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24 de abr. de 2013

Duas denominações evangélicas contra Marco Feliciano


Duas denominações evangélicas contra Marco Feliciano

Batistas e presbiterianos pegam carona na onda de ódio da esquerda

Comentário de Jorge Nilson:

Essas duas igrejas são avessas ao pentecostalismo. Não podíamos esperar outra posição. Chegaram ao Brasil cerca de 60 ANOS  antes da ASSEMBLEIA DE DEUS. Hoje se juntar todas elas e as demais, não alcançariam os pentecostais da Assembleia de Deus.  Não quero dizer com isso somos superiores. Não, de forma alguma. Padecemos dos mesmos vícios espirituais e políticos das demais. No entanto, não nos dobraremos as ideologias esquerdistas dos PTralhas. Ainda que líderes assim o façam, muitos ministros tem sua posição definida e contrária.

Julio Severo
Se você não é batista nem presbiteriano, não precisa se preocupar com o que vai ler. Duas denominações, uma batista e outra presbiteriana, resolveram pegar carona na onda anti-Feliciano. Se artistas, ativistas gays e até gente que estava esquecida pela mídia está fazendo isso, por que não também os evangélicos?

Convenção Batista Nacional

Aparentemente, a primeira foi a Convenção Batista Nacional, que publicou uma nota oficial em 13 de abril, assinada pelo Pr. José Carlos da Silva em nome da diretoria. O comunicado, intitulado “Diretoria da Convenção Batista Nacional emite Nota Especial sobre Presidência da CDHM e outros assuntos midiáticos, com o título: ‘Lamentamos…,’” deixa claro que é “um posicionamento em nome de nossa denominação.”
A nota diz:
Face ao tema desgastado, mas ainda não sepultado pela mídia envolvendo a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, tenho sido concitado a um posicionamento em nome de nossa denominação. A Diretoria da CBN vem apenas expressar seu lamento por situação tão pequena ganhar repercussão e dar vazão a um circo de vaidades:
Lamentamos que a igreja brasileira produza e promova pessoas com oratória inflamada, mesmo com argumentos fracos e não bíblicos, simplesmente por serem portadores de um carisma pessoal, capazes de envolver pessoas com suas performances extravagantes travestidas de manifestação de poder espiritual.
Lamentamos que as Sagradas Escrituras sejam vilipendiadas pelos ditos pregadores, desprovidos de capacidade de análise piedosa e pregação simples e sincera, pois falam do que não conhecem e tentam explicar o inexplicável, apenas para arrogar maior saber diante um auditório impressionado por alguém que diz convocar serafins à sua presença, transferir unção, proclamar coisas nunca antes ditas ou frases de efeito similares…
Lamentamos que os evangélicos sejam ludibriados ao escolher candidatos que os representem nas diversas instâncias do poder republicano, pessoas despreparadas para o exercício de um mandato público, que se apresentam como voz profética ou defensores do evangelho, mas na verdade estão desenvolvendo seus projetos de poder e projeção pessoal…
Lamentamos que a CDHM seja vista pelos deputados como uma comissão de pouca expressão, por não ter peso econômico, assim como lamentamos o uso eleitoreiro do controle dela por parlamentares evangélicos…
Lamentamos que todo dia as páginas dos jornais e sites de notícias estampem alguma informação inútil sobre a CDHM e seu controvertido presidente, que como parlamentar tem o direito de ocupar o cargo, mas como pastor deveria ter aprendido a não vociferar bravatas teológicas ou palavras frívolas em suas palestras religiosas, pois ele está sendo julgado, não pré-julgado, pelo que disse.
Lamentamos que todo esse imbróglio, de fato uma cortina de fumaça para distrair os tolos e ocupar gente ociosa com causas estéreis, a verdade, a justiça e os direitos humanos sejam as verdadeiras vítimas nesse circo de vaidades, pois nenhum tema propositivo de significância foi gestado pela CDHM nos últimos tempos, e de agora em diante, nada se deve esperar.
Lamentamos que a igreja evangélica brasileira tenha sido levada a tal paradoxo ético: Como se posicionar a favor de um deputado pastor falastrão despreparado teológica e politicamente?
Eu procurei, no site da Convenção Batista Nacional (CBN), semelhantes notas contra os presidentes anteriores da Comissão de Direitos Humanos (CDH). Nada achei. Isto é, quando o PT e outros partidos socialistas dominavam a presidência da CDH desviando milhões do dinheiro público para o ativismo gay, a CBN ficava calada.
Símbolo da CBN: fogo do Espírito ou o fogo estranho do marxismo?
A nota estranhíssima da CBN está, em todos os aspectos anti-Feliciano, alinhada à onda esquerdista (secular e evangélica) que vem se levantando contra Feliciano. Os seguidores da Teologia da Missão Integral (a versão protestante da marxista Teologia da Libertação) estão todos contra Feliciano. Por coincidência, no site da CBN há um link para “Redemi (Rede de Missão Integral).” Outro link sugestivo é da Aliança Evangélica, onde um dos líderes principais é Ariovaldo Ramos, que em fevereiro firmou uma profana parceria entre evangélicos e governo do PT e, além disso,assinou documento contra Feliciano na presidência da CDH.
Tudo isso é estranho porque um dos fundadores da CBN é Enéas Tognini, famoso pastor batista que hoje é condenado pelas mesmas esquerdas anti-Feliciano porque quando os comunistas estavam tentando derrubar o governo do Brasil para implantar uma ditadura, o Pr. Enéas corajosamente conduziu uma campanha nacional de oração.
A esquerda raivosa detesta tanto o Pr. Enéas da campanha nacional de oração quanto o Pr. Marco Feliciano na presidência da CDH.
A pergunta que fica é: como a CBN conseguiu abraçar os sentimentos esquerdistas da onda anti-Feliciano?
Na sexta-feira passada, entrei em contato com a Igreja Batista do Povo em São Paulo, onde o Pr. Enéas se destaca como pastor principal, mas disseram desconhecer a nota oficial da CBN. Isso torna a nota mais estranha ainda, mas bem ao estilo do caráter esquerdista, que só trabalha nas sombras e com muita politicagem.
A nota, parecendo tentar igualmente espelhar os sentimentos dos pastores não esquerdistas da CBN, fez também algumas declarações conservadoras, mas o conteúdo principal foi atacar Feliciano.
As únicas palavras sábias da nota foram suas palavras finais: “Lamentamos ter que falar, quando mais sábio seria ficar calado.”
Por alguma razão, o caso Feliciano fez todas as esquerdas evangélicas saírem da toca e abrirem a boca.
Eu também lamento ter de denunciar essa nota, especialmente porque já precisei defender no meu blog o Pr. Enéas Tognini dos ataques da esquerda evangélica. Defendi-o nestes dois artigos:
Além disso, tenho grandes amigos na Igreja Batista do Povo que discordam da nota da CBN. Mas, apesar disso, lamento que agora a CBN esteja se aliando às mesmas esquerdas para atacar Feliciano.
Hoje, o Pr. Enéas está com 99 anos. Mesmo nessa idade, espero que possam explicar a ele o que está acontecendo com sua denominação. Estou certo de que ele agirá contra essa insanidade esquerdista.

Igreja Presbiteriana Unida

A outra denominação que pegou carona na onda anti-Feliciano foi a Igreja Presbiteriana Unida (IPU). Mas da IPU, nada se deve estranhar. A maior figura dessa denominação foi o Rev. Jaime Wright, que, com o Cardeal Dom Evaristo Arns, trabalharam incansavelmente com os comunistas e com o PT durante o governo militar.
Símbolo da IPU
A IPU foi formada por pastores que saíram Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) porque haviam optado por uma militância socialista descarada. Enquanto os que ficaram na IPB escolheram uma militância low profile, os pastores da IPU não tinham medo de expor publicamente suas ideias socialistas.
O pronunciamento oficial da IPU, emitido em 19 de abril, diz:
SOBRE A IGREJA EVANGÉLICA, O DEPUTADO MARCO FELICIANO, A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS E A DEMOCRACIA BRASILEIRA
O Conselho Coordenador da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil – CC-IPU torna público seu pronunciamento a respeito da recente discussão em torno da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados ocupada pelo deputado Marco Feliciano.
Este pronunciamento é consequência do coerente histórico desta igreja, herdeira da Reforma Protestante, ramo presbiteriano originário do trabalho missionário do Reverendo Ashbel Green Simonton, em 1859, fundador do presbiterianismo no Brasil. A IPU se originou de homens e mulheres, pastores e leigos sob a perseguição eclesiástica e política instaurada no Brasil a partir da década de 1960, que ceifou vidas de pastores e de leigos ministros religiosos e eclesianos. Dentre seus membros de primeira hora, conta-se o Reverendo Jaime Wright, defensor incondicional dos direitos humanos e participante do projeto “Brasil: Nunca Mais”, junto com Dom Paulo Evaristo Arns.
Em vista desses fatos, o CC-IPU:
…Alerta:
Que o deputado Marco Feliciano defende uma agenda política própria, que interessa a um grupo restrito de brasileiros, muitos deles denominados evangélicos;
Que, embora qualquer deputado tenha o direito de exercer a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, considera-o sem condições políticas para o pleno exercício deste cargo;
Que, não obstante reconheça que o eleitorado do deputado Marco Feliciano seja composto por evangélicos, nega que ele, ou qualquer político, bloco parlamentar ou partido, represente todos os evangélicos brasileiros e lamenta seu despreparo teológico, vergonhosamente demonstrado na sua defesa da interpretação da origem dos povos africanos e no desconhecimento e desrespeito aos direitos das minorias.
Pesquisei o site da IPU para ver se havia algum pronunciamento contra os socialistas que foram presidentes da CDH e desviaram milhões do dinheiro público para o ativismo gay, e nada encontrei.
O infame pronunciamento anti-Feliciano da IPU foi divulgado também no site Médicos de Cristo, um portal evangélico que se diz pró-vida. Com gente pró-vida dessa espécie, a agenda abortista e homossexualista só tenderá a avançar.
Absurdamente, agem como se Feliciano fosse a maior ameaça na CDH. Dos setores esquerdistas, essa paranoia é previsível.
A IPU nasceu para ser esquerdista. Não vejo esperança de modificar seu fanatismo pela Teologia da Missão Integral. Mas duvido que a CBN tenha sido fundada para ser esquerdista. Por isso, peço que encaminhem este texto ao Pr. Enéas Tognini.
Parece que a Igreja Batista da Lagoinha também faz parte da CBN. Mas, de novo, duvido que estejam compactuando com a insana nota da CBN e espero que acabem mostrando ao público seu posicionamento.
Espero também que outras denominações evangélicas não sigam o péssimo exemplo dos pronunciamentos anti-Feliciano da CBN e da IPU. Se quiserem pegar caronas em ondas, evitem as ondas de ódio da esquerda evangélica.
Por que não escolher as ondas do Espírito Santo?
Divulgação: www.jorgenilson.com

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