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21 de ago. de 2007

Estado de Loucura

Julio Severo

O Estado hoje é laico, e essa condição significa que o Estado não pode ter uma religião oficial nem impor doutrinas religiosas. Essa condição também significa que o Estado não pode financiar a conversão de um cidadão para determinada religião.
Contudo, essa imposição ou proibição parece ser usada apenas para satisfazer conveniências politicamente corretas, pois o mesmo Estado laico que explicitamente despreza os valores cristãos está agora se atrelando a grupos que promovem a fé gayzista. Pior ainda, essa fé virou febre num governo Lula que vem entusiasticamente implementando seu programa Brasil Sem Homofobia.
O mais recente “progresso” na República Federativa de Sodoma é que o Ministério Público chegou à “divina” conclusão de que a cirurgia de troca de sexo é um direito constitucional. Sendo assim, o precário sistema de saúde do Brasil será obrigado a financiar e realizar a conversão biológica de um homem para mulher e vice-versa. Cada cirurgia de conversão sexual custa 20 mil reais.
Enquanto a mídia expõe debates contra e a favor dessa cirurgia, mães grávidas e seus bebês recebem tratamento de baixo nível nos hospitais, porque há poucos recursos. Além disso, há muito tempo é comum pacientes esperando, sofrendo, agonizando e morrendo em corredores dos miseráveis hospitais públicos. Faltam leitos, sangue e atendimento básico. O trabalhador brasileiro em necessidade médica é tratado como ratazana desprezível por seu próprio governo.
Portanto, todos sabem que o sistema de saúde pública no Brasil é um desastre — não porque faltem recursos ao governo, mas porque ninguém sabe onde vai parar todo o dinheiro dos elevadíssimos impostos que os brasileiros são obrigados a pagar. Mas parece que sobra dinheiro do povo para o governo Lula gastar em seu programa Brasil Sem Homofobia — que está, evidentemente, sendo também implantado agora pelo Ministério contra a Saúde.
O homossexual desejoso de trocar de sexo deverá receber tratamento compatível com a valorização que o governo dá ao homossexualismo. Ai do médico ou enfermeira, cristã ou não, que ousar não participar desse uso pervertido da medicina, no qual eles serão obrigados a mutilar um órgão sexual normal e saudável para implantar um substituto totalmente contra a natureza! Eles correrão o risco de ser acusados de crime de homofobia.
Com os homossexuais recebendo do Estado o direito a 20 mil reais por cada operação de conversão de sexo, mães, bebês e outras pessoas vulneráveis terão de disputar nos hospitais as sobras de recursos que o Estado bondosamente deixa para a saúde. Fora dessa disputa estão os religiosos.
Por ser laico, o Estado jamais poderá financiar 20 mil reais por cada conversão cristã — mas pode financiar cada conversão de sexo, não para tratar de uma necessidade legitimamente natural, mas exclusivamente para atender aos caprichos ideológicos e comportamentais dos gayzistas. A diferença clara é que a conversão a Cristo envolve mudança positiva de vida, enquanto a conversão de sexo envolve mutilação sexual e a reafirmação da perversão sexual. O Estado estridentemente hostil aos valores cristãos é hoje o Estado apaixonadamente apegado à fé gayzista.
O que é mais lastimável é que não foram os ativistas homossexuais que conseguiram estabelecer no Brasil tal Estado laico-louco. Esse estado de loucura não é resultado de alguma conspiração habilmente maquinada por algum Luiz Mott. Nenhum grupo de militantes gayzistas conseguiria realizar tamanha subversão nacional.
Os responsáveis pelo atual Estado louco do Brasil, sob o governo do rei Lula Acabe, foram católicos progressistas como Leonardo Boff e Frei Betto, com a cumplicidade de evangélicos progressistas como Caio Fábio, ex-Bispo Carlos Rodrigues, Robinson Cavalcanti, Ricardo Gondim, Paul Freston e muitos outros.
Guiados por um estranho e doentio socialismo “cristão” (rotulado de Teologia da Libertação entre os católicos e Teologia da Missão Integral entre os evangélicos), durante anos eles se investiram na mobilização das massas populares em sua ambiciosa “ação social” de colocar para governar o Brasil um partido e homem cujo projeto agora é converter o Brasil num país campeão mundial na defesa da sodomia.
Não, meus amigos. Quem estabelece o Estado laico-louco não são os ateus. São os religiosos loucos e loucamente apaixonados pela ideologia esquerdista.
Fonte: http://www.juliosevero.com.br/; http://www.juliosevero.com/

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