“Força gay” dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal
Mais polêmica em torno da renúncia
do Papa Bento XVI. O jornal italiano La
Repubblica divulgou uma matéria nessa quinta (21) onde diz que o Papa
resolveu abdicar de seu cargo por conta desvios de dinheiros e da força do
lobby gay dentro do Vaticano.
De acordo com a publicação, Bento XVI
teria recebido um relatório “demolidor” com mais de 300 páginas elaborado por
três experientes cardeais da alta cúpula da Igreja Católica.
“Existe uma rede transversal unida
pela orientação sexual. Pela primeira vez, a palavra ‘homossexualidade’ foi
pronunciada e lida em voz alta a partir de um texto no apartamento de
Ratzinger. E pela primeira vez foi falado, embora em Latim, sobre a palavra ‘chantagem’
(Influentiam)”, diz o texto do jornal.
Após ler o relatório, que trazia
inúmeros casos de corrupção da Igreja, Bento XVI resolveu demitir-se e teria
dito que “este relatório deve ser entregue ao próximo Papa, que deverá ser
bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera”.
Na mesma reportagem o La Repubblica relembra um escândalo de
2010, quando foi descoberto que um membro do coro da Capela Musical da Basílica
de São Pedro, o nigeriano Chinedu Eheim, oferecia serviços sexuais com menores,
incluindo seminaristas. Os encontros aconteciam numa vila fora de
Roma, numa sauna, num centro estético e no próprio Vaticano.
A história tinha como protagonista Angelo Balducci, o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, que teve seu telefone interceptado por suspeita de corrupção. Eheim teria dito em uma gravação para Balducci: “Só te falo que tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo”.
A história tinha como protagonista Angelo Balducci, o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, que teve seu telefone interceptado por suspeita de corrupção. Eheim teria dito em uma gravação para Balducci: “Só te falo que tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo”.
Enquanto isso, italianos
homossexuais vibram com a saída de Bento XVI. “Ele era menos humano do que o
último”, afirmou Flavia Servadei, dona do bar Coming Out, localizado na rua Via
San Giovanni in Laterano, a mais gay da capital italiana, à agência Reuters.
“Este foi o papa mais reacionário
de todos os tempos, que fez da homofobia um de seus gritos de batalha. Então, sua
demissão foi uma boa notícia. Na Itália, os políticos são muito mais servis ao
Vaticano, eles são muito obedientes, há um elemento de covardia”, disse Franco
Grillini, fundador da Arcigay, uma das maiores associações gays do país.
Fonte:
site
homossexual A Capa
Divulgação: www.jorgenilson.com
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