Tim Waggoner
WASHINGTON, EUA (LifeSiteNews.com) — O presidente e fundador da Associação Americana da Família, Donald Wildmon, pede prosseguimento do boicote às lanchonetes McDonald’s depois que o gigante dos lanches rápidos anunciou que aumentaria seu apoio ao movimento homossexual financiando a parada do orgulho gay.
“O McDonald’s diz que ‘está firme e apóia nosso povo que vive e trabalha numa sociedade livre de discriminação e importunação’. Mas eis o que o McDonald’s não dirá para você: O McDonald’s ajudou a patrocinar a Parada do Orgulho Gay de San Francisco”, disse Wildmon.
O McDonald’s expressou seu apoio à parada gay por meio de um comercial de televisão, no qual um representante da empresa disse, em meio a uma seqüência de cenas filmadas da parada, “o McDonald’s tem orgulho de nossa força de trabalho variada e do fato de que [o grupo homossexual] Campanha pelos Direitos Humanos reconheceu o McDonald’s como uma empresa que demonstra ativamente seu compromisso para com gays e lésbicas”.
A Associação Americana da Família (AAF) anteriormente pediu que o McDonald’s permanecesse neutro nas guerras culturais depois que a empresa pagou 20 mil dólares para se tornar oficialmente “parceira empresarial e aliada organizacional” da Câmara Nacional do Comércio Gay e Lésbico e para garantir um lugar na diretoria do grupo. A CNCGL faz pressões políticas contra leis que protegem o casamento como sendo entre um homem e uma mulher.
“A empresa recusou, declarando que continuará a apoiar a agenda gay, inclusive o ‘casamento’ homossexual. A AAF pede um boicote às lanchonetes McDonald’s”, explicou Wildmon.
Wildmon assegurou aos líderes pró-família: “Esse boicote não envolve oposição ao direito de empregar funcionários homossexuais nem no modo como eles são tratados. Envolve a escolha do McDonald’s de investir seus recursos para promover a agenda homossexual”.
Numa entrevista ao jornal Washington Post, Bill Whitman, porta-voz do McDonald’s, declarou que aqueles (até mesmo cristãos) que se opõem ao casamento homossexual são motivados por ódio, dizendo: “O ódio não tem lugar na nossa cultura”.
Matt Barber, que é diretor de assuntos culturais do Liberty Counsel e co-reitor da Faculdade de Direito da Universidade Liberdade, disse que os comentários de Whitman dizem ao público: “Se por acaso você apóia a definição histórica acerca do casamento — que é, e sempre foi, homem e mulher — então você é um… provocador de ódio e inimizade”.
Barber disse que a idéia que o McDonald’s tem de inclusão só inclui os que pensam a favor do homossexualismo, referindo-se à Lei de Não Discriminação no Emprego, sob a qual “donos de empresas cristãos e outros com valores tradicionais seriam forçados — sob penas legais — a abandonar convicções religiosas e adotar a própria perspectiva secular, humanista e relativista moral do McDonald’s do que é certo e errado. Em muitos casos, os donos de empresas seriam perseguidos, mesmo que sua empresa em questão fosse expressamente religiosa”.
“Essa lei joga o governo diretamente contra a livre expressão religiosa e, por esse motivo, é inconstitucional de cara”, ele acrescentou.
Barber também disse que as estatísticas têm provado que a decisão do McDonald’s de apoiar a agenda homossexual é apenas “negócio sujo”.
“O McDonald’s está agora publicamente apoiando o ‘casamento’ homossexual, que é um casamento falsificado, apesar do fato de que, de acordo com uma pesquisa de opinião pública feita em março de 2007 pela TV CBS e pelo jornal New York Times, só 28 por cento dos americanos crêem que pares homossexuais devem ter permissão de se casar legalmente”.
“O casamento é o alicerce fundamental de qualquer sociedade saudável. Se alguém introduz dinheiro falsificado no mercado, o dólar é desvalorizado. Se alguém introduz o casamento falsificado na sociedade, o casamento verdadeiro é desvalorizado e a sociedade é prejudicada”, declarou Barber. “Contudo, o McDonald’s está jogando todo o seu peso, marca comercial e reputação para promover o ‘casamento gay’ nos EUA”.
A AAF pede que todos assinem sua petição online de boicote ao McDonald’s aqui:
http://www.boycottmcdonalds.com/
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