Paraíba, 24/10/2011
Lei islâmica deve ser base do governo na "nova Líbia"
Quatro dias depois da captura e execução de Muammar Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição realizou a crimônia de ‘libertação’ oficial da Líbia.
Comentário do autor do blog: Ou seja sai um homem ditador Muamar Kadafi, entra um governo ditador-religioso. Trocou seis por meia dúzia. Para os cristãos, na realidade, piorou.
Deu-se na cidade de Benghazi, onde nasceu a revolta que, tonificada pela Otan, prevaleceu sobre a ditadura de 42 anos de Gaddafi. Em discurso, Mustafa Abdel Jalil, líder da transição, disse que a base da constituição do novo governo deve ser a sharia (lei islâmica).
Em tradução livre, sharia significa ‘caminho’ ou ‘rota para a fonte de água’. É usada como base teórica para a definição da estrutura juridica de sociedades islâmicas. Regula o cotidiano público e privado das pessoas –política, economia, organização familiar, suxualidade etc. "Qualquer lei que contradiga a sharia islâmica é nula e vazia, legalmente falando", disse Mustafa Jail, o mandachuva da transição líbia.
Quando levado ao pé da letra, o código de leis do islamismo pode produzir punições que chocam o mundo ocidental. A sharia prevê, por exemplo, que mulheres condenadas por adultério devem ser enterradas até o pescoço e apedrejadas até a morte.
Resta agora saber até que ponto os futuros legisladores da “nova” Líbia incorporar os preceitos da sharia na Constituição do país.
Fonte: Uol
Divulgação: www.jorgenilson.com
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