Ataque suicida contra igreja mata 3 na Nigéria
Entre as vítimas fatais está o próprio terrorista que acionou as bombas instaladas no veículo da marca Volkwagen , estacionado em frente à igreja.
“Eu ouvi uma explosão perto da igreja que sacudiu vários prédios e me derrubou”, disse o residente Ishayaa Makut à Reuters.
O grupo islamita Boko Haram se responsabilizou pelo ataque. O porta voz do grupo, Abu Qaqa, contou à imprensa local que a ação teria sido em retaliação aos ataques a muçulmanos pelos cristãos em Jos e em áreas adjacentes, nos últimos dias.
Revoltados com o ataque, logo depois da explosão, jovens cristãos agarraram dois muçulmanos de suas motocicletas e os lincharam até a morte, segundo a BBC.
O presidente nigeriano Gookluck Jonathan condenou o ataque e pediu aos residentes para se manterem calmos e obedecerem as leis locais. “Estamos redobrando os esforços para combater o terrorismo,” disse o comunicado do governo.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters e BBC, o grupo Boko Haram, que quer dizer “educação do tipo do oeste é proibida”, quer implementar o conjunto de normas islâmicas, chamada de lei sharia, por todo o continente africano.
O grupo tem se tornado mais mortal e sofisticado nos últimos seis meses e expandido seus ataques para a polícia e outras autoridades, além dos cristãos.
No mesmo dia, outra bomba explodiu perto de outra igreja ferindo cinco pessoas na cidade de Suleja, Nigéria, nas redondezas da capital Abuja, de acordo com a Reuters.
O comissário da policia Gandi Orubebe, da cidade de Gombe, disse a repórteres que a policia desativou ainda outras duas bombas que tinham sido plantadas nas barricadas policiais na cidade.
A Nigéria é um país com 160 milhões de pessoas divididas entre cristãos e muçulmanos. Segundo as autoridades, a maioria da população vive em páz. No entanto, entre os que não possuem uma boa convivência, os ataques são quase diários.
Informações Christian Post
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