e temas políticos para aumentar a visibilidade do grupo e recrutar novos membros”, inclusive a “exploração de questões sociais como o aborto e o casamento homossexual”.
A ministra Janet Napolitano, do Ministério de Segurança Nacional, já era conhecida como extrema defensora do aborto muito antes de participar do governo de Obama. Quando era governadora do Arizona, Napolitano vetou vários projetos de lei contrários ao aborto, inclusive uma proibição ao aborto feito na época do nascimento e um projeto de lei que protege os direitos de consciência de farmacêuticos que não querem distribuir ou vender produtos abortivos.
“É preocupante que aqueles que elaboraram o relatório consideram como potenciais terroristas as pessoas que querem proteger a vida inocente de mortes violentas”, disse Wendy Wright, presidente de Concerned Women of America (CWA), grupo evangélico americano de 400.000 membros que luta contra o aborto, o casamento gay, etc. “Se as pessoas pró-vida são cegamente rotuladas de ‘grupo suspeito’, então o Ministério de Segurança Nacional pode estar preparando o terreno para ações mais sérias contra nós”, completou Wright.
A diferença entre o “anticristo” e o “messias”
Os tiranos e os ditadores detestam críticas e não medem esforços para suprimi-las. Bush demonstrou, durante vários anos, paciência extraordinária, enquanto seus opositores nos EUA e ao redor do mundo não lhe poupavam um minuto de ataques. Até mesmo a revista evangélica Ultimato, que nunca publicou uma única matéria de capa sobre Lula e sua corrupção, já teve um longo artigo de capa contra Bush, inclusive vários outros textos repetindo as rotineiras acusações dos papagaios esquerdistas: Bush é mentiroso.
O longo artigo anti-Bush da Ultimato foi escrito pelo fanático esquerdista Paul Freston, que por muitos anos admirou e lutou pelo PT. Há esperança de Ultimato, ou outra revista brasileira, publicar agora um longo artigo de capa criticando Obama por seu apoio alucinado ao aborto? Dificilmente. Sua objetividade e imparcialidade jornalística são só da boca para fora. Sua configuração ideológica de fábrica os manda cegamente apoiar a esquerda e atacar tudo o que é contrário à agenda esquedista.
Ao contrário de Bush, que só recebeu críticas, sendo considerado o “anticristo” por cristãos liberais, Obama é o “messias” dos esquerdistas ateus e cristãos, só recebendo elogios desde o começo de sua campanha presidencial. E no que depender dele e de sua grande amiga imprensa, quem não se prostrar diante da onda de louvores obâmicos terá de enfrentar a acusação de terrorista.
Se Bush tivesse tentado igualmente rotular os defensores do aborto de “potenciais terroristas” — e é difícil imaginar que aqueles que são capazes de destruir crianças inocentes sejam melhores do que terroristas —, a mídia esquerdista internacional nunca o perdoaria, chamando-o de “ditador” e exigindo imediatamente seu impeachment. Mas o “messias” Obama pode fazer tudo isso e muito mais sem nunca precisar se preocupar com a oposição da sua amiga imprensa, sem que os “defensores” da livre expressão dêem um pio sequer.
Aliás, são exatamente os esquerdistas que se julgam os maiores defensores da liberdade de expressão — de si mesmos, é claro. Mas, com sua vida e governo, foi Bush quem demonstrou verdadeiro e incrível respeito ao direito de livre expressão.
Os terroristas são bons e os bons são terroristas
Com sua nova medida anti-terrorismo que visa os opositores do aborto, Obama, como esquerdista convicto, está demonstrando o que o direito de livre expressão significa para os próprios esquerdistas e para o restante dos cidadãos que ousa pensar e se expressar de maneira livre e democrática.
Essa medida de Obama é digna de Hugo Chavez e Evo Morales. Por falar neles, Obama os cumprimentou na semana passada.
Quando os maus são cumprimentados como se fossem bons, os verdadeiramente bons é que acabam sendo tratados como maus.
É de estranhar então que cristãos pacíficos que defendem o direito à vida de inocentes bebês em gestação estejam sendo rotulados como potenciais terroristas? É a paranóia esquerdista, com sua habitual desonestidade e intolerância, impondo a inversão da realidade.
Com contribuição de LifeSiteNews.
Fonte: http://www.juliosevero.com/
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