Lições Bíblicas - 11ª Lição do dia 16 de junho de 2013
LIÇÃO 10
A NECESSIDADE E A URGÊNCIA
DO CULTO DOMÉSTICO
INTRODUÇÃO
I – O Culto Doméstico
II – O Culto no Lar
III – Bênçãos Advindas do
Culto Doméstico
CONCLUSÃO
A ORAÇÃO EFICAZ
Por Pr. Estevam
Ângelo de Souza
Orando
para Saber Orar
E você, porventura sabe orar? Sabe que
precisa orar? Sabe que orar é falar com Deus, e é o meio mais eficaz para ter
uma vida espiritual abundante, próspera e vitoriosa? Se ainda não se sente
seguro para poder afirmar que sabe, então siga o exemplo dos discípulos e, de coração,
ore: Senhor, ensina-me a orar!
Se você não tem tempo para orar, saiba
que o tempo gasto em oração é o mais importante da sua vida. Se você não tem
vontade de orar, saiba que está precisando muito orar. A falta de vontade de
orar é como um fastio. Quando alguém tem um fastio, e por conseguinte, não quer
se alimentar, esse é o momento quando mais precisa fazê-lo. E a oração é o
único alimento que lhe salvará da inanição espiritual. Se você ora só pelos
seus negócios, saiba que precisa orar mais por você do que pelos seus negócios.
Estes e o seu trabalho não são as prioridades no conceito divino. A prioridade
é você mesmo, por quem Cristo morreu, e a quem Deus ama e quer usar na
realização da sua obra. Você, além de receber os preciosos dons inerentes à salvação,
pela mesma graça fará jus ao galardão que o justo Juiz dará a cada um segundo o
seu trabalho.
Considere também que, sem orar, poderá
fazer apenas alguma coisa para você nesta vida, mas nada fará de valor eterno
para Deus. Sem orar, a sua vida poderá ser inútil para o mundo e para Deus.
Você pode viver apenas para si e morrer sem nada levar do mundo. Sem orar a sua
alma estará sujeita aos ataques de Satanás, sem forças para resistir. Por isso
a recomendação divina: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força
do seu poder... para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo... com
toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando
com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.10,11,18).
Os apóstolos que tanto ensinaram sobre
oração, aprenderam a orar e fizeram da oração uma poderosa arma, com a qual
venceram o mundo, o Diabo e a carne; e triunfaram sobre os poderes políticos,
imperiais e satânicos que se lhes opunham, e realizaram a obra de Deus;
serviram de exemplo para os santos e para o mundo, foram fiéis até a morte,
conquistaram a herança da vida eterna, chegaram ao céu e se apoderaram da
glória que Deus reservara para eles. Foi bom que orassem: “Senhor, ensina-nos a
orar”. Faça como os discípulos, peça ajuda ao Senhor e ore para saber orar.
A oração que Jesus
Ensinou
A oração ensinada por Jesus, o Pai
Nosso, constitui a epítome da doutrina cristã. Nesta oração ensinada por Cristo
aos seus discípulos, o Mestre teve o propósito de ensinar-lhes preliminar e
resumidamente a oração em seus aspectos essenciais, de modo correspondente com
as suas necessidades relativas a esta vida, destacando, em especial, as
necessidades espirituais relativas aos deveres para com Deus. Na oração do Pai
Nosso, temos os princípios fundamentais da doutrina cristã revelados em vários
detalhes, nos quais também são manifestados os propósitos de Deus com respeito
aos seus filhos na terra.
Atendendo ao pedido dos discípulos,
ensinou-lhes a orar assim: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o
teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu,
o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como
nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas
livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.
Não significa que esta seja a única
oração que deva ser feita pelo crente, ou que deva ser decorada e recitada
diariamente. Explicando isto, o Senhor Jesus reprova a oração formalista dos
escribas e fariseus e a oração supersticiosa dos pagãos. No Pai Nosso, o Mestre
amado ensina-nos novo caminho para Deus e estabelece, de maneira mais íntima,
os meios de comunicação e comunhão com Deus, através da confiança de filhos que
se dirigem ao Pai celestial com intimidade e fé; por meio da convicção de sua
bondade paternal, tal como é revelada nas Sagradas Escrituras; através da
obediência que evidencia o nosso respeito a Deus, o reconhecimento de sua
autoridade divina, reconhecendo a Deus como causa da existência e sobrevivência
de todas as coisas.
Quando oramos o Pai Nosso, e nisso nos
baseamos, também externamos o nosso propósito de viver para Ele e de
tribuar-Lhe a glória que Lhe devemos por tudo o que somos e o que temos neste
mundo, e o que esperamos ser na eternidade. Portanto, o Pai Nosso não é
simplesmente uma “reza” e, sim, o resumo da doutrina cristã.
Texto extraído da obra “Guia Básico de Oração” da CPAD, Rio de Janeiro.
Divulgação: www.jorgenilson.com
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