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11 de nov. de 2008

CPI da Pedofilia de Magno Malta ajuda governo e ONGs radicais a tirar vantagem do combate à pedofilia

CPI da Pedofilia de Magno Malta ajuda governo e ONGs radicais a tirar vantagem do combate à pedofilia

Governo australiano usa campanha contra pedofilia para propor censura geral na internet.
Governo brasileiro a usa para propor combate à "homofobia".

Julio Severo

Se o governo empreender uma medida de censura na internet, a reação previsível do público será revolta e oposição geral. Mas se o governo lançar uma campanha ampla contra a pedofilia na internet, a resposta da população será extremamente favorável.
Afinal, a luta contra crimes sexuais contra crianças merece e exige a participação de todos — governo e sociedade. Por isso, o combate à pedofilia encontra uma disposição natural de apoio de todos os tipos de cidadãos, de todas as religiões, de todas as raças e de todas as opiniões.
Qualquer campanha centralizada no combate à pedofilia traz o benefício do consenso geral. Não há oposição, revolta nem desconfianças, pois o bem-estar das crianças é uma preocupação que ultrapassa barreiras, partidos e opiniões. É fácil, pois, unificar forças em torno de uma campanha em prol das crianças vítimas da pornografia.

CPI da Pedofilia & SaferNet: a ameaça oculta

Contudo, e quando há o risco de o governo tirar proveito de algo bom para promover algo pérfido? Com a CPI da Pedofilia, comandada pelo Senador Magno Malta, medidas estão sendo tomadas para combater a pedofilia. Uma dessas medidas foi fortalecer a SaferNet, que assinou em 2 de julho de 2008 acordo de cooperação com o Ministério Público e com a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, na Senado [1]. A SaferNet é uma organização não-governamental que fiscaliza crimes de pedofilia no país.

Pelo acordo, conforme informação da Agência Brasil, a ONG deverá encaminhar à CPI todos os dados de pedofilia que registrou este ano, além de conceder "outras" informações aos parlamentares. Levantamento apresentado pela ONG mostra que nos primeiros seis meses de 2008, foram feitas 114.961 denúncias anônimas de casos de pedofilia no site de relacionamento Orkut.
Por conta do combate à pedofilia, a SaferNet está recebendo maiores poderes. Indiscutivelmente, é bom que haja medidas contra crimes contra as crianças.
Entretanto, o grande problema envolvendo a SaferNet é que sua área de atuação não é somente a pedofilia. A SaferNet também está engajada na luta contra a chamada "homofobia". Homofobia, um termo largamente usado e interpretado pelos ativistas gayzistas e seus aliados esquerdistas, define a contrariedade de pessoas que por razões morais, médicas, científicas, religiosas ou filosóficas discordam do comportamento homossexual. Na opinião dos militantes gayzistas, qualquer crítica ao homossexualismo ou às pretensões do movimento gayzista é crime.

O próprio site da ONG informa:

"A SaferNet Brasil oferece um serviço de recebimento de denúncias anônimas de crimes e violações contra os Direitos Humanos na internet, contando com procedimentos efetivos e transparentes para lidar com as denúncias. Além disso, contamos com suporte governamental, parcerias com a iniciativa privada, autoridades policiais e judiciais". [2]
Entre algumas das áreas de "fiscalização" da SaferNet estão: Pornografia infantil, intolerância religiosa e homofobia.
Na questão da "intolerância religiosa", a SaferNet afirma que "Deve ser denunciado qualquer material, escrito ou imagens contendo idéias ou teorias que promovam o ódio, a discriminação ou violência contra qualquer indivíduo religião". Já existem leis que proíbem e punem atos de ódio, porém o argumento da SaferNet atinge idéias e teorias, colocando em sério risco, por exemplo, o testemunho de um cristão que se converteu do candomblé, umbanda e outras práticas do gênero, tachando-o de "idéia que promove ódio, discriminação e violência".
Daí, além de fiscalizar casos de pedofilia, uma das funções da SaferNet é acolher reclamações contra o testemunho de cristãos ex-pais-de-santos ou de cristãos que, com base na Bíblia, argumentam contra práticas ocultistas. Em seguida, a ONG encaminhará as denúncias às autoridades, provocando problemas parecidos com o que o Pr. Isaías da Silva Andrade (veja aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2008/08/pastor-que-incentivou-criminoso.html) está sofrendo com a brutalidade e insanidade de algumas leis "anti-preconceito".

SaferNet e "homofobia"

Na questão da "homofobia", a SaferNet declara:

"As leis penais do Brasil ainda não consideram homofobia como crime, porém a Constituição Federal de 1988 determina que 'constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação' e ainda que 'a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais'. Sendo assim, de acordo com a Constituição e considerando que a homofobia fere os Direitos Humanos, a SaferNet Brasil rastreará as denúncias recebidas e as encaminhará para as instituições competentes".[3]
A SaferNet mostra claramente que, logo que forem aprovadas leis "anti-homofobia", sua atuação será rigorosa contra toda e qualquer crítica ao homossexualismo ou às pretensões do movimento gayzista. Encorajadas por tal espírito "anti-homofobia" da SaferNet, várias comunidades no Orkut, principalmente homossexuais, pressionam os participantes a denunciar à SaferNet o Blog Julio Severo por crime de "homofobia".

A comunidade "Abaixo a Alienação Religiosa", por exemplo, além de postar o site da SaferNet para denúncias contra o Blog Julio Severo, dá espaço a um participante que diz, referindo-se a Julio Severo: "Esse maníaco está acobertado pelo anonimato que a internet proporciona. É claro que, através de denuncias à PF ou à Safernet, criam-se mecanismos para que esse pária seja descoberto e responda por suas sandices."
Assim, a mira da SaferNet está agora sobre o Blog Julio Severo, que é conhecido por lutar contra a pedofilia. Aliás, anos atrás, o Dep. Pastor Frankembergen (PTB/RR) pronunciou no plenário do Congresso Nacional um discurso intitulado NÃO À PEDOFILIA, onde ele citou Julio Severo e boa parte de um artigo dele sobre pedofilia (veja o artigo completo aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2003/01/lgrimas-no-silncio.html).

Apesar da grave ameaça que a SaferNet já começa a representar para a liberdade dos cristãos, no próprio site do Senador Magno Malta o elogio à SaferNet é patente [4].
Tal elogio é compreensível. A SaferNet é um dos maiores apoiadores da CPI da Pedofilia. A mesma página do senador informa que no dia 6 de novembro de 2008, Malta é palestrante oficial no seminário "A Influência da Pornografia nos Casos de Abuso e Exploração Sexual Infantil", na Câmara dos Deputados. Outro palestrante oficial é o Ministro Paulo de Tarso Vannuchi, dos Direitos Humanos, principal responsável pela implementação do programa federal "Brasil Sem Homofobia". Isso indica que, para o governo Lula, criticar o movimento gayzista é um "crime" tão grave quanto molestar sexualmente uma criança, já que duas coisas tão diferentes moralmente são tratadas como ofensa aos "direitos humanos".

Cristãos que são radicalmente contra a pedofilia, porém discordam do homossexualismo, correm risco sério de serem rastreados e denunciados pela SaferNet

Graças à CPI da Pedofilia, a SaferNet saiu tão fortalecida que, por sua influência, a gigantesca empresa Google recebeu convocação judicial com um dossiê de 150 páginas documentando material "homofóbico" em seu serviço Orkut, um sistema de rede de comunicação social popular no Brasil.
O procurador federal Sérgio Suiama propôs um sistema de compartilhamento de informações para o Google que dará ao governo acesso a informações que identifiquem os usuários que fazem postagens que violam suas restrições. Suiama é famoso por sua militância em prol das causas homossexuais.
"Com esse acordo, que já foi aceito no Brasil pelos provedores IG, Terra, Click 21 e AOL, a empresa Google se comprometeria, sob ordem judicial, a fornecer dados que ajudarão a descobrir aqueles que são culpados de crimes", Suiama declarou em notícia postada no site da SaferNet. Assim, não só postagens de pedofilia, mas também de preconceito e "homofobia" estão na mira das autoridades, com a ajuda da SaferNet, que vem registrando os dados dos autores.

Não é a primeira vez que uma campanha contra a pedofilia acaba sendo usada para violar os dados e ameaçar até mesmo pessoas que nunca defenderam a pedofilia. Na Austrália, depois de uma medida governamental combatendo a pornografia infantil, o governo propôs censura obrigatória da internet para todos os cidadãos [5].
Lutar contra a pedofilia é um dever moral de todos nós. Por isso, é muito fácil — ao menos para um Estado mal-intencionado — manipular uma campanha contra a pedofilia para fortalecer a perseguição às críticas ao comportamento homossexual ou às pretensões do movimento gayzista. Mas quantos lutarão para que o combate à pedofilia não seja usado como um instrumento de censura e perseguição draconiana a todos os cristãos que, mesmo sendo radicalmente contra a pedofilia, não aceitam a nociva agenda gay?
A pornografia infantil é um problema muito sério, mas para o Senador Magno Malta e outros, o Estado — ou a SaferNet ou o ECA — é a solução. Para uma menininha de 4 anos, o Estado foi o problema. Ela foi estuprada enquanto vivia com um "casal" gay.
O Estado havia entregado definitivamente a guarda dela a um ambiente com AIDS, homossexualismo, abuso sexual e padrões sexuais e familiares pervertidos. O Estado, que se diz tão preocupado com a segurança e bem-estar das crianças; o Estado, que diz ter tanta disposição de combater o abuso contra as crianças, entregou uma menininha inocente a um homossexual portador do HIV que vivia com um parceiro com ficha suja na polícia por crime de abuso sexual de crianças.

As assistentes sociais do Estado, tão rotineiramente intrometidas e tão radicalmente comprometidas com a agenda do ECA, foram gentis o suficiente para fazer concessões a um "bonito" "casal" gay. É o típico comportamento que atrai os aplausos das elites loucas.
A menina, porém, não está aplaudindo. Ela passou por uma cirurgia devido à gravidade da agressão sexual.
O que as crianças terão a ganhar com um combate à pedofilia promovido por um Estado obcecado por promover e proteger o homossexualismo e a radical agenda gay? Pergunte à menininha… [6]
Fonte: http://www.juliosevero.com/
Notas
1. http://info.abril.com.br/aberto/infonews/072008/02072008-12.shl
2. http://www.safernet.org.br/site/institucional/projetos/cnd/o-que-denunciar
3. Idem.
4. http://www.magnomalta.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=20&Itemid=39
5. http://www.news.com.au/heraldsun/story/0,21985,24568137-2862,00.html6. http://juliosevero.blogspot.com/2008/11/menina-de-4-anos-que-vivia-com-casal.html

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