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7 de mai. de 2009

Irã, ódio aos judeus e o esquizofrênico governo Lula

Irã, ódio aos judeus e o esquizofrênico governo Lula

Representantes brasileiros na ONU condenam evangélicos, mas não condenam o sucessor de Hitler

Julio Severo

Em 20 de abril de 2009, dezenas de representantes da Europa, Canadá, EUA e Austrália se retiraram de Durban 2, a conferência da ONU contra o racismo em Genebra, Suíça. Até para os ocidentais, que costumam tolerar todo tido de preconceito contra Israel, o discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi demais na conferência. Ele acusou, como sempre, Israel de racismo e outros adjetivos.

Além de negar que houve o Holocausto — com aproximadamente 6 milhões de judeus assassinados pelo nazismo —, Ahmadinejad já disse publicamente que quer a destruição do Estado de Israel.
Hitler também tinha intenções semelhantes. Não é a toa que as nações acabaram isolando o ditador nazista, que jamais teria espaço para falar numa conferência da ONU. O motivo por que Ahmadinejad teve tal espaço é um mistério.

Brasil não repudiou sucessor de Hitler na ONU

Hitler também jamais teria oportunidade de visitar a ONU ou o Brasil. O motivo por que o sucessor ideológico de Hitler recebeu tal oportunidade é difícil de entender.
Ahmadinejad deveria ser publicamente rejeitado, isolado e condenado por suas idéias e discursos de ódio aos judeus. Do contrário, a ONU e as nações — sem mencionar o Brasil — deverão pedir perdão a Hitler.

Entretanto, a retirada dos representantes ocidentais da conferência da ONU foi um gesto pequeno, mas importante. Os representantes do Brasil também estavam presentes, mas não puderam se retirar — porque estavam muito ocupados.

O que está por trás do combate estatal do Brasil ao “racismo”

A delegação do Brasil foi liderada pelo Ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, sucessor da Ministra Matilde Ribeiro. Embora o Ministério da Igualdade Racial tenha sido supostamente criado para combater desigualdades raciais, Ribeiro, negra e a primeira ministra a ocupar esse ministério exótico, deu o tom essencial: “A reação de um negro de não querer conviver com um branco, eu acho uma reação natural”. Mais tarde, ela perdeu o cargo por abuso dos cartões corporativos — isto é, ela usou e abusou do dinheiro público.

Para Matilde, os negros têm direito de não viver com brancos, se assim o desejarem, sem que tal atitude implique em condenações criminais por preconceito. Para ela, a ofensa ou separação racial é crime e preconceito somente quando praticada por brancos, mas estranhamente se transforma em direito quando praticada por negros. Se, por exemplo, o apartheid na África do Sul fosse um regime onde os negros vivessem separados dos brancos, por vontade dos próprios negros, Matilde nada veria de errado. Aliás, ela veria tal segregação racial como direito dos negros, porque como disse ela: “Eu acho uma reação natural um negro não querer conviver com um branco.”

Matilde nunca foi condenada, nem por suas declarações racistas nem por sua corrupção. A esquerda não sabe recompensar e privilegiar seus adeptos?
Seja como for, o sucessor de Matilde estava lá na conferência da ONU, para dar continuidade ao que ela já vinha fazendo.

Pai-de-santo condena na ONU evangélicos do Brasil

Os representantes brasileiros, que sabem como defender o preconceito reverso e o homossexualismo, foram à conferência da ONU “contra” o racismo se queixar dos “crimes” raciais e culturais que supostamente ocorrem no Brasil.

Essa questão foi tratada diretamente por Ivanir dos Santos, pai-de-santo do Rio de Janeiro. Segundo a imprensa, o pai-de-santo denunciou na ONU “um novo tipo de perseguição religiosa no Brasil, que tem como alvo os terreiros de candomblé e os praticantes de cultos africanos, em atos provocados por neo-pentecostais. O Brasil, diz ele, é o único país que mantém o culto trazido pelos escravos e essa prática tem de ser defendida”.

Na verdade, não só as igrejas neo-pentecostais, mas todas as igrejas cristãs sãs procuram ajudar as pessoas a se libertar das práticas de bruxaria. Contudo, cada vez mais essas práticas estão sendo colocadas debaixo da proteção estatal, sendo agora consideradas “cultura”. Nem mesmo a Igreja Católica está escapando de ataques patrocinados pelo Estado. Recentemente, um livro do Pe. Jonas Abib alertando contra a bruxaria foi proibido na Bahia e o padre encontra-se agora na mira da “justiça” brasileira. A acusação? Racismo e preconceito.

A verdade por trás da “cultura” afro-brasileira

Como filho de uma ex-líder umbandista que se converteu ao Evangelho de Jesus Cristo, não vejo problema algum em falar a verdade sobre a bruxaria vinda da África. Aliás, quem não se lembra, quando ainda não havia o véu da censura racial, dos escândalos periódicos, noticiados pela imprensa, de pais-de-santo envolvidos em numerosos sacrifícios de crianças?
Em seu livro Porque Deus Condena o Espiritismo (CPAD: Rio de Janeiro, 1987, páginas 66-68), o jornalista Jefferson Magno Costa conta um caso:
Era pouco mais de meio-dia quando ele encontrou o pequeno Fernando, de nove anos de idade, perambulando pelos trilhos da linha férrea que passa nas proximidades da cidade de São Roque, interior de São Paulo. Levou o menino para casa, pediu à mulher com quem vivia há poucas semanas, Dalva Braga Medeiros, que desse comida ao garoto e lhe trocasse a roupa. Dalva demorou a atendê-lo, e ele mesmo pegou a roupa de um dos filhos da mulher e vestiu em Fernando. Após beber aguardente, pegou o menino pela mão e saiu, alegando que ia comprar mais bebida. Ao voltar, Dalva viu manchas de sangue na roupa do pequeno Fernando. E imediatamente entendeu que o menino havia sido estuprado.

Instantes depois, ele convidou Fernando para sair outra vez, mas diante da recusa e do medo do menino, resolveu chamar Rogério, de 12 anos, filho de Dalva, para fazer companhia àquela assustada e indefesa criança, e “para ver como se mata um porquinho”. Conduzindo os dois meninos até uma clareira situada no alto de um morro, desenhou um tridente no chão, e em seguida, segundo contou Rogério, pegou o pequeno Fernando pelo pescoço e enterrou-lhe uma faca no peito; porém, insatisfeito por não ver a criança morrer imediatamente, ele, o pai-de-santo Josué Rodrigues de Souza, deu um talho de dez centímetros no pescoço da pequena vítima, e começou a lamber-lhe o sangue.

Após praticar esse ato abominável, monstruoso e demoníaco, o pai-de-santo assassino foi chamar Dalva, “pois ela nunca tinha visto um sacrifício”, mostrou-lhe a criança toda ensangüentada e morta, confessou-lhe haver praticado aquilo incorporado pelo caboclo Zé Capoeira, e que havia estuprado a criança antes de matá-la “porque satanás não aceita a alma de gente pura” (Jornal O Globo, 13/03/1986). “Eu tinha de matar uma pessoa e dar o sangue para exu. Ele estava pedindo”, foram suas palavras ao ser preso três dias após o crime. (Revista Veja, 19/03/1986, p. 111).

O jornalista Jefferson Magno então comenta:

O bárbaro crime praticado pelo pai-de-santo Josué é mais um entre centenas de casos envolvendo pessoas que, julgando estar servindo a Deus estão servindo ao diabo… Diante dos inúmeros casos desse gênero registrados pela imprensa, é uma pena que a indignação popular não tenha memória. O povo se esquece com muita facilidade. Há alguns anos, por ter assassinado, em rituais de magia negra, seis crianças seqüestradas em diferentes lugares do Estado do Rio, foi preso em Cantagalo, RJ, o pai-de-santo Waldir Souza Lima. (Página 73)

Bruxaria protegida, evangélicos desprotegidos

A ideologia do “combate ao racismo”, que já está sendo usada para fortalecer e promover a “cultura” afro-brasileira e combater os cristãos que alertam contra a bruxaria, agora alcançou a ONU, onde o pai-de-santo Ivanir dos Santos denunciou por “racismo” os evangélicos do Brasil opostos às práticas de bruxaria.

Enquanto o governo Lula avança furiosamente na proteção à “cultura” afro-brasileira, a imprensa comprada do Brasil dá destaque exagerado a supostas violações a essa “cultura” e acoberta crimes reais por ela cometidos.

Hoje, ela não fala mais em pais-de-santo sacrificando crianças. E não tem vontade nenhuma de falar em outros crimes relacionados.
Em 20 de dezembro de 2008, foi assassinado no Rio Grande do Sul o Pr. Francisco de Paula Cunha de Miranda, de 47 anos. O pastor, que era negro (e não pode, nem depois de sua morte, ser acusado de “racismo”), estava no 33º dia de jejum de uma campanha de oração quando o pai-de-santo Júlio César Bonato, sob possessão da entidade “cultural” exu caveira, saiu do terreiro em pleno ritual para ir até o pastor.
O pai-de-santo voltou a seu ritual com sua faca ritualística ensangüentada.
O pastor, que estava bem fraco devido ao longo jejum, foi morto a golpes de faca.

Se fosse o crime de um pai-de-santo assassinado por um pastor, a mídia brasileira e o governo Lula não parariam de fazer barulho. E o pai-de-santo Ivanir dos Santos estaria gritando na conferência “anti-racismo” da ONU, usando e abusando do “exemplo” do ódio dos evangélicos à “cultura” afro-brasileira.

Entretanto, esse não foi o caso, de modo que o governo Lula e a mídia dispensam o barulho. Aliás, eles optaram pelo abafamento. Até agora o caso do pastor negro não chegou à grande imprensa brasileira. E se algum dia chegar, darão um jeito de culpar a vítima, que está morta e não pode se defender.

Enquanto isso, facadas estatais e midiáticas atacam e silenciam toda tentativa de alerta cristão contra a séria ameaça da feitiçaria.
Tudo entre amigos

É então de admirar a conduta dos representantes do Brasil na ONU? Eles estavam tão ocupados vomitando seu ódio anticristão que não tiveram tempo de evitar o discurso do sucessor de Hitler, e ele está feliz que os brasileiros de Lula não o isolaram.

Outros países têm isolado Mahmoud Ahmadinejad por suas tentativas de produzir armas nucleares para concretizar seu desejo de destruir Israel. Mas isso não é problema para o presidente socialista Luiz Inácio Lula da Silva, que publicamente anunciou seu apoio ao programa de energia nuclear do Irã em setembro de 2007. E Lula fez mais: Ele convidou Ahmadinejad para visitar o Brasil.

Israel protestou contra tal visita, mas Lula — que desde o começo do seu governo em 2003 visitou vários países muçulmanos, inclusive nações ao redor de Israel, deixando de fora apenas Israel — não se importa.
A visita de 6 de maio de 2009 ao Brasil de Ahmadinejad, o inimigo declarado da sobrevivência do Estado judeu, é importantíssima. Comprova, além de qualquer sombra de dúvida, o que Lula e sua ideologia representam para o Brasil.

Os hipócritas herdarão o Reino dos Céus?

Comprova também a hipocrisia de Lula. Ele, cujo governo socialista vem desde 2003 avançando a agenda homossexual em resoluções pioneiras na ONU e na OEA, agora recebe de braços abertos no Brasil Ahmadinejad, cujo governo permite matanças sistemáticas de homossexuais.
Esse é um jogo político e ideológico perverso, onde valores e vidas são sacrificados por conveniência. Aquele que quer criminalizar no Brasil até mesmo meras palavras contra a homossexualidade, atacando de cabeça o direito de livre expressão e ameaçando diretamente os cristãos, não vê problema algum em sua aliança com aquele que não dá nenhum direito de livre expressão e segurança para os cristãos e homossexuais no Irã.

Quando o assunto é políticas estatais de ódio contra algum grupo social e religioso e seus valores — lembra-se do programa federal “Brasil sem Homofobia”? —, Lula não está sozinho: ele tem Ahmadinejad. Embora o alvo de cada um seja diferente, o ódio é o mesmo.

Ahmadinejad é patrocinador de grupos terroristas contra Israel. Por sua vez, Lula, no fim de um confortável segundo mandato em sua presidência apoiada por líderes cristãos oportunistas, está agora muito despreocupadamente patrocinando para próximo presidente do Brasil Dilma Rousseff, que tem um histórico de terrorismo comunista.

Ahmadinejad e Lula representam o casamento entre o socialismo e o islamismo.
Quando o assunto é hipocrisia, Lula também não está sozinho.
Muitos cristãos brasileiros e seus líderes também são hipócritas, e suicidas: por interesses puramente econômicos, eles se unem a Lula, que está estabelecendo no Brasil um Estado laico esquizofrênico que é essencialmente uma ditadura socialista anticristã.

Por sua vez, Lula faz alianças esquizofrênicas com esses líderes, com ativistas homossexuais (que querem destruir o casamento tradicional e os valores cristãos), com Ahmadinejad (que odeia os homossexuais, os judeus e os valores cristãos), com bruxos (oops! Sacerdotes da “cultura” afro-brasileira, os quais também odeiam os valores cristãos), etc.

Portanto, como muitos líderes cristãos do Brasil terão a coragem moral para condenar as políticas e alianças malignas de Lula quando o relacionamento deles com ele é marcado pela mesma insinceridade e oportunismo? Eles usam Lula — e ele os usa.

Depois de tudo, Lula tem a cara-de-pau de querer instituir um Dia Nacional contra a Hipocrisia, não para si mesmo e seus aliados cristãos, mas para os que se opõem à sua agenda imoral.

Os covardes herdarão o Reino dos Céus?

A História conta que enquanto Roma estava em chamas, o imperador Nero tocava harpa. No Brasil é diferente: enquanto os cristãos tocam suas harpas, Lula brinca com Ahmadinejad e queima a liberdade deles ao impor proteção estatal à “cultura” afro-brasileira.
Contudo, parece que muitos deles não compreendem esses perigos e não se importam com as ameaças a Israel ou com as ameaças contra si mesmos.

Eles não recusaram dar votos e apoio público ao esquizofrênico Nero brasileiro, e agora se recusam a confrontar seu presidente em sua imoral agenda anticristã. Enquanto o Brasil queima debaixo dessa agenda, eles continuam tocando suas harpas, esperando sua vez de ir para o Céu.

O Céu recompensa a covardia?

Notícia de último minuto: A visita do sucessor de Hitler foi cancelada, não por causa de alguma atitude honrável de Lula se opondo a ela, mas por causa de decisão de Ahmadinejad, que a adiou para algum tempo após as eleições iranianas. Homens honráveis publicamente condenam o mal, e um presidente do Brasil tem a obrigação moral de condenar publicamente Ahmadinejad e rejeitar a visita dele. Mas a ideologia socialista de Lula sempre fala mais alto do que um bom caráter e suas responsabilidades.

Versão em inglês deste artigo: Iran, hatred of Jews and the schizophrenic Lula administration
Fonte: www.juliosevero.com

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