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8 de ago. de 2013

Lições Bíblicas - Dia 11 de agosto de 2013








LIÇÃO 6
A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR

INTRODUÇÃO

I. A Preocupação de Paulo Com a Igreja
II. O Envio de Timóteo à Filipos (2.19-24)
III. Epafrodito, Um Obreiro Dedicado (2.25-30)

CONCLUSÃO

MANEJE AS POSSESSÕES MATERIAIS COM INTEGRIDADE

Por

James K. Bridges

A preocupação nos tempos bíblicos dizia respeito ao encargo da usura ou juros sobre empréstimos feitos aos pobres, os quais não dispunham de recursos financeiros para prover as necessidades básicas. [...] Más índoles e reputações ministeriais têm sido destruídas pelo mau emprego do dinheiro e possessões materiais do que praticamente por qualquer outra tentação. Poucos têm aprendido a imitar o exemplo do apóstolo Paulo. Na verdade, foi ele quem observou que os presbíteros (pastores) são merecedores “de duplicada honra” (possivelmente, mas não necessariamente, de dinheiro). Também citou: “Digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm 5.17,18). Mas o mesmo Paulo recusou aceitar salários da igreja coríntia, escolhendo antes sustentar-se por outros meios do que ser considerado como alguém que buscava obter riquezas pessoais daqueles a quem desejava ganhar para Cristo.

Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Mas eu de nenhuma destas coisas usei e não escrevi isso para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer do que alguém fazer vã esta minha glória. Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho (1 Co 9.12,15,18).

O dever de os líderes espirituais prestarem contas financeiras é algo extremamente desejável, a fim de evitar especulações desnecessárias sobre a remuneração e estilo de vida do servo do Senhor. Certo ministro que atua na pregação do Evangelho pela televisão solicitou a uma junta de diretores corretamente escolhida e comissionada, que o ajudasse na prestação de contas, de forma que a renda do seu ministério, proveniente de todas as origens, fosse devidamente monitorada. A obrigatoriedade de prestar contas não tem o desígnio de restringir a renda pessoal, mas de permitir que o público saiba que um sentinela foi instituído com o propósito de prevenir a possibilidade de abusos. Embora o Antigo Testamento proibisse os levitas de possuírem bens imóveis particulares, a restrição não é assim declarada no Novo Testamento. Não obstante, a liderança espiritual sempre deve se guardar da ganância de acumular possessões terrestres, as quais entorpecem o impacto do ministério do servo de Deus.

Texto extraído da obra “Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais”, editada pela CPAD.

Fonte: CPAD
Divulgação: www.jorgenilson.com











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