Julio Severo
Um rapaz de 21 anos chega à casa dos pais e eles, surpreendidos, perguntam o que aconteceu. Ele diz que descobriu que era na verdade uma mulher em corpo de homem. Por isso, para corrigir o "erro" da natureza, ele fez cirurgia de sexo, removendo o pênis e criando tanto quanto possível uma imitação da vagina.
Os pais ficam horrorizados. "Nós vimos você nascer. Temos certeza de que você nasceu homem. Temos certeza de que a natureza não errou. Quem colocou na sua cabeça que um homem pode nascer em corpo de mulher e vice-versa?"
O rapaz responde: "Os programas de TV e as escolas do governo. Sempre fui ensinado ali que nascer homem e mulher não é importante. Sempre fui ensinado ali que existe uma variedade de opções sexuais a se escolher. Sempre fui incentivado ali ao sexo diversificado".
"Mas, filho", pergunta a mãe, "quem foi que ajudou você a mutilar seu corpo, tirando algo que a natureza lhe deu e colocando algo que ela não lhe deu?"
"O governo, mãe", diz o rapaz. "Fiz minha operação de sexo pelo SUS, totalmente paga pelo governo. Não tive receio nenhum de fazer isso, porque o governo sempre me ensinou que a escolha sexual é um direito e é totalmente normal. Não importa o que vocês pensem, não importa o que a natureza determine e não importa o que a Bíblia diga. A palavra final é do governo".
"E não é só isso", diz o rapaz, "se vocês e a igreja de vocês não aceitarem minhas escolhas e práticas, o governo já tem leis para lidar com isso. Não tolerarei nenhum olhar feio ou crítica. Do contrário, as leis anti-preconceito saberão o que fazer com vocês".
Os pais são assim obrigados a aceitar a mutilação genital de seus filhos — uma mutilação idiota protegida e financiada pelo Estado. Sob a ameaça de um Estado louco, pais serão forçados a aceitar dentro de casa filhos rapazes que fazem sexo com homens e ainda fazem mutilação genital. Por causa da pressão tirânica do governo, será praticamente impossível que os pais lidem diretamente com as escolhas sexuais pervertidas de um filho.
Esse é o clima que se tornará realidade no Brasil, se não houver reação.
Num país onde não se tem dinheiro para dar atendimento necessário a muitos pacientes, o governo promete as seguintes regalias na operação de mudança de sexo:
— A idade mínima para a cirurgia é de 21 anos e a máxima 75 anos.
— O paciente terá disponível hormônio antes de cirurgia e depois por tempo indeterminado.
— Ele terá acesso a hormônio para diminuir pelo, para afinar a voz, etc.
— O custo da aplicação de hormônios ao mês é R$ 62 reais por paciente.
— Terá acompanhamento terapêutico por cerca de dois anos pré e pós cirúrgico por equipe multiprofissional (psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas, endocrinologistas, etc) no valor de 37 reais por paciente ao mês por profissional.
— A retirada dos testículos e a construção de uma neovagina a partir da bolsa escrotal ficará por 1.113,57 para o hospital.
— Ficará a disposição também a cirurgia para alongamento das cordas vocais e para redução do Pomo de Adão, com vistas à feminilização.
— Haverá avaliação da satisfação do paciente com os serviços prestados pelo SUS.
— Na Portaria esta definida o transexualismo como um desejo em geral de um sentimento de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto.
— O paciente terá uso continuo de hormônios, por longo período de tempo e assistência endocrinológica continuada.
— Terá atendimento psicológico para acompanhar a auto -estima, a auto-imagem corporal, se libertar de aspectos conflituosos da infância e adolescência, a síndrome e angústia pós cirúrgica, pois se admite na Portaria que o fato de ter feito a cirurgia ou as cirurgias não necessariamente significa que a pessoa transexual se libertou totalmente de algumas inseguranças e angústias.
— O paciente terá acompanhamento para inserção no mercado de trabalho.
— A família da pessoa transexual terá atendimento especial para elaborar bem o luto da perda do filho ou filha do sexo biológico de nascimento.
Se depender do governo Lula, ávido promotor da agenda gay na sociedade, o dinheiro publico será esbanjado na realização de desejos homossexuais de troca de sexo custeada pelo SUS. Mas se depender de pessoas de boa vontade, as necessidades do povo terão prioridade absoluta. Esse foi o motivo por que o Dep. Miguel Martini interveio com ação para impedir a realização dessas operações.
Graças à ação de Martini, os pais não terão a tristeza de ver um filho trocando de sexo no SUS. E nós não teremos a tristeza de ver nosso dinheiro escoando nesse tipo de cirurgia desnecessária. E pacientes que padecem em filas de hospitais por falta de recursos não terão a tristeza de ver verbas desviadas para finalidades sem nenhuma utilidade.
Um homem remover o pênis ou uma mulher remover a vagina é lesão corporal. Por isso, em sua ação, Martini cita o segundo parágrafo do artigo 129 que estabelece pena de "dois a oito anos" de reclusão para lesões corporais com "perda ou inutilização de membro, sentido ou função".
Martini também declarou: "Ora, se o SUS não tem condições de atender as mulheres durante o pré-natal, se não tem condições de fazer cirurgias, se não tem condições de atender pacientes oncológicos, como poderá fazer cirurgia para mudança de sexo, em detrimento daqueles que não têm condições de viver nem de sobreviver?!"
Martini, que faz parte da renovação carismática católica, já tem o apoio da Frente Parlamentar Evangélica, cujo presidente João Campos disse: "Isso é um absurdo. O SUS não está tendo dinheiro para financiar políticas públicas curativas, ou de combate a epidemias, vai ter dinheiro para atender a questões pontuais, individuais, de alguns cidadãos brasileiros? Quantas pessoas estão esperando na fila para fazer cirurgia de câncer de mama, por exemplo, e não conseguem? Isso é dissenso, uma falta de juízo, uma excrescência".
A oposição a Martini está vindo principalmente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) e outras entidades que forçam o investimento de recursos públicos na promoção da agenda gay. Se tiverem sucesso contra Martini, as inúteis operações de mutilação genital prosseguirão, totalmente pagas por nossos impostos.
Entretanto, Martini está preocupado com o destino do dinheiro suado que sai do bolso do trabalhador brasileiro. "Eu presido uma entidade oncológica. As pessoas com câncer não conseguem fazer as cirurgias previstas no SUS", comentou ele, deixando claro que a mutilação genital financiada pelo Estado "é uma coisa caríssima. É inaceitável em um país com os problemas do Brasil. Isso é um luxo, uma agressão à sociedade. Isso é um acinte contra o povo brasileiro, contra o cidadão que não tem dinheiro, não tem atendimento, está sofrendo dor, muitos estão morrendo nas filas do SUS".
Se o governo deseja investir em algo que trará benefícios reais para quem pratica o homossexualismo, há escolhas melhores. O próprio Dep. João Campos reconheceu que o Estado pode fazer coisas muito mais importantes para ajudar os homossexuais. Ele declarou: "Se é questão de fazer tratamento, que seja para restabelecê-los à sua condição original, à sua originalidade, e não para aprofundar esse problema".
Fonte: http://www.juliosevero.com/
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