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11 de nov. de 2013

Gays flagrados fazendo sexo em sala de universidade são autuados por racismo


Gays flagrados fazendo sexo em sala de universidade são autuados por racismo

Rapazes discutiram com segurança, ameaçaram sair nus pelo campus e o chamaram de 'macaco'
Rapazes discutiram com segurança, ameaçaram sair nus pelo campus e o chamaram de ‘macaco’
Um aluno da Universidade Estácio de Sá do Norte Shopping, no bairro Cachambi, na Zona Norte do Rio de Janeiro e um amigo, foram presos na na manhã da última sexta-feira (8) por atos racistas após xingarem um segurança da unidade de ‘macaco’, depois de serem flagrados fazendo sexo em uma sala de aula. Eles foram autuados por injúria racial e ato obsceno na 25 ª DP (Engenho Novo).
De acordo com policiais do 3º BPM (Méier), que efetuaram a prisão, os jovens de 20 e 21 anos, foram flagrados por outros dois alunos transando na sala. Um segurança foi acionado e pediu que a dupla colocasse a roupa. Eles se negaram e tentaram sair nus pelo campus.
Um deles que é aluno de Administração e outro que estaria matriculado para começar o curso de Psicologia em janeiro, segundo PMs, foram impedidos pelo segurança, que acabou xingado de ‘macaco’ e outros insultos. A Universidade Estácio de Sá afirma que somente o rapaz que cursa administração possui vínculos com a instituição.
“Quando entrei, vi os dois completamente nus e transando. Eles estavam transtornados. Me chamaram de corno e macaco. É um absurdo aluno de uma faculdade com pensamento racista. Não perdoo os dois”, afirmou ainda constrangido, o segurança Ricardo de Lima, de 29 anos.
Thiago Beldon de Araújo – aluno de Administração – e Leandro Ferreira Coelho da Silva, tentaram quebrar tudo que viam pela frente, como lixeiras e cadeiras.
A polícia foi chamada e prendeu os dois jovens. Com eles, foi encontrada uma garrafa vazia de vodca. De acordo com a polícia, eles passaram a madrugada em uma festa e entraram na sala de aula ainda vazia pela manhã.
“Um aluno filmou o ato e entregou à delegada. Estavam muito alterados e confessaram que beberam muito numa festa. Não demonstravam vergonha. Nunca fiz uma ocorrência tão inusitada como esta em cinco anos na Polícia Militar”, lembrou o soldado do batalhão do Méier, Diorge Souza. Por meio de nota, a direção da Estácio de Sá se manifestou: “A instituição acompanha o desenrolar do episódio junto às autoridades policiais e reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar dos alunos dentro de suas dependências”, diz o comunicado.

Fonte: O Dia
Divulgação: www.jorgenilson.com

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