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23 de mai. de 2009

EBD - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

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Lição 08 – Coisas sacrificadas aos ídolos

Leitura Bíblica em Classe: 1 Coríntios 7.1-5, 7, 10, 11

Introdução

I. A carne sacrificada: assunto antigo, mas contemporâneo

II. O cristão diante das festividades religiosas pagãs

Conclusão

Palavras-chave: ídolos, festividades religiosas, liberdade cristã, comunhão cristã.

Com muita freqüência, a comunhão entre cristãos torna-se estremecida quando certas práticas que um grupo entende serem perfeitamente aceitáveis criam uma reação contrária em outro grupo. Seu primeiro pensamento, ‘Como pode um (verdadeiro, dedicado) cristão fazer isso?’, cria um sentimento de indecisão, depois de suspeita e finalmente um espírito de reprovação e divisão na igreja. aqueles que expressam diferentes perspectivas podem ser um em Cristo, mas nessa unidade desenvolver-se-á uma cisão causada pela questão que os divide.

Em Corinto a questão que dividia a igreja era se um cristão devia ou não comer o alimento oferecido aos ídolos no sacrifício pagão. Um grupo ficava horrorizado: ‘Como pode um (verdadeiro, decidado) cristão fazer isso?’, enquanto o outro grupo divertia-se dizendo: ‘Por que não? Não existem deuses pagãos.’

Essa questão atingia várias áreas da vida dos coríntios. Na época da Bíblia raramente as pessoas comiam carne. No caso dos moradores de uma cidade, a carne era comprada diretamente de um mercado associado a um templo pagão e representava um terço do animal que pertencia à porção do sacerdote. Se um morador de Corinto desejasse fazer um assado em um jantar especial, o mercado de carne do templo era o lugar exato para comprar a carne. Mas alguns cristãos tinham um forte sentimento de que era terrivelmente errado ter qualquer relação, mesmo indireta, com o paganismo.

Entretanto, havia um outro problema mais premente. Quando os pagãos do primeiro século ofereciam um jantar ou banquete, fosse para poucos amigos ou um grande número de convidados, era tradição dedicar a refeição a alguma divindade. Portanto, muitos cristãos recusavam convites para ir às casas dos pagãos porque não desejavam comer algum alimento que estivesse, mesmo de longe, relacionado com a idolatria. Outros, porém, não viam nenhum mal em comparecer, afinal de contas, sabiam ‘que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só’ (8.4). E, para aqueles que estavam no comércio, ou para os clientes de um poderoso benfeitor, a presença em tais ocasiões sociais era muito importante.
Muitos comentaristas sugerem um terceiro problema. Aparentemente, alguns cristãos estavam realmente participando de refeições patrocinadas pelos amigos nos templos pagãos. Estes cristãos zombavam da noção de que havia alguma coisa errada com essa prática, pela mesma razão de que ‘o ídolo nada é no mundo’.

Nessa passagem, Paulo dá aos coríntios vários princípios como orientação que são específicos sobre o consumo de alimentos oferecidos aos ídolos. Nesse processo, ele também desenvolve outros princípios que podem servir de orientação para mim e para você em qualquer questão onde possa existir um conflito entre cristãos que reclamam liberdade para participar de uma prática que está preocupando outros irmãos e irmãs dentro de sua igreja. Paulo ensina que o amor por um irmão em Cristo é mais importante que o direito de exercer a liberdade cristã (8.1-13).
(RICHARDS, L. O. Comentário histórico-cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.338-339)

Fonte: CPAD

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