TRABALHO ESCRAVO, A ERRADICAÇÃO É UMA UTOPIA.
Jorge Nilson
O trabalho escravo no Brasil nunca será erradicado. Por dois motivos: 1.Nos iludimos com leis feitas para ficar no papel. 2. O Estado nos escraviza com altos impostos sem vermos o retorno. Se o trabalho escravo é trabalho sem remuneração e sem os meios necessários para essa realização, então somos escravos do governo, pois trabalhamos 4 meses consecutivos para bancar um governo vampiro. Trabalhamos sem segurança, (temos uma polícia agressiva e corrupta. Temos funcionário públicos mau educados e arrogantes) sem saúde, sem moradia, sem transportes, sem saneamento, sem alimentação (25 milhões de brasileiros passam fome) sem educação. Justiça só para favorecer os ricos. Quer trabalho escravo pior que este?
Veja um trecho de um artigo sobre trabalho escravo no Brasil: Muitas vezes, quando peões reclamam das condições ou querem deixar a fazenda, capatazes armados os fazem mudar de idéia. "A água parecia suco de abacaxi, de tão suja, grossa e cheia de bichos." Mateus, natural do Piauí, e seus companheiros usavam essa água para beber, lavar roupa e tomar banho. Foi contratado por um gato para fazer "roça de mata virgem" - limpar o caminho para que as motosserras pudessem derrubar a floresta e assim dar lugar ao gado - em uma fazenda na região de Marabá, Sudeste do Pará. Contou ao Grupo Móvel de Fiscalização que, no dia do acerto, não houve pagamento. Ele reclamou da água na frente dos demais e por causa disso foi agredido com uma faca. "Se não tivesse me defendido com a mão, o golpe tinha pegado no pescoço", conta, mostrando um corte no dedo que lhe tirou a sensibilidade e o movimento. "Todo mundo viu, mas não pôde fazer nada. Macaco sem rabo não pula de um galho para outro." Mateus foi instruído pelo gerente da fazenda a não dar queixa na Justiça.
"Sempre que vejo um trabalhador cego ou mutilado pergunto quanto o patrão lhe pagou pelo dano e eles têm me respondido assim: ‘um olho perdido - R$ 60,00. Uma mão perdida - R$ 100,00'. E assim por diante. Estranho é que o corpo com partes perdidas tem preço, mas se a perda for total não vale nada", afirma um integrante da equipe de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. (Fonte: www.reporterbrasil.org.br.)
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