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8 de abr. de 2008

Homossexuais ganham processo por discriminação contra a Igreja da Inglaterra e seu caso vira precedente perigoso para todas as igrejas

A nova Lei de Orientação Sexual da Inglaterra prometia proteger os religiosos de todo tipo de repressão antidiscriminação. Contudo, um pastor, que não quis contratar um homossexual praticante como líder de jovens para sua igreja, foi processado e perdeu. Esse pastor, mesmo sendo liberal e aceitando o homossexualismo em muitos aspectos, não concordava com a vida promíscua do homossexual. Gente de sua própria denominação, muito mais liberal do que ele, achou que é preconceito excluir um homossexual de função na igreja só porque ele é promíscuo. A questão então não foi entre liberais e conservadores, mas entre liberais e ultraliberais.
A vitória do homossexual promíscuo servirá de exemplo e ameaça para todas as igrejas da Inglaterra, mostrando para todos o que acontece quando os cristãos cedem aos enganos dos militantes homossexuais. Os cristãos ingleses deixaram que a Lei de Orientação Sexual fosse aprovada porque os militantes gays deram espaço para a introdução de uma cláusula de “isenção religiosa” — que se mostra inútil agora. Sua única utilidade foi ajudar a convencer os cristãos ingleses de que a Lei de Orientação Sexual jamais faria com eles o que está fazendo agora.
É a primeira vez que os ativistas gays mentem?
Enquanto olhamos para a Inglaterra com preocupação, os ativistas do Brasil, que lutam para aprovar leis antidiscriminação, usam com os cristãos os mesmos argumentos que enganaram os cristãos ingleses…
Julio Severo
www.juliosevero.com.br
Homossexual ganha processo por discriminação contra a Igreja da Inglaterra e seu caso vira precedente perigoso para todas as igrejas
Hilary White
CARDIFF, Gales (LifeSiteNews.com) — Grupos de ativistas homossexuais estão celebrando a decisão “histórica” contra a Igreja da Inglaterra onde um tribunal trabalhista deu ganho de causa a um homem homossexual que afirmou que foi discriminado com base na sua orientação sexual.
O grupo de lobby gay Stonewall deu apoio financeiro e legal a uma queixa judicial iniciada por John Reaney, de 42 anos, um homossexual ativo que se inscreveu para a posição de líder de jovens da diocese de Hereford.
Apesar do fato de que a Lei de Orientação Sexual contém uma “isenção” para os grupos religiosos, o tribunal julgou que o sr. Reaney sofreu discriminação. Agora a diocese será obrigada a pagar uma grande indenização financeira a Reaney.
O Rev. Anthony Priddis, o Bispo anglicano de Hereford, não quis empregar Reaney, dizendo que o homem havia confessado se envolver em atividade sexual fora do casamento durante um relacionamento de compromisso de cinco anos, uma violação clara das doutrinas cristãs da castidade que fazem parte oficial da Comunhão Anglicana.
Entidades religiosas, inclusive a Igreja da Inglaterra, avisaram no ano passado que o direito de expressão religiosa seria gravemente limitado quando a Lei de Orientação Sexual passasse em abril.
O Bispo Priddis disse durante seu testemunho que ele havia deixado claro que a questão não era a “orientação” sexual de Reaney, mas simplesmente que qualquer tipo de atividade sexual fora do casamento seria base para a negação de emprego.
O Bispo disse: “Tal sexualidade em si não era o problema, mas o estilo de vida do sr. Reaney tinha o potencial de impactar a liderança espiritual, moral e ética dentro da diocese”.
A decisão do tribunal trabalhista é o primeiro exemplo sob a nova lei onde as entidades religiosas são obrigadas a cumprir a doutrina sexual do Estado secular acima de suas convicções religiosas.
Os advogados de Reaney disseram em abril que seu cliente havia recebido “muitas mensagens de apoio de fora e de dentro da Igreja da Inglaterra e Gales, tanto do clero quanto das congregações”.
Pelo menos um membro do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra deu evidência em favor de Reaney.
O caso ganhou repercussão internacional quando o Arcebispo Peter Akinola, Primaz Anglicano da Nigéria que denunciou o avanço de “uma agressiva agenda secularista” no Ocidente, apoiou o Bispo Priddis.
Akinola declarou diante de jornalistas em 13 de maio em Abuja, Nigéria: “O declínio no número de casamentos e a destruição das famílias se tornaram epidêmicos” na Inglaterra. “Com certeza a Igreja tem a obrigação de promover uma vida santa, não ficar se desculpando por levar uma vida santa!”
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Fonte: http://www.lifesite.net/ldn/2007/jul/07071807.html
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