LIÇÃO 11
OS MILAGRES DE ELISEU
LIÇÃO 11
OS MILAGRES DE ELISEU
INTRODUÇÃO
I. OS
MILAGRES DE PROVISÃO
II. OS
MILAGRES DE RESTITUIÇÃO
III. OS
MILAGRES DE RESTAURAÇÃO
IV. OS MILAGRES DE JULGAMENTO
CONCLUSÃO
A NATUREZA TEOLÓGICA DE UM MILAGRE
Cada uma destas três palavras que se referem a
eventos sobrenaturais (sinal, maravilha e poder) delineia um aspecto do
milagre. Um milagre é um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma
uma mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum (poder).
Do ponto de vista divino privilegiado, o milagre é um ato de Deus (poder) que
atrai a atenção do povo de Deus (maravilha) para a Palavra de Deus (por meio de
um sinal). Estas palavras designam, respectivamente, a “fonte” (o poder de
Deus), a “natureza” (maravilhosa, incomum) e o “propósito” (sinalizar algo que
vai além do fato em si) de um milagre. Eles são normalmente utilizados como
sinais para confirmar um sermão; como maravilhas para verificar as palavras de
um profeta; como milagre para ajudar a estabelecer a sua mensagem (Jo 3.2; At
2.22; Hb 2.3,4).
Um milagre,
portanto, é uma intervenção divina, ou uma interrupção, no curso regular do
mundo que produz um evento com um objetivo definido, o qual, apesar de incomum,
não ocorreria (ou não poderia ocorrer) de outra forma. Nessa definição, as
leis naturais são compreendidas como sendo a forma normal, regular e geral pela
qual o mundo funciona. Entretanto, o milagre ocorre como um ato incomum,
não-padronizado e específico de um Deus que transcende o universo.
Isto não significa que os milagres são contrários
às leis naturais; significa simplesmente que eles são originados em uma fonte
que está além da natureza. Em outras palavras os milagres não violam as leis
naturais da “causa e efeito”, eles simplesmente tem uma causa que transcende a
natureza.
O PROPÓSITO DOS MILAGRES
A Bíblia
informa pelo menos três propósitos para um milagre:
(1) glorificar a natureza de Deus (Jo 2.11;
11.40);
(2) confirmar as credenciais de certas pessoas na
posição de porta-vozes de Deus (At 2.22; Hb 2.3,4); e
(3) propiciar evidências para que haja fé em Deus
(Jo 6.2,14; 20.30,31).
Obviamente,
nem todas as pessoas acreditam que um evento assim seja um ato de Deus, mesmo
tendo testemunhado um milagre. Mas neste evento, de acordo com o Novo
Testamento, o milagre é uma testemunha contra elas. João se lamentou pelo povo:
“E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não criam nele” (Jo
12.37). O próprio Jesus falou nestes termos ao se referir a algumas pessoas:
“Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum
dos mortos ressuscite” (Lc 16.31). Portanto, neste sentido, o resultado (e não
o propósito) da descrença em milagres se constitui em condenação para o
incrédulo (cf. Jo 12.31,37).
Texto
extraído da obra “Teologia Sistemática:
Introdução à Teologia, A Bíblia, Deus, a Criação”, editada pela CPAD.
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