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28 de mai. de 2011

Kit gay: quem vai pagar o dinheiro desperdiçado pela safadeza do MEC e ONGs?

Kit gay: quem vai pagar o dinheiro desperdiçado pela safadeza do MEC e ONGs?

ECOS, uma entidade que incentiva sexo livre entre adolescentes, participou, juntamente com a ABGLT, na formulação e produção do infame kit gay, com a total permissão e financiamento milionário do MEC. E agora o ministro da Educação diz que não viu nada e não sabe de nada?
Abaixo, excelente artigo de Reinaldo Azevedo, que, mesmo apoiando o “casamento” gay e a adoção de crianças por duplas gays, não é cego para as safadezas envolvendo o kit gay:

Chefe de ONG confirma: MEC acompanhou tudo. Devolve a grana, Haddad!

Os filmes do tal kit gay foram elaborados por uma ONG — ou empresa, sei lá — chamada Ecos. A chefona da “organização” é Sylvia Cavasin, apresentada no site da turma, pomposa e estranhamente, como “Coordenadora de Advocacy”. Entendo. O trecho que segue abaixo foi extraído do Portal G1. É incrível! Sylvia fala como se fosse um quadro mesmo do governo. Segundo ela, foi tudo “amplamente discutido”. Já deixei claro que esse “amplamente” quer dizer “com a militância gay”. Destaque-se ainda que, segundo ela, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) — órgão do MEC, de que o chefe é Fernando Haddad — acompanhou tudo. Assim, o ministro alegar, agora, ignorância ou é coisa de picareta ou de incompetente. Ele que tome cuidado para que não pareça uma soma das duas coisas. Leiam. Volto em seguida.
*
“Todo o material foi submetido à análise da Secad. O beijo entre as meninas foi vetado no vídeo ‘Torpedo’. Tudo foi feito com muito cuidado e amplamente discutido”, afirmou a socióloga Sylvia Cavasin, fundadora da Ecos, responsável por desenvolver o material para o programa do MEC. O vídeo feito com seqüência de fotos mostra duas estudantes adolescentes que se apaixonam e são discriminadas na escola. Elas se encontram no pátio e decidem assumir a relação na frente de todos os colegas. Elas se abraçam ao final. Não há beijo.
Os outros dois vídeos, “Probabilidade”, feito com desenhos para ilustrar a história de um estudante e a descoberta de sua bissexualidade, e “Encontrando Bianca”, sobre os conflitos de um aluno transexual sobre o uso do banheiro masculino ou feminino na escola, não sofreram grandes mudanças após a filmagem, segundo a socióloga. Os três filmes vazaram na internet.
O G1 teve acesso ao kit que foi preparado pela Ecos para o programa do MEC. Os três vídeos mencionados são reunidos em único DVD. Outros dois vídeos mais antigos, que já haviam sido produzidos anteriormente, fariam parte do kit do MEC: a animação “Medo de quê?” (2005) e o “Boneca na mochila” (1995). A orientação de como usar os vídeos nas propostas pedagógicas estão dentro do “Caderno do professor”, que acompanha o kit.O material está sob análise da Secad. Quem dá a palavra final, no entanto, é o Comitê de Publicação do MEC, que pode vetar ou sugerir novas alterações no vídeo.
O caderno foi distribuído a um grupo de multiplicadores no final do ano passado durante um processo de capacitação que faz parte do pacote do programa. O caderno está (ou estava) sob análise da Secad e, por não ter sido aprovado ainda, não tem nenhum logotipo que remeta ao MEC ou ao Governo Federal. Como não foi aprovado oficialmente, a direção da Ecos não permitiu ao G1 fazer fotos do caderno.
O caderno do professor tem poucas ilustrações e é dividido em três partes. A primeira fala sobre os conceitos de gênero, diversidade sexual, homofobia e a luta pela cidadania LGBT. A segunda trata de retratos da homofobia na escola, mostrando pesquisas sobre o tema, como enfrentar a homofobia e de que maneira o tema aparece no currículo escolar. A terceira parte fala sobre diversidade sexual na escola, mostra ao professor temas que podem ser expostos e debatidos em sala de aula e sugere um projeto de política pedagógica dentro da escola contra a homofobia.
Segundo a Ecos, a idéia central, nessa parte, é a de mobilizar a comunidade escolar para que a diversidade seja contemplada com as devidas extensão e responsabilidade nos currículos e nas práticas escolares, enfrentando os desafios cotidianos relacionados à orientação sexual e à identidade de gênero de estudantes, professores e toda a comunidade escolar. “Só com esta proposta a escola legitima o tema”, diz Sylvia. “Não adianta a iniciativa ficar só com o professor, é fundamental que a instituição assuma o projeto.”
Ela destaca ainda que, em vez de silenciar sobre práticas que acontecem nas escolas, é preciso trazer a discussão em sala de aula para as situações vividas no cotidiano escolar. Diante da suspensão do kit pela presidente Dilma, e da possibilidade de se refazer os vídeos criados sob a supervisão da Secad/MEC, a Ecos aguarda uma posição do MEC para saber o que fazer com todo o material produzido em três anos de trabalho.
Voltei
A Ecos, em suma, desenha a política educacional do MEC nesse particular. Fernando Haddad terceirizou o ministério.
Ao procurar a diretoria da tal Ecos, encontro lá o nome de Osmar de Paula Leite, o “coordenador financeiro” da ONG, formado em “matemática”.
Matemática?
O Osmar viu a batatada sobre probabilidade que a sua ONG preparou para ser distribuída nas escolas ou não tem nada com isso, só cuida mesmo da bufunfa?

Divulgação: www.jorgenilson.com

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