É Preciso se Posicionar Contra a Onda Evangelicofóbica no Brasil
Não é por acaso que eu tenho escrito inúmeros artigos a respeito do homossexualismo e da homofobia. Muitos líderes evangélicos parecem estar anestesiados e ainda não perceberam que existe um movimento no Brasil, ao mesmo tempo favorável à agenda elegebetista e contrário aos evangélicos. Sob a égide da luta contra a homofobia, ele tem promovido a perseguição religiosa, criando outro tipo de ódio, a evangelicofobia.
Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) legitimou a união estável entre homossexuais (mas debaixo de muitos protestos da igreja evangélica); depois que pastores passaram a se opor ferrenhamente a projetos de lei anticonstitucionais que visam a privilegiar os homossexuais, como o PLC 122 e o PEC 23; e depois que o nefando “kit gay” foi descontinuado, também por pressão evangélica, políticos, grande parte da imprensa, juristas, médicos, psicólogos, artistas, novelistas, comediantes, etc. resolveram se manifestar contra os “fundamentalistas religiosos”.
Deputados estaduais e federais, bem como senadores evangélicos têm se posicionado contra essa tentativa de privilegiar uma parte da população (homossexuais), em detrimento de outra (evangélicos). Mas cada um de nós também deve fazer a sua parte. Como? Orando por essa causa, pregando o Evangelho com verdade e protestando com mansidão e temor (1 Pe 3.15).
Sim, devemos protestar, pacificamente, mas sem medo (At 4.31), contra essa tentativa quase hitlerista de transformar os evangélicos nos grandes vilões da História. O leitor já notou que, em boa parte dos casos de violência contra os homossexuais, a mídia evangelicofóbica procura convencer a todos de que os causadores disso são os “fundamentalistas religiosos”?
Graças a Deus, há gente de peso se manifestando contra a evangelicofobia. Recebi hoje uma carta da Academia Evangélica de Letras no Brasil (AELB), entidade que congrega a intectualidade cristã, zelando pelos valores maiores espirituais e éticos há cerca de cinco décadas, da qual faço parte, por graça de Deus. Constam da correspondência uma Nota Pública e o boletim Carta de Notícias.
Por meio da aludida Nota, assinada pelo presidente da AELB, Rev. Guilhermino Cunha, repudia-se a tentativa do Congresso Nacional de “aprovar texto de lei que, a pretexto de defender a minoria de casais homoafetivos, na realidade cerceia direitos e garantias individuais, equiparando a repulsa ao aplauso ou ao incentivo a tais relacionamentos homossexuais a crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
A AELB conclui a Nota Pública repudiando “de forma firme e segura, a incriminação da assim chamada homofobia consubstanciada no PLC 122/2006, que extrapola os limites do razoável, criando precedentes e tratamento diferenciado em benefício de um determinado segmento da população”.
Já no boletim Carta de Notícias, também publicado pela AELB, há um artigo do Rev. Hernandes Dias Lopes, intitulado “Homofobia, um esclarecimento necessário”, pelo qual ele mostra por que a igreja brasileira se opõe ao PLC 122 e a projetos de leis afins. E salienta que está em risco o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência e de expressão.
“Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força da lei, a concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento”, afirma Hernandes.
Diante do exposto, concluo, evocando as palavras inspiradas pelo Espírito Santo contidas em Romanos 12.1,2: “Rogo-vos, pois, irmãos, [...] não vos conformeis com este mundo”.
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