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13 de ago. de 2013

LIÇÃO 7 - DIA 18 de agosto de 2013






A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
Lição 07 - Data: 18/08/2013 


TEXTO ÁUREO
Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor" (Fp 3.1a).

REGOZIJAR significa: Causar regozijo a, ou sentir regozijo. REGOZIGO é Gozo ou satisfação intensa.

REGOZIJAR (em Fp 3.1), é a tradução da palavra grega “chairo” ( χαιρω ), que tem os seguintes significados: 1) regozijar-se, estar contente; 2) ficar extremamente alegre; 3) estar bem, ter sucesso.
[DICIONÁRIO BÍBLICO STRONG (Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong); Edição 2002; Versão Eletrônica; Sociedade Biblica do Brasil (SBB).]

VERDADE PRÁTICA
Para quem ama a Deus o mais importante é ter um coração renovado peia ação do Espírito Santo


LEITURA BÍBLICA: Filipenses 3.1-10
1 - Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.
2 - Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!
3 - Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
4 - Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu:
5 - circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu.
6 - segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível,
7 - Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
8 - E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.
9 - e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
10 - para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições sendo feito conforme a sua morte.


PALAVRA-CHAVE
CONSELHO: Parecer, juízo, opinião. Advertência que emite; admoestação, aviso.



INTRODUÇÃO

No capítulo três de sua carta aos Filipenses, Paulo continua revelando preocupação a respeito dos “maus obreiros”. Estes se aproveitavam de sua ausência para introduzir falsas doutrinas na igreja. A fim de precavê-la, por três vezes o apóstolo diz: “guardai-vos” (v.2). Nesta lição, veremos que Paulo também não deixou de exortar os filipenses a que, mesmo diante das adversidades, se alegrassem no Senhor (v.1), pois a alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10).


I - A ALEGRIA DO SENHOR

1. Regozijo espiritual.

A expressão “resta, irmãos meus” (v.1), aparece no texto grego como to loipon, que é traduzido como “finalmente”. Ela sugere que Paulo estava concluindo sua carta, mas ainda havia algo importante a dizer aos irmãos da igreja em Filipos.
O apóstolo ensina aos irmãos filipenses que a alegria do Senhor é a força que nos faz superar toda e qualquer adversidade. O contentamento que Jesus nos oferece é um reforço para a nossa fé em tempos de adversidade.

2. Exortação ao regozijo.

A alegria do Senhor é produzida pelo Espírito Santo no coração do crente. Esta alegria independe das circunstâncias, pois é divina e faz com que o cristão supere as dificuldades. Paulo mostra aos filipenses que esse sentimento de felicidade, concedido pelo Senhor, é uma capacitação divina que fortalece a igreja a suportar as adversidades. Para o apóstolo, que se encontrava na prisão, a alegria do Senhor era como um precioso consolo, capaz de trazer descanso e quietude para a sua alma.

3. Alegria em meio às preocupações e aflição.

Paulo percebeu que, em virtude do sofrimento, os irmãos de Filipos poderiam ser tomados pelo desânimo. Por isso, ele os exortou a se alegrarem em Deus, pois a alegria vinda da parte do Senhor nos fortalece (Ne 8.10). Triunfante por causa de sua confiança no Cristo ressurreto, o apóstolo sabe que somente aquele que conhece e confia no Senhor, e em sua Palavra, é capaz de regozijar-se diante das dificuldades, tal como ele e Silas o fizeram (At 16.24,25). Deus é o nosso conforto. Nele podemos confiar e regozijar-nos sempre (1 Ts 5.16).



SINOPSE DO TÓPICO (1)
A alegria do Senhor, a que Paulo se refere, se manifesta em meio às preocupações e as aflições da vida.



II - A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4)

1. “Guardai-vos dos cães”. 

A hostilidade de Paulo contra os maus obreiros era forte e decisiva, pois eles causavam muitos males à igreja, em especial aos novos convertidos. Paulo chama os judaizantes de “cães”, pois estes acreditavam e ensinavam que os gentios deviam obedecer a todas as leis judaicas, um fardo legalista que nem mesmo os próprios judeus suportavam (Cl 2.14). Os judaizantes eram como “cães” que atacavam os novos convertidos durante a ausência de Paulo. O apóstolo repelia-os com veemência e orientava os filipenses a que deles se resguardassem.

2. “Guardai-vos dos maus obreiros”.

Estes também são denominados por Paulo como “cães” e os da “circuncisão”. Eles espalhavam falsos ensinos, não se importando com a sã doutrina ensinada pelos apóstolos. Pregavam um falso evangelho (G1 1.8,9). Afirmavam que para que os gentios se tornassem cristãos deveriam seguir a lei mosaica e, pior, as tradições judaicas. Todavia, no concílio da igreja em Jerusalém, conforme Atos 15, os apóstolos já haviam discutido sobre o papel da lei judaica em relação aos gentios. Segundo as deliberações do “concílio de Jerusalém” os gentios cristãos não deveriam comer alimentos oferecidos aos ídolos, carne com sangue e sufocada (Lv 1 7.14). Deveriam também evitar as práticas sexuais imorais. Não obstante, os “maus obreiros” faziam questão de discordar do ensino paulino, a fim de impor aos gentios as práticas judaicas.

3. “Guardai-vos da circuncisão”.

Um dos costumes judaicos que aqueles “maus obreiros” queriam impor era a prática da “circuncisão”. Eles ensinavam, erroneamente, que a circuncisão tornaria os gentios verdadeiramente cristãos. Paulo então passa a ensinar aos filipenses que a verdadeira circuncisão é aquela operada no coração; logo não é algo da carne, mas do Espírito Santo. De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal, editado pela CPAD, “os cristãos filipenses não deveriam ter como motivo de orgulho quaisquer j sinais físicos que demonstrassem sua condição de comunhão, porém, antes, deveriam orgulhar-se em Cristo e na sua obra”.



SINOPSE DO TÓPICO (2)
“Guardai-vos dos cães”, “guardai-vos dos maus obreiros”, “guardai-vos da circuncisão”; são advertências paulinas a que a igreja se cuidasse com os judaizantes.



III - A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3)

1. A circuncisão no Antigo Testamento.

Sabemos que a circuncisão era um rito religioso com caráter moral e espiritual, consistindo em um sinal físico de que a pessoa pertencia ao povo com o qual Deus fez um pacto. Era também um sinal de obediência a Deus (Gn 17.11; At 7.8). Porém, os seguidores de Jesus não precisam da circuncisão para serem identificados como pertencentes a Ele. A circuncisão do cristão é espiritual e interior, operada pelo Espírito Santo, no coração, mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 4.9-11).

2. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas.

Paulo ensina aos colossenses que a verdadeira circuncisão em Cristo não é por intermédio de mãos humanas, mas “no despojo do corpo da carne” (Cl 2.11,12). É um ato espiritual, levado a efeito pelo Senhor Jesus que remove a nossa velha natureza e nos concede uma nova (2 Co 5.17). É uma circuncisão do coração (Rm 2.29).

3. A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7).

Os cristãos judaizantes que participavam da igreja em Filipos confiavam muito mais na carne e na circuncisão do que em Cristo. Por isso, Paulo narra a sua história como judeu. Ele declara ter sido circuncidado ao oitavo dia (v.5) e ter seguido todos os ritos da lei (v.6). Mas o apóstolo enfatiza que ao encontrar-se com Cristo, renunciou a tudo da velha religião para servir apenas a Cristo. Paulo declara: “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (3.3). A salvação é somente pela fé em Jesus. Nenhum rito religioso é capaz de trazer salvação.



SINOPSE DO TÓPICO (3)
A verdadeira circuncisão não confia na carne nem deixa marcas físicas, pois ela é gerada pelo Espírito.



CONCLUSÃO


Paulo ensinou aos filipenses que a confiança em Cristo nos garante alegria. Tal felicidade independe das circunstâncias e faz-nos enfrentar todas as dificuldades comuns às demais pessoas com uma diferença: temos esperança! Paulo também mostrou aos filipenses que as leis do Antigo Testamento e seus ritos tinham sua importância, todavia, a obediência a tais leis e ritos não garantiam a salvação de ninguém. O que deve ser considerado pelo crente é o seu relacionamento com o Cristo ressurreto.

Fonte: CPAD

Divulgação: www.jorgenilson.com


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