“Eu assumo o compromisso de lutar pela Emenda Constitucional 29. Sobretudo considerando os princípios de universalização, eqüidade e melhoria da qualidade da saúde (…) Quando eu assumi o compromisso com a regulamentação da Emenda 29, o que tem por trás do meu compromisso é a certeza que nós entramos numa nova era de prosperidade; que esse país vai crescer, sim; vai arrecadar mais, que nós podemos, priorizando a saúde, ter recursos suficientes pra assegurar que haja saúde de melhor qualidade. A participação da União é fundamental”.
De quem é a fala acima? Ora, da então candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ela discursava na XIII Marcha dos Prefeitos, no dia 18 de maio de 2010. Pouco mais de um ano depois, alegando os riscos da crise internacional — que já existia no ano passado —, Dilma mobiliza a sua base CONTRA a Emenda 29, descumprindo de modo nada solene a sua promessa. E não parou por aí: acenou, por intermédio de prepostos, com a volta da CPMF, desrespeitando outra promessa de campanha. Dilma será, é batata!, fortemente elogiada pela decisão de ter reforçado o superávit primário em R$ 10 bilhões. Há muito de truque aí — e pouco de corte de gastos — por causa do aumento da arrecadação. Mas vamos cantar junto com o coro dos contentes só pra pensar. No dia em que anuncia a elevação do superávit, acena com a elevação de impostos!!! Não será a crise internacional que vai me levar a aplaudir um estelionato eleitoral consolidado — a sua mobilização para não votar a Emenda 29 — e outro anunciado: a tentativa de recriar a CPMF. (Blog de Reinaldo Azevedo) Divulgação: www.jorgenilson.com |
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31 de ago. de 2011
Antes das eleições Dilma prometeu lutar pela Emenda 29
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