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25 de ago. de 2007

A raiz dos problemas brasileiros

Valvim M Dutra

Os problemas brasileiros atuais têm como causa duas grandes raízes. Se combatermos essas raízes, a maioria dos problemas, inclusive os mais crônicos, serão gradativamente e automaticamente resolvidos.
As duas raízes que precisamos combater, são:
a) - Excesso de liberdade de expressão na TV. (Libertinagens e desrespeito familiar).
b) - Falta de transparência na gestão pública e nos impostos em geral.
1o - Excesso de liberdades na TV (libertinagens) - Esta questão é muito importante porque, em qualquer sociedade, é o comportamento do povo que determina a qualidade de vida que a nação terá. É verdade que o ser humano também é fruto de uma herança genética. No entanto, a parte mais influente é a educação que recebe, seja dos pais, seja do ambiente em que vive, seja da escola, etc... A educação (formal e informal) tem o poder de induzir as pessoas a se tornarem honestas, ou desonestas - respeitadoras, ou desrespeitadoras - prudentes, ou imprudentes - trabalhadoras, ou preguiçosas - corretas, ou espertinhas - decentes, ou indecentes - fiéis, ou infiéis - etc... Portanto, a conduta humana (atualmente fortemente influenciada pelos veículos de comunicação) é a principal responsável pelos resultados sociais e econômicos de uma nação.
Infelizmente, a partir dos anos 80 e 90 a televisão se tornou o principal “formatador” do modelo de conduta praticado pelo cidadão brasileiro. A TV vem influenciando crianças, jovens, pais, professores e indiretamente até mesmo a herança genética das novas gerações.
O grande problema desta tendência é que na falta de um referencial ético e moral, pré-estabelecido pelo governo para regulamentar a televisão brasileira, a TV baseia-se em si mesma para influenciar a sociedade. Lamentavelmente os assuntos que dão ibope e que fazem “sucesso” são os escândalos, os exageros, os exotismos, as fantasias perigosas, o “prazeismo” inconseqüente, etc... Logo, a influência que a TV faz sobre a sociedade não é a da melhor qualidade. Portanto, se queremos que o cidadão brasileiro absorva um padrão de conduta que torne a nação pacífica e próspera, temos que estabelecer um referencial de conduta (um código de ética) para a televisão brasileira.
Precisamos de um referencial ético e moral que iniba o desrespeito, a obscenidade, a imoralidade, a irreverência, a mentira, a vigarice, a ganância, o ódio, e que dê plena ênfase às verdades sejam elas quais forem. Se não combatermos os distúrbios comportamentais, propagados e estimulados pela TV nos últimos anos, a sociedade brasileira jamais alcançará níveis de desenvolvimento humano que lhe permita obter os resultados de paz e prosperidade que tanto deseja.

2o - Falta de transparência na gestão pública e nos impostos - A política de impostos embutidos (“invisíveis”), impede que o cidadão comum conheça o verdadeiro contribuinte do sistema tributário brasileiro. Esse desconhecimento mantém a sociedade muito passiva mesmo diante das inúmeras injustiças vivenciadas ano após ano. O dia que o cidadão comum descobrir como funciona, de fato, o recolhimento de impostos no Brasil, vai perceber então que o próprio sistema é o causador da maioria dos problemas brasileiros.
Observe que nos países do Primeiro Mundo a diferença salarial, entre simples operários e diretores de empresas, raramente ultrapassa o patamar de 7 vezes, isto é, os diretores não ganham 20 vezes mais que os operários. Mas, aqui, no Brasil, mesmo no setor público essa diferença chega a 50 e 100 vezes.
Tamanha injustiça é tolerada pacificamente porque a maioria dos cidadãos não sabe de onde sai o dinheiro que sustenta a nação. O dia que o cidadão comum descobrir que é, ele, o verdadeiro contribuinte de todos os impostos, certamente vai arregaçar as mangas e ajudar a corrigir os inúmeros absurdos da nossa sociedade. A maioria dos cidadãos ainda não percebeu que as empresas (indústrias, atacadistas, comércios etc.) não contribuem com um único centavo de imposto. Na realidade, elas “pagam” ao governo os valores previamente acrescentados aos preços de seus produtos conforme o Governo sabe e aprova. Portanto, quem acaba contribuindo, de fato, é o consumidor final (o cidadão comum) que não tem para quem repassar os impostos embutidos no preço que pagou.
Se o governo der um pouco mais de transparência à questão dos tributos (desembutindo os impostos invisíveis, para que o cidadão comum possa vê-los), o povo perceberá a realidade em que vive e dará início às correções sócio-econômicas de que o Brasil tanto precisa.

Valvim M Dutra Autor do Livro Renasce Brasil.

Um comentário:

Unknown disse...

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