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3 de jul. de 2014

Qual é a pior ditadura política ou ditadura religiosa?





 Qual é a pior ditadura? Ditadura política ou ditadura religiosa?


Jorge Nilson

A Comissão da Verdade foi criada para investigar e punir os militares no tempo de exceção em que o Brasil viveu. Chamaram este período de ditadura militar. Na realidade, nem chegou perto de ser uma real ditadura, foi um regime de exceção pra impedir os caras que estão aí hoje (ferrando tudo) de tomar o poder pra sempre.

Podem até discordar de mim, mas esse período de exceção, a ditadura ou o golpe militar, foi um mal necessário, pois preservou o Brasil de virar uma Cuba antes do tempo. Duvida que ainda possa? O erro foi ter durado tanto tempo e as torturas e mortes por qual passaram várias pessoas, que, mesmo sendo terroristas, ladrões, sequestradores... Não merecem ser torturados pela simples condição de serem humanos. Mas, muitas destas "vítimas" eram ladrões safados que queriam implantar o comunismo no Brasil. Prova disso são os líderes atuais de nosso país, muitos deles corruptos e que nos impõe uma ditadura muito pior que a imposta pelos militares. Seríamos hoje, como já disse, outra Cuba, e eu prefiro o Brasil.

E uma ditadura religiosa, como seria no Brasil? Pensemos no tempo em que a Igreja Católica dominava o mundo como detentora da verdade absoluta. Quantas mortes, torturas, prisões, perseguições e perdas de bens para enriquecer uma igreja corrupta e assassina. E O islã que hoje pratica a cruel perseguição aos cristãos nos países dominados e governados por esta religião da morte. Seguem um deus falso e assassino de nome Allá, que, diga-se de passagem, não é o Deus dos cristãos, nem dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó; e nem o Deus justo e amoroso da Bíblia.

Existem algumas diferenças entre as ditaduras políticas e religiosa as quais quero compartilhar:

Ditadura militar ou política envolve um país inteiro. Temos Cuba, Coreia do Norte e a China, apenas como três exemplos. Essas ditaduras seguem na sua totalidade ensino e doutrinação do homem. O que vale é o pensamento do homem ditador. Tudo o que é feito é feito pelo estado, para o bem do estado e em nome de sua ideologia. O homem é a medida de todas as coisas. A sua ideologia deve prevalecer a qualquer custo. O ateu Karl Marx e sua corja predominam nas faculdades e universidades brasileiras. Sendo que na Coreia do Norte o islã é o rolo compressor e assassino. Baseiam-se em ideologias e doutrinação política, fomentadas por homens, e agora mais recentemente, mulheres também. A educação do país se alicerça nestas doutrinações ateísta, socialista e antirreligiosa, com livros e todo aparato político e legislativo, quando existe. Quando necessário, usa-se os tanques, as metralhadoras, os mísseis, a tortura e a morte para calar quem pensa diferente.

Existe também a ditadura branca, que é diferente da ditadura repressiva, aquela onde os direitos básicos dos cidadãos são tolhidos pelo ditador. Já na ditadura branca o que existe é a compra da imprensa, para que essa não denuncie as mazelas e só publicam imagens positiva do governo. Isto já acontece no Brasil e acrescentando a isso, a ditadura gay. Até líderes religiosos são comprados para defender o governo ditatorial.

A ditadura religiosa baseia-se na fé, na doutrinação supostamente de um deus. Quando estamos em um país livre e democrático, pode haver ditadura religiosa localizada. Já trabalhei em cidades pequenas onde haviam três cemitérios: um dos católicos e dois dos evangélicos. Devido à recusa do padre em não aceitar o enterro de um crente no cemitério católico, um irmão cedeu o seu terreno para enterrá-lo e daí por diante formou-se um cemitério evangélico. O segundo cemitério evangélico surgiu, quando outro irmão resolveu também criar outro cemitério evangélico para todas as pessoas. Isto sucedeu na cidade baiana de Ipupiara, na chapada diamantina.

Recentemente alguns pastores, foram tirados de suas igrejas pela direção de convenções por não aceitarem a administração dos seus líderes, e no voto, sem êxito, tentaram mudar o governo religioso. Após a eleição e posse dos diretores começaram as “caças as bruxas”. E o pior, quem se ousar, defender os perseguidos, perdem também seus campos e igrejas.

O que eles fazem para ganhar apoio? Chamam os opositores de rebeldes, criam situações de enfrentamento usando o povo para se colocarem contra o seu líder. Baixam resoluções proibindo o trânsito de ministros de convenções diferentes, ainda que sejam ligadas a nacional. Gostam de aplausos e honrarias e de serem chamados homens de Deus.

Os conselhos das convenções são subordinados à diretoria, influenciando-os nas decisões em relação aos conflitantes. Tolhem os direitos dos convencionais cerceando-os e  tratando-os com desdém e humilhação pública. Todos se calam, pois sabem que serão os próximos se porventura se levantarem contra essas arbitrariedades. E quando esses ministros do evangelho resolvem livrar-se dessa ditadura e mudam de convenção, são chamados de rebeldes. Tudo isso é feito em nome de Deus. As igrejas ficam sufocadas com toda essa demanda. 

As ações na justiça aumentaram muito nestes últimos anos em relação as demandas religiosas entre igrejas evangélicas, a ponto de convenções gastarem na justiça, em um certo ano, cerca de R$ 440.000,00. Biblicamente, tudo deveria ser resolvido na igreja, mas, com ditadores, isso não é respeitado.

O que fazer diante de tudo isso?





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