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25 de out. de 2010

Tribunal Europeu de Direitos Humanos obriga Moscou a permitir paradas gays

Tribunal Europeu de Direitos Humanos obriga Moscou a permitir paradas gays

Matthew Cullinan Hoffman
22 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Nesta semana, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos determinou que a cidade de Moscou permita que os homossexuais realizem “paradas gays”, e ordenou que a Rússia pague uma multa de $41.300 por ter rejeitado permiti-las no passado, de acordo com reportagens da imprensa internacional.
Desde 2006, a prefeitura da cidade de Moscou tem recusado emitir uma licença para tais paradas na base de que a sodomia propaga doenças, é anormal e ofende os valores morais dos russos. O prefeito recebeu o apoio declarado de líderes cristãos, muçulmanos e judeus.
Yuri Luzhkov, prefeito de Moscou, vem sistematicamente defendendo a posição da prefeitura durante todos esses anos, apesar de enorme oposição vinda de antipáticos políticos da Europa e organizações homossexuais internacionais, chegando ao ponto de chamar as paradas gays de “satânicas”.
O tribunal decidiu que Moscou violou o Artigo 11 da Convenção Europeia de Direitos Humanos, a qual protege o direito de “reunião pacífica”, e que suas táticas foram discriminatórias.
A Convenção Europeia de Direitos Humanos recebeu sua última emenda em 1966 e não menciona direitos homossexuais. A Rússia, como signatária, é obrigada a acatar a decisão do tribunal.
A decisão do tribunal foi anunciada no mesmo dia em que a câmara de vereadores de Moscou elegeu um novo prefeito, Sergei Sobyanin. Luzhkov, que foi prefeito em Moscou durante mais de 20 anos, foi removido no final do mês passado pelo presidente da Rússia Dmitry Medvedev numa aparente disputa com seu principal rival político, o ex-presidente e atual primeiro-ministro Vladimir Putin.

Divulgação: www.jorgenilson.com


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