Ricardo Marques
Pediram-me para ilustrar a mensagem de hoje, do nosso pastor, com alguns minutos de
informações a respeito da origem da desconstrução da família e a conspiração anticristã que
está por trás disso.
A desconstrução da família não é algo novo. Sua origem remonta aos tempos antigos.
Depois de Deus instituir a família, lá em Gênesis, como sendo formada por marido, esposa e
filhos, Satanás arquitetou seu plano de tentar destruir o projeto de Deus. Por isso, diversas
culturas pagãs da antiguidade já tinham conceitos deturpados de família.
Por ex., em março/2011 o Ministério da Justiça da Espanha publicou a seguinte ordem:
sejam substituídos, dos registros civis, os termos "pai" e "mãe" pelos de "Progenitor A" e
"Progenitor B". Recentemente escolas da Europa passaram a proibir o uso de termos como
“ele”, “ela”, “menino”, “menina”, e todos os livros agora têm que estar adaptados, mostrando
família como qualquer ajuntamento de pessoas de qualquer sexo, debaixo do mesmo teto.
A tentativa de eliminar as diferenças entre homens e mulheres e relativizar o conceito de
família é o 1º passo para se normalizar as anomalias e desvios e desconstruir a família.
E de onde vem isso? Uma das principais fontes é a ideologia marxista.
Engels, um dos pais do comunismo, em A Origem da família, da propriedade privada e do
Estado, declara que lutar pela insubordinação da mulher é tão importante para a luta de
classes quanto lutar pelo fim da propriedade privada.
No Manifesto Comunista, de 1848, Marx e Engels declaram a abolição da família como
meta dos comunistas. Diz a Declaração do Movimento Feminista Marxista no Brasil: “Urge enfrentar o discurso conservador que preconiza a conformidade da mulher com seu destino de mãe e esposa. A defesa da “família” como instituição universal e supra-histórica faz parte do ideário patriarcal e é preciso combater”. Combater a família, gente!
É proposta das feministas marxistas eliminar da educação e dos meios de comunicação
toda imagem especifica de gênero, para que as crianças possam crescer sem direcionamento
para a masculinidade ou a feminilidade.
Dr. Rafael Gambra, um especialista no assunto, afirma, em seu livro História simples da
Filosofia: “Sua arma principal é a lingüística (a gramática normativa), penetrando na
linguagem coloquial, alterando o sentido das palavras e suas conotações emocionais, até
criar em quem fala uma nova atitude espiritual. Se se mudam os valores, se modifica o
pensamento e nasce, assim, uma cultura distinta.”
E a Educação é o alvo principal deles, pois crianças e jovens passam a maior parte de suas
vidas na escola. Se puderem ensinar os valores mundanos e diabólicos na escola, de
preferência sem que alunos, famílias e educadores se apercebam, o sucesso estará garantido.
E é isso que têm feito. De onde vocês acham que vêm as cartilhas sexuais para crianças, “kit
gay” e outros absurdos?
O documento da Conferencia Episcopal Peruana alerta: “para desconstruir a sociedade, as
feministas de gênero propõem construir a linguagem, as relações familiares, a reprodução, a
sexualidade, a educação, a religião, a cultura, entre outras coisas, e a Educação é o meio
escolhido para se conseguir isso”.
É um terrorismo ideológico sustentado pelas máfias da desinformação.
Mencionarei, aqui, uma lista de fatores que compõem a conspiração anticristã contra a
família:
1. Vaidade cultural – ser “dona-de-casa” e mãe seria uma posição socialmente “inferior”;
mentalidade de que mulher só tem valor se trabalhar fora, tiver “carreira” e ser
financeiramente independente do marido.
2. Divórcio – de exceção, virou regra, estimulado pela sociedade e pelo governo. Já existe
até divórcio pela Internet, uma monstruosidade recebida sob o silêncio da população,
inclusive da maioria dos cristãos.
3. Hedonismo – culto ao prazer, ao individualismo; pessoas movidas por impulsos,
inconseqüentes; busca da própria satisfação e recusa em enfrentar qualquer frustração ou
insatisfação, deixando de amadurecer, recusando-se a ceder, negociar, mudar – o oposto de
tudo o que Jesus ensina. O aumento acelerado de divórcios deve-se muito a esse fator.
4. Desconstrução da heteronormatividade – ser homem ou mulher (heterossexual) não pode mais ser norma natural nem social, haveria outras formas de expressão sexual e todas seriam normais e naturais.
5. O gênero seria uma “construção social”: não se nasce homem ou mulher, é a cultura quem constrói isso nas pessoas, desde o nascimento. Tal ponto de vista se pauta em dogmas
pseudosociológicos que dominam o meio acadêmico atual, mas ignora irresponsavelmente as
evidências científicas que provam o contrário da hipótese da “construção social” – muitas
pesquisas sociobiológicas e em neurociências comprovam que o gênero é determinado
geneticamente, enquanto a cultura pode, no máximo, criar uma confusão e desvirtuar a
identidade de gênero de um indivíduo. Já os “transtornos de identidade de gênero” seriam
outro problema, cujas causas estão ainda sob investigação.
6. Criação do conceito de “orientação sexual” – hetero, homo, pedófilo, etc. Normalização de todas as “orientações”. O certo, porém, seria chamar de “desorientações”... Cientificamente não existe “orientação sexual”, pois comprova-se que toda pessoa – salvo aquelas acometidas por síndromes genéticas ou distúrbios sexuais – nascem genética, física,
emocional, psíquica e espiritualmente homem ou mulher, macho ou fêmea; qualquer desvio
em relação a isso é uma desorientação do estado natural, e não uma “nova” orientação.
7. Normalização e estimulação do adultério, da promiscuidade e do sexo fora do casamento.
Há até redes sociais de traição; proliferação dos motéis, que são lugares de prostituição e
adultério; etc.
8. Instituição do “ficar” – ato promíscuo equivalente à prostituição sem sexo (às vezes, com
sexo); corrompe já na pré-adolescência; amortece a consciência, fazendo as pessoas se
desvalorizarem e estimulando-as a serem promíscuas e fáceis.
9. Certos músicos e artistas tornando-se referência para crianças e jovens, porém sendo péssimos exemplos em tudo. Por ex., Lady Gaga é satanista confessa, simula rituais
demoníacos em seus shows, suas músicas declaram sua paixão por Judas Iscariotes, que traiu
Jesus, e simula ato sexual com ele; mesmo diante de alguém tão grotesca quanto Lady Gaga,
adolescentes e jovens, inclusive alguns cristãos, seguem-na nas redes sociais, curtem suas
músicas, assistem seus shows, compram seus CDs e DVDs. Amy Winehouse vivia drogada,
sendo presa, instigava seus fãs nos shows a se masturbarem e fazerem sexo ali mesmo,
ridicularizava os valores cristãos, e era um dos piores exemplos de ser humano que se pode
imaginar... Mesmo assim, milhões de jovens – incluindo alguns cristãos – são seus fãs,
ficaram de luto com sua morte e hoje há até peregrinação ao seu túmulo.
10. IBDFAM – Instituto Brasileiro de Direito da “Família”, fundado pela exdesembargadora
Maria Berenice Dias, uma ativista histórica da causa LGBT no Brasil. Essa
entidade tem concentrado seus esforços na promoção do lobby homossexual, defendendo a
agressiva, intolerante, perseguidora e censora agenda do movimento ativista LGBT. Estão
por trás da maioria dos projetos e das ações pró-LGBT no país, e, apesar do nome (reveja as
estratégias citadas anteriormente), se posicionam radicalmente contra os valores cristãos e
contra a família.
11. Erotização infantil e adolescente, cada vez mais presente na mídia como um todo.
12. MEC (Ministério da Educação) – nas suas Orientações curriculares para o Ensino
Médio é dito que “O objetivo da Sociologia no Ensino Médio é desnaturalizar e estranhar a
sociedade”, demonstrando sua intenção de desconstruir valores através das disciplinas
escolares. O MEC tem se tornado um braço estratégico nas mãos de movimentos políticoideológicos anticristãos, Foram eles que financiaram o terrível “kit gay” e outras iniciativas de promoção da erotização precoce e da doutrinação homossexual dos estudantes brasileiros.
13. Aliança entre o Comunismo, que quer a desconstrução da família por interesses ideológicos, e o Capitalismo, que quer a desconstrução da família por interesses econômicos– juntos, promovem divórcio, aborto, homossexualismo, relativização da “identidade de gênero”, perseguição aos valores cristãos e à Bíblia, etc.
14. Império da Mídia – novelas, BBB, A Fazenda, vários desenhos animados, revistas,
histórias em quadrinhos, videogames, TV, Internet, cinema, etc. são exemplos de iniciativas
midiáticas servis ao movimento de desconstrução da família e dos valores cristãos; provocam
cauterização da consciência, bem como implante sorrateiro de hábitos, crenças e valores
anticristãos na mente da maioria, inclusive de cristãos; eliminam gradualmente a resistência
aos valores mundanos, enquanto a postura cristã é aquela ensinada pelo por João, quando diz
que “quem amar ao mundo e as coisas que nele há, o amor do pai não está nele”.
15. Por fim, a velha Pornografia, que tem entrado nos lares e nas mentes e tornado as pessoas escravas. Clinicamente está comprovado que a pornografia vicia, e de forma tão ou mais
poderosa do que as drogas fortes; altera a conformação cerebral e a estrutura mental, gerando
dependência e uma série de transtornos psíquicos que não são fáceis de ser vencidos. A
pornografia é considerada a principal porta de entrada para corromper crianças, adolescentes,
jovens e adultos, gerando destruição pessoal e familiar.
Fecho minha participação com Isaías 5.20: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal!
Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce,
amargo!” Obrigado.
Divulgação: www.jorgenilson.com
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