LIÇÃO
6
A
FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR
INTRODUÇÃO
I.
A Preocupação de Paulo Com a Igreja
II.
O Envio de Timóteo à Filipos (2.19-24)
III.
Epafrodito, Um Obreiro Dedicado (2.25-30)
CONCLUSÃO
MANEJE AS POSSESSÕES MATERIAIS COM INTEGRIDADE
Por
James K. Bridges
A preocupação nos
tempos bíblicos dizia respeito ao encargo da usura ou juros sobre empréstimos
feitos aos pobres, os quais não dispunham de recursos financeiros para prover
as necessidades básicas. [...] Más índoles e reputações ministeriais têm sido
destruídas pelo mau emprego do dinheiro e possessões materiais do que
praticamente por qualquer outra tentação. Poucos têm aprendido a imitar o
exemplo do apóstolo Paulo. Na verdade, foi ele quem observou que os presbíteros
(pastores) são merecedores “de duplicada honra” (possivelmente, mas não
necessariamente, de dinheiro). Também citou: “Digno é o obreiro do seu salário”
(1 Tm 5.17,18). Mas o mesmo Paulo recusou aceitar salários da igreja coríntia,
escolhendo antes sustentar-se por outros meios do que ser considerado como
alguém que buscava obter riquezas pessoais daqueles a quem desejava ganhar para
Cristo.
Se
outros participam deste poder sobre vós, por
que não,
mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo,
para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Mas eu de nenhuma
destas coisas usei e não escrevi isso para
que assim se faça comigo; porque melhor me fora
morrer do que alguém fazer vã esta minha glória. Logo, que prêmio tenho? Que,
evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu
poder no evangelho (1 Co 9.12,15,18).
O dever de os líderes
espirituais prestarem contas financeiras é algo extremamente desejável, a fim
de evitar especulações desnecessárias sobre a remuneração e estilo de vida do
servo do Senhor. Certo ministro que atua na pregação do Evangelho pela
televisão solicitou a uma junta de diretores corretamente escolhida e
comissionada, que o ajudasse na prestação de contas, de forma que a renda do
seu ministério, proveniente de todas as origens, fosse devidamente monitorada.
A obrigatoriedade de prestar contas não tem o desígnio de restringir a renda
pessoal, mas de permitir que o público saiba que um sentinela foi instituído
com o propósito de prevenir a possibilidade de abusos. Embora o Antigo
Testamento proibisse os levitas de possuírem bens imóveis particulares, a
restrição não é assim declarada no Novo Testamento. Não obstante, a liderança
espiritual sempre deve se guardar da ganância de acumular possessões
terrestres, as quais entorpecem o impacto do ministério do servo de Deus.
Texto extraído da
obra “Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais”, editada
pela CPAD.
Fonte: CPAD
Divulgação: www.jorgenilson.com
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