Muito embora já tenha escrito sobre o assunto em meus livros sobre liderança cristã, sempre é bom fazer citações daqueles que agregam valor ao tema. Dessa forma, para provocar algumas reflexões, segue abaixo parte de um texto escrito por Henry & Richard Blackaby sobre a hora de deixar o cargo (passar o bastão, o volante, o cajado, etc.):
O problema de alguns líderes é que eles passam a ver sua identidade intrinsecamente ligada ao cargo que ocupam. Eles gostam do respeito e da influência inerente à condição de chefe. Como resultado, hesitam em passar o bastão para um líder mais jovem, mesmo quando se torna evidente para todos que uma mudança na organização é necessária. O líder pode tornar-se cego para a realidade de que já não é tão eficaz no desempenho de sua função. Por ter sido bem-sucedido um dia, ele acredita que ainda é o mais indicado para o trabalho. Infelizmente, o líder que age assim acaba anulando boa parte da contribuição positiva que deu à organização em seus melhores anos, porque se recusa a abrir espaço para a próxima geração de líderes. Em vez disso, ele impede o avanço do trabalho, pela relutância em deixar o caminho livre. É patético o líder que comandou heroicamente sua organização para o sucesso em anos passados, mas que há muito tempo se tornou ineficaz ao envelhecer e recusar-se a deixar o cargo. [...] Ele pode argumentar que deseja o melhor para a organização, e talvez seja verdade, mas sem dúvida também está relutante em deixar o prestígio, o poder e os benefícios financeiros advindos do cargo. O líder íntegro reconhece que já deu sua contribuição mais importante e tranquilamente passa o poder para a geração seguinte." (A Liderança eficaz: desenvolvendo líderes para novos tempos. São Paulo: Life Way CLC, 2011, p. 294-295)
Ao passar da hora de sair, o líder pode comprometer tudo o que construiu.
Fonte: Blog Altair Germano
Divulgação: www.jorgenilson.com
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