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29 de jul. de 2011

Paquistaneses denunciam como “terrorismo cultural” festividade gay em Embaixada dos EUA

Paquistaneses denunciam como “terrorismo cultural” festividade gay em Embaixada dos EUA

ISLAMABAD, Paquistão, 26 de julho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma festa na Embaixada dos EUA em Islamabad anunciada como uma celebração de direitos homossexuais está inflamando os grupos paquistaneses conservadores, que condenaram o evento como um ato de “terrorismo cultural” que tem como alvo os valores islâmicos do Paquistão.
A Embaixada dos EUA realizou uma celebração de “orgulho gay” em 26 de junho, a primeira promoção de direitos homossexuais já realizada por diplomadas americanos no país islâmico.
Em sua reportagem, a Associated Press (AP) disse que uma coalizão de líderes religiosos e políticos, inclusive o maior partido islâmico do Paquistão, o Jamaat-e-Islami, divulgou uma declaração condenando o ato do governo americano de defender o homossexualismo, chamando-o de o “pior terrorismo social e cultural já cometido contra o Paquistão”.
O grupo o chamou de o segundo ataque mais perigoso dos EUA contra o Paquistão, após os ataques de pequenos aviões não tripulados realizados pelas forças armadas dos EUA em terroristas islâmicos suspeitos.
De acordo com a AP, Richard Hoagland, vice-embaixador dos EUA, atuou como o mestre de cerimônias da festa, que foi co-patrocinada pelas Agências Gays e Lésbicas das Relações Exteriores. Setenta e cinco indivíduos compareceram à festa para mostrar solidariedade aos homossexuais que buscam aceitação social e política no país.
“Quero deixar claro: a Embaixada dos EUA está aqui para apoiar vocês e permanecer ao lado de vocês em todos os passos do caminho”, declarou Hoagland.
A AP acrescenta que o código penal do Paquistão pune “relações sexuais carnais contra a ordem da natureza” com multa, sentenças de prisão entre dois anos à vida inteira, ou ambos. Os atos homossexuais podem também ser merecedores da pena de morte sob a lei xaria.
A atitude da embaixada de revelar publicamente o fato depois de ocorrido provocou protestos em grandes cidades em todo o Paquistão, inflamando ressentimento antiamericano.
“Condenamos a conspiração americana de incentivar o bissexualismo em nosso país”, disse Mohammad Hussain Mehnati, o chefe do Jamaat-e-Islami em Karachi, de acordo com o jornal Express Tribune. Pelo que foi noticiado, mais de 100 pessoas estiveram na demonstração.
“Eles estão nos destruindo fisicamente, impuseram a tão chamada guerra contra o terrorismo em nós e agora desencadearam o terrorismo cultural em nós”.
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Divulgação: www.jorgenilson.com

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