LIÇÕES BÍBLICAS DIA 12 DE OUTUBRO DE 2013
LIÇÃO 2
ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO
INTRODUÇÃO
I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
III. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA
A INFIDELIDADE
CONCLUSÃO
O SEGREDO DO
AMOR
Por
Debra White
Smith
Já
li e ouvi inúmeras pessoas que põem a culpa de todos os problemas do casamento
e da manutenção do lar na falta de submissão da esposa. Além disso, fico doente
quando vejo mulheres saindo de conferências completamente convencidas de que são
o problema principal de seus matrimônios. À primeira vista, uma visão
tendenciosa da submissão pode parecer bíblica. As palavras soam como verdades
sagradas. Afinal de contas, o Novo Testamento de fato diz que as esposas devem se submeter a seus maridos. No
entanto, uma análise mais profunda mostra que esta visão polarizada da
submissão acaba com a vitalidade do casamento, não deixando lugar para uma
sexualidade sadia ou mesmo um pouquinho de romance sincero.
Os
problemas neste terreno escorregadio surgem quando os versículos-chave sobre
submissão são tirados do seu contexto e analisados sem levar em conta todas as
passagens que se referem ao casamento e aos relacionamentos em geral. Este
método tem sido usado com frequência para justificar o rebaixamento, a
dominação e a depreciação das mulheres, ignorando completamente vários
versículos bíblicos importantíssimos...
E houve também entre
eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior. E ele lhes disse: Os reis
dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados
benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o
menor; e quem governa, como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou
quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como
aquele que serve (Lc 22.24-27).
Porque, pela graça
que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém
saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu
a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os
membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em
Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros (Rm 12.3-5).
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada
um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é
propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que
haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em
forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na
forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de
cruz (Fp 2.3-8).
Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja
e a si mesmo se entregou por ela [...]. Assim devem os maridos amar a sua
própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si
mesmo (Ef 5.25,28).
Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus (Ef 5.21).
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam,
fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7.12).
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se
ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os
seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a
injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão;
havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará (1 Co 13.4-8).
À luz desses versículos, não
há fundamento para se considerar um sexo mais responsável do que o outro, no
que se refere à submissão. De acordo com H. Norman Wright, “um marido amoroso
deseja dar tudo o que for necessário para preencher a vida da sua mulher. O seu
amor está pronto a fazer qualquer sacrifício para o bem de sua amada. A
responsabilidade primeira do homem é para com a sua mulher. O amor que sente
por sua esposa o capacita a entregar-se por ela”. O dicionário Webster define submissão desta forma: “Oferecer por vontade própria”. Tiago escreveu:
“... assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2.26b). O amor sem submissão
também está morto.
A submissão é uma via de mão
dupla. De acordo com o Dr. Stan Toler, “chegou o momento de termos uma visão
equilibrada sobre submissão. Nenhum casamento se manterá saudável sem altas
doses de submissão, tanto do marido quanto da mulher”.
Texto extraído da obra “Apaixonando-se Por Seu Marido: Desfrutando Juntos uma Vida Prazerosa”,
editada pela CPAD.
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