350 milhões de dólares cancelados: Dinheiro de ajuda para Malaui condicionado à cumplicidade com a agenda homossexual
Katherine Nikas
NOVA IORQUE, EUA, 5 de agosto de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — O pequeno país africano de Malaui está no plano principal das campanhas dos governos ocidentais de negar assistência para serviços básicos a fim de impor uma agenda homossexual em países em desenvolvimento sem disposição de aceitá-la.
Neste ano, cerca de 350 milhões de dólares de assistência financeira dos EUA foram cancelados devido às emendas no código penal deste país que criminaliza a sodomia. Em última análise, o Malaui concordou em alinhar suas leis contra a sodomia com as leis pró-sodomia do Ocidente progressista, mas não sem graves preocupações acerca do novo imperialismo cultural sobre a questão.
“Até o ponto em que não podemos escapar do fato de que precisamos da assistência deles, é absurdo esses países estarem forçando nosso país a abraçar culturas imorais. Somos um Estado soberano e merecemos ser tratados como tal, com ou sem assistência”, disse a Dr. Hetherwick M. Ntaba, a principal assessora política do presidente de Malaui.
A ameaça de negar assistência externa tem muitas implicações que no final afetam os direitos humanos mais básicos dos malauianos, tais como o direito de ter acesso a alimento e água.
No mês passado, a Alemanha anunciou que cancelaria metade dos 33 milhões em assistência externa prometida a Malaui por causa da criminalização da homossexualidade e da restrição da liberdade de imprensa. Reportagens da imprensa indicam que o Fundo Global recentemente rejeitou o pedido de 560 milhões devido às suas leis com relação à sodomia.
Malaui, uma nação isolada no sudeste da África, está entre as nações menos desenvolvidas do mundo. Só sete por cento dos malauianos têm acesso regular à eletricidade, e a falta de energia confiável é uma barreira grave para o crescimento econômico. Devido às condições de pobreza desta nação, a necessidade de dinheiro de assistência é vitalmente importante.
A Empresa do Desafio do Milênio (EDM) e o governo de Malaui “trabalharam em íntima parceria para desenvolver um investimento de acordo que reformará o setor de energias, enquanto ao mesmo tempo investirá em melhorias muito necessitadas de infraestrutura de energia. Conforme as expectativas, o investimento do EDM gerará 2,4 bilhões em renda para mais de 5 milhões de malauianos”, disse uma autoridade recentemente escrevendo num informe do EDM neste ano.
Depois de se engajar num diálogo de alto nível com o governo de Malaui, o EDM decidiu negar assistência devido às recentes emendas ao código penal que explicitamente criminalizam os atos homossexuais bem como preocupações relacionadas à liberdade de imprensa.
“A punição criminal de indivíduos lésbicos, gays, bissexuais ou transgêneros sob as leis levou o EDM a iniciar a investigação necessária para a suspensão ou encerramento do acordo”, disse uma autoridade do EDM em seu informe de primavera.
Embora o governo de Malaui tivesse esclarecido e publicamente defendido as proteções constitucionais da liberdade de imprensa, o EDM deixou claro para o governo de Malaui que “as leis que criminalizam a conduta homossexual são incompatíveis com as obrigações de direitos humanos e os indicadores do EDM”.
Nenhum tratado de direitos humanos menciona orientação sexual ou cobre a conduta sexual. Mais de 60 países ao redor do mundo têm leis que penalizam os atos homossexuais, e aproximadamente todos os países têm leis que criminalizam várias condutas sexuais, inclusive a pedofilia e o incesto.
Este artigo foi publicado com a permissão de www.c-fam.org
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/350-million-rescinded-aid-money-to-malawi-dependent-on-complicity-in-homose
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