Bruno Pontes
Tem gente que se recusa a encarar os fatos como eles são.
O sul de Israel é atacado por foguetes do Hamas desde 2001. São oito anos sob uma chuva de mísseis lançados de Gaza com o propósito único de matar civis. Pode ser um judeu andando na rua, um judeu brincando no pátio da escola, um judeu saindo do trabalho, um judeu na varanda de casa. Não interessa o sexo, a idade ou a ocupação desse judeu, o importante é que ele seja morto. Esse é o compromisso estabelecido na carta de princípios do Hamas: destruir Israel. Não é uma hipótese, é um fato que o Ocidente ignora.
Quando veio a reação israelense, com oito anos de atraso, a aliança entre esquerdistas radicais, totalitaristas islâmicos e idiotas úteis (esses últimos são os desmiolados que repetem qualquer slogan politicamente correto) mostrou a cara. Esses canalhas posaram de humanistas e pregaram com gosto seu pacifismo macabro: os judeus não têm o direito de reagir. Eles devem morrer sem protesto.
Esses depravados perguntam de maneira grave, exercitando seus dons de teatro: “Como é que os judeus, que sofreram tanto nas mãos dos nazistas, podem fazer a mesma coisa com os palestinos?” Do dia para a noite, surgiram bandeiras com a suástica ocupando o lugar da estrela de Davi. Os dirigentes israelenses foram caricaturados como agentes hitleristas. O anti-semitismo ficou desavergonhado. A coisa chegou a tal ponto que já havia gente mandando os judeus “voltarem para o forno” (sim, foram essas as palavras) em manifestações de rua.
A comparação entre Israel e a Alemanha nazista, que evidencia a total ausência de escrúpulo moral e conhecimento histórico, é a expressão de uma idéia subliminar (ou nem tanto): os judeus existem para morrer. Quando os judeus lutam por sua sobrevivência, eles alteram o estado natural das coisas.
Os comunistas, adoradores dos regimes mais assassinos da história da humanidade, são os mais afoitos em fazer essa comparação. Que tal? Será que isso pode estar certo?
Sofrendo toda a pressão internacional que só a única democracia do Oriente Médio merece, e com a qual um tirano semi-atômico que anuncia querer varrê-la do mapa não precisa se preocupar, Israel anunciou o cessar-fogo em 18 de janeiro.
No dia 31, o Hamas lançou um foguete contra a cidade de Ashkelon. Ontem, 1º de fevereiro, foram pelo menos outros quatro. Dois deles caíram perto de duas maternidades. Por sorte, e apenas por sorte (e não por falta de intenção), ninguém ficou ferido.
Onde estão as passeatas ao redor do mundo contra o Hamas, que poderia (gostaria de) ter atingido um monte de bebês israelenses? Onde estão os artistas bacanas, os intelectuais conscientes, as centenas de infalíveis especialistas convocados pela imprensa para criticar Israel? Onde está o Ban Ki-moon e sua quadrilha anti-semita da ONU?
Onde estão agora os estudantes da UFC que arranjaram tempo nas férias para se manifestar na faculdade a favor do “povo palestino”, mal disfarçando a simpatia pelo Hamas? Onde estão os gritos histéricos contra a famosa “reação desproporcional”?
É inútil perguntar. Os judeus é que estão sendo atacados. Esse é o estado natural das coisas. A aliança entre a esquerda radical, o totalitarismo islâmico e os idiotas úteis só vai arrotar pacifismo quando Israel reagir. Espere e veja.
Fonte: Bruno Pontes
Divulgação: www.juliosevero.com
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