Lição 09
Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto
Leitura Bíblica em Classe Atos 3.18-26
Introdução
I. Figuras Proféticas
II. Instituições Proféticas
III. Profecias Diretas Acerca do Nascimento de Jesus
Prezado professor, a tarefa deste domingo será estabelecer ao seu aluno a centralidade do Senhor Jesus Cristo em toda a realidade cristã. Ele é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e o autor dos ensinos neotestestamentários. No estudo de Cristologia não se pode depreciar Cristo, centralizando sua humanidade, em detrimento de seu atributo divino. Para os cristãos, Jesus Cristo é o Rei, sacerdote e profeta, mas também o “cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” e reviveu (Ap 13.8).
No estudo cristológico, um dos mistérios mais profundos da fé cristã é a união de duas naturezas
Têm havido diferentes interpretações desta maravilhosa Pessoa, Cristo, que nos é descrita literalmente nos Evangelhos. Durante os grandes períodos de controvérsia teológica, entre 325 e 451 e entre 1517 e 1648, os homens procuraram interpretar Cristo em termos de credos. Os místicos o vêem como o Cristo da experiência pessoal e imediata. Outros, nos séculos XVIII e XIX, falaram dEle como o Cristo da história e procuraram despi-lo do sobrenatural a fim de poderem ver nEle apenas uma pessoa humana. O verdadeiro cristão o vê sempre como o Cristo de Deus. [1]
A fim de fazer distinções e dar respostas aos cristãos e a sociedade da época, as igrejas começaram publicar documentos de confissões da fé, através dos concílios, ao longo da história cristã: os Credos. Acerca disso Cairns destaca:
O método adotado pela Igreja para resolver as diferenças fundamentais de interpretação sobre o significado da Bíblia foi a realização de concílios ecumênicos ou universais [...]. Houve sete concílios que representaram a Igreja Cristã toda. Os grandes líderes da Igreja de todas as partes do Império representaram suas respectivas regiões e participaram na busca de solução para os problemas teológicos que preocuparam os cristãos nesta época. [2]
O prezado professor pode perceber que hoje temos a facilidade de confessar a humanidade e a divindade de Jesus Cristo sem maiores desconfortos. Mas há alguns séculos não era assim. Por isso é importante que seus alunos tomem conhecimento da relevância de estudar a Pessoa de Cristo diretamente nas Escrituras. E para esse labor a Profecia tem um papel preponderante.
O estudo da Profecia Bíblica introduzirá a compreensão das diferenças, sobre o Messias (Jesus Cristo, entre o Cristianismo e o Judaísmo. Por exemplo, Jesus é chamado o “Cristo” (Messias, o “Ungido”)[3]. Esse título está inserido em toda perspectiva judaica proveniente dos livros canônicos e profecias específicas, proferidas, pelos profetas. Quando o cumprimento dessas profecias é descrito
O Judaísmo espera que o Messias desempenhe um papel de destaque na libertação política da nação; o Cristianismo ensina que Jesus é verdadeiramente o divino Messias, embora tenha recusado o governo político na sua primeira vinda – o que, na teologia cristã, como realidade futura, leva à necessidade da segunda vinda. São duas verdades baseadas, obviamente, nos ensinos de Jesus relatados
O cumprimento profético da pessoa de Jesus Cristo é a chave para um verdadeiro estudo de sua Humanidade e Divindade. Ao longo do texto bíblico é possível ver Cristo como o Servo, o Profeta, mas também como o Senhor e Cristo, o Logos, o Filho do Homem e o Messias.
Professor prepare o seu aluno para conhecer a realidade da revelação de Deus ao homem. Diga a ele que, diferentemente de outras religiões onde sempre apresenta o homem em busca de Deus, Jesus Cristo representa o ato mais impensável e absurdo de toda a existência humana: Deus, por iniciativa própria, encarnou na humanidade fazendo-se plenamente “Emanuel - Deus Conosco”.
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