Lição Bíblica do dia 27 de outubro de 2013
Fonte: CPAD
LIÇÃO 4
LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO
INTRODUÇÃO
I. O CUIDADO COM AS FIANÇAS EM
EMPRÉSTIMOS
II. O CUIDADO COM O LUCRO FÁCIL
III. O USO CORRETO DO DINHEIRO
IV. BUSCANDO O EQUILÍBRIO FINANCEIRO
CONCLUSÃO
EU TENHO, ENTÃO
EU SOU
Por
Julie Ann Barnhil
Lembro-me
de um hino que eu costumava cantar quando era menina; um dos versos era mais ou
menos assim: “Minha esperança está firmada em nada menos que o sangue e a
justiça de Jesus; eu ouso não acreditar no mais belo quadro, mas confiar
totalmente no nome de Jesus”.
Eu
já não canto aquele hino há muito tempo. E se o fizesse, teria de admitir
pesarosamente que a letra do meu hino de fracasso financeiro soaria como algo
assim: “Minha esperança está firmada em nada menos que caixas automáticos e
planos para enriquecer. Eu ouso não viver dentro de minhas condições, mas
gastar meu cartão o máximo”.
Deixe-me
ser mais direta e específica. Não é necessário ser prolixa nem tomará tanto
espaço para escrever, porque não vou estar usando uma linguagem que você não
entenda. (Prossiga apenas quando tiver tirado este sorrisinho do rosto!) Eu só
tenho uma chance para explicar, mas isto é um blefe! É o trunfo que supera
todos os trunfos! E isto sempre me induz a participar de uma grande atividade
maníaca na loja de departamentos mais próxima. Então aqui está em toda esta
profunda e superficial glória:
Eu
gosto de dinheiro e das coisas que o dinheiro compra. E muito.
- Eletrodomésticos
com 75 por cento de desconto em um preço com desconto? Eu gosto.
- Sorvete de
chocolate com cobertura de nozes, encontrado no Aeroporto Internacional
O’Hare de Chicago? Eu gosto disso.
- Revistas de
decoração, moeda, beleza, fofocas? Gosto disso também.
- Pacotes dos
distribuidores de livrarias evangélicas? Eu realmente gosto disso!
Não
somente gosto destas coisas que o dinheiro compra... Eu sou perigosamente
atraída por todo tipo de quinquilharias que julgo serem refinadas.
[...]
Nós, fracassados financeiros, parecemos desenvolver uma perigosa paixão por
acumular, armazenar, possuir e simplesmente ter coisas. Vamos encarar os fatos,
não há muita coisa na terra criada por Deus que eu e outros perdedores
financeiros não queiramos! E quanto mais coisas nós tivermos, mais gostaríamos
de ter.
É um Mundo
Consumista
“E
o que há de errado com isto?”, você pode estar se perguntado. Talvez você pense
que eu queira persuadi-lo a vender tudo o que tem e ir viver nas montanhas
feito eremita. Relaxe, eu não pretendo fazer isto! Nem estou tentando fazê-lo
sentir-se culpado por ter uma lista de “coisas a comprar” guardada na gaveta de
cômoda.
Não.
Não é nada disso.
O
que estou tentando dizer é que o problema está em ser acometido pela síndrome
do “adquira-e-possua” de nossa cultura, em viver para ter e ter para viver, em
ter uma casa cheia de “coisas” ― todas estas coisas raramente satisfazem. A
batedeira que você almejava desde 1987 rapidamente perderá seu brilho. E logo
logo você estará procurando “mais uma coisinha” para equipar sua cozinha. A
casa de quatro quartos com piscina e churrasqueira na qual você depositou todas
as suas economias, em algum momento perderá seu brilho também.
E
quanto mais ficamos fascinados com as coisas novas que brilham à nossa volta,
mais espaço, energia, tempo e dinheiro será necessário para manter o vício do
consumo!
Coisas e Caos
Ilyce
Glink, uma planejadora financeira [...], faz a seguinte observação:
Quando você
compra uma casa grande para acomodar suas coisas, você paga altas taxas, altas
contas de luz, altas contas de gás e uma hipoteca maior; somando-se ainda tudo
o que estas coisas exigem de custos de manutenção!
Manter
ou expandir as coisas que você já tem toma muito dinheiro e tempo. E não estou
falando apenas de casas. Coisas simples como uma placa de memória com maior
capacidade de armazenamento para o computador do seu filho. Ou “coisas” como
férias de família. Apenas visitar um parque temático já o deixa sem algumas
centenas de dólares hoje em dia. E Disneylândia? Bem, é mais fácil ganhar uma
medalha de ouro olímpica do que passar as férias lá! E não esqueça dos eventos
esportivos como jogos de basquete [ou futebol] profissional [...].
Agora,
eu imagino que muitos dos leitores ganham consideravelmente mais dólares [ou
reais] do que eu e Rick. Outros de vocês mantêm família com salário mínimo. Não
é minha intenção fazer um debate entre classes aqui. Pelo contrário, quero
chamar sua atenção de perdedor financeiro para simples fato: muitos de nós
estamos nadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada
menos que uma necessidade descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade
é que o caos em nosso casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos
de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos.
Texto
extraído da obra “Antes que as Dívidas
nos Separem: Respostas e cura para os
conflitos financeiros em seu casamento”, editada pela CPAD.
Divulgação: www.jorgenilson.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário