Dois candidatos pervertidos e uma em cima do muro?
O que um seguidor de Jesus Cristo deve fazer numa eleição fortemente influenciada pela teologia da “libertação”? Uma presidenta “evangélica” seria a resposta para do Brasil?
Julio Severo
Dilma ou Serra: eis a questão
Como seguidor de Jesus Cristo, não posso votar na Dilma Rousseff. Não que eu ache que alguém com seu passado tenebroso ligado a grupos terroristas não tenha chance de mudar. Eu já vi muitas mudanças, todas realizadas em Jesus Cristo.
Jesus Cristo? Rousseff não quer nada com ele. Ela tem sim compromisso com a agenda de aborto, homossexualismo e tirania socialista do PT.
“Ah, então você vai votar no Serra!”, dizem automaticamente aqueles que confundem rejeição ao PT com apoio escancarado a qualquer outro partido. No caso, se você não vota em Dilma, acusam você de votar em Serra.
O cristão verdadeiro não pode fazer isso. Tanto Serra quanto Dilma são adeptos fiéis da religião baalista do aborto e do homossexualismo. Eles não são mornos em seu compromisso para com o dogma abortista e gayzista.
Ao votar neles, você estará lhes dando poder e autoridade para promover suas insanidades ideológicas que promovem a sodomia e matam bebês.
“Então, nossa única opção é um candidato evangélico!”
Marina e suas questões
A única opção evangélica nesta eleição é uma socialista que, ao ser indagada sobre adoção de crianças por duplas gays, responde que “não tem opinião formada”. Ora, se depois de muitos anos na igreja, um cristão não consegue captar a visão do Evangelho sobre essa importante questão, para que continuar esquentando o banco da igreja?
Marina Silva também declarou ser contra o “casamento” gay, mas favorável à união civil. Marta Suplicy também sempre sustentou essa posição, igualmente defendida por Dilma e Serra.
A legalização da união civil é um passo para o “casamento” homossexual. Declarar uma posição contra “casamento” gay e favorável à união civil é uma tentativa bastante maliciosa de apaziguar dois lados antagônicos. É na verdade uma estratégia fraca que culminará na vitória da agenda gay. Em vez de assumir uma posição totalmente clara, Marina opta por posturas ambíguas entre o bem e o mal, entre as forças que querem defender a família natural e aquelas que querem destruí-la.
Marina: “Sempre apoiei Gabeira e Marta”
Ela afirmou: “Tenho sido muito criticada, mas sempre apoiei Gabeira e Marta… O Estado é laico e não deve discriminar qualquer pessoa.” Sempre apoiou Gabeira, o ativista homossexual radical do PV (o partido dela), que é totalmente a favor do aborto? Sempre apoiou Marta Suplicy, a rainha da agenda gay e do “relaxa e goza”, a feminista radical, uma criatura das mais obscenas da política brasileira?
Como pode um cristão afirmar que honra Jesus Cristo, mas apoia ímpios declarados? Tudo bem se ela tivesse dito que o apoio dela se restringia a um bom testemunho diante desses dois depravados, mas esse não parece ser o caso.
O Dicionário Aurélio, na forma transitiva direta que Marina usou, dá apenas três significados para o verbo “apoiar”:
1. Dar apoio a; aprovar.
2. Sustentar, amparar.
3. Defender, favorecer.
Escolha agora você o tipo de apoio que ela sempre deu para Marta e Gabeira:
1. Ela sempre “deu apoio e aprovou” Marta e Gabeira.
2. Ela sempre “sustentou e amparou” Marta e Gabeira.
3. Ela sempre “defendeu e favoreceu” Marta e Gabeira.
Quanto a mim, nunca apoiei Gabeira e Marta, nem nunca apoiei quem os apoia.
Opinião oficial de Marina sobre o movimento gay
Na sua declaração pública sobre o movimento homossexual, Marina reforça sua postura em cima do muro:
Minha voz e meus atos nunca manifestaram ou manifestarão, portanto, qualquer tipo de rejeição a qualquer movimento legitimado por aquilo que costumo chamar de forças vivas da sociedade.
Sempre que me perguntam sobre o que penso a respeito do movimento LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros), seus direitos e sua luta por leis que os protejam de discriminação, digo que reconheço a legitimidade do movimento e de suas reivindicações.
Ele confessa que não rejeitará o movimento gayzista, e que reconhece a legitimidade desse movimento e de suas reivindicações, e ninguém sabe dizer exatamente até onde vai seu apoio e desapoio ao movimento abortista e homossexualista. O que se sabe é que hoje ela é, com toda a sua carga de Leonardo Boff, Frei Betto e Caio Fábio, um “mistério” em cima do muro. A única coisa que ela não deixa em cima do muro é a teologia da “libertação”, que ela trata com declarações inequivocamente positivas.
No entanto, suas posturas relativamente liberais não a salvam de incômodos entre os liberais mais radicais. Dias atrás, um líder gay baiano deixou o PV por discordar de Marina. Mas essa atitude não foi tomada porque ela é contra o movimento homossexual. De modo semelhante, a revista Veja foi alvo de uma convocação gay de repúdio total porque sua matéria de capa foi 99% a favor dos homossexuais.
Os militantes homossexuais estão cada vez mais exigentes. Eles estão agora tão acostumados a receber avalanches de verbas, leis e outros privilégios estatais que eles querem 1000%. Nada menos do que isso os deixará satisfeitos.
Dá para entender o motivo por que Marina tenta se esquivar em questões importantes como adoção de crianças por duplas gays, não seguindo a linha bíblica de “sim, sim” e “não, não” a fim de não irritar birrentos como Luiz Mott e Toni Reis?
A insatisfação dos ativistas gays com ela é exclusivamente porque ela não está com eles 100%. Embora ela esteja 100% com a teologia da “libertação”, recebendo amplos elogios de seu guru Boff, é muito difícil dizer que ela está 50% com os cristãos conservadores. No livro do Apocalipse, ela estaria dentro de uma classificação onde Jesus diz: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” (Apocalipse 3:15-16 ACF)
Além disso, há um fato muito importante: Os cristãos conservadores são totalmente contra o aborto e o homossexualismo. E Marina já declarou publicamente que não é conservadora. Se ela ganhar a eleição e permitir alguma continuidade das políticas abortistas e homossexualistas de Lula e do PT — políticas que nunca receberam nenhuma oposição dela quando ela era ministra de Lula e militante do PT —, ninguém poderá se assustar e chamá-la de traidora, pois ela já deixou muito claro o que ela não é.
Teologia da “libertação” versus Evangelho de Jesus Cristo
Numa entrevista recente a Caio Fábio, ela disse que conheceu o evangelho vivo na teologia da libertação. Veja aqui o vídeo do Youtube mostrando a importância dessa teologia na vida dela: http://www.youtube.com/watch?v=ZGvsIXajiVs
O Evangelho vivo da Bíblia apresenta Jesus pregando e demonstrando o Evangelho do Reino de Deus: curando os doentes, expulsando demônios, libertando os cativos.
A teologia da “libertação” mata o evangelho verdadeiro na alma das pessoas, aleija mental e espiritualmente os sãos, injeta demônios nos corações, coloca almas em cativeiro e mata espiritualmente os que estão em cativeiro.
Essa teologia também é o evangelho vivo de Dilma e Serra: favorecer os “oprimidos” (no caso, os ativistas gayzistas e as feministas abortistas) e combater os “opressores” (no caso, os cristãos que seguem o Evangelho verdadeiro). Lula, é claro, também segue esse evangelho “vivo”. É por isso que ele só anda com “oprimidos” como Fidel Castro, Hugo Chavez e o presidente do Irã, que quer varrer do mapa o “opressor” Estado de Israel.
A teologia da “libertação”, amplamente conhecida e praticada nos meios católicos mais liberais do Brasil, trouxe Lula e o PT ao poder, com a ajuda de padres e bispos católicos que infielmente faziam uso do Evangelho como mero palanque para proclamarem fielmente a ideologia de Karl Marx.
Esse é o evangelho de Marina, que se esquiva de um testemunho claro e coerente do Evangelho verdadeiro, mas mantém-se fiel à teologia da “libertação” e suas propostas de “salvação” social por meio das ideias de Marx.
O “evangelho” vivo defendido por Boff, Betto e Caio Fábio trouxe o falso messias Lula para o Brasil. Aliás, hoje o senhor Fábio se gaba de ter sido um dos responsáveis pela aceitação política de Lula entre os evangélicos.
O Evangelho vivo da Bíblia sempre traz Jesus Cristo como único e verdadeiro Messias.
Teologia da “libertação”: a escolha de Boff, Betto, Caio Fábio, Marina, Dilma e Serra
Quando, sob o efeito entorpecente da teologia da “libertação”, as comunidades eclesiais de base da Igreja Católica começaram a apoiar o PT, ninguém imaginava o futuro, com um governo esquerdista fiel à religião laica do aborto e homossexualismo. Graças a essa possessão socialista, a eleição presidencial deste ano será, nas palavras do próprio Lula, a primeira eleição do Brasil em que todos os candidatos são de esquerda — fruto dos muitos anos do árduo trabalho de propaganda interna e externa da CNBB em prol do “pobre”, “inocente” e “oprimido” marxismo.
Quando vejo a teologia da “libertação” em Serra, Dilma e Marina, eu vejo o futuro — um futuro sombrio construído por um presente de mentiras, inverdades, esquivos, maquinações, enganações e principalmente deturpações vergonhosas do Evangelho.
“Ah, então em quem você vai votar, Julio? Marina é a única opção dos evangélicos seguidores de Caio Fábio e dos católicos seguidores de Leonardo Boff, Frei Betto, etc!”
Eu não voto no menos pior. Não voto em pervertidos e em mornos. Na ausência de um candidato dotado de coragem e clareza para defender integralmente a família natural e enfrentar frontalmente o movimento de ditadura homossexualista e abortista, farei como tenho feito há muitos anos: consagrarei Jesus Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores do Brasil. Só isso.
Prestação de contas: para eleitos e eleitores
Um dia, Dilma, Serra e Marina terão de prestar contas por suas manobras, enganos e perversões. Cada um deles foi, em maior ou menor grau, influenciado pela teologia da “libertação”. Cada um deles está, em maior ou menor grau, ajudando a construir um Brasil de trevas.
Os pastores e bispos — que em 2002 tiveram a cara de pau de apresentar o candidato Lula como homem temente a Deus, homem de oração, homem que lê a Bíblia, homem que respeita os valores da família — terão de prestar contas a Deus se tentarem repetir a mesma aberração com relação a Dilma, Serra ou Marina.
Não podemos, em maior ou menor grau, colaborar com candidatos políticos em seu projeto de construção tenebrosa, pois um dia os que se consideram seguidores de Cristo também terão de dar satisfação por elegerem indivíduos como Dilma e Serra, que não reconhecem e ainda afrontam o senhorio de Jesus Cristo. E darão satisfação também por elegerem mornos, que honram Cristo somente nas palavras, conforme disse Jesus: “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8 ACF)
Jesus também disse: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:32-33 ACF)
Essa verdade sobre nosso testemunho a favor ou contra Jesus também vale para a esfera política, inclusive quando nos perguntam acerca de adoção de crianças por duplas gays e outras importantes questões.
O que o Evangelho vivo faz
Quem vive realmente em Jesus não tem testemunho em cima do muro, mas na luz, defendendo firmemente a família natural contra as agressões da tirania gayzista e feminista abortista.
Quem está realmente em Jesus não vive da teologia da “libertação”, mas do único e verdadeiro Evangelho vivo.
O Evangelho vivo traz o Jesus Cristo vivo, que traz vida em abundância, inclusive para os pobres, sem jamais recorrer às mentiras e violências do marxismo.
O Evangelho vivo traz vida em abundância para os pobres, sem roubar de ninguém por meio de impostos injustos e pesados que sustentam corruptos programas assistencialistas do Estado.
O Evangelho vivo traz vida em abundância para os pobres, sem impor sobre a sociedade a agenda gay e abortista.
O Evangelho vivo liberta os homossexuais e assassinos de bebês.
O Evangelho vivo liberta os eleitores de elegerem simpatizantes do homossexualismo, do aborto e do marxismo.
O Evangelho vivo liberta os políticos entreguistas que fazem concessões a todo modismo politicamente correto. E liberta também políticos que trabalham para colocar o Estado na posição usurpada, imoral e mentirosa de Grande Pai e Deus na vida das pessoas.
Fonte: www.juliosevero.com
Divulgação: www.pensamentosnaweb.com.br
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