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29 de dez. de 2007

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, ABORTO E HOMOSSEXUALISMO

Jorge Nilson


Igreja Universal do Reino de Deus, Aborto e Homossexualismo

Ser a favor do aborto só para contrariar a Igreja Católica, é a nova doutrinação do Bispo Edir Macedo, líder da IURD. É um grande contra censo falar de alguém (JESUS) QUE É A FAVOR DA VIDA, e pregar o assassinato de crianças através do aborto. A Rede Record veicula propagandas a favor do aborto, contrariando o que é pregado na Bíblia. O mundo pode ser a favor de tudo o que é contra a vida, contra a família, contra a moral, contra os princípios cristãos e éticos. Mundo é mundo. O mundo jaz no maligno. O diabo é quem influencia as mentes contra Deus e a sua Palavra. Não me admira se os governos, ONGs, políticos, artistas, e toda a sociedade que se diz progressista defenderem essas práticas. Porém, uma igreja que se diz povo de Deus apoiar o aborto, a sensualidade mundana e diabólica, apoiar o homossexualismo través de suas novelas e programas televisivos, é ser um verdadeiro instrumento, não da luz , mas das TREVAS. INDICO ESTE SITE, Só para maiores de 18 anos, (http://www.aborto.com.br/tipos/index2.htm) PARA QUE TODOS VEJAM O QUE A IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS APOIA. Vejam as fotos de crianças abortadas das mais diversas formas de crueldade. Como pode alguém defender esta prática maligna.
O homossexualismo já tem defensores demais. Tem o próprio governo Federal, a Mídia, e muitas ONGs. Porém, receber apoio de uma igreja que se diz povo de Deus é o cúmulo do absurdo. O diabo está dizendo que é santo e o povo por falta de conhecimento está dizendo amém. O senador Marcelo Crivela, em um de seus hinos, diz que não podia ser covarde de ver o povo sendo enganado por falsa doutrina e ficar calado. Pois é, ele demonstrou o que ele é realmente ao se calar perante a liderança da sua igreja. Ele prefere se calar para não ser expulso e perder os votos dos fiéis. Não teve o mesmo procedimento João Batista, pois o mesmo denunciou os pecados dos líderes do povo. Assim fizeram os profetas e apóstolos. O próprio Cristo foi o principal a denunciar a hipocrisia dos líderes do seu povo. As igrejas evangélicas que apoiarem a IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS em nome do “amor cristão e da não separação do povo de Deus” também incorrerão nos mesmos erros.
Muitos dirão naquele dia ao Senhor: Senhor, em teu Nome profetizei e fiz muitas maravilhas. E o Senhor lhes dirá abertamente: NUNCA VOS CONHECI, APARTAI-VOS DE MIM MALDITOS PARA O FOGO ETERNO, PREPARADO PARA O DIABO E SEUS ANJOS.

17 de dez. de 2007

Ministra Ellen Grecie cancela a obrigação do SUS em custear a mudança de sexo.

Jorge Nilson

Felizmente, alguém cancelou a ação absurda do Ministério Público em obrigar o SUS a custear a transgenitalização (Mudança de sexo). A 3ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região acatou os argumentos do Ministério Público e obrigou o SUS a cumprir a determinação. A Ministra Ellen Grecie do Supremo Tribunal Federal deixou claro que essa prática causaria impacto no orçamento do SUS. Veja na íntegra o artigo da Folha Online :
O STF (Supremo Tribunal Federal) cancelou nesta quarta-feira uma medida do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que obrigava o SUS (Sistema Único de Saúde) a realizar cirurgias de mudança de sexo.
A decisão do TRF-4 derrubada hoje determinava que o governo federal tomasse em 30 dias todas as medidas que possibilitem aos transexuais a realização da cirurgia de mudança de sexo pelo SUS.
"Não desconheço o sofrimento e a dura realidade dos pacientes portadores de transexualismo, patologia devidamente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde. São pessoas que merecem todo o respeito por parte da sociedade brasileira e do Poder Judiciário", declarou a presidente do STF, Ellen Gracie. A ministra, no entanto, decidiu derrubar a medida do TRF alegando o impacto que causaria no orçamento do SUS.
"Verifico, ainda, que, para a imediata execução da decisão [do TRF], será necessário o remanejamento de verbas originalmente destinadas a outras políticas públicas de saúde, o que certamente causará problemas de alocação dos recursos públicos indispensáveis ao financiamento", completa a ministra.
"Encontra-se configurada a grave lesão à ordem pública, em sua acepção administrativa, dado que a gestão da política nacional de saúde, feita de forma regionalizada, busca uma maior racionalização entre o custo e o benefício dos tratamentos médico-cirúrgicos que devem ser fornecidos gratuitamente à população brasileira, a fim de atingir o maior número possível de beneficiários", diz.
Pena que a alegação da ministra fala só de números e orçamento. Nenhum argumento a favor da família. É triste vermos como a família é esquecida justamente pelos que deveriam cuidar dela. É o martelo se rendendo ao prego.

11 de dez. de 2007

Gays petistas pedem punição para deputado evangélico

09 Dezembro 2007

Julio Severo

Um grupo homossexual radical dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) pede para que sejam tomadas providências contra o deputado federal Henrique Afonso (PT-AC). Segundo o Setorial Nacional GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) do PT, o Dep. Afonso, que é evangélico, teria se referido de maneira “ofensiva à comunidade GLBT ao relacionar a homossexualidade à degradação do ambiente familiar”.
É bem fácil “ofender” os militantes gays. Basta, por exemplo, citar certas passagens da Bíblia onde Deus diz:
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é abominação”. (Levítico 18:22 RC)
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 NVI)
Citar ou promover essas passagens já é, em si, manifestação de preconceito, de acordo com a visão homonazista.
Assim, os gays petistas estão pedindo para que a Secretaria Nacional de Movimentos Populares do PT tome as providências por acreditar que Henrique Afonso está violando o estatuto do partido por ser contrário ao aborto e por se manifestar contra o comportamento homossexual.
Os militantes gayzistas e feministas do PT estão muito ofendidos porque Henrique Afonso tem demonstrado firme convicção bíblica na questão do aborto e homossexualismo. Eles se queixam de que o deputado evangélico assinou um ofício datado de 02/03/2007 em que está escrito: os fatores determinantes que cooperam para a degradação do ambiente familiar, bem como de desafios que precisam ser enfrentados como, por exemplo, o aborto, o homossexualismo, a prostituição infantil , a droga, os altos índices de divórcio, a exclusão social, a influência dos meios de comunicação, com vistas à recuperação do verdadeiro sentido que tem a família na construção de uma sociedade justa, humana e fraterna.
O Dep. Afonso é o idealizador da Jornada Nacional Evangélica em Defesa da Vida e da Família[1], lançada no Congresso em 18 de setembro deste ano, a qual teve a participação de várias lideranças evangélicas. A finalidade do evento é discutir infanticídio, aborto, homossexualismo, pedofilia, além de mencionar a situação de pessoas que estão sendo perseguidas por atacarem esses problemas. Os nomes das pessoas são: Márcia Suzuki, Olavo de Carvalho, Pr. Ademir Kreutzfeld, Cardeal Dom Eugênio Sales, Dep. Henrique Afonso, Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Dr. Humberto L. Vieira, Dra. Rozangela Justino, Silas Malafaia e Julio Severo.
Por pressões dos militantes gayzistas e feministas, o Dep. Afonso corre o risco de ser expulso do PT.
[1] http://www.henriqueafonso.com.br/julio_severo.htm
Com informações da WikiNews.

2 de dez. de 2007

Absurdo: Presidente Lula convoca por decreto Conferência Nacional para a promoção do HOMOSSEXUALISMO

Jorge Nilson

Sinceramente não sei o que se passa na cabeça do presidente Lula. Ele por meio de um decreto, convoca uma Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais. . O que Lula pretende nessa Conferência: 1. Propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas e o plano nacional de promoção da sodomia (ou, em termos mais amenos, da cidadania e direitos humanos de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais — GLBT)
2. Avaliar e propor estratégias para fortalecer o Programa Brasil Sem Homofobia.
Depois de repassar milhões de reais dos nossos impostos para promover a agenda homossexual, agora por decreto, convoca uma conferência nacional. Será que só se passa isso na cabeça de Lula? Não poderia investir na promoção da família e não na destruição?
Como sempre o portal MixBrasil, manipula os números dizendo que há cerca de 10% da população brasileira composta de homossexuais relegado ao preconceito e discriminação.
Como disse certa vez, repito: os crimes aumentarão assustadoramente em nosso país. Crueldades inimagináveis surgirão deixando todos perplexos. Acidentes de grandes proporções que sacudirão o mundo. Graves enfermidades que surgirão sem o conhecimento da Ciência. Secas, enchentes, terremotos, corrupção, o aumento da desobediência dos filhos, excessivo consumo de drogas e muitos acontecimentos nunca vistos.
A igreja evangélica tem crescido assustadoramente, porém, não tem conseguido frear o avanço do pecado.
Infelizmente a Câmara de Deputados Federais aprovou como crime de homofobia e ódio, a simples opinião dos que são contra essa aberração.
E agora, há no Sanado Federal esse mesmo projeto para ser votado. Estamos apodrecendo. Estamos nos auto-destruindo. A nação brasileira está dizendo sim para o diabo e não para Deus.
Segundo este mesmo portal a “ Conferência Nacional, que acontece em Brasília, será precedida por Conferências Estaduais. Participam delegados do poder público (executivo, legislativo, judiciário), na proporção de 40% e da sociedade civil, na proporção de 60%. Nos próximos dias, portaria da Secretaria Especial de Direitos Humanos formalizará uma Comissão Organizadora Nacional, composta por representantes dos ministérios e do movimento GLBT organizado. Haverá um texto-base, apresentado por esta Comissão, para orientar os debates. As Conferências Estaduais acontecerão entre fevereiro e abril”.
Seria muito produtivo que as Convenções das Igrejas realizassem, também Conferências sobre a Família e pela vida, e buscassem o mesmo patrocínio do Governo Federal. Porem não há quem esteja disposto a fazer o mesmo. Estão calados. Poucas vozes se erguem a favor da Vida e da Família.
Estarei fazendo campanha contra o Partido dos Trabalhadores, conscientizando os evangélicos a respeito deste partido que é a favor da prostituição, aborto e homossexualismo. Enquanto isso, o bispo da Igreja Universal (Edir Macedo), apóia este Governo maligno.
È absolutamente oportuno o momento de incendiarmos esse país com a mensagem do Evangelho. Já passou da hora de sairmos das quatro paredes e irmos cumprir a nossa missão. Se não chegarmos primeiro aos lares e corações dos brasileiro, o diabo chegará, com decretos, leis, patrocínios e propaganda pró-homossexualismo.
Pastores, pregadores, cristãos em geral, onde está o nosso sacrifício pelo Evangelho? Cristo voltará, e o que nós vamos dizer a Ele? Despertemos enquanto é tempo.
Na próxima eleição municipal, façamos valer o nosso voto e campanha contra o PT e todos os políticos que são a favor do aborto, prostituição e homossexualismo.

14 de nov. de 2007

Estado, fé cristã, e a tal "homofobia"

11 Novembro 2007

Estado, fé cristã, e a tal “homofobia”

Edson Camargo

Com tanta libertinagem e relativismos de toda ordem legitimados culturalmente, não vejo porque tanto medo da tal “homofobia”, palavra que, em seu sentido estrito, significa “medo do igual”, “medo do semelhante”, ou “medo do mesmo”. Sabe-se que tal rótulo foi inventado só para ser aplicado a qualquer pessoa que faça a mínima objeção às pretensões dos gayzistas, mas como a grande mídia prontamente aderiu à “causa”, tem até evangélico dito “esclarecido” (esses que lêem a Ultimato, sabe?) taxando uns e outros de “homofóbico” por aí.
Acesso o portal Terra, o UOL, o Globo.com ou de qualquer outra grande rede de comunicação ou jornal e lá estão as páginas destinadas ao público GLBT, sempre com o beatiful people por perto, repetindo os slogans do “movimento”. Afinal, pega bem, soa moderninho, tolerante e “conscientiza” as pessoas. Aí fico sabendo das gordas verbas que a ONGs que “defendem os direitos” desse pessoal recebe. Vejo a sanha com que querem aprovar o inconstitucionalíssimo projeto de lei conhecido como PLC 122/2006, que simplesmente criminalizará a fé cristã e colocará a Bíblia de uma vez por todas no Index Librorum Prohibitorum da esquerda e da “razão de estado”. Fica fácil de ver quem são os verdadeiros preconceituosos nesse rolo todo.
Sem o cristianismo, que sempre afirmou a responsabilidade do indivíduo em relação a seus atos — que a salvação é pessoal, que cada homem dará conta de si, e apenas de si diante de Deus, sendo um dia julgado por suas obras, e não pelas de outrem —, todo esse anseio por liberdade e todo o estamento jurídico atual que visa defender a dignidade e os direitos de cada pessoa, sobretudo ao direito de viver de acordo com suas próprias convicções, não teria legitimidade nenhuma. Sem a fé cristã, a liberdade azul dos iluministas simplesmente não existiria. Não há lei positiva sem um alicerce num código moral absoluto, que só poderia derivar de um Legislador Absoluto. Infelizmente, tal questão é por demais metafísica para os que reduzem suas convicções aos arranjinhos retóricos mais badalados da semana.
O problema começa quando se encara o estado como legislador absoluto. Aí começa o “divida e reine” dos políticos e burocratas. O poder temporal quer sempre ser maior, pois a natureza humana é viciada em poder e quanto mais determinados setores da sociedade lutarem entre si, maiores prerrogativas o poder estatal atribuirá a si mesmo. Afinal, dirão os burocratas, ali estão eles para manter a lei e a ordem. O que até é verdade. Mas difícil será vê-los admitir que seus deveres não vão muito além disso. A notória polarização e recrudescimento do debate sobre o projeto de lei 122/2006, com “religiosos” de um lado e a facção GLBT de outro, já é a primeira vitória do estado: não apenas sobre ambos os grupos, mas sobre toda uma sociedade ávida por liberdade e que é atualmente sufocada por intervenções estatais das mais violentas. “Ah, mas não é isso que eu percebo, Edson”. Pois é, e é justamente isso que faz o totalitarismo tão forte atualmente. Não percebemos, nos acostumamos e o consideramos a coisa mais normal e “democrática” do mundo.
Nem preciso dizer que aprovada a lei, o problema só irá se agravar. Piadas sobre boiolas, sapatas e afins surgem em qualquer conversa de forma tão espontânea que ninguém se dá conta que trata-se de um tipo específico de gracejo que logo poderá estar sobre a mira da lei. Já os “crimes de ódio” contra gays, hoje, no Brasil, são raríssimos. Se não fossem, veríamos notícias todos os dias na tevê, porque o caso de amor entre a mídia de massa e a nomenklatura gayzista está aí, a olhos vistos. E, convenhamos, ninguém sai do restaurante, do café ou da loja só porque entrou meia-dúzia de rapazes com o timbrezinho da voz um pouco “mole” de mais. Aprovado o projeto 122/2006, o povão, que nada entende de lei, na dúvida, vai preferir ir para outro estabelecimento. “Vai que a gente fala alguma coisa que as bibas não gostem”. Talvez assim a militância gayzista veja que o tiro sai pela culatra. E é muita ingenuidade, para um miúda parcela da população, querer ver sua “causa” sendo “respeitada” por meio de uma lei que criminaliza católicos, evangélicos, judeus e muçulmanos de uma só vez, num país em que é praticamente impossível não ter um parente ou amigo que professe uma dessas crenças. Gente, vamos parar de frescura!
O que falo para o militante gay é o seguinte: “se você quer ser gay, o problema é seu. Mas não me obrigue a pensar que sua condição é tão natural quanto a heterossexual. Sem heteros, não haveria gays. Não haveria mais humanidade. Sem gays... bem, sem gays, deixo por conta da sua imaginação”. Logo, a heterossexualidade e a homossexualidade não podem estar em pé de igualdade juridicamente. Contudo, acredito que a condição pecadora da humanidade vai além da questão sexual. E falo para o cristão: “se você está mais preocupado em recriminar o gay do que em afirmar que há um caminho melhor para ele, você, como ele, terá um dia de prestar contas a Deus”. Mas é justamente isso que o gay militante quer impedir o cristão de fazer, por meio desse projeto de lei absurdo. E o que restará, então: as mútuas tentativas de criminalização. “Guerra de todos contra todos”, ao melhor estilo hobbesiano. Não vejo, portanto, melhor alternativa para a turma GLBT “engajada” do que sossegar o facho. Até porque tudo indica, e aí está o exemplo dos líderes gayzistas Luiz Mott e Denílson Lopes com seus artigos e palestras, que, legalizado o estatuto superior da opção homossexual perante a fisiologia heterossexual do ser humano, o próximo passo será legalizar a pedofilia. Com “respeitados” professores defendendo sexo entre homens e meninos, alguém vai ter coragem de enviar seus filhos à escola?
Enfim, vivemos tempos duros. Mas um dia, constituição nenhuma terá algum valor. Só a imutável, eterna e absoluta lei do Criador de todas as coisas. De nada adiantarão passeatas e chiliquinhos.
Fonte: Profeta Urbano
Divulgação: www.juliosevero.com

8 de out. de 2007

Como não dialogar com os abortista

08 Outubro 200
Como não dialogar com os abortistas
(deve-se levar em conta a má-fé do interlocutor)
Várias vezes Jesus foi interpelado pelos escribas e fariseus, que queriam deixá-lo em situação embaraçosa. Como não agiam de boa-fé, mas com má intenção, Jesus costumava devolver-lhes a pergunta. Assim, eles passavam de interpeladores a interpelados. Vejamos alguns exemplos.
Após a expulsão dos vendedores no Templo, os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo vieram perguntar a Jesus: “Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te concedeu essa autoridade?” (Mt 21,23). Em vez de responder imediatamente, Jesus formulou uma pergunta: “Também eu vou propor-vos uma só questão. Se me responderes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas” (Mt 21,24). A pergunta foi: “O batismo de João, de onde era? Do Céu ou dos homens?” (Mt 21,25). O Evangelho prossegue:
Eles arrazoavam entre si, dizendo: “Se respondermos ‘Do Céu’, ele nos dirá: ‘Por que então não crestes nele?’. Se respondermos ‘Dos homens’, temos medo da multidão, pois todos consideram João como profeta”. Diante disso, responderam a Jesus; “Não sabemos”. Ao que ele também respondeu: “Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas” (Mt 21,25-27).
* * *
Quando lhe perguntaram se era lícito ou não pagar o tributo a César, Jesus, “percebendo a sua malícia” (Mt 22,15), não respondeu imediatamente. Mandou que lhe mostrassem a moeda do imposto e perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?”. Os interrogadores, agora na condição de interrogados, responderam: “De César”. De posse dessa resposta, aí sim Jesus respondeu: “Devolvei, pois, o que é de César a César, e o que é de Deus, a Deus” (Mt 22,21).
* * *
Quando lhe apresentaram o caso de uma mulher surpreendida em flagrante delito de adultério e perguntaram-lhe “para pô-lo à prova, a fim de terem matéria para acusá-lo” (Jo 8,6), se deveriam ou não apedrejá-la, conforme estava escrito na Lei de Moisés, Jesus simplesmente inclinou-se e escreveu com o dedo na terra. Como insistissem em interrogá-lo, Jesus se levantou e disse: “Quem dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra!” (Jo 8,7). Essa resposta de Jesus fez com que os acusadores passassem à condição de acusados. O incômodo deles foi tamanho que “saíram um após o outro, a começar pelos mais velhos” (Jo 8,9).
* * *
Só vale a pena responder diretamente a uma pergunta sobre o aborto, se o interlocutor estiver de boa-fé. Infelizmente não é esse o caso dos abortistas militantes, que fazem conferências, escrevem em jornais e dão entrevistas na televisão. Dialogar com eles a fim de fazê-los mudar de idéia é como malhar em ferro frio. Se, porém, o debate é público, convém que se responda. Não por causa deles, mas por causa dos outros, que estão assistindo ao debate.
Em uma situação dessas, o defensor da vida deve agir como Jesus diante dos escribas e fariseus. Nos exemplos abaixo, há algumas perguntas abortistas e há dois tipos de resposta pró-vida: a “errada” e a “certa”. “Errada”, neste caso não significa necessariamente falsa. É uma resposta que, mesmo verdadeira, não atinge o cerne da questão e deixa o opositor em posição cômoda para novos ataques. Por isso ela é estrategicamente errada. A resposta “certa” é aquela que, além de verdadeira, deixa patente a insensatez da posição abortista e transforma o acusador em acusado. É uma resposta estrategicamente certa.
PERGUNTA ABORTISTA
RESPOSTA PRÓ-VIDA
Uma menina foi violentada e está grávida. Você acha que uma criança pode ser mãe de outra criança?
ERRADA: Sim, a menina pode cuidar de seu bebê desde que receba ajuda da comunidade.
CERTA: Mãe ela já é! Ao que parece, você não está perguntando se ela pode ser mãe de outra criança. Você pergunta se podemos matar a criança pequena em benefício da criança grande. Respondo que não. Ambas as vidas são igualmente invioláveis.
É justo compelir uma mulher a levar adiante a gestação de um feto que não tem cérebro?
ERRADA: Sim, é justo.
CERTA: Pelo que entendi, você pergunta se é justo dar à mãe de uma criança gravemente deficiente o direito de matá-la a fim de se ver livre dela. É claro que a mãe não tem esse direito.
Você acredita que a vida de um indivíduo humano começa com a concepção?
ERRADA: Sim, eu acredito.
CERTA: Não, eu não acredito nisso porque isso não é objeto de crença. É uma verdade que eu colho das Ciências Naturais. Da mesma forma, eu não acredito que a Terra é redonda, nem que o morcego é um mamífero. Não é necessária uma revelação sobrenatural para saber que um indivíduo humano começa quando é concebido. Os que defendem o aborto, é que negam esse dado biológico.
Nos países que legalizaram o aborto, houve uma queda do número de abortos. Não seria conveniente que os defensores da vida lutassem para legalizar o aborto?
ERRADA: Não é verdade. Em todos os países em que o aborto foi legalizado, o número de abortos aumentou.
CERTA: O que importa para nós, pró-vida, não é o “total geral” de abortos, mas a vida de cada criança em particular. Ainda que, por absurdo, a legalização desse crime levasse à diminuição de sua prática, não poderíamos legalizá-lo. O que importa é a proteção legal desta criança que está no ventre desta mãe. Cada bebê é precioso. Não é um simples número em uma estatística.
Você não acha que cada mulher deve ter direito ao próprio corpo?
ERRADA: Sim, mas o direito ao próprio corpo não é ilimitado.
CERTA: Pelo que entendi, para você o corpo humano se compõe de quatro partes: cabeça, tronco, membros e criança. Como a mulher corta as unhas e os cabelos, ela deveria, segundo seu pensamento, poder cortar a criança que carrega em seu útero.
Atualmente só as mulheres ricas têm acesso a um aborto seguro. As mulheres pobres acabam morrendo em mãos de curiosas. Não seria melhor legalizar o aborto para por fim a essa hipocrisia?
ERRADA: As mulheres ricas também morrem por causa da prática de aborto.
CERTA: Para o bebê o aborto nunca é seguro, mas é 100% letal. Ninguém, seja rico seja pobre, tem o direito de exigir segurança para si ao matar um inocente. Os ladrões não têm direito a um “roubo seguro”; os seqüestradores não têm direito a um “seqüestro seguro”; os homicidas não têm direito a um “homicídio seguro”.
Centenas de milhares de mulheres morrem, a cada ano, por causa de abortos mal feitos. Legalizar o aborto não seria uma exigência da saúde pública?
ERRADA: O número anual de mortes maternas por aborto no Brasil não chega a duas centenas.
CERTA: Ainda que fosse verdade que houvesse uma multidão de mulheres mortas a cada ano por causa de “abortos mal feitos”, a solução óbvia para evitar essa mortandade seria não abortar. Ao invés de legalizar a morte dos inocentes, é preciso valorizar a maternidade e a vida intra-uterina, e dar assistência às gestantes. Isso sim é uma exigência da saúde pública!
Roma, 7 de outubro de 2007.
Pe. Luiz Carlos Lodi da CruzPresidente do Pró-Vida de Anápolis

4 de out. de 2007

Site Teologia Pentencostal de Gutierres Siqueira
É comum no meio de pentecostais ou neopentecostais contemporâneos, o relato de arrebatamentos e subidas ao céu, como descidas ao inferno. Essa prática carece de respaldo bíblico, pois todo protestante deveria lembrar que a Bíblia é a única regra de fé e prática do cristão.Os defensores desse modismo baseiam em dois personagens bíblicos, Paulo e João, que foram arrebatados até ao céu. Em 2 Co 12.1-6, Paulo relata a sua experiência em um arrebatamento, onde ele ouviu “palavras inefáveis”, ou seja, revelações que deram origem a boa parte das epístolas canônicas. O propósito do arrebatamento de Paulo foi receber as revelações das verdades neotestamentárias. Da mesma forma, o apóstolo João foi arrebatado(Ap 1.10), para receber as revelações que hoje é conhecida como o livro do Apocalipse (Gr. Apokalupsis, revelação). Esses dois exemplos são especiais, pois esses apóstolos foram arrebatados para receber verdades canônicas, sendo assim, não são justificativa para os arrebatados modernos, pois ninguém pode nessa era produzir novas verdades bíblicas, pois o cânon bíblico está fechado.Há vários exemplos de pessoas que foram “arrebatadas”, que trouxeram prejuízo, com os seus falsos ensinamentos. Quem não se lembra do pastor que foi no inferno, e o diabo disse que a calça jeans era do inferno, assim como a maquiagem e outros adornos. Quantos pessoas não aceitaram isso como verdade bíblica! Há outro pastor que foi no céu e com uma reunião com a Trindade, Deus Pai falou a esse “apóstolo”, que ele seria o último canal de avivamento na terra. Esse “apóstolo” chegou a conversar com Paulo e João, quanta aberração! Não seria isso um “espiritismo gospel”, pois Paulo e João estão mortos. Cabe a observação do pr. Ciro Zibordi, que escreve: “Ao contrário de alguns pregadores que também dizem ter visitado o céu, Paulo não se gloriou por causa dessa experiência sobrenatural”.¹ A maioria desses “arrebatados” se colocam como os únicos ungidos, cheirando soberba e arrogância.O livro de Atos não relata arrebatamentos de crentes, como uma manifestação do Espírito Santo. Esse modismo leva muitos a buscarem novidades de revelações celestiais e desprezam a divina e sublime revelação, que é a Sagrada Escritura. Deus ainda fala por meio de revelações(dom da palavra do conhecimento), visões, profecias e proclamações da Palavra. Mas cabe uma observação, pois assim como a pregação da Palavra deve passar pelo exame cuidadoso, baseado na verdade escriturística; a profecia, visões e revelações devem passar pelo exame bíblico. Essa manifestações não devem criar novas doutrinas, mas somente reafirmar as verdades bíblicas.Muitos, baseiam sua convicção doutrinária encima de experiências pessoais, são vítimas de um cruel empirismo, em que o alicerce doutrinário de suas congregações são rasos e fracos. Como lembra o teólogo pentecostal Esequias Soares:A emoção caiu, também, com a natureza humana no Éden e, por isso, a fé não pode ser fundamentada na experiência humana...As experiências pessoais são marcas importantes na vida dos pentecostais, cremos em um Deus que se comunica com seus filhos por sonhos, visões, profecias, mas essas experiências são para edificação pessoal e não para estabelecer doutrinas. O cristianismo autêntico não deve ir além das Escrituras Sagradas. A Bíblia é a única autoridade para a vida do cristão.²Tudo aquilo que Deus faz tem um propósito, que aos homens estão revelados ou não, mas qual seria o propósito dos arrebatamentos modernos, quando a igreja tem a Palavra de Deus na pregação e a manifestação dos dons espirituais? O que aconteceu com Paulo e João, foram fatos exclusivos de sua época e do colegiado apostólico, para que hoje pudesse haver a Palavra escrita. Fica a recomendação de Paulo, o apóstolo: “aprendais a não ir além do que está escrito”(1 Co 4.6b).
Referências bibliográficas:1- ZIBORDI, Ciro. Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria. 2 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 27.2- SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 310.

15 de set. de 2007

A fraqueza dos três poderes

Ficamos perplexos diante da absolvisão do presidente do Senado Reinan Calheiros. Os olhos do mundo estão sobre o Brasil vendo com uma nação se entrega a corrupção através dos líderes políticos. Porém nada é novo e absurdo diante de tanta imoralidade e corrupção no governo. Um governo que promove o homossexualismo, mudança de sexo através de seu sistema de saúde, o borto, a prostituição através da distribuição de camisinhas, o desmando e crise na aviação, o gasto de milhões para apoiar um religião através de seu líder religioso (O papa) quando a sua carta magna diz que a nação é laica. E uma lista incontável de ineficiência, tudo é possível acontecer.
Em São Paulo um prefeito que investe dinheiro público na parada gay. No Rio de Janeiro um Governador que quer a liberalização das drogas por não poder combatê-las. Na Bahia um professor universitário que, segundo ele, já teve relação homossesxual com mais de 500 homens, é homenageado pelo ex-presidente da República com uma das maiores honras dada a um cívil. Um ministério público que obriga o sistema de saude pública fazer a transgenitalização. Uma Câmara de Deputados que aprova como crime o direito de opinar contra a prática homossexual, cerceando assim a liberdade de expressão da maioria. Uma Justiça lenta para a solução de problemas do povo e ágil na liberação de habeas corpus para àqueles que tem dinheiro para pagar um bom advogado. Uma justiça que não manda prender "doutores" que pregam a pedofilia. Uma imprensa comprometida com a agenda gay e ocultista.
Esta nação se auto-destruirá, pois só é bem aventurada a nação cujo Deus é o Senhor.
Se depender dos três poderes que temos no Brasil, esse país vai de mau a pior. Se essas práticas continuarem, certamente teremos muitos mais secas, assassinatos, tráfico de drogas, violência nas famílias, violência no trânsito, acidentes áereos, pragas nas lavouras, nos animais e nas pessoas. Desastres ambientais e aumento dos terremotos. A destruição da sua junventude.
O humanismo e hendonismo aumentarão assustadoramente. Ainda estamos iniciando as coisas que sobrevirão a esta nação. Não é este o meu desejo, porém tudo que o homem plantar isso também ceifará. Acorda BRASIL.

28 de ago. de 2007

Lei da Mordaça - Projeto pretende prender quem falar mal do homossexualismo

Élidi Miranda

Em meados de março, enquanto o Brasil inteiro discutia quando, finalmente, o jogador Romário faria seu milésimo gol, outro debate, bem menos acalorado, mas envolvendo a violação do direito de alguns milhões de brasileiros, acontecia quase silencioso em uma das comissões do Senado Federal.
A comissão era a de Direitos Humanos (CDH) e o projeto de lei em questão o PL 5003B/2001, que, no Senado, ganhou a numeração 122/2006.Nascido na Câmara pelas mãos da então deputada Iara Bernardes (PT-SP), foi aprovado naquela casa no apagar das luzes da última legislatura – mais precisamente no dia 23 de novembro de 2006 - com um pequeníssimo quorum.
O projeto, mais conhecido como Lei da Homofobia, prevê justa punição de indivíduos violentos e insanos que se sentem no direito de insultar ou molestar outros cidadãos apenas em função da sua raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero -, embora o Código Penal já o faça há muito tempo. Entretanto, possui alguns pontos polêmicos, inclusive inconstitucionais.
Seu artigo 20, por exemplo, estabelece como crime o praticar, induzir ou incitar a discriminação, envolvendo a prática de qualquer ação violenta, constrangedora, intimatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica. Trocando em miúdos, o que esse artigo quer dizer é que qualquer brasileiro será considerado um criminoso se criticar ou manifestar-se contrário à prática da homossexualidade.
O projeto nº 122/2006 (numeração do Senado) restabelece o delito de opinião, que é uma das formas mais execráveis de opressão. [...] O direito de não considerar natural, próprio e conveniente, ou de qualificar como moral, filosófica ou psicologicamente inaceitável o comportamento homossexual não seria mais tolerado, observou o jurista Célio Borja, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), no artigo intitulado A liberdade de pensar e julgar a homofobia.
Sobre o mesmo ponto do projeto de lei, o filósofo e escritor Olavo de Carvalho escreveu em sua coluna no Jornal do Brasil de 29 de março de 2007: O movimento gay planeja tornar o homossexualismo, por lei, a única conduta humana superior às críticas. É a pretensão mais arrogante e ditatorial que algum grupo social já acalentou desde o tempo em que os imperadores romanos se autodenominaram deuses.
Campanha na Internet
Na opinião de alguns juristas, o projeto pode abrir precedentes jurídicos perigosos. Quem se o próximo passo não será proibir a utilização da Bíblia, já que, em uma passagem, São Paulo recrimina a conduta de homens que se deitam com homens? [...] É a face mais horrenda do totalitarismo: o Estado decretando uma suposta “verdade absoluta” – o homossexualismo é uma virtude – e proibindo qualquer oposição a essa “verdade” (sob pena de prisão), nada importando que a posição seja de cunho moral, ético, filosófico ou religioso, afirma o promotor de Justiça, Cláudio da Silva Leiria, em artigo publicado no site Ponto Jurídico.
Para o advogado evangélico Zenóbio Fonseca, o projeto entra em conflito direto com os princípios irrevogáveis de garantia às liberdade de pensamento, de consciência e de religião expressos no Artigo 5º da Constituição Federal e, por isso, deveria ser sumariamente arquivado.
“À luz do artigo 20, parágrafo 5º do projeto de lei, as pessoas que pregarem a Bíblia – valores éticos, morais, filosóficos ou psicológicos – poderão ser enquadrados e penalizados pela lei anti-homofobia. O fato é tão cristalino que já existe, no Brasil, psicólogo evangélico sendo processado por ajudar pessoas, em crise emocional, a deixarem a vivência da homossexualidade. Estamos a um passo de uma possível perseguição religiosa por expressar a fé e seus valores genuínos”, analisa o advogado, um dos responsáveis pela campanha deflagrada pela Internet, no mês de março, que mobilizou centenas – talvez milhares – de evangélicos e outros cristãos do Brasil contra a aprovação do projeto na CDH do Senado.
Seu artigo A criminalização da homofobia no Brasil e as igrejas cristãs, amplamente divulgado via mensagem de correio eletrônico, ajudou a despertar cristãos e lideranças evangélicas para a tramitação do projeto que corria praticamente à surdina. A campanha incentivava os cidadãos a escreverem e-mails e telefonarem aos gabinetes dos senadores alertando para a gravidade da matéria que seria votada na CDH no dia 15 de março.
Não é possível mensurar todo o alcance do movimento, mas o fato é que, no dia marcado para a votação do projeto na comissão, sua relatora, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) – que dera parecer favorável à redação do texto -, pediu a retirada da matéria da pauta para que a comissão pudesse analisá-la melhor.
“Isso ocorreu em razão de diversas manifestações da sociedade que chegaram ao meu gabinete e também aos dos senadores membros da CDH. Foram manifestações que tratavam de diversos artigos do projeto. Então, pedi a retirada para dar a oportunidade às pessoas, inclusive senadores que não são membros da CDH, de apresentarem suas sugestões”, explica Fátima Cleide.
Para o escritor evangélico Júlio Severo, autor do livro O movimento homossexual (Editora Betânia) e um dos responsáveis por deflagrar a campanha dos e-mails, a participação dos cristãos foi decisiva nesse processo.
“A mobilização evangélica, com e-mails e telefonemas, ajudou a provocar uma pausa necessária. A partir do momento em que um alerta sério é veiculado pela internet, espalham-se as fagulhas, o fogo cresce e ninguém tem controlo sobre o incêndio. Muitos evangélicos e católicos estão se mobilizando contra o projeto anti-homofobia por perceberem que as implicações, cedo ou tarde, atingirão em cheio sua liberdade de expressar o que a Bíblia diz sobre o homossexualismo e também sua liberdade de tratar o homossexualismo do jeito que a Bíblia trata.”
Caminho perigoso
Depois de retirado da pauta da CDH, o projeto passou a se analisado por um Grupo de Trabalho (GT), composto por alguns parlamentares. Os senadores Flávio Arns (PT-PR), Gilvam Borges (PMDB-AP), Paulo Paim (PT-RS), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), integrantes do GT, foram procurados por nossa reportagem, mas somente Torres e Crivella responderam às perguntas da redação.
Para o senador Marcelo Crivella, o projeto de lei conduz a sociedade a um caminho perigoso. “Antigamente, homossexualismo era uma coisa escondida. Depois, passou a ser tolerável. Hoje é enaltecido. Com esse projeto, passa a ser protegido até de críticas. Temo que um dia se torne obrigatório”, ironiza o senador.
Segundo Crivella, seu trabalho no GT consistia em tentar conscientizar seus colegas da inconstitucionalidade da matéria, por não respeitar o direito de opinião de quem é contrário ao homossexualismo e por poder interferir em questões de fé. “É inaceitável que uma lei proíba um sacerdote, seja católico ou protestante, de pregar do púlpito que o homossexualismo é pecado.
É inaceitável também, que a lei tente interferir no direito de uma congregação de afastar um padre ou pastor, que, optando pelo homossexualismo, contrarie os princípios pelos quais se apóia a convenção religiosa daquela igreja”. Seu colega Demóstenes Torres discorda.
“O que o projeto de lei busca proibir é a discriminação à pessoa. O entendimento religioso de censura acerca de determinada prática ou condição não será considerado crime. Condenar o homossexualismo é diferente de condenar (discriminar) o homossexual”, minimiza.
Seja como for, o fato é que os congressistas parecem ter pressa em relação à votação do projeto. O presidente da CDH, senador Paulo Paim, afirmou, segundo nota veiculada em sites dirigidos ao público homossexual, que o PL 122/2006 seria votado em 15 dias a contar da data da instalação do GT (29 de março) com ou sem acordo entre os parlamentares contrários e favoráveis ao texto.
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), relatora do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – para onde as matérias seguem, se aprovadas na CDH – já teria até um esboço de parecer favorável ao projeto de lei recomendando sua aprovação.
Se for aprovado nessas comissões, o projeto será levado ao plenário do Senado. Se não houver modificações, irá à sanção do presidente da República. Até o fechamento desta edição, a matéria permanecia no CDH, mas a julgar pela pressa tão incomum dos parlamentares para aprová-la – tantos outros projetos de lei de interesse nacional levam vários anos nas comissões até serem aprovados -, é possível que, ao ler essa reportagem o leitor já esteja vivendo em um país no qual a liberdade de opinião, de expressão e – quem sabe – de crença, jazam sufocadas pela bandeira do arco-íris.
Fonte: Revista Graça/ Show da Fé, maio de 2007.
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25 de ago. de 2007

Causas da violência no Brasil

Causas da Violência no Brasil

Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo. Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (violências praticadas nas ruas, como assaltos, seqüestros, extermínios, etc.); violência doméstica (praticadas no próprio lar); violência familiar e violência contra a mulher, que, em geral, é praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro, etc...
A questão que precisamos descobrir é porque esses índices aumentaram tanto nos últimos anos. Onde estaria a raiz do problema?...
Infelizmente, o governo tem usado ferramentas erradas e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma. Portanto, não adianta super-armar a segurança pública, lhes entregando armas de guerra para repressão policial se a “doença” causadora não for identificada e combatida.
Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência). No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.
Em todo o Mundo as principais causas da violência são: o desrespeito -- a prepotência -- crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- crises mentais (loucura conseqüente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros).
Exceto nos casos de loucura, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver. A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor. Em geral, a violência não tem um caráter meramente destrutivo. Na realidade, tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar. Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava anteriormente errada. É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos, de fato, os diversos tipos de violências.
No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o excesso de liberdades (libertinagens, estimuladas principalmente pela TV), também produzem desrespeito. E, o desrespeito, produz desejos de vingança que se transformam em violências.

Nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios. Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.
Observe que quando um cidadão agride o outro, ou mata o outro, normalmente o faz em função de alguma situação que considerou desrespeitosa, mesmo que a questão inicial tenha sido banal como um simples pisão no pé ou uma dívida de centavos. Em geral, a raiva que enlouquece a ponto de gerar a violência é conseqüência do nível de desrespeito envolvido na respectiva questão. Portanto, até mesmo um palavrão pode se transformar em desrespeito e produzir violência. Logo, a exploração, o calote, a prepotência, a traição, a infidelidade, a mentira etc., são atitudes de desrespeito e se não forem muito bem explicadas, e justificadas (com pedidos de desculpas e de arrependimento), certa­mente que ao seu tempo resultarão em violências. É de desrespeito em desrespeito que as pessoas acumulam tensões nervosas que, mais tarde, explodem sob a forma de violência.
Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”). Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação. Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade. O governo precisa diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país. A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconseqüentes. Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola. Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos. Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência. Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens cidadãos (como tem acontecido tão freqüentemente).

Valvim M Dutra Extraído do capítulo 9 do livro Renasce Brasil.

A raiz dos problemas brasileiros

Valvim M Dutra

Os problemas brasileiros atuais têm como causa duas grandes raízes. Se combatermos essas raízes, a maioria dos problemas, inclusive os mais crônicos, serão gradativamente e automaticamente resolvidos.
As duas raízes que precisamos combater, são:
a) - Excesso de liberdade de expressão na TV. (Libertinagens e desrespeito familiar).
b) - Falta de transparência na gestão pública e nos impostos em geral.
1o - Excesso de liberdades na TV (libertinagens) - Esta questão é muito importante porque, em qualquer sociedade, é o comportamento do povo que determina a qualidade de vida que a nação terá. É verdade que o ser humano também é fruto de uma herança genética. No entanto, a parte mais influente é a educação que recebe, seja dos pais, seja do ambiente em que vive, seja da escola, etc... A educação (formal e informal) tem o poder de induzir as pessoas a se tornarem honestas, ou desonestas - respeitadoras, ou desrespeitadoras - prudentes, ou imprudentes - trabalhadoras, ou preguiçosas - corretas, ou espertinhas - decentes, ou indecentes - fiéis, ou infiéis - etc... Portanto, a conduta humana (atualmente fortemente influenciada pelos veículos de comunicação) é a principal responsável pelos resultados sociais e econômicos de uma nação.
Infelizmente, a partir dos anos 80 e 90 a televisão se tornou o principal “formatador” do modelo de conduta praticado pelo cidadão brasileiro. A TV vem influenciando crianças, jovens, pais, professores e indiretamente até mesmo a herança genética das novas gerações.
O grande problema desta tendência é que na falta de um referencial ético e moral, pré-estabelecido pelo governo para regulamentar a televisão brasileira, a TV baseia-se em si mesma para influenciar a sociedade. Lamentavelmente os assuntos que dão ibope e que fazem “sucesso” são os escândalos, os exageros, os exotismos, as fantasias perigosas, o “prazeismo” inconseqüente, etc... Logo, a influência que a TV faz sobre a sociedade não é a da melhor qualidade. Portanto, se queremos que o cidadão brasileiro absorva um padrão de conduta que torne a nação pacífica e próspera, temos que estabelecer um referencial de conduta (um código de ética) para a televisão brasileira.
Precisamos de um referencial ético e moral que iniba o desrespeito, a obscenidade, a imoralidade, a irreverência, a mentira, a vigarice, a ganância, o ódio, e que dê plena ênfase às verdades sejam elas quais forem. Se não combatermos os distúrbios comportamentais, propagados e estimulados pela TV nos últimos anos, a sociedade brasileira jamais alcançará níveis de desenvolvimento humano que lhe permita obter os resultados de paz e prosperidade que tanto deseja.

2o - Falta de transparência na gestão pública e nos impostos - A política de impostos embutidos (“invisíveis”), impede que o cidadão comum conheça o verdadeiro contribuinte do sistema tributário brasileiro. Esse desconhecimento mantém a sociedade muito passiva mesmo diante das inúmeras injustiças vivenciadas ano após ano. O dia que o cidadão comum descobrir como funciona, de fato, o recolhimento de impostos no Brasil, vai perceber então que o próprio sistema é o causador da maioria dos problemas brasileiros.
Observe que nos países do Primeiro Mundo a diferença salarial, entre simples operários e diretores de empresas, raramente ultrapassa o patamar de 7 vezes, isto é, os diretores não ganham 20 vezes mais que os operários. Mas, aqui, no Brasil, mesmo no setor público essa diferença chega a 50 e 100 vezes.
Tamanha injustiça é tolerada pacificamente porque a maioria dos cidadãos não sabe de onde sai o dinheiro que sustenta a nação. O dia que o cidadão comum descobrir que é, ele, o verdadeiro contribuinte de todos os impostos, certamente vai arregaçar as mangas e ajudar a corrigir os inúmeros absurdos da nossa sociedade. A maioria dos cidadãos ainda não percebeu que as empresas (indústrias, atacadistas, comércios etc.) não contribuem com um único centavo de imposto. Na realidade, elas “pagam” ao governo os valores previamente acrescentados aos preços de seus produtos conforme o Governo sabe e aprova. Portanto, quem acaba contribuindo, de fato, é o consumidor final (o cidadão comum) que não tem para quem repassar os impostos embutidos no preço que pagou.
Se o governo der um pouco mais de transparência à questão dos tributos (desembutindo os impostos invisíveis, para que o cidadão comum possa vê-los), o povo perceberá a realidade em que vive e dará início às correções sócio-econômicas de que o Brasil tanto precisa.

Valvim M Dutra Autor do Livro Renasce Brasil.

23 de ago. de 2007

A nova religião nacional

Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 26 de março de 2007
Atos libidinosos num templo religioso tipificam nitidamente o crime de ultraje a culto, previsto no art. 208 do Código Penal. A proposta de lei 5003/2001 consagra esse crime como um direito dos homossexuais e castiga com pena de prisão quem tente impedir a sua prática. Se o Congresso a aprovar, terá de revogar aquele artigo ou decidir que ele se aplica só aos heteros, oficializando a discriminação sexual sob a desculpa de suprimi-la. Terá de revogar também o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura aos crentes “a liberdade de manifestar sua religião.... isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
A ética sexual das religiões tradicionais é parte integrante da sua doutrina e prática. Proibir uma coisa é criminalizar a outra. Aprovada a PL, no dia seguinte as igrejas estarão repletas de militantes gays aos beijos e afagos, ostentando poder, desafiando os fiéis a ir para a prisão ou baixar a cabeça ante o espetáculo premeditadamente acintoso. O crente que deseje evitar essa humilhação terá de praticar sua devoção em casa, escondido, como no tempo das catacumbas.
A desculpa de proteger uma minoria oprimida é cínica e fútil. De um lado, nunca os homossexuais sofreram violência na escala em que estão expostos a ela os cristãos hoje em dia. Todo genocídio começa com o extermínio cultural, com o escárnio e a proibição dos símbolos e valores que dão sentido à vida de uma comunidade. Na década de 90 os cristãos foram assassinados à base de cem mil por ano nos países comunistas e islâmicos, enquanto na Europa e nos EUA a esquerda chique votava lei em cima de lei para criminalizar a expressão da fé nas escolas, quartéis e repartições públicas. A PL 5003/2001 é genocídio cultural em estado puro, indisfarçável.
De outro lado, qualquer homossexual que esteja ansioso para trocar amassos com seu parceiro dentro de uma igreja em vez de fazê-lo em casa ou num motel não é bem um homossexual: é um exibicionista sádico que tem menos prazer no contato erótico do que em ofender os sentimentos religiosos dos outros. É preciso ser muito burro e tacanho para confundir o desejo homoerótico com a volúpia da blasfêmia e do escândalo. O primeiro é humano. A segunda é satânica por definição. É a manifestação inconfundível do ódio ao espírito. Uma lei que a proteja é iníqua e absurda. Se o Congresso a aprovar, não deixará aos religiosos senão a opção da desobediência civil em massa.
A ex-deputada petista Iara Bernardi, autora da proposta, diz que a nova lei “é uma importante abertura no caminho para o Estado verdadeiramente laico”.
Laico, o Estado já é. Não possui religião oficial, não obriga ninguém a ter ou não ter religião. Mas o Estado com que sonha a ex-parlamentar é algo mais. É o Estado que manda à prisão o crente que repita em voz alta – mesmo dentro do seu próprio templo – os mandamentos milenares da sua religião contra as condutas sexuais agora privilegiadas pela autoridade. Esse Estado não é laico: quem coloca o prazer erótico de alguns acima da liberdade de consciência religiosa de todos os outros instaura, no mesmo ato, um novo culto. Ergue uma nova divindade acima do Deus dos crentes. É o deus-libido, intolerante e ciumento.
Psicologia gay
Em comparação com a perseguição anticristã no mundo, a suposta discriminação dos gays é, na melhor das hipóteses, uma piada. Ao longo dos últimos cem anos, nas democracias capitalistas, nenhum homossexual jamais sofreu, por ser homossexual, humilhações, perigos e danos comparáveis, por exemplo, aos que a militância gay enlouquecida vem impondo ao escritor evangélico brasileiro Júlio Severo pelo crime de ser autor do livro O Movimento Homossexual . Não posso por enquanto contar o caso em detalhes porque prejudicaria o próprio Júlio, a esta altura metido numa encrenca judicial dos diabos. Mas, garanto, é uma história assustadora.
A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, especialmente em Cuba, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, descarregando suas baterias, ao contrário, justamente em cima das nações que mais mimam e protegem os homossexuais.
Dois livros que recomendo a respeito são “Gay New York: Gender, Urban Culture and the Making of the Gay Male World, 1890- 1940” , de George Chauncey, New York, Basic Books, 1994, e “Bastidores de Hollywood: A Influência Exercida por Gays e Lésbicas no Cinema, 1910- 1969” , de William J. Mann, publicado em tradução brasileira pela Landscape Editora, de São Paulo, em 2002. Nenhum dos dois foi escrito por inimigos da comunidade gay . Ambos mostram que, em dois dos mais importantes centros culturais e econômicos dos EUA os gays tinham já desde o começo do século XX um ambiente de muita liberdade, no qual, longe de ser discriminados, gozavam de uma posição privilegiada – justamente nas épocas em que a perseguição a cristãos e judeus no mundo subia às dimensões do genocídio sistemático.
Em hipótese alguma a comunidade gay pode se considerar ameaçada de extinção ou vítima de agressões organizadas comparáveis àquelas que se voltaram e voltam contra outros grupos humanos, especialmente religiosos. Ao longo de toda a minha vida, nunca vi nem mesmo alguém perder o emprego, no Brasil, por ser homossexual. Ao contrário, já vi grupos homossexuais dominando por completo seus ambientes de trabalho, incluisive na mídia.
Se, apesar disso, o sentimento de discriminação continua real e constante, ele não pode ser explicado pela situação social objetiva dessa comunidade: sua causa deve estar em algum dado existencial mais permanente, ligado à própria condição de homossexual. Talvez esta última contenha em si mesma algum estímulo estrutural ao sentimento de rejeição. A mim me parece que é exatamente isso o que acontece, e por um motivo bastante simples.
A identidade heterossexual é a simples tradução psíquica de uma auto-imagem corporal objetiva, de uma condição anatômica de nascença cuja expressão sexual acompanha literalmente a fisiologia da reprodução. Ela não é problemática em si mesma. Já a identidade homossexual é uma construção bem complicada, montada aos poucos com as interpretações que o indivíduo dá aos seus desejos e fantasias sexuais. Ninguém precisa “assumir” que é hetero: basta seguir a fisiologia. Se não houver nenhum obstáculo externo, nenhum trauma, a identidade heterossexual se desenvolverá sozinha, sem esforço. Mas a opção homossexual é toda baseada na leitura que o indivíduo faz de desejos que podem ser bastante ambíguos e obscuros.
A variedade de tipos heterogêneos abrangidos na noção mesma de “homossexual” – desde o macho fortão atraído por outros iguais a ele até o transexual que odeia a condição masculina em que nasceu – já basta para mostrar que essa leitura não é nada fácil. Trata-se de perceber desejos, interpretá-los, buscar suas afinidades no mundo em torno, assumi-los e fixá-los enfim numa auto-imagem estável, numa “identidade”. Não é preciso ser muito esperto para perceber que esse desejo, em todas as suas formas variadas, não é uma simples expressão de processos fisiológicos como no caso heterossexual (descontadas as variantes minoritárias deste último), mas vem de algum fator psíquico relativamente independente da fisiologia ao ponto de, na hipótese transexual, voltar-se decididamente contra ela.
A conclusão é que o desejo em si mesmo, o desejo consciente, assumido, afirmado – e não o desejo como mera manifestação passiva da fisiologia –, é a base da identidade homossexual. Mas uma identidade fundada na pura afirmação do desejo é, por sua própria natureza, incerta e vacilante, porque toda frustração desse desejo será vivenciada não apenas como uma decepção amorosa, mas como um atentado contra a identidade mesma. Normalmente, um heterossexual, quando suas pretensões amorosas são frustradas, vê nisso apenas um fracasso pessoal, não um ataque à heterossexualidade em geral. No homossexual, ao contrário, o fato de que a maioria das pessoas do seu próprio sexo não o deseje de maneira alguma já é, de algum modo, discriminação, não só à sua pessoa, mas à sua condição de homossexual e, pior ainda, à homossexualidade em si. É por isso que os homossexuais se sentem cercados de discriminadores por todos os lados, mesmo quando ninguém os discrimina, no sentido estrito e jurídico em que a palavra discriminação se aplica a outras comunidades. A simples repulsa física do heterossexual aos atos homossexuais já ressoa, nas suas almas, como um insulto humilhante, embora ao mesmo tempo lhes pareça totalmente natural e improblemática, moralmente, a sua própria repulsa ao intercurso com pessoas do sexo oposto e até com outro tipo de homossexuais, que tenham desejos diferentes dos seus. Tempos atrás li sobre a polêmica surgida entre gays freqüentadores de saunas, que não admitiam a presença de transexuais nesse ambiente ultracarregado de símbolos de macheza. “Tenho nojo disso”, confessavam vários deles. Imagine o que diria o movimento gay se declaração análoga viesse de heterossexuais. Seria um festival de processos. Mas o direito do gay a um ambiente moldado de acordo com a forma do seu erotismo pessoal não parecia ser questionável. Nem muito menos o era o seu direito à repulsa ante os estímulos adversos – a mesma repulsa que o macho hetero sente ante a hipótese de ir para a cama com homos e transexuais, mas que neste caso se torna criminosa, no entender do movimento gay. Em suma, para os gays , expressar a forma específica e particular dos seus desejos – e portanto expressar também a repulsa inversamente correspondente – é uma questão de identidade, uma questão mortalmente séria, portanto um “direito” inalienável que, no seu entender, só uma sociedade opressiva pode negar. A repulsa do hetero ao homossexualismo, ao contrário, é uma violência inaceitável, como se ela não fosse uma reação tão espontânea e impremeditada quanto a dos gays machões pelos transexuais pelados numa sauna (um depoimento impressionante a respeito vem nas “Memórias do Cárcere” de Graciliano Ramos: o escritor, insuspeito de preconceitos reacionários, tinha tanto nojo físico dos homossexuais que, na prisão, rejeitava a comida feita pelo cozinheiro gay). De acordo com a ideologia do movimento, só os gays têm, junto com o direito à atração, o direito à repulsa. Os heteros que guardem a sua em segredo, ao menos por enquanto. O ideal gay é eliminá-la por completo. Mas isto só será possível quando todos os seres humanos forem homossexuais ao menos virtualmente. Daí a necessidade de ensinar o homossexualismo desde a escola primária. Os objetivos do movimento gay vão muito além da mera proteção da comunidade contra perseguições, aliás inexistentes na maioria dos casos, a não ser que piadinhas ou expressões verbais de rejeição constituam algo assim como um genocídio. Instaurar o monopólio gay do direito à repulsa exige a reforma integral da mente humana. A ideologia gay é a forma mais ambiciosa de radicalismo totalitário que o mundo já conheceu.

Fonte: Olavo de Carvalho.

21 de ago. de 2007

Estado de Loucura

Julio Severo

O Estado hoje é laico, e essa condição significa que o Estado não pode ter uma religião oficial nem impor doutrinas religiosas. Essa condição também significa que o Estado não pode financiar a conversão de um cidadão para determinada religião.
Contudo, essa imposição ou proibição parece ser usada apenas para satisfazer conveniências politicamente corretas, pois o mesmo Estado laico que explicitamente despreza os valores cristãos está agora se atrelando a grupos que promovem a fé gayzista. Pior ainda, essa fé virou febre num governo Lula que vem entusiasticamente implementando seu programa Brasil Sem Homofobia.
O mais recente “progresso” na República Federativa de Sodoma é que o Ministério Público chegou à “divina” conclusão de que a cirurgia de troca de sexo é um direito constitucional. Sendo assim, o precário sistema de saúde do Brasil será obrigado a financiar e realizar a conversão biológica de um homem para mulher e vice-versa. Cada cirurgia de conversão sexual custa 20 mil reais.
Enquanto a mídia expõe debates contra e a favor dessa cirurgia, mães grávidas e seus bebês recebem tratamento de baixo nível nos hospitais, porque há poucos recursos. Além disso, há muito tempo é comum pacientes esperando, sofrendo, agonizando e morrendo em corredores dos miseráveis hospitais públicos. Faltam leitos, sangue e atendimento básico. O trabalhador brasileiro em necessidade médica é tratado como ratazana desprezível por seu próprio governo.
Portanto, todos sabem que o sistema de saúde pública no Brasil é um desastre — não porque faltem recursos ao governo, mas porque ninguém sabe onde vai parar todo o dinheiro dos elevadíssimos impostos que os brasileiros são obrigados a pagar. Mas parece que sobra dinheiro do povo para o governo Lula gastar em seu programa Brasil Sem Homofobia — que está, evidentemente, sendo também implantado agora pelo Ministério contra a Saúde.
O homossexual desejoso de trocar de sexo deverá receber tratamento compatível com a valorização que o governo dá ao homossexualismo. Ai do médico ou enfermeira, cristã ou não, que ousar não participar desse uso pervertido da medicina, no qual eles serão obrigados a mutilar um órgão sexual normal e saudável para implantar um substituto totalmente contra a natureza! Eles correrão o risco de ser acusados de crime de homofobia.
Com os homossexuais recebendo do Estado o direito a 20 mil reais por cada operação de conversão de sexo, mães, bebês e outras pessoas vulneráveis terão de disputar nos hospitais as sobras de recursos que o Estado bondosamente deixa para a saúde. Fora dessa disputa estão os religiosos.
Por ser laico, o Estado jamais poderá financiar 20 mil reais por cada conversão cristã — mas pode financiar cada conversão de sexo, não para tratar de uma necessidade legitimamente natural, mas exclusivamente para atender aos caprichos ideológicos e comportamentais dos gayzistas. A diferença clara é que a conversão a Cristo envolve mudança positiva de vida, enquanto a conversão de sexo envolve mutilação sexual e a reafirmação da perversão sexual. O Estado estridentemente hostil aos valores cristãos é hoje o Estado apaixonadamente apegado à fé gayzista.
O que é mais lastimável é que não foram os ativistas homossexuais que conseguiram estabelecer no Brasil tal Estado laico-louco. Esse estado de loucura não é resultado de alguma conspiração habilmente maquinada por algum Luiz Mott. Nenhum grupo de militantes gayzistas conseguiria realizar tamanha subversão nacional.
Os responsáveis pelo atual Estado louco do Brasil, sob o governo do rei Lula Acabe, foram católicos progressistas como Leonardo Boff e Frei Betto, com a cumplicidade de evangélicos progressistas como Caio Fábio, ex-Bispo Carlos Rodrigues, Robinson Cavalcanti, Ricardo Gondim, Paul Freston e muitos outros.
Guiados por um estranho e doentio socialismo “cristão” (rotulado de Teologia da Libertação entre os católicos e Teologia da Missão Integral entre os evangélicos), durante anos eles se investiram na mobilização das massas populares em sua ambiciosa “ação social” de colocar para governar o Brasil um partido e homem cujo projeto agora é converter o Brasil num país campeão mundial na defesa da sodomia.
Não, meus amigos. Quem estabelece o Estado laico-louco não são os ateus. São os religiosos loucos e loucamente apaixonados pela ideologia esquerdista.
Fonte: http://www.juliosevero.com.br/; http://www.juliosevero.com/

18 de ago. de 2007

Como posso criar um criminoso?

Chamada da Meia Noite

Como posso criar um criminoso?
A Bíblia nos ensina em Provérbios 22.6: "Ensina a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele." A chefia de polícia de Houston, Texas (EUA), publicou as seguintes diretrizes irônicas sobre a educação de filhos:
Como posso conduzir meu filho a caminhos errados?
Desde pequeno, dê ao seu filho tudo que ele deseja.
Ache graça quando seu filho disser palavrões, pois assim ele ficará convencido da sua originalidade.
Não lhe dê orientação espiritual. Espere que ele mesmo escolha "sua religião" depois dos 21 anos de idade.
Nunca lhe diga que ele fez algo errado, pois isso poderia deixá-lo com complexo de culpa.
Deixe que seu filho leia o que quiser... A louça deve ser esterilizada, mas o espírito dele pode ser alimentado com lixo.
Arrume pacientemente tudo que ele deixar jogado: livros, sapatos, meias. Coloque tudo em seu lugar. Assim ele se acostumará a transferir a responsabilidade sempre para os outros.
Discuta freqüentemente diante dele, para que mais tarde ele não fique chocado quando a família se desestruturar.
Dê-lhe tudo em comida, bebida e conforto que o coração dele desejar. Leia cada desejo nos seus olhos! Recusas poderiam ter perigosas frustrações por conseqüência.
Defenda-o sempre contra os vizinhos, professores e a polícia; todos têm algo contra seu filho!
Prepare-se para uma vida sem alegrias – pois é exatamente isso que o espera!
Quem "educar" seus filhos dessa maneira, realmente deve esperar anos difíceis, pois a Bíblia diz em Provérbios 29.15b: "...a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe". Aquele, entretanto, que seguir a Palavra de Deus na educação, experimentará o que diz Provérbios 29.17: "Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma." (Norbert Lieth)Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, abril de 1997.

Titanic em nossa sociedade

Por Norbert Lieth -
Até onde chegamos? Quanto já afundamos? Essas perguntas foram analisadas por Joachim Zoellner na revista alemã "Família & Cia". Este artigo resumido fala por si só, de modo que, na verdade, qualquer comentário seria dispensável:
Qualidade de vida às custas dos filhos?
Admirável mundo novo? A nova realidade: ele usa Viagra. Ela toma a pílula. A filha está convicta de que o ventre lhe pertence. O filho vai desfrutar as noites românticas munido de um preservativo. Educação sexual nas escolas. Homossexuais e lésbicas em destaque. A televisão dá aulas de sadomasoquismo. Pornografia infantil na internet. "Ficar" ao invés de união indissolúvel. Período de experiência ao invés de casamento. O sexo é o esporte mais popular.
A família está em retirada. "Singles" por opção. O número de separações cresce – o de casamentos diminui. Prazer ao invés de amor, divertimentos no lugar de deveres, a carreira ao invés da família – essas parecem ser as aspirações mais comuns na sociedade moderna, e para muitos são evidências de qualidade de vida mais elevada.
Os filhos são as vítimas. Toda separação danifica suas almas infantis. Muitos não conhecem direito seus pais. Outros vivem com estranhos ou se criam em famílias dilaceradas. Eles são entregues a babás, são colocados em creches, abandonados na frente da televisão. De onde, afinal, vem a violência nas escolas, qual é a raiz da criminalidade infantil, por que a fuga para as drogas?
Entretanto, milhões de pais ainda amam seus filhos mais do que tudo no mundo, os protegem e cuidam deles. Que eles nunca se deixem enganar! Eles, e não os outros, são os construtores de um mundo verdadeiramente admirável.
Existem pessoas neste mundo que falam uma linguagem bem mais clara do que muitos crentes. Eles vêem a decadência da nossa sociedade e os frutos dela resultantes – e têm a coragem de identificar e apontar os problemas. Que Deus abençoe tais homens e mulheres!
As palavras do Senhor no Salmo 106.21 parecem servir melhor para nossa época do que para qualquer outra: "Esqueceram-se de Deus, seu Salvador..." Por isso, é justamente a nossa geração que precisa tanto do Libertador e Salvador. A Bíblia diz em 1 Timóteo 4.10: "Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis." Não vamos cessar de anunciar o Seu Evangelho a todo o mundo em amor, orando para que o Senhor Jesus ainda se torne Salvador de muitos. Somente por Ele é que as famílias se tornam sadias, os filhos ganham esperança e um fundamento que não vacila. Somente por meio de Jesus a alma é curada, somente através dEle a nossa sociedade pode ser renovada. (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, setembro de 1999.

pensamentosnaweb: Mudança de sexo: Mais que um absurdo, Uma afronta

pensamentosnaweb: Mudança de sexo: Mais que um absurdo, Uma afronta

Preconceito e Discriminação: será?

O termo preconceito e discriminação estão na moda. Em qualquer veículo de comunicação facilmente vemos e ouvimos estas palavras. Porém percebemos que nem sempre são aplicadas corretamente. Vamos ao dicionário: “Idéia preconcebida sem fundamento; Intolerância a outras raças, religiões, etc”. (Minidicionário da Língua Portuguesa – Ediouro).
"Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória que se baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito é a social, racial e sexual. ( Wikipédia, a enciclopédia livre).


Então temos aqui duas explicações: a primeira: Idéia preconcebida sem fundamento. Desconhecimento pejorativo. Quer dizer, falar sem ter conhecimento da causa. Quando alguém critica ou reprova, ou não concorda com certos comportamentos de alguns grupos ou indivíduo, ele é chamado de preconceituoso. Mesmo ele sabendo o que significa tal comportamento, mesmo ele não tendo idéia preconcebida, mas, conhecimento de causa, ele é chamado de preconceituoso. Basta a pessoa discordar é tido como preconceituoso. Ele tem fundamento do que está falando, porém, é chamado de preconceituoso. Ele pode ser doutor no assunto, mas se discorda é também preconceituoso. Digamos que alguém deixou de ser homossexual, assumindo assim a sua verdadeira normalidade, a heterossexualidade. Ele agora é chamado também de preconceituoso.
Incrível, mas é verdade. Pode ser psicólogo, psicanalista, jornalista, advogado, teólogo, sociólogo, ou qualquer outra formação, esta pessoa é considerada PRECONCEITUOSA.
Vamos ao segundo significado: Intolerância. Falta de tolerância. Ou seja, não suportar essa ou aquela prática ou comportamento. Ele é obrigado a aceitar aquilo que discorda, sob pena de ser chamado de preconceituoso. Basta ele dizer que não concorda pronto, é colocado como criminoso.
Porém, somente em alguns assuntos que ele será ridicularizado. Ele pode reprovar o uso das drogas, que ele será bem aceito, pois constitui crime o uso de entorpecentes, alucinógenos ou qualquer outro produto que cause dependência química. Ele pode discordar do governo, dos políticos, das igrejas e até de Deus. Não sofrerá nenhuma crítica ou condenação. Porém em outros assuntos ele será considerado criminoso.
Vamos tomar, por exemplo, dois assuntos da atualidade. Homossexualismo e aborto.
Homossexualismo não é uma prática natural. Ninguém nasce homossexual. Não existe prova científica que alguém nasceu homossexual. Em qualquer lugar no mundo as pessoas nascem macho ou fêmea. A prática homossexual é adquirida devido fatores sociais, familiar ou até mesmo espiritual. Sofreu algum abuso sexual na infância, envolveu-se com alguma prática deste tipo por manipulação da mídia, foi ensinado a ser homossexual e assim por diante. Essa pessoa não nasceu homossexual, ela adquiriu esse mau comportamento por fatores externos.
Esse individuo a se mesmo se discriminou. Ele resolveu ir contra a natureza. Ele não se aceita, porém quer que todos o aceitem como ele passou a ser. A agenda pro – homossexualismo está sendo imposta para que todos aceitem essa prática como algo natural. Os cristãos são acusados de preconceituosos pelo simples fato de não ferir os seus princípios religiosos. Daí comete-se preconceito contra os cristãos e ninguém leva isso em consideração. Se eu sei o que é homossexualismo e discordo dessa pratica não sou preconceituoso.
Na realidade há algo por detrás dessa onda de apoio ao movimento gayzista. Assim explica Júlio Severo: “O homossexualismo é um estilo de vida inteiramente compatível com as metas do controle populacional. Os controlistas querem reduzir drasticamente a “produção” de bebês no mundo inteiro. No homossexualismo, não existe a função natural de gerar bebês. Quanto mais homens adotarem o comportamento homossexual, menos bebês haverá no mundo”.
Há grandes organizações internacionais que patrocina a propaganda homossexual. O governo brasileiro também investe milhões apoiando esse comportamento. Segundo um projeto de lei que tramita no Senado, serei preso se opinar contra o homossexualismo. Isso sim é preconceito. Serei obrigado a dizer que Deus errou, que as famílias erraram, e só agora descobrimos que o errado estava certo e o certo estava errado. Se opinar contra o homossexualismo estarei incentivando o ódio e discriminação contra a perversão sexual. As Bíblias serão proibidas, as igrejas serão fechadas, os pastores serão presos, os cristãos serão processados e Jesus será procurado pela polícia.
O movimento homossexual se diz vítima de violência por serem homossexuais. E para isso precisam criar leis especiais para “protegê-los”. A lei deve ser igual para todos porém, os gays querem ser tratados como pessoas especiais e superioras as demais pessoas. Antes eles queriam respeito. Depois legalização. Agora adoção de crianças e prisão para os “homofóbicos”. Mais adiante veremos a pedofilia sendo obrigatória nas famílias. Luiz Mott presidente do Grupo Gay da Bahia já disse: Quero um moleque fogoso, que fique logo com a p... dura e latejando ao menor toque de minha mão. Que se contorça todo de prazer, de olho fechado, quando lambo seu c..., devagarinho, da cabeça até o talo. Que fique com o c... piscando, fisgando, se abrindo e fechando, quando massageio delicadamente seu f... C... bem limpo, piscando na ponta do dedo molhado com um pouquinho de cuspe é das sensações mais sacanas que um homem pode sentir: o moleque querendo meu c..., se abrindo, excitado para engolir a m... toda. Gostosura assim, só dois homens podem sentir! Assim é como imagino meu moleque ideal: pode ser machudinho, parrudo, metido a bofe. Pode ser levemente efeminado, manhoso, delicado. Traço os dois! Tendo p... é o que basta: grossa ou fina, grande ou pequena, torta ou reta, tanto faz. Se tiver catinguinha no sovaco, uma delícia! Se for descarado na cama e no começo da transa quiser c... meu f.., melhor ainda. Sem pudor, sem tabu.
Ah, meu menino lindo! Se você existir, se você algum dia me aparecer, que seja logo, pois quero estar ainda com tudo em cima e dar conta do recado, pois do jeito que quero te amar e que vamos f.., vou precisar de muito mocotó ou viagra para dar conta do rojão....".
Declarações de Luiz Mott registradas em Meu Moleque Ideal:
http://br.geocities.com/luizmottbr/cronica6.html
Ainda segundo Luiz Mott ele já tranzou com cerca de 500 homens.
Se vivêssemos em um país sério este homem já estaria preso. No entanto sabem quem eles querem prender, quem é contra a pedofilia e o homossexualismo. A Polícia Federal deveria prender este homem por incentivo a pedofilia. Se fosse um padre ou pastor, certamente já estaria preso.

O segundo assunto é sobre o aborto (assassinato de crianças). Eles fazem a farra com os números dizendo que milhões de jovens morrem no Brasil por realizarem o aborto clandestino. Ainda dizem que a mulher tem o direito de escolher o que fazer com o seu corpo.
Quando há um assassinato de uma mulher grávida, a imprensa usa o sensacionalismo para comoverem as pessoas por haver morrido duas vidas, a mãe e o bebê. Porém quando o assunto é aborto, o bebê vira feto e problema para as mulheres que decidem o que fazer com os seus corpos. Só que eles se esquecem que o corpo que está dentro dela não é dela, é dele, do bebê.
Dizem ainda: Se ela foi vítima de abuso sexual, tem que abortar. Este e outros argumentos são utilizados para manipular a sociedade a favor do aborto. Se alguém diz que é contra o aborto, é logo tachado de hipócrita e machista, se for homem. Os cristãos são chamados de fundamentalistas. Ainda se defendem dizendo que estamos num país laico. (Leia o meu artigo sobre O Estado laico neste mesmo blog).
Veja o que revela em um site conhecido sobre a legalização do aborto nos EUA:
Depois da legalização, o Dr. Bernard Nathanson se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto. Como McCorvey, ele também teve uma experiência de conversão. Hoje ele conta o que alguns especialistas médicos, inclusive ele mesmo, afirmavam antes da legalização do aborto nos EUA: Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em conseqüência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos “de 5 a 10 mil mortes por ano”. Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a “ética” da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [2]Para iludir o público, as feministas garantiram que só queriam o aborto legalizado nos casos de estupro e incesto. Mas aí, quando a questão já estava avançando nos tribunais, elas passaram a dizer que é injusto permitir o aborto só nessas situações. Foi assim que os casos de estupro e incesto acabaram se tornando a porta escancarada que deu às mulheres americanas o direito livre e legal de fazer aborto por qualquer razão e em qualquer estágio da gravidez, desde o momento da concepção até o momento do parto. Hoje são realizados por ano mais de 1 milhão de abortos nos hospitais e clínicas dos EUA. (Blog de Julio Severo)
Assim há uma campanha fortíssima para a legalização do aborto. E quem for contra será também tido como preconceituoso.
Como vimos, não adianta opinar livremente o os seus pensamentos e opiniões que logo receberá um título, que não é verdadeiro: PRECONCEITUOSO E HOMOFÓBICO. A lei não nos protege nestes assuntos. Vão usar a máquina estatal para perseguir os que livremente expressarem seus pensamentos e opiniões.
Quero deixar claro que somos contra a violência e perseguição contra os homossexuais, e isso todo mundo sabe. porém não somos obrigados a ceitar uma decisão de mudança de orientação sexual. E para piorar o governo ainda vai patrocinar a transgenitalixzação (mudança de sexo).

Os manipuladores estão ai a todo momento laçando a sociedade contra os que dejama proteger a família destas práticas avalassadoras. Não mudarei meus principios para apoiar a perversão sexual e assassinatos de crianças.

Homossexuais presos por pedofilia

Sete Membros da NAMBLA São Presos em Operação Policial Secreta

Estimados irmãosAcabo de traduzir a notícia abaixo sobre a NAMBLA, sigla inglesa da Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos, que é a maior organização homossexual mundial que luta em "favor" dos direitos sexuais das crianças.
Sete Membros da NAMBLA São Presos em Operação Policial SecretaAssociated Press, 15 de fevereiro de 2005LOS ANGELES — Sete membros da Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos, inclusive dois professores, foram presos no Sul da Califórnia, EUA, e acusados de planejar uma viagem ao México a fim de terem sexo com meninos, disseram as autoridades.Um oitavo homem foi acusado de distribuir pornografia infantil, relatou Laura Eimiller, porta-voz do FBI.Quatro homens foram presos em Los Angeles e três em San Diego sábado.Eles foram presos segunda, depois de uma operação policial secreta em que cada homem pagou centenas de dólares para um agente disfarçado para o fornecimento sexual, informou o FBI em nota à imprensa segunda.Durante a investigação, o FBI criou uma falsa agência de viagens que oferecia uma viagem ao México para encontro sexual com meninos, afirmou Eimiller. Os homens viajaram de seus lares até o Sul da Califórnia na expectativa de embarcar num barco que ia até a cidade de Ensenada, no México, onde, conforme o combinado, eles teriam sexo com meninos, Eimiller comentou.Através do agente secreto, eles pediram que os meninos fossem tão novos quanto 8 anos de idade.Jeff Devore, 53, da cidade de Fullerton, foi preso sábado e acusado de distribuir pornografia infantil, como conseqüência da operação secreta, Eimiller disse. Devore é pastor da Igreja Congregacional Brea, no Condado de Orange.Devore, que é quiroprático, encontrou um agente secreto do FBI pela primeira vez numa reunião da NAMBLA.A NAMBLA, que foi formada em 1978 e defende relações sexuais entre homens e meninos, não foi acusada no caso.A notícia completa, em inglês, encontra-se aqui:http://www.foxnews.com/story/0,2933,147645,00.html
# posted by Julio Severo : 11:48 PM
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17 de ago. de 2007

As mutações do ateísmo

Por Norma Braga

O filósofo francês Jean-Paul Sartre defendia o ateísmo, mas não escondia sua aridez. E reconheceu isso ao confessar (cremos que com algum orgulho) a dificuldade que sofre aqueles que desejam rejeitar todo sentimento do absoluto. Afirmava que o ateísmo é “a convicção de que o homem é um criador, mas está abandonado, sozinho no mundo” e “no seu sentido mais profundo, em desespero”. O ateu, para o filósofo, era como o cavaleiro solitário a pregar a esperança, apesar de toda a ausência de garantias. Esse discurso ainda sobrevive e dá muito ibope entre os teóricos modernos. Mas perguntamos: “Quem é o ateu ‘puro’, principalmente no Brasil, terra das religiosidades várias e pululantes?”. Hoje, em uma época de poucos aspirantes a heróis solitários e de certa obsessão pelo conforto, sobretudo espiritual, o ateísmo e sua negação de Deus parecem ser tendências menos populares do que aquelas que procuram
diminuir Deus, sob vários aspectos, segundo cada corrente:

Mutações do ateísmo
Processo de subversão
Grupo
Humanizar Deus para depois se declarar “seu inimigo”
satanistas
Retirar de Deus atributos inerentes à sua natureza, como, por exemplo, soberania e presciência
liberalismo teológico, teísmo aberto ou relacional
Reduzir Deus a uma “força” impessoal pronta para ser utilizada
esoterismo, paganismo, “paulocoelhismos” em geral

Diante dessa ampla gama de maneiras de negar indiretamente o Deus cristão, podemos pensar que o ateísmo puro funcionou menos como uma opção válida de explicação para a condição humana do que uma preparação da abertura de comportas para essa salada mística que caracterizará a era do anticristo – quando cada ingrediente, por mais distinto que seja do outro, contribuirá para um só objetivo comum: o deslocamento da religiosidade para a força do próprio homem. Assim como a noção de Deus não desaparece, mas é desprezada pela vaidade do poder humano, também é fomentada, nas mais variadas áreas do pensamento, a idéia de uma “transcendência imanente”, quer dizer, a noção do “humano divino”. O roteiro desse fomento ecoa as sucessivas mutações da negação de Deus: 1º Nega-se toda a transcendência, sobretudo no meio científico; 2º Depois, admite-se alguma, mas sempre pelas mãos humanas, sobretudo nas artes; 3º Aos poucos, um materialismo mutante se imiscui em todas as áreas – categórico nas ciências e travestido de “condição humana” na filosofia e nas artes; 4º As transcendências imanentes proliferam em idolatrias artísticas e falsos sistemas religiosos facilmente adaptáveis ao gosto do cliente. Tudo isso nos mostra que onde o materialismo não pode anular por completo a sede humana de transcendência, ele a desloca para objetos finitos e fins imediatos, e nós, como igreja do Senhor, temos de ter sensibilidade para identificá-lo e combatê-lo, seja qual for a sua faceta.
Instituto Cristão de Pesquisa

16 de ago. de 2007

Mudança de sexo: Mais que um absurdo, Uma afronta

Enquanto pessoas morrem nos hospitais público aguardando por uma cirurgia, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, autoriza o SUS, a realização da transgenitalização, mudança de sexo, seja inclusa na lista de procedimentos cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É lamentável que o Ministério Público Federal tenha feito esse recurso para que o dinheiro dos contribuintes seja empregado numa pratica tão anormal. Fico procurando entender, como homens que se dizem sábios, procedem de maneira tão eloquente para atender os desejos de um grupo de pessoas que simplesmente, não se aceitam como nasceram, rejeitam a natureza que Deus lhe deu e ainda querem impor aos demais essa aceitação absurda e, conforme a Bíblia, pervertida. Sodoma e Gomorra perdem de longe para uma sociedade tão pecadora como a nossa.
Se Deus não julgar nossa geração por essas e outras praticas tão ímpia e sensual que vivemos, terá que pedir perdão a Sodoma e Gomorra. Todos que se ousarem expressar sua opinião, a favor dos ensinos cristãos, será tachado de preconceituoso e homofóbico. Podem falar mal de Deus, do governo, da família. Mas se opinarem contra o homossexualismo, será considerado fundamentalista religioso, e ainda será atacado com toda sorte de ofensas para atingir a sua dignidade. O martelo está se rendendo ao prego. Seremos odiados por defender a moral, o pudor e a família.
As consequências virão. Os crimes aumentaram. A violência e o desprezo pela vida grassaram cada vez mais. Cada vez mais os jovens se envolverão com as drogas e prostituição. Os filhos se levantaram contra os pais. A corrupção crescerá em escala geométrica. O ministério da mentira será cada vez mais aplaudido. Doenças novas e inimagináveis surgiram da noite para dia, sem que ninguém consiga explicar o que está acontecendo. Preparem-se, a hora do acerto de contas já vai começar.
Enquanto hospitais estão abandonados por falta de recursos, milhões serão gastos só para satisfazer quem deseja mudar de sexo. Ninguém nasce homossexual, a ciência nunca provou. Se formos agora visitar as maternidades e leitos de hospitas, quem poderá dizer que dentre aquelas crinças nasceu um homossexual. Ninguém.
Como cidadão e contribuinte, reprovo essa prática vergonhosa de procedimento. Rejeitar o sexo que nasceu, é rejeitar a si mesmo, é rejeitar a família e a Deus. Precisamos mudar de coração e não de sexo.

Jorge Nilson

Todos os tipos de gênero: diversidade sexual provocada pelo aumento do paganismo

Todos os tipos de gênero: diversidade sexual provocada pelo aumento do paganismo
Dr. Peter Jones
Virginia Ramey Mollenkott é ex-professora de literatura numa instituição bíblica presbiteriana. Ela é hoje uma lésbica abertamente praticante. Ela oferece um paradigma radical para a futura liberação da sexualidade, uma sociedade “de todos os tipos de gênero” de “alossexualidade [outra sexualidade]… um arranjo de muitos estilos eróticos sem nenhuma hierarquia particular” onde virtualmente todas as escolhas sexuais são normalizadas. Tais escolhas incluiriam,
• Os intersexuais ou hermafroditas (pessoas com ambos os órgãos sexuais, masculino e feminino)
• Os transexuais (operação de mudança de sexo)
• As drag queens e kings (travestis)
• Os transgêneros ou bigêneros (travestis de tempo integral ou parcial)
• Os andróginos (ambos papéis de gênero masculino e feminino ao mesmo tempo)
• Os heterossexuais
• Os homossexuais
• Os bissexuais
• Aqueles que têm prazer sexual por meios anormais (oral ou anal, sexo grupal, sexo sadomasoquista, que é mencionado sem julgar)
• Os auto-eróticos
• Os assexuais
• Os pansexuais
• Os pedófilos.
Está se tornando cada vez mais claro que o debate nacional sobre o casamento do mesmo sexo é mais amplo do que os homossexuais “se casando.” Os homossexuais estão começando a admitir que eles querem o que Mollenkott propõe, isto é, a destruição do conceito da monogamia e do casamento tradicional completamente. O que eles querem é uma sociedade que reconheça toda união sexual como normal — até mesmo a poligamia e ligações sexuais de grupo.
Para Mollenkott, essa diversidade é um “mundo utópico pelo qual vale a pena lutar… [onde] as pessoas são valorizadas em suas complexidades em vez de serem atacadas por não se classificarem organizadamente em um ou dois sexos possíveis.” Aí estão as “novas dimensões” que se tornam possíveis quando eliminamos o Deus da Bíblia. A meta é “fazer a sociedade avançar para atitudes e políticas que favoreçam a liberdade e a justiça para todos.” Para Mollenkott, a divisão legal das pessoas como homem e mulher é tão errada quanto a divisão das pessoas como negras e brancas. Em tal sociedade (utópica, justa), “todo mundo quer ter sua própria sexualidade exclusiva, apaixonando-se… pelo ser inteiro da outra pessoa, não só os órgãos sexuais dessa pessoa… As pessoas seriam unissexuais, escolhendo se identificar em qualquer ponto do espectro da sexualidade.” As crianças seriam criadas de acordo com a escolha sexual dos pais.
Trecho do excelente livro O Deus do Sexo, de Peter Jones, lançado recentemente no Brasil pela Editora Cultura Cristã. O Dr. Peter Jones, formado em teologia pela Universidade de Harvard, é autor de vários livros. Para encomendar esse excelente livro traduzido por Julio Severo, clique aqui.
Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

14 de ago. de 2007

O Brasil é um Estado laico? Será?

O Brasil é um Estado laico. Será?
Para iniciarmos nosso artigo, vamos dá uma pequena explicação do significado do termo “estado laico”. Estado laico é o Estado sem religião, ou melhor, que não prega nenhuma religião, sendo esta de livre escolha de seus cidadãos. Conforme De Plácido e Silva: "LAICO. Do latim laicus, é o mesmo que leigo, equivalendo ao sentido de secular, em oposição do de bispo, ou religioso." (SILVA, 1997, p. 45)
No Brasil em 1824, a Constituição Federal estabelecia a Igreja Católica como sendo a religião oficial do Império. Isto durou até 1890 com a chegada da República. A Constituição Federal de 1988 preceitua: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
Como bem esclarece Pontes de Miranda, "estabelecer cultos religiosos está em sentido amplo: criar religiões ou seitas, ou fazer igrejas ou quaisquer postos de prática religiosa, ou propaganda. Subvencionar está no sentido de concorrer, com dinheiro ou outros bens de entidade estatal, para que se exerça a atividade religiosa. Embaraçar o exercício significa vedar, ou dificultar, limitar ou restringir a prática, psíquica ou material dos atos religiosos". (MIRANDA apud SILVA, J., 2000, p. 253 e 254)
Ou seja, o Estado não pode subvencioná-lo e também não pode impedir. O Estado não cria igrejas, religiões ou crenças, porém, também não destrói. Porém será que isso acontece como diz a lei? Há quem discorde. Vejamos o que diz alguns ilustres doutores: “Vivemos em um Estado laico, que sucede um longo período de monarquia católica. A presença de símbolos religiosos nos prédios públicos, como escolas e tribunais, é resquício daquele período. Aos poucos vamos adquirindo a consciência de que esses símbolos religiosos devem agora – no regime democrático – migrar para os museus, pois fazem parte de nosso passado, do nosso patrimônio histórico. Sua manutenção e/ou instalação em prédios novos é um anacronismo, que mantém o Estado atrelado a uma determinada Igreja, violando diversos princípios constitucionais (vide artigos 5º, inciso VI e art. 19, inciso I, da Constituição Federal). Este tipo de atitude sugere que o Estado está patrocinando uma Igreja (dentre tantas) e aderindo aos valores específicos dessa determinada crença religiosa”. Juiz de Direito Roberto Arriada Lorea, do Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Sul. (Site Jus Navigandi)
“ Com o enfraquecimento do laicismo brasileiro, feriados religiosos foram instituídos desrespeitando-se os princípios da democracia liberal, mormente a separação entre a Igreja e o Estado que foi mantida em todas as constituições republicanas (de 1891 a 1988). Assim sendo, tais feriados são flagrantemente inconstitucionais. Hoje, a quantidade de feriados religiosos no Brasil é inexplicável, uma vez que o Estado é leigo. O País já é paralisado por diversos feriados religiosos nacionais e municipais (Natal, Finados, Nossa Senhora Aparecida, Corpus Christi e Paixão de Cristo). Como se não bastasse, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei PL-696/2007, já aprovado pelo Senado (PL-55/2007), apensado ao PL 426/2007 que "institui o Dia de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, a ser comemorado, anualmente, no dia 11 de maio" (* Ver Nota de Atualização do Editor). Além disso, segundo o jornal do Senado, Carnaval, Paixão de Cristo e Corpus Christi podem tornar-se feriados nacionais (PLS-57/2006). Se cada religião representada no Brasil fosse contemplada com um único feriado, o País pararia (365 dias não são suficientes para atender a todos)”. Aldir Guedes Sorianoadvogado em Presidente Venceslau (SP) (Site Jus Navigandi)
A vinda do papa ao nosso país, trouxe de volta esse debate. Como contribuinte pergunto: Se o Estado é laico, por que então gastou dinheiro com a vinda do papa, que não veio em missão de estado e sim em missão religiosa? Ele passou em revista as tropas? Tratou de algum assunto comercial, tecnológico, leis internacionais ou algo como parcerias científica e bilateral? Não. Ele simplesmente veio “reavivar os católicos” que estavam, e ainda estão, perdendo terreno para as igrejas evangélicas. E tudo isso patrocinado pelo governo.
Quando a então ministra da Ação Social Benedita da Silva foi até a Argentina e, segundo a imprensa, pagou suas despesas com dinheiro público, a Rede Globo, encabeçando as demais emissoras de tvs, criticou duramente a então ministra. Agora porém, cala-se com esse investimento na vinda de um “chefe de estado”.
O Vaticano além de ser o menor país do mundo, com apenas 0,44 quilômetros quadrados, não tem voto na ONU, apesar de ter assento. O papa não foi eleito pelo povo de seu país, além de ser um estrangeiro no país que governa, ele não visitou o Brasil como chefe de estado e sim como chefe da Igreja Católica Apostólica Romana. É vergonhosa essa maneira de subestimar a nossa inteligência. Onde está o Ministério Público que deveria obrigar a devolução destes gastos com a religião católica? Onde está a imprensa brasileira que simplesmente fez vistas grossas a essa aberração? Onde estão os pastores evangélicos que simplesmente se calaram, quando deveriam pedir justiça, já que são pregoeiros da justiça?
E o que falar sobre as figuras religiosas nos prédios públicos e nas escolas? E os feriados religiosos, que simplesmente obrigam, nós brasileiros parar nossas atividades em plena luta pela sobrevivência? E os gastos de milhões de reais, para reformar os templos católicos, advogando-se o incentivo a cultura e patrimônio hitórico?
O Estado tem o dever de nos assegurar a liberdade religiosa, também tem o dever de não promover a nenhuma religião. Estamos no estado democrático de direito, porém quem decide o que é certo ou errado, é o governo constituído de homens materialistas que combatem a fé do povo, dizendo que o Estado é laico, porém apóia e prega o materialismo, o hedonismo, o catolicismo. Como cidadão, tenho dever de respeitar todas as culturas do nosso país. Como cidadão tenho também o direito de discordar de algumas praticas que julgo desconexos com o que creio. No campo das idéias, todos têm este direito.

Jorge Nilson