Padre Fábio de Melo defende casamento civil gay
O religiosos afirma que os sacerdotes precisam fazer separação entre religião e direitos civis
Entre as perguntas que ouviu da plateia, precisou dizer qual era a sua opinião sobre o casamento gay. O padre, de 42 anos, que é escritor e professor universitário, com pós-graduação na área de educação, elaborou a resposta fazendo uma distinção entre religião e direitos civis.
Evitando uma abordagem direta, explicou: “A gente precisa dividir bem a questão. Uma é a questão religiosa, o posicionamento das religiões, que têm todo o direito de não aceitar, de não ser a favor. É um direito de cada religião. Se você faz parte daquela religião, daquela instituição, você vai submeter-se à regra. Só que há também a questão cível, que não podemos interferir, que não é religiosa, que é o direito de duas pessoas reconhecerem uma sociedade que existe entre elas.”
Para o sacerdote, os líderes religiosos deveriam fazer essa distinção: “Acredito que o esclarecimento que precisamos ter, como líderes religiosos, é justamente a distinção. Se você quiser, pode chamar isso de casamento ou não, mas de uma união que esteja civilmente amparada, para que as pessoas possam garantir direitos que não são religiosos. São duas coisas diferentes”.
Considerado um assunto polêmico, o casamento gay já rendeu fortes críticas aos pastores que se manifestam contrários a ele na televisão, como já aconteceu com Marco Feliciano, Silas Malafaia entre outros.
Fonte: Gospel Prime
Divulgação: www.jorgenilson.com
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