Três grandes textos de três grandes autores evangélicos que considero imprescindíveis para quem quer ver a conexão satânica entre feminismo, homossexualismo e bruxaria. Sou o tradutor oficial dos dois livros abaixo que já se encontram em português. Eu escolhi traduzi-los porque fiz questão de que o Brasil tivesse acesso a essas informações.
Mary Pride, ex-feminista e hoje líder mundial do movimento de educação escolar em casa, comenta:
A Bíblia define perversão como "trocar as relações sexuais naturais por outras contrárias à natureza". (Romanos 1.26) Essa passagem é interessante, pois mostra as mulheres liderando o caminho para a perversão.
Por causa disso [a má vontade de eles o adorarem] Deus os entregou [a raça humana rebelde] a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza.
Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. (Romanos 1.26-27)
Literalmente essa passagem diz: "As fêmeas trocaram a função natural pelo que é contra a natureza, e do mesmo modo os machos abandonaram a função natural das fêmeas..."
A palavra mulheres dessa passagem que eu traduzi fêmeas e a palavra homens que eu traduzi machos são usadas nas referências de Jesus ao relato da criação do homem - Deus "os fez homem e mulher". (Mateus 19.4; Marcos 10.6) Mas o ponto mais notável dessa passagem é que a palavra mulheres, ou fêmeas, vem da raiz de uma palavra grega cujo significado é "cuidar de bebês ou amamentar".
Os teólogos muitas vezes interpretam essa passagem dizendo que quando Deus abandona uma raça ou nação, primeiro as mulheres se tornam lésbicas e então os homens seguem seu exemplo e se tornam homossexuais.
Isso sem dúvida é parte da verdade, mas não acho que é a verdade toda. A História humana mostra que é muito mais fácil os homens se tornarem homossexuais, e isso em grande número, antes de as mulheres se tornarem lésbicas.
E nem é necessário que essa passagem esteja falando alguma coisa de lesbianismo. Tudo o que diz é que as fêmeas trocaram sua função natural pelo que é contra a natureza.
Então perguntamos: "Qual é a função natural delas?" Já que a palavra usada para mulheres, ou fêmeas, está tão fortemente ligada à idéia de cuidar de bebês, e considerando que não tem ligação nenhuma com a idéia de atividade sexual, creio que o que Deus está dizendo aqui é que quando as mulheres trocam sua função natural de ter filhos e ser mãe pelo que é "contra a natureza" (isto é, tentar se igualar ao homem, vivendo, como ele, uma vida sexual independente do papel de mãe), os homens tendem a abandonar a função sexual natural das mulheres e se tornarem homossexuais.
Quando os homens param de ver as mulheres como mães, o sexo perde a sua virtude sagrada. O sexo se torna "recreativo", e assim os impulsos começam a buscar novas excitações.
Extraído do livro De Volta Ao Lar , (Edições Cristãs, 2006), pág. 53,54.
George Otis Jr., professor da Universidade de Harvard e diretor do Grupo Sentinela, comenta:
Adoração à natureza e perversão dos papéis sexuais
Já vimos que, de acordo com Romanos 1:21-27, há uma ligação direta entre a idolatria à natureza e a perversão sexual. Ao substituir a glória de Deus por imagens de seres humanos, pássaros, animais e répteis, as pessoas do passado eram entregues à impureza sexual e à conduta homossexual.
"As mulheres", disse Paulo, "trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza", enquanto os homens "Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens..." (versículos 26-27)
Ao se colocarem debaixo da influência de potestades do mal, a imaginação deles se obscureceu para as implicações da violência e da contaminação sexual - uma cegueira que acabou levando à ruína de seus corpos, mentes e culturas.
Descobertas antropológicas e arqueológicas durante os vários anos recentes confirmam as declarações do apóstolo. Os sacerdotes celtas não só são conhecidos por terem sido abertamente homossexuais ou de identidade sexual ambígua, mas os estudiosos também observaram uma preferência semelhante entre xamãs da Amazônia e Sibéria.
Oferecendo o povo chukchi da Sibéria como exemplo, Eliade relata que até mesmo quando eles são heterossexuais, “seus espíritos guias os obrigam a se vestir como mulheres" (o destaque é meu).
Isso não é raro, de acordo com Cowan, já que os seres que os xamãs encontram em suas viagens espirituais são bissexuais. Essa androginia lhes permite "desempenhar um papel importante na reorganização drástica que despedaça a velha percepção do xamã acerca da realidade e o abre para as múltiplas dimensões da existência".
Os xamãs não são os únicos idólatras a sofrerem confusão desses espíritos. Na antiga Babilônia, a masculinidade dos funcionários dos templos, conhecidos como kurgarru e assinnu, foi mudada pela deusa Istar em feminilidade.
Saggs, inclinado a ver esses servos religiosos como homossexuais, também observa que eles participavam de danças rituais mascaradas, possivelmente como travestis... seu desempenho sem dúvida teria inspirado a notória prática de travestismo que acompanhava os festivais populares posteriores em honra da deusa Diana.
Mas recentemente, homens gays em busca de modelos de papéis espirituais começaram a redescobrir figuras tais como o xamã e o berdeche. Em artigos contidos no jornal gay conhecido como RFD (Radical Faerie Dust [Partículas de Seres Sobrenaturais Radicais]), há muito debate acerca do papel da androginia, travestismo, mudança de papéis e homossexualidade nas culturas xamânicas.
Resumindo esse interesse numa entrevista no Encontro do Espírito Pagão de 1985, Peter Soderberg declarou:
Sentimos que há um poder em nossa sexualidade... uma energia queer que a maioria das culturas considera mágica. É praticamente uma exigência para certos tipos de medicamentos e magia.
Numa celebração em honra da floresta em Berkshires, outro pagão gay disse para Margot Adler: "É simplesmente mais fácil se unir a um espírito da natureza, ou a um espírito de planta ou animal, se não estamos preocupados com papéis sexuais específicos".
Fonte: George Otis Jr. The Twilight Labyrinth, Whay does spiritual darkness linger where it does? (Chosen Books: 1997), págs. 179,180.
O Dr. Peter Jones comenta:
A conexão orgânica entre espiritualidade pagã e homossexualidade persiste no que sobrou dessas religiões antigas. Os xamãs siberianos, conhecidos como chukchi, e os xamãs da Ásia Central se envolvem em rituais extáticos e se vestem como andróginos.
Entre os Ngadju Dyak, um povo pagão que vive distante nas densas selvas do Sul de Bornéo, os basir, "sacerdotes-xamãs sem sexo... verdadeiros hermafroditas, se vestindo e se comportando como mulheres, têm uma função sacerdotal.
"Essa conduta também caracteriza os xamãs da região amazônica, os sacerdotes celtas (antigos e modernos) e os hijras da Índia. Os hijras, que têm origem hindu, são uma comunidade religiosa de homens que "se vestem e agem como mulheres e cuja cultura centraliza na adoração de Bahuchara Mata, uma das muitas versões da Deusa Mãe adorada em toda a Índia."
Em outra forma de espiritualidade hindu, a tantra ioga, a androginia é também a meta, quando os dois princípios contrários de Siva e Sakti se unem. Eliade explica: "Quando Sakti, que dorme na forma de uma serpente (kundalini), na base de seu corpo, é despertada por certas técnicas de ioga, ela move... por meio das chacras até a parte de cima do crânio, onde habita Siva, e se une a ele."
O praticante de ioga, mediante poderosas técnicas de meditação espiritual-sexual, é assim transformado "num tipo de 'andrógino.'"
No Budismo o humano verdadeiro, o arquétipo chamado bodhisattva, é andrógino. Essas práticas de ioga e ensinos místicos com relação à androginia podem ser tão antigos quanto os exemplos mesopotâmicos e sírios discutidos anteriormente.
No México, na América Central e do Sul, os xamãs homossexuais e transgêneros trabalhavam nos templos dos astecas, chimu, Lacke, Lubacas, Manta, maias, Mbaya, Moche e tupinambás. No Alaska, tribos nativas consideravam os xamãs homossexuais como especiais:
A cultura Yupik é de modo especial notável... Os xamãs homossexuais e as mulheres curandeiras ocupavam um lugar especial entre o masculino e o feminino bem como entre o mundo espiritual e o mundo material, e assim podiam atuar como intermediários entre homens e mulheres, e entre o mundo espiritual e o mundo terreno.
Na religião dos índios americanos, os homens travestis homossexuais (berdaches) atuam como xamãs. Entre os navajos, o nadle, um homem feminilizado, atua como pacificador. De acordo com um mito navajo, o hermafrodita original foi até o mundo dos mortos para se ligar aos mortos e aos demônios desse mundo sombrio.
Na tribo zuni, o anawilona ("ele-ela") é uma poderosa figura mitológica. Figuras semelhantes se acham em práticas rituais africanas e aborígines australianas. "Algumas sociedades africanas," observa um etnógrafo, "desenvolveram gêneros intermediários de homens-mulheres e mulheres-homens que, como seus equivalentes entre os índios da América do Norte, são vistos como sagrados e como indivíduos espiritualmente poderosos."
Outros exemplos de androginia físico-espiritual incluem os sacerdotes homossexuais da religião ioruba em Cuba e os "rapazes gays bruxos de Manhattan."
Uma história da espiritualidade homossexual masculina declara com orgulho óbvio que "os homens de variação sexual vêm cumprindo um papel sagrado em todo o milênio."
Fonte: Peter Jones, O Deus do Sexo (Editora Cultura Cristã, 2007), págs. 73,74.
Traduzido e adaptado por Julio Severo: http://www.conscienciacrista.org.br/atualiza/www.juliosevero.com.br; http://www.conscienciacrista.org.br/atualiza/www.juliosevero.com