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7 de dez. de 2011

Maria do Rosário lança comitê governamental que, em nome da diversidade religiosa e direitos humanos, protegerá religiões afro-brasileiras

Maria do Rosário lança comitê governamental que, em nome da diversidade religiosa e direitos humanos, protegerá religiões afro-brasileiras

Julio Severo

A ministra Maria do Rosário, da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), lançou nesta quarta feira (30 de novembro), em Brasília, o Comitê de Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Pelo que a ministra declarou durante a solenidade, o Comitê tem apenas o objetivo de “garantir que todas as atividades religiosas sejam respeitadas no Brasil”.

Contudo, em declaração oficial no site do governo, a ministra entrou em detalhes sobre a real intenção desse Comitê. Rosário “explicou que o Comitê atuará recebendo e encaminhando denuncias de violações ao direito à diversidade religiosa”, destacando que o governo, através de abrangentes medidas, vai “reforçar a importância do respeito à diversidade religiosa no território nacional. Entre as religiões que são alvo de preconceito, Rosário citou as de matriz africana, que constantemente são atacadas.”

Mesmo sem esse comitê, a proteção governamental às religiões afro-brasileiras já vinha ocorrendo de forma escancarada no Brasil, desde pelo menos o governo Lula.


Em 2008, meu blog denunciou:

Em 20 de dezembro de 2008, foi assassinado no Rio Grande do Sul o Pr. Francisco de Paula Cunha de Miranda, de 47 anos. O pastor, que era negro (e não pode, nem depois de sua morte, ser acusado de “racismo”), estava no 33º dia de jejum de uma campanha de oração quando o pai-de-santo Júlio César Bonato, sob possessão da entidade “cultural” exu caveira, saiu do terreiro em pleno ritual para ir até o pastor.
O pai-de-santo voltou a seu ritual com sua faca ritualística ensangüentada.
O pastor, que estava bem fraco devido ao longo jejum, foi morto a golpes de faca.
O caso caiu no esquecimento, tanto da mídia quanto do governo.

No mesmo ano, outro caso assustador foi denunciado por meu blog:

“No Rio, um pastor pentecostal negro levou um criminoso a Jesus e o convenceu a se entregar à polícia. O Pr. Isaías da Silva Andrade acompanhou o ex-criminoso à polícia e quando lhe perguntaram como a vida dele havia sido transformada, o pastor respondeu que o ex-criminoso vivia sob a influência de demônios das religiões afro-brasileiras que o inspiravam a se envolver com conduta criminosa, mas agora ele encontrara salvação em Jesus. Por causa desse relato inocente, o Pr. Isaías está agora sofrendo ações criminais por discriminação contra a ‘cultura’ afro-brasileira! Se condenado, ele cumprirá sentença de dois a cinco anos de prisão”.

Numa notícia de 2010, o G1 da Globo, com seu habitual descaso e omissão contra os cristãos, disse:
Uma briga entre integrantes de duas religiões acabou em morte em Sapucaia do Sul (RS), na madrugada desta quinta-feira (11). Segundo a Brigada Militar, um grupo de evangélicos que realizava orações em uma área rural se encontrou com integrantes de uma religião de origem africana, que iriam realizar rituais na mesma região.
Houve uma discussão e dois evangélicos foram atingidos por facadas. Um deles teve ferimentos no pescoço e não resistiu. O outro foi ferido no abdômen e foi encaminhado ao hospital.
Até esta manhã, ninguém foi preso.

É evidente que se as vítimas se enquadrassem no perfil de praticantes de alguma religião afro-brasileira, os agressores nunca ficariam impunes. A própria Globo teria dado o nome dos evangélicos agressores e exigido enérgicas medidas governamentais. O próprio governo teria intervindo para garantir punição.
Entretanto, considerando que o crime foi contra evangélicos, a Globo omitiu o nome das vítimas e não demonstrou nenhum interesse de exigir punição para os culpados. De forma oposta, o jornal Zero Hora deu mais detalhes e nomes, noticiando que oito evangélicos foram surpreendidos pela chegada de um grupo de cinco indivíduos de uma religião afro-brasileira. Houve um desentendimento e o evangélico Nilton Rodrigues, de 34 anos, foi esfaqueado e morto. O pastor João Carlos de Oliveira escapou ferido e foi hospitalizado.


O Zero Hora revelou que, segundo o delegado Eduardo Moraes, amigos de Nilton contaram que antes de agredirem e matarem, os adeptos da religião afro-brasileira haviam lançado ofensas contra a religião da vítima.

Com o apoio do governo brasileiro, pai-de-santo Ivanir dos Santos esteve em reunião da ONU para denunciar evangélicos do Brasil.

Mesmo assim, quem está recebendo toda a atenção do governo não são as vítimas das religiões afro-brasileiras, mas seus líderes. Em 2009, o pai-de-santo Ivanir dos Santos, com o patrocínio direto do governo Lula, participou de conferência da ONU para denunciar os evangélicos do Brasil. Esse pai-de-santo, que representa o candomblé, está liderando uma campanha governamental de “combate à intolerância religiosa”. Essa campanha está contando com o apoio do Rev. Marcos Amaral, um importante pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, que já foi denunciado no meu blog, embora sua denominação não tenha até o momento feito nenhuma manifestação pública positiva ou negativa sobre ele e suas atividades “ecumênicas”. Esse pastor, que tem horror às igrejas neopentecostais, está lutando lado a lado com pais-de-santo nas campanhas governamentais contra o preconceito e a discriminação às religiões afro-brasileiras.


Pr. Marcos Amaral: aliado do pai-de-santo Ivanir dos Santos em campanhas governamentais de proteção às religiões afro-brasileiras
Em 2008, meu blog também denunciou que a filha de um pastor presbiteriano americano esteve de visita ao Brasil exclusivamente para fortalecer as raízes das religiões afro-brasileiras.
Maria do Rosário, a ministra de Dilma Rousseff que lançou oficialmente o Comitê de Diversidade Religiosa e Direitos Humanos para proteger as religiões afro-brasileiras, é a mesma militante petista que defende a criminalização dos pais que aplicam correção física nos filhos e a descriminalização do aborto. Ela também defende que as crianças devem receber doutrinação homossexual nas escolas.
Assim, na mentalidade radical dela, não se pode aplicar disciplina física nos filhos. Mas matar bebês em gestação, segundo ela, é um direito humano, assim como é também ensinar sexo anal para crianças das escolas. Ela tem lutado lado a lado com Marta Suplicy e os ativistas gays pela aprovação do PLC 122. E agora ela quer que as religiões afro-brasileiras sejam colocadas oficialmente na categoria de vítimas inocentes em necessidade de proteção governamental, mesmo quando pais-de-santo e adeptos dessas religiões matam cristãos e outros inocentes.
De acordo com as tradições cristãs, as religiões afro-brasileiras representam manifestações de bruxaria. A Bíblia, que é a regra máxima de fé e vida dos cristãos, faz observações fortes sobre as práticas de feitiçaria, onde o próprio Deus diz:
“Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O Deus Eterno detesta os que praticam essas coisas nojentas.” (Deuteronômio 18:10-12 BLH)
“Eu sei que você sabe fazer despachos e que as suas feitiçarias são poderosas; mas tudo isso não adiantará nada. De repente, no mesmo dia, você vai ficar viúva e vai perder os filhos.” (Isaías 47:9 BLH)
“Por isso, cairá a desgraça sobre você, e as suas feitiçarias não valerão nada. A sua destruição está chegando, e não haverá jeito de escapar dela. Será uma desgraça como você não imaginava e virá quando você menos estiver esperando.” (Isaías 47:11 BLH)
“Acabarei com as suas feitiçarias e os deixarei sem adivinhos.” (Miquéias 5:12 BLH)
“O resto da humanidade, isto é, todos os que não tinham sido mortos por essas pragas, não abandonou aquilo que eles haviam feito com as suas próprias mãos: Eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus crimes de morte, nem das suas feitiçarias, nem da sua imoralidade sexual, nem dos seus roubos.” (Apocalipse 9:20-21 BLH)
O que faria um pastor e filha de pastor se envolverem na defesa de uma prática que traz maldição e ruína para famílias e nações? O que tem motivado as lideranças evangélicas e católicas do Brasil a fazerem alianças com um governo socialista que está fortalecendo a bruxaria como “cultura” e trabalhando ativamente para enfraquecer todo e qualquer traço de Cristianismo e liberdade cristã na sociedade?
Pelas profecias da Bíblia, os seguidores de Jesus Cristo serão perseguidos, até mesmo pelo governo. É uma grande infelicidade, porém, que as sementes dessa perseguição estejam sendo semeadas com a cumplicidade e apostasia de muitos líderes e políticos cristãos que amam mais o dinheiro e o poder do que a Deus.

Fonte: www.juliosevero.com

Divulgação: www.jorgenilson.com

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